sábado, 27 de setembro de 2014

Lambe-sujos x Caboclinhos: campanha educativa para festa

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Infonet - Cultura - Noticias - 26/09/2014.

Lambe-sujos x Caboclinhos: campanha educativa para festa
Este ano, a festa será realizada no dia 12 de outubro

No mês de outubro, em Laranjeiras, trabalhadores e estudantes se transformam em lambe-sujos e caboclinhos. Este ano, a festa promovida pela prefeitura da cidade, através da secretaria municipal de Cultura será realizada no próximo dia 12. Para garantir mais uma edição de sucesso e tranquilidade para brincantes e turistas, a administração municipal lança uma campanha educativa de orientação.

Na avaliação do secretário municipal de Cultura, Evanilson Calazans, a campanha é um pedido da população, já que, nos últimos anos pessoas que não participam da festa cultural tentam desviar o foco principal do evento. "Estamos lançando um folder com orientações básicas sobre a festa e algumas regras de como manter a conduta e a organização do evento. Junto com os estudantes e a população, vamos realizar também uma panfletagem em diversos pontos. Esta ação é um pedido dos brincantes e da população, que vem participar desta tradicional festa da cultura popular", disse o secretário.

A festa.

O início da festa se dá cerimonialmente na madrugada do domingo, com a alvorada de foguetes de artifício e o primeiro encontro do grupo dos negros, os lambe-sujos na casa do rei. Daí os lambe-sujos saem à feira para arrecadar os mantimentos para a realização da tradicional feijoada, logo mais ao meio-dia. O maracatu começa aos poucos, na mesma medida que a cidade acorda e que seus visitantes chegam. Nas primeiras horas da manhã, também os caboclinhos começam o seu ritual.

A tinta xadrez vermelha colore de um rubro fosco os corpos dos brincantes que com cocares, pulseiras e tornos se ornamentam para o desfile de um dia todo. Em fileiras indianas, comportados e atentos aos toques da caixa que marca seus passos, os caboclinhos são em sua maioria caboclinhos mesmo, com idade média de 10 anos de idade.

Os lambe-sujos se reúnem nas horas mais altas da manhã para começar às veras a brincadeira. As bacias com o mel de cabaú e tinta xadrez se amontoam na calçada e o brilho do sol “incandeia” a vista de quem presencia. Mais difícil do que não sambar com os negros é ficar limpo durante todo o dia. O primeiro conselho para quem vai à festa é: “Use roupas velhas”. Você pode correr e se esconder, mas em algum momento um lambe - sujo vai te dizer: “Dá, dá, iô iô” e mesmo que você dê o dinheiro que ele pede, o agradecimento será sempre um abraço bem melado.

De short vermelho, gurita de flanela também vermelha e os adereços pessoais de cada brincante, o grupo já lançou até moda, tendo as versões femininas da indumentária. Apesar de o grupo ser composto exclusivamente por homens, algumas mulheres caem na brincadeira e põe pra sambar seus “macaquitos” flanelados.

A partir de então os dois grupos estão devidamente paramentados a desfilar pelas ruas de Laranjeiras. Em alguns momentos do dia, os dois grupos se encontram e seus líderes travam embaixadas.

À tarde, é vez das figuras reais dos grupos entrarem em cena. Enquanto os lambe-sujos buscam seu Rei, o Pai Juá e sua Mãe Susana, os caboclinhos buscam seus príncipes e princesas. Daí então, entra-se na fase crucial que são as embaixadas na região do quilombo, montado pelos negros. Enquanto o inimigo não vem a festa é grande. O samba está no seu auge. Pode-se ver o negro vigilante nas nuvens a avisar da chegada dos índios. E eles chegam. Uma luta. Duas lutas. Três lutas e vitória dos índios. O castigo para os negros é terem que pedir esmolas ao público para dar ao seu algoz.

Fonte: Ascom PML.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Foto: Divulgação/Ascom.

Professor inova e cria Centro de Linguagens e Literatura


Infonet - Educação - Noticias - 26/09/2014.

Professor inova e cria Centro de Linguagens e Literatura
Fabiano Oliveira é professor do Colégio Dom Luciano

Em meio ao ambiente escolar voltado ao vestibular, um professor do estado de Sergipe optou por inovar em seu método de ensino. Fabiano Oliveira, professor do Colégio Estadual Dom Luciano, criou juntamente com o apoio de pais e alunos o CELL, Centro de Estudos Linguísticos e Literários, com a proposta de desenvolver a literatura, através de música e teatro, a língua, através da realidade dos alunos, e a produção de texto, através de material jornalístico.

O CELL foi criado há cerca de dois meses, se localiza em um das salas do Dom Luciano e será inaugurado na próxima semana. De acordo com o professor Fabiano, serão seis turmas, de 1º e 2º ano do ensino médio, totalizando 120 alunos, estes coordenados por outros quatro estudantes. Fabiano Oliveira explicou inclusive que a participação dos alunos não é obrigatória.

Novas ferramentas

Mas, diferente dos outros ambientes de ensino do Colégio, o CELL apresenta novas ferramentas de atração aos alunos. “Temos três ambientes numa mesma sala. Cada um deles é para desenvolver uma vertente do centro. É tudo muito aconchegante e cheio de cores, o que faz com que atraia os estudantes para cá”, disse o professor.

Fabiano Oliveira informou ainda que o centro foi todo construído a partir de material já utilizados. “Reaproveitamos caixotes, almofadas, mesas, cadeiras, tudo o que encontramos e que pode ser útil, é trazido para compor a sala”, explicou. “Também contamos com a angariação de alguns recursos para conseguir aparelhos eletrônicos”, completou.

Apoio

O professor confessou que recebeu total apoio da escola para desenvolver o novo local de aprendizagem. “Eu sonho com esse projeto há dez anos e estou no Dom Luciano há apenas quatro meses. Assim que eles me disponibilizaram a sala, já foi uma ajuda grande para começar a colocar em prática esse meu sonho”, disse.

Fabiano Oliveira conta também a forma como ele acredita que isso pode contribuir na educação dos jovens. “Só construindo o centro, já começamos a desenvolver noções de responsabilidade, liberdade. Além de que eles saem do ambiente ocioso para fazer algo que vai dar resultados positivos a eles no futuro, principalmente em relação à escolha da profissão”, falou. “Fico muito feliz com o que está acontecendo. Foi criado um mundo novo aqui dentro do Dom Luciano. Muitos meninos agora sonham mais além do que estavam acostumados”, completou.

De olho no futuro

E os alunos parecem aprovar o novo método utilizado pelo professor, que dará aulas apenas no CELL a partir da criação do Centro. Emerson Santana, Felipe Guilherme e Ketlyn Thainá foram alguns dos alunos que ajudaram na construção do CELL. Para Emerson, a iniciativa foi incrível. “Isso aqui mostra a outra cara do Dom Luciano, longe das brigas internas que são tão divulgadas. O CELL mostra que aqui tem gente interessada, querendo um futuro”, disse o estudante que já decidiu em seguir a carreira de químico.

Felipe e Ketlyn estão empolgados com a inauguração. “A sala em si já é um incentivo maravilhoso para a gente desenvolver novas formas de conhecimento. Isso ainda vai dar em muita coisa boa”, disseram os estudantes.

Uso da tecnologia

Um ponto que o professor Fabiano fez questão de chamar a atenção foi o amplo uso de tecnologias no CELL. “Não dá para eliminar o celular do universo dos jovens. E, se isso já está instaurado, que seja utilizado a nosso favor. Não vale apenas para o celular, mas para todas as tecnologias”, disse.

“Eu pensei isso e quero que as outras escolas pensem em novas formas de atração para os estudantes. Para que a escola seja um ambiente real de aprendizado”, completou o professor.

Por Helena Sader e Kátia Susanna.
Foto: Portal Infonet.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/educacao

Realidade prisional é tema de exposição no Museu da PM


Infonet - Cultura - Noticias - 25/09/2014.

Realidade prisional é tema de exposição no Museu da PM
A exposição está em cartaz até o próximo domingo, 28

A partir desta quinta-feira, 25, até o próximo domingo, 28, será exibida no Museu da Polícia Militar do Estado de Sergipe, em São Cristóvão, a exposição ‘Sociedade Prisional’, de autoria do coronel da polícia militar Dilson Ferraz Souza. A mostra faz parte das atividades da 8ª Primavera dos Museus, evento realizado desde o dia 22 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e promovido em Sergipe pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

A exposição, composta de pinturas, aborda algumas das questões que rondam o sistema carcerário brasileiro. “É uma crítica retratando a realidade das prisões. São coisas que todo mundo sabe, mas ninguém fala”, descreve o coronel Souza.

A inspiração para a realização dos quadros veio da experiência profissional do militar, que ocupou o cargo de Assessor do Comando de Assuntos Penitenciários da PM em 2002. Participando de trabalhos que visavam fiscalizar e melhorar a segurança do sistema carcerário, ele pôde ver de perto os conflitos existentes entre as sociedades que vivem fora e as que vivem dentro dos muros das penitenciárias.

Problemáticas como a reinserção, a superlotação e o ciclo do tráfico de drogas estão entre os assuntos explorados pelo coronel nas telas. No entanto, apesar da temática complicada, Souza diz que teve o cuidado de confeccionar obras que pudessem ser aproveitadas por todos.

“Procurei mostrar um pouco dessa realidade de maneira que não causasse choque, usando figuras geométricas. Até crianças podem ver”, explica. Com isso, o militar diz concentrar as atenções no principal: as dificuldades do sistema penitenciário brasileiro. “Fiz dessa forma para que isso fosse encarado como um problema que precisa de solução. Como uma crítica positiva”, comenta.

A 8ª Primavera dos Museus ocorre até o dia 28 de setembro em diversas instituições museais de Sergipe. Os municípios contemplados são Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras, Itabaiana e Indiaroba.

Fonte: Secult.
Foto: divulgação.

Texto e imagem reproduzido do site: infonet.com.br/cultura

Amorosa lança primeiro livro bíblico musicado no Brasil

Foto: Helena Sader/Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 25/09/2014.

Amorosa lança primeiro livro bíblico musicado no Brasil
A obra foi intitulada “Eclesiastes em Septilha”

Foi lançado nesta quinta-feira, 25, pela artista e jornalista sergipana Antônia Amorosa o livro “Eclesiastes em Septilha”, utilizando de técnica apreciada pela autora: o cordel. O livro tem o acompanhamento de um CD que traz a obra em forma de música, interpretada pela autora acompanhada de Valmir Ferreira, o Vigu, no violão. O evento de lançamento contou com a presença de amigos de Amorosa e aconteceu no Museu da Gente Sergipana, em Aracaju.

O lançamento se trata da quinta obra escrita por Amorosa e é a primeira vez que um livro bíblico é lançado musicado no Brasil. Em relação à técnica cordel, já é a segunda vez que Amorosa lança livros com essa vertente. De acordo com a autora, apesar de estar ligado diretamente à Bíblia, o livro lançado tem mesmo o objetivo de expressar o aspecto filosófico do Eclesiastes.

“As pessoas, quando pensam na Bíblia, pensam de uma forma muito estigmatizada. Mas o Eclesiastes é um livro muito abrangente do ponto de vista filosófico. É um texto extremamente poético e atual, e bem interessante em referência à natureza humana”, disse Amorosa.

A autora chamou a atenção para como a obra foi desenvolvida. “Este livro segue fielmente a sequência de versículos do livro Eclesiastes da Bíblia. O diferencial é a inserção da técnica da septilha (técnica do cordel) no decorrer do texto e da musicalidade”, explicou Amorosa.

Carreira

Amorosa é cantora, compositora e jornalista, vencedora de vários prêmios como cantora, destacando o Festival Canta Nordeste e Festa da Música Brasileira. Sua voz foi ouvida em mais de 80% dos estados brasileiros, além de países como a Alemanha e a Áustria. Natural de Itabaiana, reside na capital sergipana há mais de vinte anos.

Por Helena Sader e Verlane Estácio.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Museu recebe a peça ‘Folcloriando na Terra do Caju’


Infonet - Cultura - Noticias - 24/09/2014.

Museu recebe a peça ‘Folcloriando na Terra do Caju’
Última apresentação acontece no sábado, 27, às 17h

Neste sábado, 27, será realizada a última apresentação do espetáculo ‘Folcloriando na Terra do Caju’. A temporada é uma realização da Cia História Encena, com a promoção do Café da Gente e apoio do Instituto Banese e do Museu da Gente. A apresentação acontece às 17h, no átrio do Museu da Gente Sergipana, e os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 meia, sendo que adultos acompanhados de crianças pagam meia. Maiores informações podem ser obtidas com a diretora do espetáculo, Lina Regina, através do telefone (79) 9966-5205.

Encenado pela Cia História Encena, ‘Folcloriando na Terra do Caju’ cria o universo de seres e acontecimentos através de uma divertida história sobre os principais elementos que compõem o folclore. Na peça, o folclore está cansado com o descaso das pessoas e por isso resolve que não quer mais existir, e com essa decisão toda magia dos mitos, folguedos, lendas, artesanato e literatura somem junto com ele. Polvorosos essas criaturas ganham vida e tentam convencer o folclore de uma decisão contrária. E em meio a muita confusão, contos, ritmos e tradição é que vamos ficar convencidos como é bom folcloriar na terra do caju.

Cia História Encena

A Cia de teatro foi criada há seis anos por um grupo de atores e historiadores que tem como pauta de seu projeto artístico trabalhar contextos da cultura e história sergipana, destacando-se no cenário nacional pelo ineditismo da proposta e sua concepção estética. Em seu bojo os trabalhos que mais tiveram destaque foram: Um Grito de Liberdade: a cabana do pai Tomaz, Na Praia, 1855 e Folcloriando na Terra do Caju, reunindo mais de 5 mil expectadores.

Fonte: Ascom Instituto Banese/ Museu da Gente Sergipana.
Foto: Divulgação.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

Museu de São Cristóvão é palco de exposição fotográfica.

Foto: Portal Infonet.

Infonet - Cultura - Noticias - 23/09/2014.

Museu de São Cristóvão é palco de exposição fotográfica.

Narrativas Imagéticas faz parte da 8ª Primavera dos Museus

Por Monique Garcez

O Museu Histórico de Sergipe, situado em São Cristóvão, é palco da exposição fotográfica ‘Narrativas Imagéticas’. A iniciativa faz parte da programação da 8ª Primavera dos Museus em Sergipe, e é fruto do trabalho de Nailson Moura, que através de imagens homenageia o processo criativo do artista plástico Antônio Cruz.

Segundo Nailson, seu trabalho surge em comemoração aos 40 anos de artes plásticas de Cruz, e a ideia foi acompanhar o artista durante quatro meses, com o objetivo de registrar os diferentes momentos da criação de uma de suas obras. “Quando cheguei ao ateliê dele parecia um espaço da Idade Média, por isso fiz imagens com pouca luz”, relata o fotógrafo. Quem acompanhar a exposição em sentido horário conseguirá compreender todo o processo de trabalho de Cruz, do início ao fim, informa Nailson.

A estudante Rosilene Aparecida, 16, esteve junto com os colegas do Colégio Estadual Elísio Carmelo e ficou encantada com a exposição. Ela conta que esta foi a primeira vez que visitou uma ação como esta, e que achou muito legal. “Ver um trabalho sobre esse tipo de material e como ele é moldado é muito interessante. Se tiver mais oportunidades com certeza vou aproveitar”, declara.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

FILME - 'A Pelada' gravado inteiramente na cidade de Aracaju

Foto: Fabiana Costa/ Secult.

Infonet - Cultura - Noticias - 24/09/2014.

Longa-metragem 'A Pelada' tem pré-estreia em Aracaju.
Ele foi filmado inteiramente na zona metropolitana da capital

A produção franco-belga-brasileira ‘A Pelada’, do diretor Damien Chemin, anunciou sua chegada ao circuito comercial de cinemas com uma pré-estreia realizada em Aracaju. O longa-metragem, filmado inteiramente zona metropolitana da capital, foi exibido no Cinemark Jardins.

Pelo menos cinco salas de cinema de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro devem passar a exibir o filme a partir do dia 25 de setembro. Além da paisagem aracajuana, ‘A Pelada’ utilizou talentos sergipanos e nacionais no elenco e na equipe técnica para montar uma comédia romântica cheia de cores e situações locais, mas com força para garantir um público que extrapola as fronteiras de Sergipe.

“Eu estou muito feliz que a gente faz esse primeiro passo aqui em Aracaju. Graças a Deus a Downtown Filmes, que está distribuindo, achou interessante começar mesmo na terra onde o filme foi rodado”, comemorou Chemin.

‘A Pelada’ conta a história do jovem casal Caio e Sandra, que se veem em meio a sua primeira crise conjugal séria. Para sair do marasmo da vida a dois, eles experimentam novas possibilidades para melhorar a relação. No roteiro foram inseridos detalhes baseados na vivência de Chemin, que é belga, em Sergipe.

O filme contou com o apoio do Governo do Estado de Sergipe e com o patrocínio do Banese. Na produção, foi resultado de uma parceria entre a belga Tarantula, a WG Produções e a Fundação Aperipê. O Ministério da Cultura da Bélgica também apoiou o longa.

Fora do eixo e sergipano.

Segundo o ator pernambucano Tuca Andrada, que participou do elenco do filme, um dos méritos de ‘A Pelada’ é colocar para frente um projeto de cinema feito fora dos principais eixos econômicos do país. “Quanto mais você descentraliza a produção do Rio-São Paulo e parte pra outras cidades, contando histórias desses lugares, eu acho melhor”, comentou. “É sempre uma coisa prazerosa você ver o lugar onde você vive no cinema”, disse.

“A gente está num estado de alegria e de euforia muito grande com a estreia desse filme”, disse a sergipana Gilzanira Bastos. “Quando a gente vê na tela a nossa cidade dá um orgulho muito grande de ter participado desse trabalho e de ser sergipana”, acrescentou a atriz.

A presença expressiva de sergipanos na equipe é um dos fatores necessários para que o Governo do Estado conceda incentivo aos longas-metragens produzidos em Sergipe, como já aconteceu com títulos como ‘O Senhor do Labirinto’ e ‘Aos Ventos que Virão’. No caso de ‘A Pelada’, um dos destaques foi o custeio de passagens de músicos sergipanos que compõem a trilha sonora através do Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural.

Expansão.

Para o público da pré-estreia, a expectativa é de passar a ver a capital sergipana sendo exibida na tela do cinema com mais frequência daqui para frente. Residente em Aracaju, Jaildo Junior foi ver o filme, que já havia sido apresentado em um festival sergipano, pela primeira vez. “É um dos primeiros filmes a usar Aracaju. Acho que vai ser uma maneira de abrir portas”, avaliou.

Essa é a mesma opinião de Hélio Castro, que também foi conferir a sessão. “Eu acho fantástico para a cultura local mostrar mais dessa cidade. Espero que seja uma porta para que outras produções possam tomar uma iniciativa como essa”, considerou o espectador.

De acordo Damien Chemin, ‘A Pelada’ tem perspectiva de mostrar o solo sergipano em outras terras em breve. “Vamos usar a repercussão para estender a exibição a outras praças”, disse o diretor. Sorte de Aracaju – e dessas outras praças também.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura
Fonte: Ascom Secult

'Seu Pereira' servidor público mais antigo no Brasil



Publicado originalmente no Jornal da Cidade.Net, em 23/09/2014.

Morre o sergipano 'Seu Pereira' servidor público mais antigo no Brasil
Com 100 anos, ele trabalhava na recepção da portaria privativa no Ministério da Justiça.

Por: Jornaldacidade.net

Morreu na tarde desta terça-feira (23), o sergipano João Pereira dos Santos, 100 anos, o funcionário público mais antigo em atividade no Brasil. Atualmente trabalhava na recepção da portaria privativa no Ministério da Justiça, onde trabalhou por 39 anos. No último dia 10 de junho, “Seu Pereira”, como era chamado, comemorou o centenário.

Pai de quatro filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e agregados, casado há 40 anos, com dona Terezinha, “Seu Pereira” nasceu na cidade de Propriá (SE) e se mudou para Brasília, aos 44 anos, no dia 1º de maio de 1960. Na capital federal trabalhou por quatro anos como subchefe dos transportes da Câmara Federal e se aposentou como inspetor de segurança legislativo do órgão. Como prestador de serviço do Ministério da Justiça, Pereira já trabalhava há 39 anos.

Em junho deste ano, o editor de Esportes do Jornal da Cidade, Kleber Santos, e o repórter fotográfico Jorge Henrique, durante cobertura da Copa do Mundo, registraram parte do dia a dia de "Seu Pereira" no Ministério da Justiça.

Em nota, o Ministério da Justiça lamentou o falecimento do funcionário público mais antigo do Brasil:

“O Ministério da Justiça lamenta o falecimento do funcionário público mais antigo do Brasil. João Pereira dos Santos, conhecido como Seu Pereira, faleceu na tarde desta terça-feira (23) aos 100 anos de idade.

Nascido em 10 de junho de 1914, Seu Pereira estava aposentado pela Câmara dos Deputados, mas continuava na ativa como prestador de serviço no Ministério da Justiça há 39 anos. Atualmente ele tomava conta da recepção da portaria privativa do edifício sede.

“Eu trabalho para não ficar em casa”, dizia Seu Pereira. Sergipano de Propriá, ele se mudou para Brasília em 1º de maio de 1960. Casado há mais de 40 anos com a segunda esposa, o funcionário público que esbanjava carisma deixa quatro filhos, netos e bisnetos.

Neste momento de dor, os servidores e os funcionários do Ministério da Justiça se solidarizam com os familiares e amigos de Seu Pereira”.

Texto e imagens reproduzidos do site: jornaldacidade.net/noticia

Fotos: Jorge Henrique/ Equipe JC

Primeiro pôr do sol da primavera chama a atenção em Aracaju.


Primeiro pôr do sol da primavera chama a atenção em Aracaju.

‘Sol vermelho’ foi destaque por volta das 17h desta terça-feira (23 de setembro).

A nova estação teve início às 23h29 de segunda-feira (22).

Marina Fontenele
Do G1 SE.

O primeiro pôr do sol da primavera em Aracaju teve um atrativo especial. Nesta terça-feira (23), por volta das 17h, o sol apareceu de cor avermelhada no céu cinzento e nublado. A cena chamou a atenção, pois normalmente o céu fica com tons de laranja e o sol fica amarelo.A nova estação teve início às 23h29 de segunda-feira (22).

Foto: Marina Fontenele/G1.

Imagem e texto reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Homenagem do Grupo do Facebook/Ex-Colegas do Atheneu Sergipense


ATHENEU SERGIPENSE # HOMENAGEM ESPECIAL



Ex-Aluno Armando Maynard (Criador do Grupo Minha Terra é SERGIPE).

"A inquietação na busca de novos conhecimentos, latente é muito própria do Armando, fizeram-no debruçar em pesquisas e catalogação de material gráfico e textual. O compromisso voluntário e persistente de sua parte com a leitura, não era muito comum dentre os jovens, mas abriu caminho para um acervo de material de consulta rico e meticulosamente organizado, alvo de um cuidado super protetor. Cadernos e mais cadernos, aqueles de capa dura, são incontáveis, inchados pelos recortes de jornais e revistas que retratam um fato, uma celebridade, ou uma ocasião histórico-cultural. A simplicidade e a introspecção deixaram entre as quatro paredes do seu gabinete esse tesouro que motivou a criação do Grupo Minha Terra é Sergipe. A ideia democratizou esse trabalho de formiga, de conteúdo surpreendente. Nascido há precisos 3 anos, o grupo tem 1.285 membros, cerca de 5.000 fotos, sendo explicitamente acessado por milhares de pessoas. Armando Maynard dedica-se, diariamente, a alimentar, de forma metódica, esse portfólio sobre as riquezas, belezas e curiosidades da nossa terra, sem pretensões comerciais. Parabéns pela criação, pela ideia. As informações nele contidas perpetuarão a história do nosso estado, de nossas raízes!".

Texto escrito por Lygia Prudente, esposa do homenageado.

Foto e texto reproduzidos do Facebook,
do Grupo Ex-Colegas do Atheneu Sergipense.

CIDADE HISTÓRICA - São Cristóvão possui igreja mais antiga de Sergipe


Publicado originalmente no Site do Bareta, em 04/04/2013.

São Cristóvão possui igreja mais antiga de Sergipe

Construída em Sergipe Del Rey no século XVII, pelos padres jesuítas – época em que a cidade de São Cristóvão foi invadida pelos holandeses -, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória é a paróquia mais antiga do Estado. Com 405 anos de história, é conhecida pelo imponente estilo barroco e por manter, até os dias de hoje, sua estrutura original.

Nos idos de 1608, foi elevada como Matriz pelo quarto Bispo da Bahia, Dom Constantino Barradas, no pontificado do Papa Paulo V. Ao decorrer dos anos, tornou-se sede episcopal. Mesmo depois de ter passado por danos irreparáveis ao longo dois oito anos em que os holandeses estiveram à frente de São Cristóvão (1637 a 1645), a Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória foi reformada quatro vezes – praticamente reconstruída.

Situada na Praça da Matriz, a igreja contém inúmeras histórias em seu registro. Cada objeto, pintura e ladrilhos contidos nela contam algo aos visitantes, pesquisadores, comunidade e fiéis frequentadores.

“A reação de cada um que vem aqui à procura de informações é interessante. Muitos contemplam, tiram fotos e observam cada detalhe da paróquia. É muita beleza e história misturadas”, afirma Givanildes Jesus dos Santos, orientadora cultural do município.

A Igreja Matriz Nossa Senhora da Vitória é conduzida pelo Pe. Willams Oliveira Lima. Segue aberta aos visitantes de terça a sábado, 10h às 16h e aos domingos das 9h às 13h. Estudantes e toda comunidade podem e devem fazer visitação no local para aprofundar seus conhecimentos. Saber um pouco da sua identidade cultural e a importância de se preservar patrimônios históricos como este, é de grande valia para todos.

Foto e texto reproduzidos do sitedobareta.com.br/municipios

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ARTESANATO - O colorido do artesanato sergipano.






Infonet - Cultura - Especial - 07/11/2009.

O colorido do artesanato sergipano.

Em Santana de São Francisco, a arte representa o sustento de 70% da população. Perfeição, beleza e baixo preço impressionam

Na sala do apartamento da estudante Marina Dias, algumas peças de decoração arrancam elogios até dos mais exigentes (e sinceros) visitantes. “Algumas amigas quando vêem logo dizem que é lindo, de muito bom gosto e perguntam em qual loja comprei. Quando falo o lugar que achei e o preço que paguei, não acreditam”, conta.

Os objetos não foram adquiridos em nenhuma loja da capital, nem são assinados por designers de marcas badaladas. As peças de cerâmica, na verdade, levam a assinatura de grandes artistas da cidade de Santana de São Francisco, cidade banhada pelas águas do rio São Francisco e abençoada pelotalento da sua população.

Uma cooperação em família

“Aprendi com minha mãe, que por sua vez aprendeu com minha avó, e hoje, como não tenho filhos ainda, já ensino minha sobrinha. Não tem coisa melhor que se sustentar de uma atividade que nos dar prazer", fala Rejane Silveira, que diz vender mais de 100 peças por dia. Ela, como a maioria das mulheres do Centro de Comercialização de Artesanato da cidade, trabalham em conjunto com o marido.

A dinâmica funciona da seguinte maneira: enquanto os homens são responsáveis pela produção da cerâmica, suas companheiras assumem a tarefa da pintura e da venda. Há cinco anos nesse ramo, Leilane Santos garante que a dupla união entre marido e mulher é positiva. "A gente consegue monitorar eles mais direitinho", conta a divertida moça.

Sustento que vem da arte

No pequeno município de seis mil habitantes, conhecido também como 'Carrapicho', cerca de 70% da população vive dessa arte, de acordo com informações da Rede Cultura de Sergipe. O centro onde as peças são vendidas por 64 famílias foi viabilizado graças ao esforço dos artesãos e do apoio do Governo do Estado e da Unesco.

No lugar é possível encontrar conjuntos de chá, vasos, bonecos que representam os costumes da população ribeirinha e outros artigos decorativos. Mas o carro-chefe das vendas, segundo as artesãs, é o conjunto composto por três peças decorativas de tamanhos diferentes. O trio sai para o consumidor ao preço de R$ 3 e é o produto predileto da turista alagoana Gleidisane Oliveira.

"Sou de Arapiraca e sempre que venho passear aqui por essa região saio com a mala do carro cheia (risos). O trabalho da comunidade é perfeito, a gente sente o capricho no acabamento. Além de serem ótimas peças de decoração são excelentes presentes.A alagoana Gleidisane Oliveira é cliente fiel também. E o preço é super convidativo", comenta a alagoana.

Conheça o município

Santana de São Francisco fica a 120 quilômetros de Aracaju e é um ex-povoado de Neópolis. Além de poder ver e comprar as peças feitas de cerâmica, tinta e paixão, é possível tomar um refrescante banho nas águas do Velho Chico e conhecer a história desta cidade que foi erguida a partir da riqueza proporcionada pela argila.

Por Glauco Vinícius.

Texto e foto reproduzidos do site: infonet.com.br/agenda

domingo, 21 de setembro de 2014

MEIO AMBIENTE - Clean Up Day na praia de Atalaia, em Aracaju


Fotos: Monique Garcez/ Portal Infonet.

REGISTRO:
Clean Up Day aconteceu ontem (sábado, 20 de setembro), na Praia de Atalaia, em Aracaju/SE.
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Infonet - Educação - Noticias - 20/09/2014.

Evento promove conscientização e limpeza de praia
Clean Up Day acontece na praia de Atalaia, neste sábado, 20.

Por Monique Garcez.

João Carlos conta que ação vai além da limpeza da praia
O Clean Up Day, em português Dia de Limpeza, é um evento realizado neste sábado, 20, em Aracaju com o objetivo de conscientizar as pessoas com relação à distribuição inadequada de lixo e também de recolher os resíduos deixados na praia por banhistas, pescadores, vendedores e pessoas que circulam pela localidade.

De acordo com Raquel Passos, assessora de comunicação da Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA), entidade realizadora do Clean Up Day na capital sergipana, existe uma preocupação muito grande com relação ao descarte irregular de resíduos, principalmente no que tange a questão de preservação dos animais.

O presidente da FMA, João Carlos Borges, também destaca essa preocupação e ainda ressalta que a atividade do Clean Up Day vai muito além da limpeza. “Esta é uma atividade de conscientização, pois temos observado não só aqui, mas como em várias partes do mundo que muitas causas de óbito dos animais estão relacionadas ao lixo”, explica, acrescentando que essa ação deve ser contínua, para que as pessoas permaneçam sendo sensibilizadas e que, ao longo do tempo, a problemática possa diminuir.

O diretor e presidente do Instituto de Tecnologia e Pesquisa (ITP), órgão parceiro da FMA através do convênio Mar, Leonardo Maestri, participou das ações do Clean Up Day e levou junto seus filhos. “Nosso papel é plantar desde cedo uma sementinha neles”, relata e ainda comenta que as crianças ficaram empolgadas em poder estar presentes nesta ação educativa.

Clean Up Day

A atividade é realizada com a participação de voluntários e percorre quatro quilômetros da praia de Atalaia. Após o fim da coleta, a ideia é fazer, além de pesagem, um levantamento do que foi encontrado e enviar dados para a Ocean Conservancy, que vai compilar as informações e enviar para a Organização das Nações Unidas (ONU).

Texto e Imagens reproduzidos do site: infonet.com.br/educacao

EX-GOVERNADOR - Paulo Barreto de Menezes



Infonet - Blog Luíz A. Barreto - 11/10/2005.

Paulo Barreto de Menezes
Por Luíz Antônio Barreto.


 Paulo Barreto de Menezes, aos 80 anos, teve lembrada a sua passagem pelo Governo do Estado, numa publicação de iniciativa familiar – filhos e netos – despojada de qualquer avaliação política, mas que chama a atenção pela contribuição dada ao Estado, através de um acervo de obras públicas, ainda hoje significativas, como a duplicação da avenida Beira Mar, que liga a cidade ao balneário de Atalaia e que foi obra decisiva para a valorização da zona de praia, encostando Aracaju na margem do Poxim e, por conseqüência, do mítico Vaza-barris.

Visto pelo volume e pela importância das obras, o governo Paulo Barreto de Menezes (1971-1975) foi dos mais pródigos, porque aproveitou todo o acesso do Estado aos governos militares – Médici e Geisel – para carrear recursos que foram substanciais e justificaram diversas outras obras. A construção da duplicação da estrada de Atalaia decorreu de empréstimo internacional, levando o governo a postar na resposta econômica, à época pouco convincente. Hoje, 30 anos depois, a obra pode ser vista como essencial e responsável pelo crescimento da cidade na direção sul, dando a Aracaju o mar, além do rio, o que já não era pouco.

Estradas, prédios públicos, escolas foram marcas registradas da administração de Paulo Barreto de Menezes, cujo perfil de técnico bem sucedido aflorou na gestão Lourival Baptista, quando teve a oportunidade de tocar obras como da construção do Estádio Estadual Lourival Baptista, o ‘Batistão’, que além da parte desportiva contava, então, com uma Escola de muitas salas de aula, depois desativada no local, para ressurgir, por sua iniciativa, na rua de Vila Cristina, com o nome de 8 de Julho, local que hoje serve de sede à Secretaria de Estado da Administração. Como diretor de obras de Lourival Baptista, Paulo Barreto mostrou serviço e ligou seu nome a prédios que estão ai, hoje, fazendo figura e servindo aos sergipanos, como o Edifício Estado de Sergipe, popularmente conhecido como Maria Feliciana, em homenagem à grandalhona que, pelo seu tamanho pouco comum, se transformou em artista de circo e de outros espetáculos.

Uma obra, dentre tantas, merece citação especial e que valoriza o governo Paulo Barreto de Meneses: a construção do edifício da Biblioteca Pública Epiphânio Dória, inaugurado em 1974, quando o secretário da Educação e da Cultura era o médico e ex-reitor João Cardoso do Nascimento Júnior. Obra monumental de arquitetura e de engenharia, à altura das suas funções culturais. A construção do novo prédio para abrigar os livros, que desde 1848 começaram a ser organizados para a leitura pública, serviu, ainda, para que o governo, na gestão seguinte, a do governador José Rollemberg Leite, aproveitasse o velho edifício, construído na década de 1930, para que fosse ocupado pelo Arquivo Público do Estado de Sergipe, até então sem local próprio para ser organizado.

O governo Paulo Barreto de Menezes não foi apenas de obras, mas foi também sensível ao drama das estiagens prolongadas, que ciclicamente aterrorizavam as populações sertanejas. Foi com ele que se iniciou o programa de Adutoras, captando água no rio São Francisco e distribuindo pelos municípios secos. O programa de Adutoras, continuado até os dias atuais, tem sido a melhor intervenção hídrica, de convivência com a adversidade climática que, por séculos, marcou a região nordestina. Ampliado e diversificado, de modo a atender melhor a quem precisa de água – gente, animais e terra – o programa estadual de Adutoras salvou Aracaju do colapso do abastecimento, através da construção da Adutora do São Francisco, pensada no governo José Rollemberg Leite e construída no governo Augusto Franco, como grande obra, captando água em Propriá, trazendo em tubulação especial por cerca de 90 quilômetros até a Estação de Tratamento e de lá distribuída para a maioria da população da capital sergipana.
  
Foi Paulo Barreto quem criou a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur), em 1972, como ferramenta de promoção turística, para atrair visitantes e vender as belezas naturais e a cultura do Estado. Muitas outras obras e providências adornam o perfil realizador do governante, visto no curso do tempo e no contexto da história. Paulo Barreto de Menezes teve seu nome pinçado, de uma lista de 8 nomes, quase todos políticos: Júlio Leite, Passos Porto, Augusto Franco, Raimundo Diniz, Djenal Queiroz, Murilo Dantas, e Manoel Conde Sobral, afora o seu, introduzido e defendido por Lourival Baptista. O que pesou no julgamento do seu governo foi o fato da sua escolha, indireta, como um técnico e não diretamente, pelo voto popular, como político, numa fase de regime fechado, distante ainda dos bons ventos da abertura política e da anistia que reconciliou, de algum modo, o país. No seu período os governadores eram “Delegados da Revolução”, título que pareceu afrontar o país e a sociedade brasileira, que em 1974 impôs ao governo dos generais uma derrota homérica para a eleição do Senado, tendo Sergipe concorrido com a eleição do médico e professor Gilvan Rocha. Tal fato levou à lei Falcão e à criação da figura do senador indireto, chamado de biônico, refreando a normalização da vida democrática. Sergipe foi agraciado com um mandato de senador, dado a Lourival Baptista, o que significava, claramente, que os sergipanos estavam divididos.

Fonte "Pesquise - Pesquisa de Sergipe/InfoNet". 
institutotobiasbarreto@infonet.com.br.


Texto e fotos reproduzidos do site: infonet.com.br/luisantoniobarreto

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

MARUIM: Iphan reconhece igreja como Patrimônio Nacional

Foto: Ascom/ Keizer Santos.

Infonet - Cultura - Noticias - 16/09/2014.

Maruim: Iphan reconhece igreja como Patrimônio Nacional
A Igreja Matriz de Maruim já havia sido tombada.

O município de Maruim, distante a 30 km de Aracaju, passa a contar com o seu primeiro Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, a Igreja Matriz de Nosso Senhor dos Passos. O reconhecimento foi consolidado a partir da publicação no Diário oficial da União, nº 174, de 10 de setembro de 2014, em edital assinado pela presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado.

Com o reconhecimento oficial, quaisquer intervenções no entorno e no prédio da igreja, devem ser comunicadas à Superintendência Estadual do Iphan, situada na Praça Camerino, 225, bairro São José, em Aracaju. Além disso, os bens móveis e integrados à igreja, bem como os que estão na casa paroquial, serão resguardados pelo Instituto. O objetivo principal do tombamento é garantir que o bem cultural seja protegido, evitando assim a sua destruição e descaracterização.

Para o prefeito de Maruim, Jeferson Santana, que acompanhou o processo do Iphan, o município passa para um seleto grupo de detentores de um patrimônio nacional. “Além da visibilidade, salutar ao turismo, outra garantia que temos a partir desta decisão é que nosso patrimônio será preservado por longos e longos anos”, afirmou emocionado.

De acordo com o Livro de Tombo do Iphan, até 2013, em Sergipe, apenas Brejo Grande, Divina Pastora, Itaporanga D’ Ajuda, Estância, Laranjeiras, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santo amaro das Brotas, São Cristóvão e Tomar do Geru possuíam bens culturais reconhecidos. Esse reconhecimento leva-se em conta os aspectos arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas.

Para o secretário municipal de Cultura e Turismo, Gilton Rezende, outra necessidade com o reconhecimento nacional, é a promoção de cursos de Educação Patrimonial em parceria com o Iphan. “Devemos formar pessoas, que saibam lidar com o seu patrimônio, essa riqueza cultural é nossa!”, destacou.

A Igreja Matriz.

A Igreja Matriz de Senhor dos Passos foi fundada em 17 de março de 1862, mas, a sua construção somente foi iniciada no ano de 1848, por intermédio do Sr. João Gomes de Mello, o Barão de Maruim. A igreja, que apresenta um estilo barroco, é o primeiro prédio do município tombado pelo Patrimônio Nacional. A partir do Decreto nº 4.988, de 25 de abril de 1981, do Governo do Estado de Sergipe, a Igreja Matriz de Maruim já havia sido tombada e incorporada ao patrimônio estadual.

Fonte: Assessoria de Comunicação.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Foto reproduzida do site: jse.jus.br/ex-presidentes

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Foto reproduzida do site: jse.jus.br/ex-presidentes

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Foto reproduzida do site: jse.jus.br/ex-presidentes

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Foto reproduzida do site: jse.jus.br/ex-presidentes

Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe

  Ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Foto reproduzida do site: jse.jus.br/ex-presidentes

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Filha de Josa assumirá programa Festa na Casa Grande

Josa e Joseane: a autenticidade da cultura sergipana.
Foto: Arquivo Portal Infonet.

Infonet- Cultura - Noticias - 10/09/2014.


Filha de Josa assumirá programa Festa na Casa Grande
Programa foi conduzido pelo Vaqueiro do Sertão por 25 anos.

A Rádio Aperipê reativará o programa Festa na Casa Grande, que, por um período de 25 anos foi conduzido pelo cantor e compositor forrozeiro genuinamente sergipano Josa, que se consagrou como o Vaqueiro do Sertão. Nesta nova versão, o programa que será exibido aos sábados a partir de primeiro de outubro no horário das 13h às 14h, terá como apresentada a cantora Joseane, filha de Josa, que acompanha diariamente o pai, em sua incansável luta contra o Mal de Alzheimer.

Joseane, que confirmou a programação, promete transmitir do estúdio da Rádio Aperipê um programa descontraído, voltado para a cultura, divulgado o trabalho dos músicos e artistas sergipanos, com foco para a história de cada personagem destacado em cada edição. Além de difundir a obra e a história dos músicos e artistas sergipanos, a nova versão da Festa da Casa Grande também abrirá espaço para a música genuinamente brasileira, com a predominância da autenticidade nordestina. “Também teremos dicas de saúde e mensagens cristãs porque precisamos saber que, antes de ser o melhor naquilo que fazemos, precisamos, em paralelo, levar Deus conosco”, enalteceu Joseane.

O Vaqueiro do Sertão, aos 85 anos [50 dos quais dedicados à musicalidade nordestina], está em estado de prostração, como classifica a própria filha, há cerca de dois, em tratamento domiciliar. O músico teve a fala afetada, mas reage emitindo sons quando percebe a aproximação da filha e tem preservada a sensibilidade cognitiva. “Ele interage comigo, mostra que é um vaqueiro forte. Vejo isso na prática diária”, considera Joseane.

Por Cássia Santana.

Texto e imagem reproduzidas do site: infonet.com.br/cultura

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

EXPOSIÇÃO - Centenário da morte de Sílvio Romero


Fotos: Daniel Soares/G1.

Publicado originalmente do site G1 SE., em 31/08/2014.

Exposição sobre Silvio Romero é realizada em biblioteca de Aracaju
Público pode conhecer livros da biblioteca particular do advogado sergipano.

Por Daniel Soares
Do G1 SE.

Exposição celebra centenário da morte de Silvio Romero.

O público aracajuano tem a oportunidade de conhecer melhor uma das personalidades que compõem a sua história. É que desde o último dia 19 de agosto que está sendo realizada na Biblioteca Pública Epifânio Dória uma exposição com conta a obra e a vida do advogado, escritor e político Silvio Romero.

Instalada no hall da biblioteca, a exposição marca o centenário da morte de Silvio Romero, ocorrida em 18 de junho de 1914. Banners com textos escritos por estudiosos como o historiador Luiz Antônio Barreto, contam passagens e curiosidades da vida do advogado sergipano.

Mirian Elorza, diretora da Epifânio Dória, explica que essa não é a primeira vez que a exposição acontece. “Esse material estava guardado já há alguns anos. Mas devido ao centenário de morte de Silvio Romero, recebemos um pedido do conselho de Cultura do Estado de Sergipe para realiza-la novamente”, afirma.

A Epifânio Dória possui a biblioteca particuplar de Silvio Romero e algumas dessas obras estão sendo mostradas na exposição. “A maioria dos livros contam também com dedicatórias importantes dos autores que presentearam o sergipano. Em seus escritos, eles fazem uma reverência ao ‘grande Silvio Romero’”, afirma Mirian.

Alguns livros possuem, inclusive, marcações feitas pelo próprio Silvio Romero, estão em exposição. “Eles estão com marcas e anotações romerianas. Elas tinham algum significado. Então, são marcas e asteriscos, traços simples e duplos – todas elas correspondentes a algum significado”, destaca a diretora.

Serviço
A exposição está disponível à visitação até o dia 17 de setembro. A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h, e aos sábados de 8h às 12. A entrada é gratuita.

Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe