Foto: Ascom Secult
Infonet > Cultura > Noticias > 29/09/2015.
Comidas típicas é tema de encontro promovido pela Secult
Saber, Fazer e Eternizar: Comidas Típicas Sergipanas
Com o intuito de criar políticas públicas voltadas para a
preservação e difusão da memória coletiva do povo sergipano, a Secretaria de
Estado da Cultura (Secult) promoveu na manhã desta terça-feira, 29, o encontro
“Saber, Fazer e Eternizar: Comidas Típicas Sergipanas”. Realizado no auditório
do Palácio-Museu Olímpio Campos, o evento reuniu produtores da culinária
sergipana.
Para o diretor de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural
(Dphac) da secult, Marcos Paulo, o projeto busca reunir as pessoas que produzem
as comidas típicas sergipanas, para planejar uma política de salvaguarda para
os alimentos que são considerados patrimônio imaterial do Estado. “É uma
iniciativa para preservar esse modo de fazer, dialogando com aqueles que o
produzem. Nosso intuito é juntar este conhecimento em um livro documento que
servirá como meio de preservação e difusão da memória coletiva”, relatou.
Para a professora e pesquisadora Janaína Couvo, o evento foi
uma oportunidade de estar em contato diretamente com quem faz a culinária
sergipana. “Falar com aquele que produz essa culinária é fundamental. É
importante que eles saibam que o que fazem tem uma relevância enorme o Estado
enquanto elemento de identidade cultural”, contou.
Ao todo, nove comidas tradicionais são consideradas
patrimônio imaterial: amendoim cozido, bolachinha de goma, manauê, saroio,
queijada, malcasado, beiju, pé-de-moleque de massa de puba e doce de pimenta do
reino. Moradora do povoado Pedreiras, em São Cristóvão, Esmeralda Nascimento
esteve presente no evento e aprovou o encontro. “Foi muito bom para conhecer um
pouco mais sobre nossa própria cultura e para encontrar outras pessoas que
realizam o mesmo trabalho que a gente”.
Produzindo a queijada há mais de 30 anos, Maria Madalena
Santos é considerada uma das doceiras mais conhecidas do município de São
Cristóvão e estava presente no Palácio nesta manhã. Para ela, a maior
dificuldade ao produzir os doces é não ter um local fixo para realizar as
vendas. “Seria muito bom se tivéssemos um local específico para podermos
comercializar os nossos produtos”, contou.
Segundo o secretário de Estado da Cultura, Elber Batalha, a
Secult está à disposição das produtoras, trabalhando sempre com o intuito de
preservar essas tradições. “O objetivo é sempre promover, preservar e
incentivar a cultura, nós vamos buscar o diálogo com a prefeitura de São
Cristóvão para buscar um local fixo para aqueles que produzem as comidas
tradicionais”.
Fonte: Ascom Secult.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
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