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sábado, 29 de agosto de 2020

Imbuaça faz 43 anos, mas grupo passa por dificuldades na pandemia



Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 28 de agosto de 2020

Imbuaça faz 43 anos, mas grupo passa por dificuldades na pandemia

Por Aisla Vasconcelos

O grupo de Teatro Imbuaça completa nesta sexta-feira, dia 28 de agosto, seus 43 anos de fundação. Pensando nisso, o grupo montou um vídeo com nove atores do grupo em uma encenação da poesia “Poetas Populares” do autor baiano Antônio Vieira.

Lindolfo Amaral, um dos integrantes do Grupo Imbuaça, diz que a poesia e o Imbuaça sempre vão resistir. “O vídeo mostra a importância da poesia popular que não chega a todo mundo. Resolvemos fazer este vídeo e postar para não deixar de buscarmos nossas raízes, porque a poesia vai resistir juntamente como o grupo Imbuaça”, relata Lindolfo

Dificuldades

Apesar dos 43 anos do Imbuaça, o grupo passa por dificuldades em decorrência da pandemia do novo coronavírus, segundo Lindolfo Amaral. “Hoje completamos 43 anos e não temos muito o que comemorar, pois não realizamos apresentação e com certeza não faremos nada este ano devido a pandemia. O Imbuaça sobrevive da venda dos espetáculos e temos diversas despesas mensais a pagar”, lamenta.

O grupo está sobrevivendo de uma reserva relacionada a venda dos espetáculos, mas caso esse dinheiro não dê para pagar as despesas do grupo, o Imbuaça pretenderá realizar vaquinhas para continuar mantendo viva a cultura popular.

Texto/imagens/vídeo reproduzidos dos sites: infonet.com.br e youtube.com

quarta-feira, 27 de março de 2019

‘Mar de fitas’: 40 anos de cultura sergipana

O grupo sergipano demonstra a força e a 
importância do nosso teatro no cenário Nacional

Publicado originalmente no site do Portal INFONET, em 26 de março de 2019

‘Mar de fitas’: 40 anos de cultura sergipana

Para celebrar o Dia Mundial do Teatro e Circo, comemorado no dia 27 de março, o Grupo Imbuaça embarca para São Paulo a convite do SESC/SP para participar do Circuito SESC de Artes/2019, um dos mais importantes projetos de interiorização das manifestações artísticas do país. O evento vai envolver 121 cidades do interior de São Paulo, com 14 roteiros diferentes e 100 trabalhos de diferentes linguagens artísticas: teatro, dança, música, circo, literatura, artes visuais, dentre outras. “Arte na rua para todos”, é o lema do projeto que propicia um leque de opções para o público, gratuitamente, em espaços abertos e de fácil acesso.

O Grupo Imbuaça, o coletivo de Teatro de Rua mais antigo do Brasil, e que influenciou o surgimento de vários grupos por todo o país, vai se apresentar nas cidades: Francisco Morato, Itapevi, Santana de Parnaíba, Olímpia, Monte Alto, Ibirá, Iracemápolis, Tietê, Araras e na capital São Paulo. Serão 10 apresentações no período de 28 de março a 14 de abril.

O espetáculo propõe um olhar sobre os 40 anos do grupo e as razões pelas quais ele se tornou conhecido como uma trupe de teatro de resistência e de defesa da cultura popular. Nove atores interpretam 22 canções que fizeram parte da dramaturgia nessas quatro décadas, numa celebração sobre ser artista popular e mostrar sua arte em praça pública.

Com informações da Imbuaça Produções Artrísticas

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Espetáculo marca aniversário de 40 anos do Imbuaça

 O grupo sergipano é um dos mais antigos em atividade.


Imbuaça tem atualmente 10 atores
Fotos: Portal Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 28/08/2017.

Espetáculo marca aniversário de 40 anos do Imbuaça

O grupo sergipano é um dos mais antigos em atividade

A apresentação do espetáculo 'Jeová' marcou nesta segunda-feira, 28, o aniversário de 40 anos do grupo de teatro Imbuaça. O grupo sergipano é um dos mais antigos em atividade.

“Apesar do demonste do Ministério da Cultura e apesar de não existirem mais editais de artes cênicas, nós continuamos essa trajetória, resistindo de forma perseverante, disciplinados, levando para a cena a nossa identidade e a nossa cultura”, comenta Lindolfo Amaral, que é diretor do grupo.

Lindolfo conta que o Imbuaça surgiu em um período do golpe civil e militar. “Foi um período difícil porque o teatro sofria censura. Os espetáculos tinham quer ser apresentados à censura, que poderia vetar ou cortar o texto. Foi uma época cruel para teatro brasileiro. Éramos um dos poucos a fazer teatro de rua", relembra.

Lindolfo destaca os grandes momentos da trajetória do Imbuaça, como quando o grupo participou de festivais pelo Brasil e também em outros países, e também quando o grupo contou com a parceria de diretores como João Marcelino, Rodolfo Garcia Vasquez, Ivaldo Bertazi. “A trajetória do Imbuaça é imensa e contou com vários artistas. Isso é enriquecedor porque termina capacitando os atores para novas ações”.

História

O nome é uma homenagem ao embolador Mané Imbuaça, que residia na Rua Santa Luzia, com a Rua Campos. Ele frequentava a sede do Diretório Central dos Estudantes da UFS, localizada próxima a sua residência, onde também acontecia os ensaios do grupo. Com o seu falecimento, em fevereiro de 1978, os integrantes que já vinham pesquisando a cultura popular, resolveram homenagear um artista que conheceram durante os ensaios no DCE, cujo perfil estava relacionado as perspectivas de trabalho dos atores.

O Imbuaça é um dos grupos mais antigos em atividade continua no teatro de rua do país e tornou-se conhecido pelo seu trabalho inspirado nas danças dramáticas de Sergipe e na Literatura de Cordel, que é a base para construção da dramaturgia em grande parte de seus espetáculos.

O grupo é formado pelos atores Carlos Wilker, Iradilson Bispo, Jonathan Rodrigues, Lidhiane Lima, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira, Priscila Caprice, Rosi Moura, Sandy Soares e Talita Carlixto. Na cenotécnica Rogers Nascimento e na operação do som Cristiano Andrade (Negão).

Com informações da Secult

Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Imbuaça apresenta o espetáculo ‘Jeová’

Apresentação acontece na sede do grupo Imbuaça.
Foto: divulgação.

Imbuaça apresenta o espetáculo ‘Jeová’.

Apresentação acontece na sede do grupo Imbuaça

O grupo Imbuaça apresenta em Aracaju o espetáculo ‘Jeová’.  A peça está em temporada na sede do grupo que fica na rua Muribeca, nº 4, bairro Santo Antônio.  A apresentação acontece nos dias 27, 28 de maio, e 3 de junho. Os ingressos estão à venda e custam R$ 20.

Sinopse

Não é a primeira vez que o Imbuaça volve os olhos e o coração para os talentos literários sergipanos, mas montar um espetáculo a partir da obra de Jeová Santana foi um arranhento e delicioso desafio. Mergulhar no universo é provar uma prosa contemporânea cada vez mais amadurecida que nos dá, por si, a teatralidade nossa de cada dia. Foi uma inconstante imersão! Traçamos um processo de trabalho onde a arquitetura poética do escritor foi nos dando possibilidades/elementos para desenharmos a nossa arquitetura teatral. Assim nasceu ‘Jeová’ a nossa poesia cênica, revelada pela direção, atuação e toda carpintaria imprescindível para se fazer teatro.

No elenco, Carlos Wilker, Iradilson Bispo, Lidhiane Lima, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira, Priscila Capricce, Rosi Moura e Sandy Soares. A direção é de Iradilson Bispo e a dramaturgia de Manoel Cerqueira.

Com informações da organização do evento.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/entretenimento/agenda

terça-feira, 23 de maio de 2017

Breve Histórico do Grupo de Teatro Sergipano Imbuaça

 Grupo Imbuaça - Teatro Chamado Cordel.

    Grupo Imbuaça - “O Auto da Barca do Inferno”.  

   Grupo Imbuaça - Senhor do Labirinto
  
  Grupo Imbuaça - A Grande Serpente.
  
   Grupo Imbuaça - A Farsa dos Opostos.
                                                     
      Grupo Imbuaça -  Isabel Santos, Atriz e produtora
Fotos reproduzidas do site: imbuaca.com.br 

Publicação originária do Blog Francisco Oliveira, em 27 de outubro de 2013.

Breve Histórico do Grupo de Teatro Sergipano Imbuaça. 

O Imbuaça surgiu a partir de uma série de oficinas realizadas em Aracaju com o patrocínio do SNT – Serviço Nacional de Teatro e Secretaria de Estado da Educação. Três professores vieram de Recife - PE para ministrar as aulas de teatro.

[...] Gilson Oliveira, José Francisco e Lúcio Lombarde desembarcaram em Aracaju, com o patrocínio do Serviço Nacional de Teatro e da Secretaria de Estado da Educação (período que ainda não havia Ministério da Cultura no país, bem como instituições culturais nas esferas estadual e municipal, mas se produzia muito). Após a conclusão das oficinas, trinta e seis jovens resolveram criar um grupo de teatro e o primeiro passo foi estudar a conjuntura política. Essa ação está relacionada ao Movimento Estudantil, já que alguns atores estudavam na Universidade Federal de Sergipe e participavam do ME. O segundo passo foi conhecer as manifestações populares e alguns dramaturgos nordestinos. O primeiro texto estudado foi “João Farrapo”, do potiguar Meira Pires, e o objetivo era a sua montagem. Nesse período acontecia o VI Festival de Arte de São Cristóvão, que tinha na sua programação a presença do Teatro Livre da Bahia, com o espetáculo de teatro de rua “Felismina engole brasa”. O impacto foi tão grande que todos decidiram seguir o mesmo caminho. (FILHO. 2010. p. 2)

No início o grupo chamava de “Aspectrus”. Dos trinta e seis participantes do grupo apenas permaneceram: Francisco Carlos, Pierre Feitosa, Maria das Dores, Maurelina Santos, Antonio Amaral, José Amaral, Cícero Alberto, Virgínia Lúcia, Gilma de Oliveira e Joseilma de Oliveira. Um ano depois, montaram a primeira peça “O Matuto com Balaio de Maxixe” e apresentaram na praça D. José Thomaz no bairro Siqueira Campos, Aracaju – SE. Nesse mesmo ano em homenagem ao embolador Mané Imbuaça, o nome Aspektrus é suprimido.Conforme autor (ano, p.), “surge o Grupo Teatral Imbuaça em 28 de agosto de 1978. Nesse mesmo ano participa do FASC – Festival de Arte de São Cristóvão/SE. Nesse período, Lindolfo Amaral já integra-se à trupe participando da montagem do espetáculo: “Teatro Chamado Cordel”, até dois mil e dois o Grupo Imbuaça participou todos os anos.

Na década de 80, o grupo apresenta várias peças: começou no ano de 1980 participa de grandes eventos nacionais. Ano depois montam vários trabalhos, só em 1982 que se destaca a peça “A Gaiola”, o grupo participa de eventos nacionais.

1986/1987 - O Imbuaça vai ao exterior pela primeira vez - Festival de Teatro e Expressão Ibérica – Porto/Portugal. Monta “Velha Roupa Colorida”, com o objetivo de levar às ruas uma discussão sobre a Constituição Brasileira.

1989 – Mariano Antônio e Valdice Teles fazem a direção de “Nu e Noturno”. Dramaturgia concebida a partir de textos de poetas sergipanos. (GRUPO IMBUAÇA, s.d., n.p.)

No ano de 1990, o grupo participou no Equador do Festival Internacional de Teatro e apresentou-se nas cidades de Portoviejo, Manta, Guyiaquil e Quito.

Em 1991 o grupo invade um prédio abandonado onde havia funcionado a  Escola Municipal Abdias Bezerra, localizado no bairro Santo Antônio que até hoje é sede do grupo através de um contrato de comodato entre o grupo e  a Prefeitura Municipal de Aracaju.

Em 1992, Clotilde Tavares, a partir de criações do grupo, faz a dramaturgia e João Marcelino a direção da peça “A Farsa dos Opostos”.

Em  1993 o grupo apresentou-se em festivais nacionais e no ano de 1994  foi a Portugal  com o Projeto Cumplicidade onde fez as cidade de Porto,  Bragança, Alijustrel, Amarante, Valongo, Castro Verde, Mertola e  Tondela.

Em 1995, o ator e diretor Mariano Antônio morre de acidente automobilístico. Nesse mesmo ano o grupo monta “Chico Rei”, texto de Walmir Ayala e direção de João Marcelino e “Mulheres de Eurípedes”, direção de Lindolfo Amaral e Valdice Teles. No Festival Internacional de Teatro de Londrina em 1996, o grupo apresentou “A Farsa dos Opostos”. Em 1997  João Marcelino dirige a peça “O Auto da Barca do Inferno”.

O Imbuaça executou um Oficina de Teatro de Rua e “A Farsa dos Oposto” foi exibida na Escola Internacional da América Latina, ambos realiados no ano de 1998.

1999 – Primeira montagem teatral feita no Brasil  sobre a vida e obra do artista sergipano Artur Bispo do Rosário. O espetáculo “Senhor dos Labirintos” encanta o país. Com dramaturgia do paranaense Mauricio Arruda Mendonça e direção de João Marcelino. Os críticos cariocas reverenciaram a peça durante a temporada realizada no mês de junho no Teatro Nelson Rodrigues. O grupo participa na cidade de São Paulo da montagem de “Além da Linha D’água” com as participações de Marília Pêra, Quinteto Violado, Grupo de Aboiadores de Serrita/PE e Grupos do Movimento da Quixabeira/BA – Direção de Ivaldo Bertazzo.

2000 – Começa um trabalho social através da arte com crianças do bairro Santo Antônio - teatro, música, dança, e muita brincadeira.

2002 - Participação em festivais, remontagem do espetáculo “Antônio Meu Santo” com a direção de Lindolfo Amaral. O grupo celebra os seus 25 anos com a realização de um Seminário sobre Teatro de Rua no Brasil com as participações de: Amir Haddad/RJ, IloKrugli/SP, Paulo Flores e Tânia/RS, Nelson Brito/MA, Waneska Pimentel/AL, Fernando Peixoto/SP, Márcio Meireles/BA, Fernando Augusto/PE, dentre outros. Nasce o Projeto Mané Preto, patrocinado pelo BNDES, oferecendo oficinas de teatro, música e dança para crianças e adolescentes do bairro e arredores.

2003 - Montagem de “A Dança dos Santos” - texto e direção de Valdice Teles e participação dos atores convidados Pierre Feitosa e Isaac Galvão.

2004 – Montagem de “Desvalidos” - dramaturgia concebida por Ivan Cabral inspirada na obra do escritor sergipano Francisco Dantas com direção do paulista Rodolfo Garcia Vasquez. Embarca no projeto Caravana FUNARTE de Teatro/NE - Fortaleza, Guaramiranga/CE; São Luís/MA e Riachão do Dantas/SE.

2005 – Falece a atriz Valdice Teles. Implantação do Ponto de Cultura “Nosso Palco é a Rua” com o patrocínio do Ministério da Cultura - projeto de formação técnica em teatro para 40 adolescentes. Ingressam oficialmente no grupo Iradilson Bispo e Manoel Cerqueira.

2006 - Pequenas participações em eventos e rearrumação da casa. Montagem “Natal na floresta dos ursinhos” - texto de Lindolfo Amaral e Manoel Cerqueira, direção de Tetê Nahas, cenário e figurino de Iradilson Bispo, produção de Isabel Santos. Elenco: alunos do Ponto de Cultura “Nosso Palco é a Rua” e as participações de Luciano Lima e Rita Maia.

2007 - Montagem do auto natalino “Tá Caindo Fulô” com alunos dos projetos sociais, texto e direção de Iradilson Bispo.  Montagem do primeiro espetáculo infantil do grupo, “O Palhaço e a Bailarina”, da obra dos escritores Antônio Carlos Viana e Sônia Maria Machado.

2008 - Os alunos continuam em cena com “Comadre Caetana”, dirigido por Lindolfo Amaral, “O Martelo de Deus”, “A Hora da Estrela” e a remontagem do auto natalino “Tá Caindo Fulô”, com direção de Iradilson Bispo. Realização da Mostra Brasil de Teatro de Rua com as participações de grupos sergipanos: Boca de Cena, StultiferaNavis, Imagem, Mamulengo de Cheiroso, São Gonçalo, Reisado do Marimbondo e de outros Estados: Alegria, Alegria/RN, Joana Gajuru/AL, Ta na Rua/RJ, Teatro que Roda/GO, Falos e Stercus/RS. (ibidem, s. d., n. p.)

Em 2009, Rivaldino Santos e Lizete Feitosa fizeram uma participação na remontagem de “Senhor dos Labirintos”, dirigido por Lindolfo Amaral.

Em 2009 Iradilson Bispo dirige “O Mundo Tá Virado. Tá que vai ou não vai. Uma banda pendurada a outra em breve cai”.

2010 – Montagem de “A Grande Serpente” do potiguar Racine Santos com direção de João Marcelino.

2011 – Participação no projeto do SESC/ Palco Giratório - o grupo faz 71 apresentações em 16 Estados brasileiros e o Distrito Federal com os espetáculos “Teatro Chamado Cordel”, “A Grande Serpente” e “O mundo tá virado...”

2012 - Imbuaça 35 anos. Remontagem, através do Prêmio Artes de Rua- MINC/FUNARTE, de “A Farsa dos Opostos”. Texto de Clotilde Tavares, direção João Marcelino.

2013- O grupo é contemplado com o prêmio Funarte de Tetro, Myriam Muniz, para circulação e montagem de espetáculos.
                   
2013 – O grupo viaja para São Paulo com “A Farsa dos Opostos” e participa do Circuito Cultural Paulista  e Virada Cultural 2013.  (ibidem, s. d., n. p.) Participa do 9º  Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória e pela primeira vez apresenta-se no TOBIARTE-SE.

2013- A atriz Izabel Santos, uma das fundadoras do grupo imbuaça, deixa o grupo depois de 33 anos de atividades no grupo.
                            
2014- Apresenta o espetáculo a Grande Serpente, circulação nordeste, com a direção teatral de João Marcelino. Percorrendo os Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Hoje o grupo Imbuaça está com três espetáculos em seu repertório: A Grande Serpente, A Farsa dos Opostos e o Mundo Tá Virado. Continua ministrando aulas de teatro as terças e quintas em sua sede e conta com uma equipe de 12 pessoas para realização dos seus espetáculos.

Revisão Geral do Artigo:  Isabel Santos Atriz, Produtora e ex-integrante do grupo Imbuaça.

Texto e imagens reproduzidos do blog: francisoliveiraa.blogspot.com.br

sábado, 18 de março de 2017

Imbuaça comemora 40 anos com espetáculo 'Jeová'

Foto: Arquivo Infonet.

Publicado originalmente no Portal Infonet, em 16/03/2017.

Imbuaça comemora 40 anos com espetáculo 'Jeová'
Trabalho é inspirado em obra do escritor Jeová Santana

O Imbuaça comemora 40 anos de existência estreando mais um espetáculo. Trata-se de “Jeová...”, um trabalho inspirado na obra do escritor sergipano Jeová Santana. A ideia surgiu a partir de uma experiência que o grupo teve em 2014 com alunos das oficinas ministradas na própria sede. Trabalhou-se dramaturgicamente contos e poemas do referido escritor e o resultado foi estimulante, revelando não só a riqueza literária do sergipano, mas a empatia do público e da crítica com o trabalho.

Não é a primeira vez que o Imbuaça volve os olhos e o coração para os nossos talentos literários. Podemos citar montagens feitas a partir de obras de sergipanos como Aglaé Alencar, Valdice Teles, Antônio Amaral, Francisco Dantas dentre outros. Mas, montar Jeová é um desafio bastante instigante. Mergulhar no seu universo é provar uma prosa contemporânea cada vez mais amadurecida. Santana, assim como Drummond burila o cotidiano nosso de cada dia que por vezes oscila entre o trágico e o dramático com nuances de comicidade inteligente e desconcertante. Ele dialoga com a realidade que nos entorpece e que segundo o crítico Paulo Lima: “lança um olhar Dostoievskiano sobre as personagens que estão sempre e estiveram bem aí ao nosso lado, no corpo a corpo com a sobrevivência, soterrados pela dureza da realidade Severina do Nordeste...”.

Para criar o universo de “Jeová...” os atores estudaram a obra do escritor sergipano ao tempo em que descobriram, auxiliados por trabalhos laboratoriais, a cor, o cheiro e a matéria que dão substância física aos seus personagens. A dramaturgia é assinada por Manoel Cerqueira e a direção e cenografia são de Iradilson Bispo que também compõem o elenco que conta ainda com as participações de: Carlos Wilker, Lindolfo Amaral, Lidhiane Lima, Priscila Capricce, Rosi Moura e Sandy Soares. Na ficha técnica ainda tem -se o luxo de contar com: figurino de José Rosa; projeto de luz de Denys Leão; trilha sonora original de Joésia Ramos; preparação musical de Amanda Cunha; assistência de ensaio de Amanda Steinbach; cenotécnica de Jair Patrocínio; operação de luz e som de Rogers Nascimento. Tudo isso sob a coordenação geral do experiente Lindolfo Amaral.

O espetáculo terá sua pré-estreia no próximo dia 24 de março na sede do grupo, com um caráter didático, restrita apenas a convidados, alunos e ex-alunos do Imbuaça. Na sequência entrará na programação do Festival Sergipano de Artes Cênicas nos dias 06 e 07 de abril sempre às 20 horas. Mas, aqueles que não puderem ou não conseguirem assistir, o grupo entrará em cartaz com datas ainda a serem definidas. A montagem foi contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2015 do Ministério da Cultura.

Fonte: Grupo Imbuçara.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura