Zé Américo botou todo mundo para dançar no Casarão.
Crédito - Arthuro Paganini.
Infonet - São João - Notícias - 25/06/2015.
Zé Américo faz ferver o tablado no Casarão da Clemilda
Sanfoneiro se divide entre música e comércio para ganhar
vida
O Casarão da Clemilda é sempre um sucesso para o público que
gosta do forró tradicional. Na noite desta quarta-feira, 24, não foi diferente.
Casais lotaram o tablado, que foi cenário de muito rala-coxa, xote e baião. Uma
das atrações da noite foi Zé Américo do Campo do Brito, com mais de 20 anos de
carreira e muita história para contar.
Quem conta a trajetória de Zé Américo é seu filho, Luiz
Américo. “Ele começou pequeno, tocando em circo, novena... Sempre tocou
sanfona, mas como resolveu ir para São Paulo aos 17 anos, ele parou por um bom
tempo, por que tinha que trabalhar. Mas nunca deixou de amar o instrumento”,
resume Luiz, referindo-se ao pai.
Durante o tempo em que passou em São Paulo, ele chegou a
vender a sanfona. Trabalhou como motorista, garçom, maître e outras profissões,
nas quais acumulou grande experiência. Depois de passar nove anos no Sudeste,
ele retornou a Sergipe e veio morar em Aracaju. Mas não é na música que Zé
Américo encontra seu sustento.
“Meu pai é dono de um restaurante muito conhecido no
Mercado, que é fruto do que aprendeu quando morava em São Paulo. Ele se divide
entre o comércio e a sanfona, que é o grande amor dele”, descreve Luiz Américo.
A tradição nordestina não se resume ao forró na família de
Zé e Luiz. O filho encontrou no bacamarte seu grande amor, e junto à sua equipe
participa de diversos eventos pelo Estado, sobretudo no período junino. “Não
aprendi a tocar, só acompanho meu pai nas apresentações. Mas o bacamarte é
minha paixão”, afirma.
Por Nayara Arêdes.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/saojoao/2015
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