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28 agosto, 2023

LIVROS PORTUGUESES DE COZINHA -
BIBLIOTECA NACIONAL.
[Organização e levantamento bibliográfico e iconográfico: Manuela Rêgo]. Lisboa, Presidência do Conselho de Ministros : Secretaria de Estado da Cultura, 1988 [Capa, 1989]. In-4.º (24x17 cm) de 155, [5] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Capa: «Vendedor de Perús» - Litografia de Santos (?), Séc. XIX.
Catálogo da exposição Livros portugueses de cozinha, importante manancial dos livros de culinária impressos em Portugal, bem como manuscritos e artigos publicados na imprensa periódica.
"O mais completo e estimado catálogo de livros de cozinha portugueses, que é um notável contributo para o estudo e difusão da nona arte em Portugal, inventariando mais de um milhar de espécimes, muitos dos quais desconhecidos do grande público e ausentes de outros catálogos do mesmo género. Ilustrado a negro e a cores com reprodução de dezenas de frontispícios de livros e alguns menus. Com um extenso índice onomástico."
(Fonte: https://selodemar.com/tag/manuela-rego/)
Muito ilustrado no texto com reprodução de inúmeras portadas, estampas e gravuras antigas.
Junta-se Adenda aos Livros Portugueses de Cozinha, datada de 1989, f. errata e um marcador de livros da BNP.
Tiragem: 750 exemplares.
 "Foi serôdia e escassa a produção de livros impressos de cozinha.
O primeiro que fez gemer os prelos - a Arte de Cozinha de Domingos Rodrigues - apareceu apenas em 1680.
Até ao final do terceiro quartel do século XIX somente existem seis livros de culinária e mais dois afins (conservaria e confeitaria). [...]
Tão parco acervo de espécimes é surpreendente, sobretudo num país sempre tão dado, pelo menos nas classes possidentes, às «cousas da guargantoyce, gulosas vyandas, beveres estremados». É certo que o livro de cozinha - e isto tanto vale para os cadernos manuscritos como para os impressos - era concebido como utilitário, ou seja, para estar mesmo na cozinha ao alcance imediato da consulta do(a) cozinheiro(a); com o uso, as nódoas, a sujidade, acabava por se tornar imprestável e ser destruído, provavelmente no próprio fogão do mester."
(Excerto do Prefácio - Da bibliografia culinária portuguesa, por José Quitério)
Índice:
Prefácio: - Da bibliografia culinária portuguesa - Da gastronomia na Imprensa | I. Manuscritos. II. Impressos: 1 - Monografias. 2 - Publicações periódicas: Agendas; Colunas de gastronomia. 3 - Vária: 3.1 O pão; 3.2 Manteiga e Queijos; 3.3 Miscelânia: - Alimentação - Serviço de mesa - Livros sobre gastronomia. III. Iconografia: 1 - Estampas. 2 - Cartazes. 3 - Postais ilustrados. 4 - Ementas. | Abreviaturas.
Exemplar em brochura, bem conservado.
Muito invulgar.
35€

07 novembro, 2021

MONIZ, Manuel de Carvalho - DA ARTE POPULAR ALENTEJANA.
IV. Os papéis recortados. [Por]... Da Associação dos Arqueólogos Portugueses
. Guimarães, [s.n. - Oficinas Gráficas da Companhia Editora do Minho - Barcelos], 1966. In-4.º (23 cm) de 15, [1] p. ; il. ; B. Separata da «Revista de Guimarães» - Vol. LXXVI, 1966
1.ª edição independente.
Interessante subsídio etnográfico sobre os papéis recortados, conhecida arte alentejana utilizada para enfeitar doçaria, sobretudo a conventual.
Livrinho ilustrado com 6 figuras exemplificativas distribuídas por 4 páginas.
"Não podemos escrever algo sobre o papéis recortados na arte popular alentejana ser recordar os executados nos conventos de freiras e, particularmente, os dos conventos eborenses.
Os papéis recostados alentejanos estão intimamente ligados à doçaria conventual eborense e esta notabilizou-se de tal maneira que ainda hoje, passados dezenas de anos após o encerramento das casas religiosas, Évora recorda o bolo de Santo Agostinho, do convento de Santa Mónica... [...]
Era hábito local em certos dias festivos, por cortesia, amizade e consideração, mandar presentes às pessoas mais categorizadas ou a quem se desejava agradecer algum serviço prestado. Então as caixas, travessas, bocetas ou tabuleiros enchiam-se de doces e enfeitavam-se com papéis recortados, cuja composição era fértil de imaginação, segundo a habilidade e espírito engenhoso da artista que os executava.
Isto porque, é bem certo, «o prazer de manjar não dispensa o requinte do adorno» e só o sossego do espírito e a paciência verdadeiramente beneditina das freiras eram capazes de executar no papel arrendado tão subtil beleza, como aqueles que encontramos nos tão célebres «papéis picados» dos conventos de Évora.
Destinavam-se, como já referimos, esses artísticos papéis a enfeitar as travessas, os cestinhos e os pratos de doces. Variavam muito quanto ao formato e às dimensões. Assim, eram rectangulares quando tapavam o típico «porquinho» ou a «bacorinha afilhada» com seus «farropos» mamando, ou a tão característica e saborosa «lampreia». Eram redondos se fechavam os cestinhos de renda, ovais ou em forma de peixe, chispe ou presunto.
Para a sua execução utilizam o papel fino, de seda, e como instrumento único a tesoura."
(Excerto do texto)
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Sem registo na Biblioteca Nacional (BNP).
15€

04 abril, 2012

CONSIGLIERI, Carlos & ABEL, Marília - A TRADIÇÃO CONVENTUAL NA DOÇARIA DE LISBOA. Sintra, Colares Editora, 1999. In-8.º (22,5cm) de 204 p. ; mto il. ; B.
Capa: «Anunciação» por Agostino Masucci (1742).
1.ª edição.
Muito ilustrada com belíssimos desenhos no texto e em página inteira.
"Quando se fala hoje em doçaria, nas suas origens e espécies, são inevitáveis as referências à tradição conventual. Os conventos foram - não há dúvida - os grandes responsáveis pela difusão de receitas (ou de nomes) que circulam no nosso quotidiano."
(Excerto da introdução)
Exemplar em bom estado de conservação.
Com interesse histórico e gastronómico.
Indisponível