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06 fevereiro, 2021

RELAÇAÕ // DE TVDO // O QUE PASSOV NA // FELICE ACLAMAÇAÕ DO // Mui Alto, & mui Poderoso Rey DOM // JOAÕ O. IV. nosso Senhor, cuja // Monarquia prospere Deos // por largos Annnos. // dedicada aos fidalgos // de Portugal. // [escudo de armas reais de Portugal encimado por coroa] // Com todas as licenças necessarias. // EM LISBOA acusta de Lourenço de Anueres // & na sua Officina. [1641]. In-8.º (19 cm) de [4], 26, [2] p. ; E.
1.ª edição.
Raro opúsculo da Restauração. Atribuído ao padre Nicolau da Maia, esta obra é considerada a fonte mais directa de tudo o que aconteceu no período que precedeu a restauração da independência, desde 1638, até à aclamação de D. João IV, em 1640. As movimentações conspirativas e personalidades envolvidas, o desenrolar dos acontecimentos no dia escolhido para o golpe, em 1 de Dezembro de 1640, e o seu desfecho, culminando com a descrição da morte de Miguel de Vasconcelos e o esquartejamento popular que se seguiu.
Contém a lista nominal dos Fidalgos e Nobres (onde está incluso o nome do autor), "que se acharao na felice aclamaçaõ de sua Magestade, & restituiçaõ que se lhe fez deste Reyno".
"Amanheceo o desejado dia, & alem de outras muitas circunstancias, que nelle hove para se presumir com solido fundamento que foi este impulso disposto, & governado pella vontade divina, se considerou grande misterio em repetir emtaõ a Igreja aquellas palavras da Epistola. ad Romanos cap. 13. quando o glorioso Apostolo S. Paulo, diz que he ja ora de despertarmos, porque està a nossa salvaçaõ mais perto, do q presumimos.
Frates hora est iam nos de fomno
Surgere, nuncenim proprior est nostra
Salus; quam cum credidimus.
que parecia, que o mesmo Deos nos estava dizendo que era ja chegada aquella felice ora, que elle prometera a elRey Dõ Afonso Enrriques. Deuse em fim o ponto para as nove oras da manhã, & deuse ordem a todos para que poucos a pouccos por varios caminhos se a juntassem no terreiro do paço: o que se fez com recato, & boa disposição; que huns em coches, outros a cavallo, outros a pê, se dividirão em troços por todo aquelle espaço, que hà desdo arco dos pregos atê o arco do ouro."
(Excerto do texto)
Encadernação recente inteira de pele com ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em razoável estado de conservação. Mancha visível na parte superior da f. rosto, transversal a toda a obra. Muito aparado, nalguns casos, prejudicando as últimas letras impressas junto das margens.
Muito raro.
Com interesse histórico.

Peça de colecção.
Indisponível

23 março, 2018

LEÃO, Duarte Nunes de - CHRONICA // DOS // REYS DE PORTVGAL // REFORMADA // Pello Licenciado DVARTE NUNES DO LIAM, // Dezembargador da caza da Supplicaçaõ. // Offerecida // AO SENHOR // D. MIGVEL DE PORTVGAL, // CONDE DE VIMIOZO, &c. // LISBOA. // Na Officina de FRANCISCO VILLELA, & à sua custa. // M. D C. LXXVII. // Com todas as licenças necessarias. In-fólio (29cm) de [1] f., [4] f., 205 f. [410 p.], [7] f., [2] f. ; E.
Biografia dos reis da I Dinastia, incluindo o Conde D. Henrique, progenitor do 1.º rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Esta é a rara segunda edição da Primeira Parte (única que se imprimiu) da Crónica dos Reis de Portugal, obra de referência na nossa história bibliográfica. A edição princeps foi publicada em 1600.
"Por a empresa que tomei de escrever dos primordios do Reyno de Portugal, & de seus princepes cousas tam differentes das historias atè agora recebidas & approvadas, bem vejo a quanto perigo me ponho com todos, & quam audàz, & temeràrio negòcio parecerà condenar eu por apôcriphas cousas, tam sabidas de todos, & nunca postas em dúvida, & que sendo aceitas por discurso de tantos Annos, parecem ser sagradas inviolaveis; mas confio, que os homens que com entendimento, & sem paixào me lerem, teràm meu trabalho por bem empregàdo, & ser mais digno de agradecimento que de reprehensaõ: porque a mim nao me moveo o amor, òdio, ou esperança de algum interesse, de Princepes que ha quinhentos annos que passaraõ né cobiça de ganhar honra com Autores môrtos, que jâ por si naõ pòdem tornar, & que sendo vivos nào se pudèraõ defender. Mas desejo de mostrar a verdade, que todos os bons devem seguir, & abraçar, & que por si se descôbre & manifesta. Moveume principalmente, a muita indignaçaõ que tinha de ver por culpa dos antígos, & negligencia dos presentes, maculâda a honra, & fama de muytos Princepes, & Princesas deste Reino, de quem se pudéraõ recontar muytas heròycas virtudes contrârias aos males que lhes falsamēte empoem, contra o custume de todas as Naçoēs; que nas historias que fizeraõ de seus Reys, sempre buscáraõ as mais notaveis virtudes, & honrosas partes que tivèraõ pera honràrem suas memorias."
(excerto do texto, Chronica do Conde Dom Henriqve fundador do Reino de Portugal)
Duarte Nunes de Leão (Évora, 1530? - Lisboa, 1608). "Jurista, linguista e historiador português, de origem judaica, nasceu em Évora, provavelmente em 1530, e morreu em Lisboa em 1608. Formou-se em Direito Civil pela Universidade de Coimbra, desempenhando mais tarde o cargo de desembargador na Casa da Suplicação. Defendeu a anexação de Portugal por Castela, mas foi depois mal recompensado pelos governantes filipinos, que lhe moveram ou deixaram mover perseguições, certamente explicáveis pelo antissemitismo corrente na época. A sua obra cobre fundamentalmente três áreas: o Direito, a História e os estudos linguísticos. Na primeira, publicou diversas coletâneas de documentos. A estes trabalhos parece ter dedicado a década de 1560. No capítulo da historiografia, deixou-nos algumas interessantes investigações de carácter biográfico e genealógico sobre a casa real portuguesa, e ainda uma Descrição do Reino de Portugal, que data de 1610. A terceira dimensão da sua obra é porventura a mais relevante. Nunes de Leão publicou estudos pioneiros sobre o nosso idioma. Em 1576 veio a lume uma Ortografia da Língua Portuguesa, em que se assumiu como o fundador, no nosso país, dos estudos ortográficos. Em 1606 publicou uma Origem da Língua Portuguesa. Sabe-se ainda da existência de outros escritos, nomeadamente nos domínios da lexicologia e da etimologia, que contudo se perderam."
(in http://www.infopedia.pt/$duarte-nunes-de-leao)
Ainda sobre Duarte Nunes de Leão, diz-nos Inocêncio: “Licenceado em Direito Civil e Desembargador da Casa da Supplicação, escriptor mui laborioso e applicado, como se vê pelas muitas obras que compoz, imprimindo algumas em sua vida, e deixando outras ainda ineditas: na reunião de Portugal á corôa de Hespanha por morte do Cardeal Rei abraçou calorosamente os interesses de Filippe II, cujo pretendido direito de successão defendeu por escripto contra os que o impugnavam.-foi natural d’Evora, e faleceu em Lisboa, d’edade mui provecta ao que parece, no anno de 1608.-e. Primeira parte das Chronicas dos Reis de Portugal, reformadas, etc. Lisboa, por Pedro Craesbeeck 1600. fol.-ibi, por Francisco Villela 1677. fol. de 205 folhas.- e ibi, por Manuel Coelho Amado 1774. 4.º 2 tomos com 326-394 pag.-comprehende esta primeira parte as chroricas dos reis, desde o conde D. Henrique inclusive, até D. Fernando.”
(Inocêncio II, 210.)
Encadernação do século XVIII inteira de pele, com as pastas trabalhadas, com nervuras e dourados na lombada.
Exemplar em bom estado geral do conservação, enferma no entanto alguns defeitos de relevo: 1.ª f. (em bco) rasgada; manchas de humidade visíveis nas folhas iniciais e nas últimas 30 f.; restauro antigo à cabeça, atinge a 1.ª parte da obra, incluindo as f. de rosto e anterrosto, as licenças e a Crónica do Conde D. Henrique, suprimindo, nalguns casos, as primeiras linhas do texto; pasta posterior com defeitos.
Raro.
Peça de colecção.
150€

24 outubro, 2017

AS CEREMONIAS // QUE SE HAM DE OBSERVAR // no tomar do Habito // DAS NOVIÇAS // DO REAL MOSTEIRO DAS RELI- // giosas Capuchinhas do Santo Crucifixo, saõ as // seguintes. [S.l.], [s.n.], [s.d.]. In-8.º (19cm) de 44 p.
Inclui ainda: “DAS CEREMONIAS QUE SE HAM DE OBSERVAR nas Profissoens DAS NOVIÇAS” (27-44 p.).
1.ª edição.
Ilustrado com duas capitulares xilográficas e uma vinheta final.
Opúsculo muito curioso, originalmente impresso sem frontispício. Trata-se de uma espécie de manual de noviciado monástico feminino, sem referências relativas ao local de impressão, editor ou data. A composição lexical e os caracteres tipográficos utilizados sugerem tratar-se de uma obra seiscentista.
“Depois de ter feito a Noviça sua confissão geral, & ser julgada que tem as partes requisitas para a Religiaõ: a hora destinada para esta ceremonia, há de ser pela manhaã, naõ havendo razaõ forçosa para a fazer depois de jantar. A Sachristãa terá cuidado de pór hũa mesa cuberta com hũa toalha branca lavada jũto á grade, sobre a qual porá o habito da Noviça, hũa caldeirinha com hyssope, & hum Crucifixo para dar á Noviça no tempo abaxo declarado.”
(excerto da 1.ª parte da obra)
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Apresenta pequenos orifícios de insecto, junto das margens, nas primeiras páginas (não afecta a mancha tipográfica).
Carimbo de posse da “Livraria Particular” de Júlio Dantas na f. rosto e noutras páginas ao longo do livro.
Raro.
Sem indicação de registo na Biblioteca Nacional (BNP).
35€
Reservado

14 maio, 2015

ANJOS, Padre Fr. Manoel dos - HISTORIA // VNIVERSAL // EM QUE SE DESCREVEM // OS IMPERIOS, MONARCHIAS, // Reynos & Provincias do mundo, com // muitas cousas notaveis, que // ha nelle.// COPIADA DE DIVERSOS // Authores, Chronistas approvados, & // authenticos Geographos. // A FRANCISCO CABRAL SENHOR // da casa de Belmonte. // PELO PADRE FR. MANOEL // dos Anjos Religioso da Terceira Ordem // de S. Francisco. // EM COIMBRA. // Com todas as licenças necessarias. // Na Officina de Manoel Dias mercador de livros. // Anno 1651.
In-8.º (19,5cm) de [24], 502 p. ; E.
Rara obra seiscentista. A Biblioteca Nacional possui apenas um exemplar em mau estado, com acesso reservado. Segundo a mesma Biblioteca, esta edição será a 2.ª, ou uma impressão contrafeita da 1.ª edição, publicada no mesmo ano (1651).
A obra divide-se em três partes:
Livro I. Em que se trata dos Reynos, e Provincias da Evropa;
Livro II. Em que se trata de Asia, sevs Imperios, e Monarchias, Reynos, e Provincias;
Livro III. De Africa, qve he a terceira parte do Mundo.
A Portugal são dedicados três capítulos:
- Do Reyno de Portugal, segundo as relações mais autenticas, & verdadeiras.
- Das Provincias, & ilhas sogeitas a Portugal.
- Em que se descreve a nobreza de Portugal.
"Alguns amigos, que consersaraõ comigo, ouvindome falar em grandezas, & prodigios do Vniverso, segundo que os tinha lido nos Authores que escreveraõ dellas me faziaõ a cada passo perguntas, a que eu satisfazia, se estava lembrado da lembrado da liçaõ dos livros; outros me pediraõ, que dos que pudesse alcançar fizesse hum breve compendio & recopilaçam, de que elles tambem se aproveitassem, tendo junto o que está repartido em muitas relações, & livros, cõ tanta difficuldade de se acharē, como se poderē lerse por estēso. Obedici, por mo pedir quē mo podia mãdar. [...]
Os que quiserem censurar a obra, o pódem fazer muy livremente, porque nem ella, nem o Author se deraõ por offendidos, a obra por invencivel, & po Author por exposto, & com o animo prevenido a tudo o mais que de que os outros se queixaõ. [...]
Nesta obra me sogeito espontaneamente ao que julgarem os bens effectos, & entendidos dizendo com S. Anastasio Sinaita lib Hexameron: A maneira de formiga recolho os graõs, que ficàrão pelo campo, & como cachorrinho me aproveito das migalhas daquelle esplendido banquete das obras dos Santos Doutores. Assi eu por este modo me aproveitei para a presente do que escreveram os Chronistas, & Geografos acerca do Vniverso..."
(excerto do Prologo ao leitor)
Fr. Manuel dos Anjos (1595-1653). "Naceo no lugar de Manteigas do Bispado da Guarda sendo bautizado a 11. de Fevereiro de 1595. Foraõ seus progenitores Manoel Pirez Alrote, e Maria Cupeira. Professou o instituto da Ordem Terceira da Penitencia no Serafico Convento de S. Francisco da Pesqueira a 3. de Mayo de 1615. Estudou as sciencias escholasticas no Convento de N. Senhora de JESUS de Lisboa onde dictou aos seus domesticos Theologia Moral em que foy insigne. Depois de exercitar o officio de Procurador da Provincia pelo espaço de seis annos foy Secretario do Provincial Fr. Manoel Botelho, e no anno de 1645. foy eleito Ministro do Convento de Nossa Senhora da Esperança junto á Villa de Belmonte no Bispado da Guarda. Teve vasta noticia das letras divinas, e humanas que se illustravaõ com as virtudes religiosas, que practicou com veneraçaõ dos domesticos, e admiraçaõ dos estranhos. Falleceo piamente no Collegio de Coimbra a 19. de Novembro de 1653. quando contava 58. annos de idade e 39. de Religiaõ.
Compoz.
Triumfo da gloriosa Virgem Maria concebida sem pecado Original. Lisboa por Lourenço Crasbeeck. 1638. 4º Neste livro juntou muitas Poezias Latinas, Castelhanas, e Portuguezas em aplauso da mesma Senhora.
Historia Universal do mundo em que se descrevem os Imperios, Monarchias, Reynos, e Provincias do mundo com muitas cousas notaveis que ha nelle. Coimbra por Manoel Dias 1651. 4º e Lisboa por Miguel Deslandes 1702. & ibi por Manoel Fernandes Costa 1735. 4º
Politica predicavel, doutrina moral do bom governo do mundo. Lisboa por Miguel Deslandes 1693. fol. & ibi pelo dito Impressor 1702."
(MACHADO, Diogo Barbosa, 1682-1772. Bibliotheca Lusitana. Historica, Critica e Cronologica, 1752, Tom. III, 179)
Encadernação recente cartonada com dourados na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Orifício de insecto na f. rosto. De acordo com informação da BNP, encontra-se em falta a última folha (em branco) do livro.
Muito raro.
Peça de colecção.
250€

25 dezembro, 2014

VIEIRA, Pe. António - SERMÃO // QUE PREGOU // O P. ANTONIO VIEYRA // da Companhia de JESU, na Igreja das Chagas, em // a festa que se fez a S. ANTONIO, aos 14. // de Setembro deste anno de 1642. // Tendose publicado as Cortes para o dia seguinte. // [Imagem do Santo em madeira] // EM COIMBRA, Com todas as licenças necessarias. // Na Impressaõ da VIUVA de MANOEL de CARVALHO // Impressor da Universidade: Anno de 1672. In-8º (20,5cm) de [2], 20, [2] p. ; E.
Edição original.
Apreciado sermão do Padre António Vieira, proferido no rescaldo da Restauração da Independência (1640), em clima de grande euforia e fervor patriótico, não sendo despiciendo o seu sentido político, dado o contexto da época, e as relações com Castela.
Adicionalmente valorizado por ser dedicado a Santo António, o Santo da devoção nacional que ultrapassou fronteiras continentais.
"A Arca do testamento (q assi lhe chamou Gregorio IX.) ao Martello das heregias (que este nome lhe deu o Mundo) ao defender da fê ao lume da Igreja, à maravilha de Italia, a hõra de Hespanha, a gloria de Portugal, ao melhor filho de Lisboa, ao Cherubim mais eminente da Religiam Serafica, celebramos festa hoje. Necessario foy que o advertissemos, pois o dia o nam suppoem, antes parece que diz outra cousa. Celebramos festa hoje como dizia, ao nosso Portugues Santo Antonio; & se havemos de reparar em circunstancias de tempo, nam he a menor difficuldade da festa, o celebrante hoje. Hoje? em quatorze de Setembro Santo Antonio? Se jà celebramos vniversalmente suas sagradas memorias em treze de Junho, como torna agora em quatorze de Setembro? Entendo que nam vem Sancto Antonio hoje por hoje, senam por amenham. Estavam publicadas as Cortes do Reyno para quinze de Setembro; vem Sancto Antonio aos quatorze, porque vem às Cortes. Como ha dias em que o Ceo està pella Coroa de Portugal, manda tambem seu Procurador o Ceo às Cortes do Reyno."
(excerto da 1.ª parte do Sermão)
Encadernação inteira de percalina, com título e data gravados a seco em pele aposta e cozida na pasta frontal. Conserva capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raríssimo.
Os Sermões do Padre António Vieira impressos em separado são muito apreciados e procurados.
Peça de colecção.
Indisponível

29 agosto, 2014

COELHO, Joam - SERMAM // DO // ROSARIO // DA // VIRGEM SENHORA NOSSA // OFFERECIDO // AO ILLVSTRISSIMO, E REVERENDISSIMO SENHOR // D. VERISSIMO DE LANCASTRO // Arcebispo, & Senhor de Braga, Primàz das Espanhas, // do Concelho de sua Alteza, & seu Sumi- / lher da Cortina, nomeado In- // quisidor geral destes // Reynos. // PREGOV-O // O LICENCIADO JOAM COELHO // natural da Villa de Barcellos, em o primeiro // Domingo de Outubro de 1673. // PRESENTE O MESMO SENHOR ARCEBISPO // Primàz. // EM COIMBRA: // Com todas as licenças necessarias, // Na Officina de IOSEPH FERREYRA: Anno 1677. In-8.º (19 cm) de 23, [1] p. ; B.
Na p. de tít, tarja constituídas por pequenas vinhetas; xilogravura no final com motivos florais.
1.ª edição.
Obra dividida em duas partes: A dedicatória a D. Veríssimo de Lancastro (*) e o sermão propriamente dito.
"Livro da geração de Christo chama S. Matheus a este Evangelho: & porque não livro das geraçoens de Christo? porque não compendio, & volume das genealogias do Senhor? se perguntarmos aos Theologos quem he Christo, hão de responder, que he um composto inefavel de duas naturezas completas, humana, & Divina em a mesma subsistencia do Verbo unidas: se pois Christo tem duas geraçoens, assi como duas naturezas; porque não eserceuco hũa, & outra geração o Evãngelista? porque não falou em a Divina assi como escreveo a humana? a Divina por mais soberana parece avia de ser o primeiro rasgo de tão sagrada pena,avia de ser o assumpto melhor do Evangelista: a empreza quanto maior, quanto mais ardua, tanto mais realça de quem a cõsegue o credito."
(Excerto do sermão)
(*) D. Verissimo de Lancastro, Cardeal da Santa Igreja Romana, Inquisidor Geral, quarto neto del Rey D. João, o II, foi provedor da Misericórdia em Évora, Thezoureiro-mór da Sé da cidade de Évora, e Inquizidor da dita cidade, Arcebispo e Senhor de Braga, Primàz das Espanhas, Conselheiro de Sua Alteza e seu Sumilier da Cortina. Ver Fr. Alvaro da Fonseca, Relação da nobre, e antigua família de Fonseca no Reino de Portugal… (Biblioteca Lusitana Histórica…, 1741-1759, p. 103) .
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Raro.
Indisponível

22 abril, 2013

CARVALHO, Jerónimo Ribeiro de - SERMAM // DA // PVRISSIMA, E IMMACULADA // CONCEIÇAM // DA SEMPRE VIRGEM // MARIA // MAY DE DEOS, RAINHA DOS ANIOS // SENHORA DO CEO, E TERRA; // EM SANTA ANNA. // PREGOU-O // O DOVTOR HIERONYMO RIBEYRO // DE CARVALHO, Chantre da Sè de // Coimbra, Anno 1672. // EM COIMBRA, // Com todas as licenças necessarias. // Na Officina de RODRIGO DE CARVALHO COUTINHO // Impressor da Universidade, Anno 1673. // Acusta de Ioaõ Antunes mercador de livros. In-8º (19,5cm) de [1], 24, [1] p.
"O Tempo em que comessaraõ a ser venturozos os seculos; mais rico o mundo; mais victoriozo o Ceo; mais despojado o inferno; em que tiveraõ satisfaçam os dezejos dos Anjos; remates as Calamidades dos homens; a soltura dos maos Anjos prizoens; & a gloria da mesma Deidade augmentos; foi aquelle indivizivel, & ligeiro instante da Purissima, Santissima, & Immaculada Conceiçaõ de Maria Senhora; & ainda que o dia nos dá a celebridade; nam a achamos no Evangelho do dia; porque da Senhora se dizem ali só seus celestiaes despozorios; Virum Maria: & do Senhor humanado sua ineffavel Conceiçaõ, ou nacimento; De qua natus est Iesus. O mais tudo saõ ascendencias, & descendencias dos Progenitores do Senhor, segundo a Carne. Abraham genuit, Isaac autem genuit Iacob; & finalmente Iacob autem genuit Ioseph." (excerto da 1ª parte do texto)
Jerónimo Ribeiro de Carvalho (1609-1679). Clérigo português, chantre da Sé de Coimbra. Foi um dos principais pregadores do seu tempo.
Exemplar por encadernar em bom estado geral de conservação. Aparado. Mancha (humidade?) nas primeiras, e na última página do opúsculo.
Raro.
Indisponível

13 julho, 2012

BERNARDES, P. Manuel – LUZ, E CALOR. // OBRA ESPIRITUAL // Para os que tratão do exercício de virtudes, & caminho // de perfeyção, // DIVIDIDA EM DUAS PARTES. // Na Primeyra se procura comunicar ao entendimento LUZ de // muytas verdades importantes, por meyo de Doutrinas, Sen- // tenças, Industrias, & Dictames, espirituais. // Na segunda se procura communicar à vontade CALOR do Amor // de Deos, por meyo de Exhortações, Exemplos, Meditações, // Colloquios, & Jaculatorias. // ESCRITA // Pelo P. MANOEL BERNARDEZ, // Da Congregação do Oratorio, // Que dedica, & offerece // A SOBERANA E CLEMENTISSIMA SENHORA DE TODAS AS CREATURAS // MARIA // Sacratissima concebida em resplendores de Graça, & incen- // dios de Amor Divino no primeyro instante de seu ser. // LISBOA, // Na Officina de MIGUEL DESLANDES, // Impressor de Sua Magestade. // Com todas as licenças necessárias, & Privilegio Real. // Anno M.DC.XCVI. In-8º grd. (21cm) de [20], 585, [15] p. ; E.
1ª edição.
Obra clássica importante, muito valorizada na sua edição original.
Padre Manuel Bernardes (1644-1710). “Nasceu em Lisboa, em 1644. Aos trinta anos, ingressou na Congregação do Oratório de S. Filipe Néri, imerso no silêncio claustral, a meditar e a compor sua obra moralista. Enlouqueceu dois anos antes de falecer, em 1710. Sua existência, apenas marcada por duas datas, e sua obra opõem-se diametralmente às do Padre António Vieira. Infenso à vida activa e ao atrito social, era um contemplativo e místico por natureza, e as obras que escreveu, reflectem nitidamente essa condição. Dotado de inquebrantável fé religiosa, que o recolhimento conventual estimulava e nutria, escreveu suas obras com os olhos voltados para o plano transcendente, embora não esquecesse de os dirigir igualmente para os seus semelhantes, dentro e fora dos mosteiros. Por isso, ao se comunicar com o leitor, no afã pedagógico de guiá-lo na estrada que levaria à bem-aventurança, não esquece jamais de molhar a pena com a ungida contemplação espiritual em que se compraz. Quer ensinar o homem a encontrar Deus pelo culto das virtudes morais mais autênticas nele, precisamente as que lhe conferem a condição de criatura humana. Sua numerosa obra, em que se espelham especiais qualidades de escritor e pensador cristão, escreveu-a com esse único destino: Nova Floresta (5vols., 1706, 1708, 1711, 1726, 1728), Pão Partido em Pequeninos (1694), Luz e Calor (1696), Exercícios Espirituais (1707), Últimos Fins do Homem (1726), Armas da Castidade (1737) Sermões e Práticas (2 vols., 1711), Estímulo prático para seguir o bem e fugir o mal (1730). Cônscio do poder insinuativo e modificador das palavras, como bom conceptista que era, o Padre Manuel Bernardes procura atingir o máximo de efeito com o mínimo de recursos: baixa até o leitor, conta-lhe um "caso", um "exemplo", de origem religiosa, ou bíblica, histórica ou mesmo popular, e dele extrai as ilações que julga fundamentais para a formação moral do verdadeiro cristão. Para consegui-lo, o escritor despoja a linguagem de tudo quanto lhe parece supérfluo, como quem procurasse um andamento e um tom próximos da fala confessional, mas sem perder dignidade, altura e brilho, Utilizando rico vocabulário e uma sintaxe dita, clara, clássica, onde raramente despontam hipérbatos e semelhantes recursos barrocos, simplifica a doutrina a fim de q o leitor comum possa senti-la, interpretá-la e assimilá-la. Ajuda-o nessa tarefa de falar aos simples a ingenuidade crédula com que atribuía foros de verdade a meras lendas e ficções. Por outro lado, certas notações "realistas" denunciam um sacerdote interessado na vida exterior, embora por vias inteiramente indirectas, como o sionário. Pela fluidificação da linguagem, em que não é estranho o influxo conceptista e latino, pela elegância, espontaneidade, precisão e vernaculidade, o Padre Manuel Bernardes tornou-se um autentico modelo da prosa literária seiscentista. Pelo estilo, realizou um anseio geral no tempo, e pela reclusão claustral, um ideal de vida contemporâneo, qual seja, a ascese de tipo medieval.” (Massaud Moisés, A Literatura Portuguesa, Editora Cultrix, São Paulo)
Encadernação inteira de carneira com dourados na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. 
Raro. 
125€

13 junho, 2012

AGOSTINHO, Fr. Francisco de Santo - SERMAM // DA SOLEDADE // DE NOSSA SENHORA, // Que prégou na Capella Real, o // Padre Mestre Frey Francisco de S. // Agostinho, Capucho da Provincia // de Santo Antonio, Lente de // Artes, & Theologia no // seu Collegio de // Coimbra. // NO FIM MOSTROV // o Santo Sudario. // Em sesta feira de Endoenças, deste // anno de 1645. // Com todas as licenças necessarias. // EM LISBOA. // Por Paulo CraesbeecK, Impressor, & Liureiro das // Tres Ordens Militares.
In-8º (20,5cm) de [2], 13 f. ; E.
Frei Francisco de Santo Agostinho de Macedo (1596-1681). "Membro da Companhia de Jesus e mais tarde franciscano (nasceu em Botão, perto de Coimbra em 1596 e faleceu em Pádua em 1681), estudou com os jesuítas em Coimbra e nos seus colégios de Lisboa, Alcalá e Madrid. Professou na província franciscana de Sto. António e ensinou no colégio de Sto. António da Pedreira em Coimbra. Em 1648, estando então em Paris, no cerne das polémicas em torno do jansenismo, publica a obra intitulada Cortina Augustini, logo censurada por professar ideias de Jansénio, as quais mais tarde viria a abandonar. Passando a viver em Itália (1645) foi professor de Teologia Polémica no Colégio da Propaganda Fidei e de História Eclesiástica na Universidade Romana da Sapiência. Em 1654 é provido na cadeira de Filosofia Moral na Universidade de Pádua, que regeu até à sua morte. Foi uma personalidade de saber enciclopédico, embora controverso. A sua vastíssima obra abarca variados domínios, desde a retórica e a poesia ao panegírico, à parenética, à teologia e à filosofia." (cvc.instituto-camoes.pt) 
Encadernação cartonada recente com dorados na capa.
Exemplar em bom estado de conservação. Apresenta falha de papel no pé da f. rosto.
Raro.
Indisponível

01 junho, 2012

PURIFICAÇÃO, Doutor José da - SERMAM // EM O OUTAVARIO, // Que celebrarão em a Igreja de S. Roque, // estando o SANTISSIMO SACRAMENTO // Exposto, // Os Religiozos da Sagrada Companhia de IESVS, // NA FESTA // DA CANONIZAÇAM // DE S. FRANCISCO // DE BORJA, // Religiozo da mesma Ordem, & Geral della, // Duque que foy antes de Gandia. // PREGOU-O // O P. DOUTOR JOSEPH DA PURIFICAÇAM // Conego Secular da Congregaçam de S. Ioam Evange- // lista Mestre em a Sagrada Theologia, & Lente // de Prima em o Collegio da mesma Reli- // gião, na Vniversidade de Coimbra, // no Anno de 1671. // COIMBRA, Com todas as licenças necessarias. // Na Impressam da Viuva de Manoel de Carvalho Impressora da // Vniversidade Anno de 1673. In-8º (19,5cm) de 29 p. ; il.
Ilustrado na metade inferior da página final do texto com uma bonita vinheta aberta em madeira.
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Vestígios de traça na margem inferior do livro, sem afectar o texto.
Raro.
Indisponível

26 setembro, 2011

ALMEIDA, Fr. Cristovão de - SERMÃO // DO Smo. SACRAMENTO, // EM ACÇAM DE GRAÇAS, // Na Dedicaçaõ do Templo, que lhe edificou // A RAINHA N. S. // No lugar em que a Magestade de ElRey N. S. // D. JOÃO O QUARTO // Que está em gloria, foi livre milagrozamente da morte, // que lhe intentava dar a sacrilega treiçaõ dos Castelhanos, // indo acompanhando a Christo Sacramentado na // Procissaõ de Corpus o anno de 1647. // ESTEVE O Smo. SACRAMENTO EXPOSTO. // ASSISTIRAM SVAS ALTEZAS. // Disse Missa de Pontifical o Capellão Mòr, Bispo de Targa, // Eleito de Lamego. // PREGOV O O P. M. FR. CHRISTOVAM DE ALMEIDA // Religiozo de Santo Agostinho, Prègador de S. Magestade, Qualifica- // dor do S. Officio, & Lente de Theologia no Collegio de S. Antaõ // o Velho desta Cidade de Lisboa em 12. de Junho de 661. // EM LISBOA. // Com todas as licenças necessarias. // Na Officina de Henrique Valente de Oliveira, Impressor delRey N. S. // Anno de 1661. In-8º (19cm) de [8], 39, [1] p. 
Fr. Cristóvão de Almeida (1620-1679). "Natural da vila da Golegã onde nasceu em 1620. Professou com dezoito anos no Convento dos ermitas de Santo Agostinho, na cidade de Évora. Doutor em Teologia, Mestre da sua Ordem e nomeado pelo príncipe regente, D. Pedro, bispo coadjutor do Arcebispado de Lisboa, dignidade em que foi confirmado com o título de bispo de Martyria. Faleceu nas Caldas da Rainha no dia 26 de Outubro de 1679. Foi considerado um dos mais eloquentes oradores que subiram ao púlpito, com aplauso universal. Era elegante e erudito na oratória." (Dicionário Bibliográfico Português, Inocêncio Francisco da Silva)
Exemplar sem guardas de brochura em bom estado geral de conservação; apresenta rasgão a toda a largura do frontispício sem perda de papel; falha de papel importante no pé da última página.
Raro.
Peça de colecção.
45€

14 maio, 2011

VIEIRA, Padre Antonio – SERMOENS // DO // P. ANTONIO VIEIRA, // DA COMPANHIA DE IESU. // Prégador de Sua Alteza. // PRIMEYRA PARTE // DEDICADA // AO PRINCIPE, N. S. // [Gravura em madeira com o trigrama cristológico da Companhia de Jesus inscrito em coroa de flores] // EM LISBOA. // Na Officina de IOAM DA COSTA. // M.DC.LXXIX. // Com todas as licenças & Privilegio Real. In-8º (20cm) de [24] p. ; 1118 colunas (2 p/ p.) ; [109] p. inums ; E.
Edição princeps da primeira parte (vol. I) dos Sermões
Contém, no início, 3 textos do Pe. António Vieira – a Dedicatória ao Príncipe, um Preâmbulo dirigido ao leitor e uma Lista dos sermões impressos em várias línguas, com o nome do autor, em que distingue os autênticos dos que lhe são indevidamente atríbuidos – segue-se a Aprovação do “Muito Reverendo Padre Mestre Frey Joaõ da Madre de Deos (…) Prégador de S. Alteza”, as Licenças, a Errata em 2 coln., tendo ao alto “Erratas, Que se haõ de emmendar antes de ler, porque variaõ o sentido.”, a Lista dos “Sermoens que contem esta Primeyra Parte” e o Alvará a favor do autor, por 10 anos, de 39.09.1679 e, depois os tít.; Sermaõ da Dominica da Sexagesima (1); Sermaõ primeyro de quarta feyra de cinza (87); Sermaõ do Santissimo Sacramento em Santa Engracia (143); Sermaõ de N. Senhora da Luz (229); Sermaõ da terceyra quarta feyra da Quaresma (299); Sermaõ de Santo Ignacio (365); Sermaõ da terceyra dominica da Quaresma (449); Sermaõ do Santissimo Sacramento no Carnaval de Roma (559); Sermaõ da quinta quarta feyra da Quaresma (609); Sermaõ de N. Senhora de Penha de França (693); Sermaõ no sabbado quarto da Quaresma (759); Sermaõ das Lagrymas de S. Pedro (843); Sermaõ do Mandato (901); Sermaõ da Bulla da Santa Cruzada (961); Sermaõ segundo de quarta feyra de cinza (1039)
"Os Sermoens são a obra pela qual o Padre António Vieira (1608-1697) ficou conhecido, sendo depois considerado por suas prédicas impressas o “Imperador da língua portuguesa”, na expressão recorrentemente lembrada de Fernando Pessoa. Em vida, os Sermoens circularam impressos simultaneamente tanto como sinal da sua autoridade e fama de pregador, como veículo de afirmação dessa autoridade – sua e, por decorrência, da ordem jesuítica.* Teriam sido impressos, segundo consta em cartas, contra sua própria vontade, a pedido de seus superiores de ordem, para servir como modelo de pregação. Não obstante, como ele indica no prefácio do primeiro tomo [o presente], também começou a organizá-los para combater os volumes não autorizados que foram editados em castelhano, impressos já na década de 1660 e que circularam não só na península Ibérica e na Europa, mas eram a versão lida em muitos lugares das Américas. Sinal do prestígio do pregador e da sua importância como modelo de sermonista, estas edições foram feitas à sua revelia, sem a sua autorização, por meio de cópias falhas ou mesmo de textos “alheios”, inventados, alguns completamente diferentes do que havia proferido. Por isso, a importância de ordenar, rever e preparar para edição os seus sermões, segundo os seus critérios, para defesa da sua autoria sobre aqueles textos. Os Sermoens começaram a sair em 1679, quando ainda estava em Lisboa, e o último volume organizado por ele que veio a lume [12º] foi dado à estampa um ano após sua morte em Salvador, na Bahia.
*O sermão no séc. XVII, e talvez em grande parte do período moderno, era um dos principais meios de comunicação, circulação de informações e de doutrinamento das populações cristãs na Europa e no Novo Mundo. (Luís Filipe Silvério Lima, professor de História Moderna da Universidade Federal de São Paulo)
Encadernação coeva inteira de pergaminho, sólida; miolo em bom estado; páginas limpas.
Exemplar em bom estado geral de conservação, apresenta, no entanto, sinais de antiguidade; margens algo fragilizadas nas primeiras páginas; frontispício com pequena falha de papel à cabeça; 6 folhas do índice com falha de papel à cabeça afectando marginalmente o texto.
Raro
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Peça de colecção.
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10 maio, 2011

CARTA // DE VN SARGENTO PORTUGVEZ // DE VN TERCIO DE LA // guarnicion de Lisboa al Marquez // de Carracena sobre su voto al // Rey de Castilla. [S.l], [S.n.], [S.d. - imp. 1661?]. In-8º (20cm) de 4 p. ; E.
Opúsculo anónimo, sem data e local de impressão. Segundo Inocêncio (XVIII, 217) "pode avaliar-se do intuito de zombaria pelo estylo, apesar de não ser correcta a linguagem."
Encadernação contemporânea, cartonada em papel marmoreado.
Estes opúsculos da Restauração são hoje muito raros e procurados.
                                Peça de colecção.
                                60€