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terça-feira, 26 de maio de 2015

Embarcação de passageiros é testada



Publicado originalmente no site Jornal do Dia, em 24/05/2015.

Embarcação de passageiros é testada.

O transporte coletivo fluvial pode vir a se tornar uma realidade na capital sergipana e grande Aracaju. Na sexta-feira, 22, foi testado o modelo de barco que deverá ser utilizado no sistema de mobilidade urbana que o Governo do Estado estuda implantar, utilizando-se dos rios do Sal, Sergipe e Poxim. A embarcação, tipo catamarã, com capacidade variável de 130 a 150 pessoas sentadas, fez uma passagem por Sergipe, depois de sair do Rio Grande do Sul com destino ao Pará.

O percurso de 15 quilômetros navegado pelo barco saiu pelo rio Sergipe, na altura do ancoradouro do Centro da cidade, próximo aos mercados, até as proximidades da ponte do conjunto João Alves, passando pelo São Braz, pelo rio do Sal em Nossa Senhora do Socorro. O tempo gasto no trajeto foi menor que 20 minutos. De acordo com o assessor do Governo, Sérgio Burle, o barco é muito seguro e estável e, quando em operação, o trajeto completo vai ligar os bairros Bugio, Soledade, João Alves, Marcos Freire, São Braz, Porto Dantas e o centro de Aracaju.

"Nós fizemos um teste prático, colocando a embarcação na velocidade operacional, que devemos usar quando a hidrovia tiver funcionando. Do conjunto João Alves até o mercado de Aracaju, vamos gastar em torno de 18 minutos numa velocidade em torno de 50 km/hora. Uma velocidade muito boa. E do são Braz para o mercado, em torno de nove a dez minutos. Esse tempo é muito bom comparado ao que a população gasta com o ônibus, por exemplo", destaca.

O arquiteto Murilo Guerra, autor do projeto arquitetônico, ressalta a importância da obra. Segundo Guerra, o planejamento arquitetônico está praticamente pronto, restando fazer os orçamentos e parte de engenharia.

O governador Jackson Barreto é entusiasta da ideia. "O governo construirá os terminais de embarque e desembarque de passageiros, os pontos de parada, e fará uma licitação para fornecer a concessão a algum armador, que traria as embarcações de propriedade dele. Cabe ao governo apenas administrar as tarifas e a ideia é que o usuário pague o mesmo preço que ele paga hoje no ônibus", informa.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldodiase.com.br