segunda-feira, 30 de junho de 2014

Federação Sergipana de Futebol de Mesa



Publicado originalmente no Facebook/Antônio Samarone.

Visitei hoje (29/06/2014) a Federação Sergipana de Futebol de Mesa, que funciona numa confortável sala do Cotinguiba. Várias mesas (cobertas na foto), e dezenas de praticantes, tudo muito organizado. Sergipe é o primeiro no ranking nessa modalidade esportiva, e sediará o Campeonato Brasileiro em novembro. Em minha infância, era um esporte (ou jogo) comum, era o "Jogo de Botão", que em certo momento virou uma "febre" em Itabaiana. Deve ter acontecido o mesmo em outras localidades. Quem tem lembranças ou já praticou?

Fotos e texto reproduzidos do Facebook/Antônio Samarone.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Exposição e documentário abordam a vida de Clemilda


Infonet - Cultura - Noticias - 18/06/2014.

Exposição e documentário abordam a vida de Clemilda.

A forrozeira Clemilda completou 50 anos de carreira.

Com o objetivo de homenagear uma das maiores expressões da música junina em Sergipe – a cantora Clemilda – o Instituto Banese o Museu da Gente Sergipana realizou (...) uma exposição sobre a cantora, que completou 50 anos de carreira.

Segundo um dos curadores da exposição, Ezio Déda, a homenagem é mais que justa. “Resolvemos homenageá-la pelos seus 50 anos de carreira e não há época melhor do que comemorar no mês junino. Para isso, reunimos fotos e toda a sua discografia e história nesta exposição”, fala.

“É um evento que mostra toda a trajetória desta cantora a iniciativa fortalece o compromisso do Governo de Sergipe com a valorização da cultura em suas diversas manifestações e pluralidade”, destaca.

Na oportunidade também foi exposto o filme – “A Menina dos Olhos Pretos” - que conta a história de vida da cantora. Para o diretor do filme, Isaac Dourado, o filme retrata toda a trajetória de Clemilda. “Ela foi uma pessoa que mudou minha vida e o meu olhar para as coisas do passado”.

Por Geilson Gomes e Verlane Estácio.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Forró: uma paixão sergipana





Forró: uma paixão sergipana
Por Monique de Sá.

“Sergipe é o país do forró”. Nada melhor que a música do cantor Rogério para definir a paixão do sergipano pelo ritmo musical que bem representa o Estado, e durante o ciclo junino esse sentimento se faz mais evidente. Ao lado dos santos do mês de junho, zabumbeiros, sanfoneiros e tocadores de triângulo são as grandes estrelas do período, embalando casais, grupos de amigos e confraternizações familiares.

De acordo com o escritor Expedito Leandro Silva, em seu livro ‘Forró no Asfalto: Mercado e Identidade Sociocultural’, o ritmo atualmente é dividido em três categorias: o forró tradicional – surgido em meados da década de 40 e caracterizado pela criação artística do meio rural e do homem sertanejo, o forró universitário – divido em duas fases: a primeira em 1975 e a segunda em 1990, e por último o forró eletrônico – tendo início na década de 90 e caracterizando-se pela linguagem estilizada, vibrante e visual, com muito brilho e iluminação...

Fotos: Ascom/Secult.
Imagens e trecho de artigo reproduzidos do site: agencia.se.gov.br

sábado, 21 de junho de 2014

Forró Caju/2014 - Paulinha e a Banda Calcinha Preta

Foto: Arthuro Paganini.

Infonet - São João - Forró Caju - 19/06/2014.

Calcinha Preta promove campanha solidária no Forró Caju
Durante o show, a banda surpreendeu os fãs e ajudou a AMO

Uma das atrações mais esperadas da noite foi a penúltima banda a se apresentar. A Calcinha Preta arrasta sua legião de fãs por onde quer que vá e não iriam abrir exceção à primeira noite de Forró Caju.

A banda traz seu estilo irreverente e genuíno para a primeira noite de forró. A apresentação desta quinta conta com faixas do seu mais novo CD “Você é especial pra mim”, sem esquecer das músicas mais antigas presentes nos seus outros 26 CDs.

A novidade para essa edição do Forró Caju é que os integrantes Paulinha e Marlus, que estavam afastados da banda há 3 anos, reintegraram-se em fevereiro deste ano e promoveram a alegria dos fãs que idolatravam a presença do casal na banda.

Enquanto animava o público, o grupo também demonstrou amor ao próximo: exibiu no palco principal e nos telões espalhados pela Praça de Eventos a nova programação visual da campanha solidária da Associação dos Amigos da Oncologia (AMO). A Calcinha Preta pretende usar sua influência para ajudar na divulgação da campanha que sorteia um apartamento pronto para morar. O valor da compra dos cupons para o sorteio será revertido pela AMO em acolhimento a mais pessoas carentes com câncer.

Foto e texto reproduzidos do site:  infonet.com.br/saojoao/2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Documentário sobre Clemilda


Infonet - Cultura - 16/06/2014.

Documentário sobre Clemilda será lançado dia 18
O longa metragem será lançado às 19h no Museu da Gente

‘Morena dos olhos pretos’ é o nome do documentário que será lançado no próximo dia 18, às 19h, no Museu da Gente Sergipana, durante a abertura da exposição ‘Clemilda morena dos olhos pretos’, realizada pelo Instituto Banese, em homenagem aos 50 anos de carreira artística da cantora Clemilda Ferreira da Silva. O longa metragem é um documentário biográfico que conta a trajetória de uma das grandes arquitetas da música nordestina e uma das resdocumenponsáveis pelo reconhecimento do autêntico forró em todo o Brasil.

De acordo com o diretor e roteirista Isaac Dourado, o projeto de produzir um documentário que contasse a história de Clemilda se iniciou no ano de 2011, quando teve a oportunidade de conhecer a cantora e a partir de então acompanhá-la em suas apresentações. “Passei a acompanhá-la semanalmente no programa "Forró no Asfalto" e pude constatar a grandiosa importância que ele teve na vida daquela mulher, que mesmo com a saúde fragilizada, nunca quis abrir mão de estar perto de seu público pelas ondas do rádio e da televisão. Também tive o privilégio de estar por perto na sua última apresentação ao vivo, no Forró Caju de 2012. Tudo isso, é claro, com o objetivo de captar ao máximo a essência de Clemilda”.

A concretização do projeto de transformar a vida da cantora em filme só começou de fato com a seleção no Edital de Apoio a Produções Audiovisual de Curtas-metragens, lançado pela Secretaria de Estado da Cultura. O curta-metragem, exibido no mês de abril em evento de lançamento dos curtas selecionados, mostrou apenas um prólogo da vida de Clemilda. Segundo Isaac Dourado, a história dessa figura tão importante para Sergipe e para o Brasil não caberia em um curta e por isso foi transformado em um longa-metragem, que será exibido pela primeira vez no dia 18.

O formato maior permitiu que outros registros importantes sobre a cantora pudessem ser mostrados ao público, a exemplo de imagens cedidas pela Fundação Aperipê e pela TV Sergipe, fundamentais para fortalecer ainda mais o caráter biográfico do documentário, que conta ainda com entrevistas de artistas e amigos da cantora, a exemplo de Anastácia, Alcymar Monteiro, Genival Lacerda, Trio Nordestino, Elba Ramalho, Joelma, Adelmário Coelho, Sandro Becker, Jorge de Altinho, Sergival, Erivaldo de Carira, dentre outros.

O longa metragem é uma realização da Havana Filmes com o patrocínio do Instituto Banese, Secult e Governo de Sergipe e apoio Cultural do Museu da Gente Sergipana, Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira, Funcaju, Prefeitura de Aracaju, Indaiá, Prefeitura de São José da Laje, Fundação Aperipê, Shopping Prêmio, Prefeitura de Palmeira dos Índios, Forró em Vinil, Casa do Matuto, Sandrin Praia Hotel e Cosmopolitan Hostel.

Fonte: ASN.
Foto: Divulgação.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/cultura

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A Memória e a História (O exemplo de Itabaiana)

Antônio Francisco de Jesus (foto).

Infonet - Blog Luíz A. Barreto - 20/05/2011.

A Memória e a História (O exemplo de Itabaiana)
Por Luíz Antônio Barreto.

Itabaiana guarda rica memória, capitaneada pelo mito da riqueza que havia em sua grande serra, alimentada pelos currais que estão na base da pecuária sergipana, e por outras singularidades, ainda hoje notáveis, como o fabrico e a comercialização de jóias e bijuterias, sem falar da vocação do povo para atividades econômicas, como são exemplo empresários vitoriosos em seus negócios, enriquecidos pelo trabalho. A idéia, circulante no Brasil e em parte do mundo, levou a criação do Regimento Geral das Minas do Brasil, confiado ao experiente Dom Rodrigo Castelo Branco, que morou cerca de quatro anos em Itabaiana. Os currais de gado fascinaram os holandeses, como a notícia das minas. A comercialização, a partir das feiras nos diversos povoamentos da região, responde pelo sucesso de homens como Oviêdo Teixeira, os irmãos Paes Mendonça – Pedro, Mamede e Euclides – Albino Silva da Fonseca, José Silva, José Cunha, e outros.

Vez por outra, no contraponto do cotidiano político, surgem movimentos que põem Itabaiana em destaque. A força eleitoral dos itabaianenses tem garantido assentos no Senado – Passos Porto, Albino Silva – na Câmara Federal – Airton Teles, Euclides Paes Mendonça, José Carlos Teixeira, José Carlos Machado, José Queiroz, José Teles – na Assembléia Legislativa – Sílvio Teixeira, Oviêdo Teixeira, os irmãos José, Antonio e Maria Mendonça, Arnaldo Bispo -, dentre outros que cumpriram mandatos, representando, nos diversos partidos e pleitos eleitorais, a massa de votantes, radicalizada em disputas que marcaram a história política do Estado. A fundação do jornal O Serrano, por exemplo, serviu à organização de um movimento em defesa de Itabaiana, politizando a população mais jovem, legando ao município uma corrente nova de pensamento e de prática, de grande efeito.

Sob o ponto de vista cultural, convém registrar os nomes de Francisco Carvalho Lima Júnior, Sebrão, sobrinho, Alberto Carvalho, Antonio Oliveira, Vladimir Souza Carvalho, dentre outros, que lançaram obras importantes, que projetaram a terra e a sociedade itabaianense. Evidente é que era, então, e assim permaneceu por décadas, muito lenta a discussão cultural, em decorrência, certamente, da distribuição da população, que mantinha dois terços dela no campo e apenas um terço na zona urbana. Ainda assim, ampliou-se em muito a presença de jovens de Itabaiana nas salas de aulas da Universidade e das escolas superiores. O Colégio Murilo Braga, criado no final dos anos 1940 pelo governador José Rollemberg Leite, manteve-se responsável pela preparação dos jovens, prestando relevantes serviços.

É nesse ambiente acadêmico, que surge uma geração de pesquisadores, seguindo as picadas abertas por Vladimir Souza Carvalho, historiador por excelência, com obra de ficção que aumenta seu prestígio e reconhecimento. Nomes como os de Almeida, talvez o mais velho do grupo, José Augusto Machado, autor de um livro de “causos”, Vanderley, Robério, Riva, revolvem a poeira dos documentos e organizam uma base de dados da maior e melhor qualidade, para servir à compreensão dos fatos da história local. A eles se soma, o mesmo Vladimir Souza Carvalho, guia e mestre, cuja obra publicada é de porte essencial para Itabaiana e para Sergipe. Pelo menos mais dois nomes, de professores da UFS, Lindivaldo e Giliard, elevam o nível do fazer cultural serrano, que conta, ainda, com a interlocução de Antonio Samarone, também da terra, doublé de pesquisador e de político, cuja alma itabaianense exalta a cidadania.

Outro nome, do mesmo naipe, chama a atenção dos leitores para a sua obra, representada hoje por dois títulos bem recebidos pelos leitores: Os tabaréus do sítio Saracura e Meninos que não queriam ser padres, dois livros maduros, bem estruturados, em linguagem correta, que surpreende aos que têm oportunidade de leitura. Antonio Francisco de Jesus, economista de formação, jornalista experiente, crítico de cinema, revela-se ficcionista, tomando lembranças simples, recolhidas do dia a dia das casas de sua família e de seus amigos, e erguendo monumentos memoriais, que, no mínimo, são fontes da história. Os livros de Antonio Francisco dão dimensão de relevo ao esforço dos escritores itabaianenses, comprometidos com o viver local, seu humor, suas lembranças, guardadas ou anotadas por cada um, como se estivesse em curso um grande Anais, como espelho onde cada pessoa de Itabaiana pudesse buscar mais do que sua imagem, sua identidade.

Como ocorre com a literatura, a memória contribui para que a história faça a exegese dos fatos e das circunstâncias que explicam o comportamento humano. As literaturas dos povos guardam explicações preciosas, das quais os escritores se valem como verdadeiras fontes, inesgotáveis. Itabaiana, assim, sai na frente e toma a dianteira de um movimento revelador, a partir de pesquisas, documentos, ficção, que mais do que merecer a atenção do Estado e dos sergipanos, fixa uma atitude, que agrega pelo que oferece de compromisso em busca da identidade.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/luisantoniobarreto

sábado, 7 de junho de 2014

Antigas publicações destacando Augusto Maynard


Facsimile de publicações antigas, postados na página
do Facebook/MTéSERGIPE, por Robério Santos

Torre do Relógio no Mercado Municipal de Aracaju


Os antigos mercados Thales Ferraz (1949) e Antônio Franco (1926) foram restaurados e transformados num complexo que reúne história, cultura, artesanato e culinária típica, oferecendo mostras do que há de melhor na identidade do povo sergipano.

Soma-se aos antigos mercados, o Mercado Municipal Governador Albano Franco, um centro de abastecimento comercial que atrai visitantes pelo cheiro das frutas tropicais, a oferta dos frutos do mar e pela vitalidade dos feirantes.

A grande área livre situada na região dos mercados, denominada Praça Hilton Lopes, é palco para os grandes eventos que acontecem em Aracaju, a exemplo do Forró Caju.

Fonte: sergipetradetour.com.br
Foto: Tanit Bezerra

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Licores aquecem as pré-vendas juninas.

Felipe Oliveira apresenta os licores.
Foto: São João Infonet.

Infonet - São João Quetinhas - 05/06/2014.

Licores aquecem as pré-vendas juninas. 
Com a proximidade do São João, vendas aumentam em até 60%

Tradição nas festas juninas, os licores são um dos itens mais procurados por sergipanos e turistas. Resultado de uma mistura entre álcool e frutas, a bebida continua a satisfazer o paladar e a aumentar as vendas dos comércios nos arredores do centro de Aracaju.

Trabalhando no comércio do pai desde 2001, Felipe Oliveira Santos, 22, segue a tradição da venda de licores que começou com seu avô. Segundo ele, toda a fabricação - mesmo o licor italiano de amêndoas - é do estado de Sergipe, proveniente das cidades de Aracaju e Glória.

Felipe conta ainda que, com a proximidade do São João, as vendas da bebida naturalmente crescem de 50 a 60%, mas com a proximidade da Copa do Mundo, o comércio fica ainda mais agitado.“Houve um aumento e vai haver muito mais”, relata.

Os licores são bebidas alcoólicas adocicadas e aromatizadas por substâncias vegetais, como frutas e cascas de árvores. Acredita-se que a história das bebidas começou no velho Egito, pois nas tumbas faraônicas já se encontravam receitas de elixires parecidos, desenvolvidos para alcançar a imortalidade.

A bebida leva cerca de dois anos para ganhar sabor e ir até as prateleiras de vendas. O tempo é necessário para que a o sabor da fruta incorpore à cachaça. O resultado disso é um sabor apurado e uma mudança de cor. Segundo Felipe, os sabores mais procurados são os de jenipapo e tamarindo.

A novidade para este ano é o licor de leite de cabra, que mal chegou à loja e já tem uma grande renovação no estoque. “Já estamos no terceiro pedido e o São João, praticamente, ainda nem começou”, conta.

Os licores podem ser encontrados a uma média de preço de R$ 10, o litro, no Mercado Thales Ferraz, delicatessens e casas especializadas.

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/saojoao/2014

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Augusto Maynard Gomes

Fac-simile reproduzido de postagem feita por Robério Santos,
na página do Facebook/Minha Terra é SERGIPE.

Quem foi Augusto Maynard Gomes?


Quem foi Augusto Maynard Gomes?

Artigo de Dércio Cardoso Reis, graduando em História pela UFS

Augusto Maynard Gomes foi possivelmente um dos políticos mais marcantes da história sergipana. Nascido em 16 de fevereiro de 1886 no Engenho Campo Redondo, em Rosário do Catete, Sergipe, filho de Manuel Gomes da Cunha e Teresa Maynard Gomes, ele faleceu em 12 de agosto de 1957, na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o seu biógrafo Severino Uchôa, Maynard nasceu em um período de guerra e seu nome de “Augusto” foi uma predestinação de que seria um homem voltado para campanhas militares e tarefas administrativas, assim como o aguerrido Imperador romano.

Sendo predestinado ou não, Maynard desde cedo se envolveu em revoltas que tiveram um cunho militar. Com 18 anos de idade, ainda cadete, se envolveu na Revolta da Vacina, que tinha como objetivo a deposição do então presidente da República Rodrigues Alves. O movimento foi debelado, Maynard foi desligado da Escola Militar e expulso do Exército brasileiro. Retornou para Sergipe, e acabou participando da Revolta Fausto Cardoso, em 1906.

Certamente a Revolta de 13 de julho foi o movimento rebelde de maior significação do qual Maynard participou. A revolta foi comandada por ele, Eurípides de Lima e João Soarino, militares pertencentes aos quadros do 28º BC (Batalhão de Caçadores).  A princípio foi uma resposta de apoio à revolta militar de 05 de julho de 1924 comandada por Isidoro Dias em São Paulo. Assim, em Sergipe, na manhã do dia 13, os tenentes já estavam no poder e montaram uma Junta Governativa Militar. O levante teve fim apenas em 02 de agosto de 1924.

Maynard volta para o cenário político na Revolução de 1930 que colocou Getúlio Vargas no poder. Com isso, foi anistiado, promovido a capitão e nomeado no dia 16 novembro para governador provisório de Sergipe. E no dia 19 de dezembro foi confirmado na chefia do governo na condição de Interventor Federal em Sergipe.  Ficou no cargo até 1935, quando solicitou a exoneração para concorrer às eleições indiretas para o governo do Estado. Mas foi derrotado por Eronides de Carvalho. Ficou inconformado com o resultado, a ponto de não transferir o cargo para o seu sucessor e retirou-se para sua fazenda, no município de Rosário do Catete.

Maynard voltou novamente ao cargo de Interventor Federal de Sergipe em março de 1942. Ficou até outubro de 1945, tendo deixado o cargo dois dias antes da deposição de Getúlio Vargas. Voltou para a política em 1947 como senador, e em 1952 foi promovido a general de brigada. Foi eleito uma última vez para o Senado em 1954.

Como se vê, Maynard pode ser considerado um importante personagem da história política e militar de Sergipe. O seu envolvimento em eventos tão relevantes para Sergipe e para o Brasil na primeira metade do século 20 certamente exigem de nós maiores estudos.

Dércio Cardoso Reis é Graduando em História pela UFS, bolsista voluntário do projeto “Memórias da Segunda Guerra em Sergipe”, apoiado pelo CNPq e pela FAPITEC – Edital PRONEM/2011. O artigo integra as colaborações feitas à coluna do GET. 

Foto e texto reproduzidos do site: infonet.com.br/educacao

Manifestações Folclóricas em Laranjeiras


Manifestações Folclóricas em Laranjeiras-SE.

"Laranjeiras, fundada em 1594, está a 18 quilômetros de Aracaju, as margens do Rio Cotinguiba. Foi uma das mais importantes cidades de Sergipe, sustentada pela cana de açúcar, chegou a ser cogitada a hipótese de ser tornar capital. A presença dos Jesuítas na região proporcionou um importante acervo de arquitetura religiosa, com igrejas e residências que impressionam pelos seus detalhes.

Laranjeiras é uma cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Além de possuir monumentos tombados individualmente. A Universidade Federal de Sergipe incluiu o Curso de Bacharelado em Arqueologia na cidade por se tratar de um sítio arqueológico a céu aberto. O Campus localiza-se no centro histórico de Laranjeiras, no Quarteirão dos Trapiches, ao lado do Mercado.

Os maiores eventos festivos da cidade são o Encontro Cultural de Laranjeiras, o Combate Lambe-Sujos e Caboclinhos e o Micareme". *

* Texto e foto reproduzidos do site realpraiahotel.com.br

Postagem originária da página do Facebook/MTéSERGIPE.