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31 agosto, 2023

PARA SE APRECIAR DEVIDAMENTE UM AUTOMÓVEL.
Capa de A. d'Almeida Azevedo - [Colecção] «O que se deve saber». Lisboa - Portugal, Edições «Alfa - Omega», [192-]. In-8.º (18 cm) de 53, [1] p. ; [18] p. pub. ; il. ; B.
1.ª edição.
Livrinho dirigido a todos os apreciadores de automóveis. Impresso no início dos anos 20 do século passado, foi dos primeiros que sobre este assunto se publicou entre nós.
Revestido de capa muito bela, com desenho assinado por Almeida Azevedo. Raro e muito curioso.
Contém artigos muito curiosos com conselhos e dicas, incluindo, e sobretudo, um ensaio futurista de Carl Claudy (1879-1957) - visionário americano - que procura antecipar o automóvel de amanhã - em 2120 -, movido a electricidade, com pneus que-se-não-rompe, sem volante e guiado com a mente, entre outras previsões deliciosas, com uma gravura do "protótipo" em página inteira: - "De hoje a 200 anos - o automóvel do futuro".
Ilustrado no início com duas belíssimas estampas, cada uma em sua página com o seu contraponto: - Há 200 anos - o primeiro automóvel (de Cugnot) e De hoje a 200 anos - o automóvel do futuro, com desenhos no texto e no final, nas últimas 18 páginas, com propaganda relacionada com o mercado automóvel português - as "garages" concessionárias de serviços e das principais marcas (algumas entretanto desaparecidas) com a fraseologia publicitária de então: Georges Irat; Studebaker; Chrysler; Rolland-Pilain; Buick; Camions "Albion", Renault, etc., sendo que algumas têm associados desenho ou fotografia.
"Os cinco artigos de que se compõe este pequeno livro, excepto o segundo, da autoria do Sr. C. H. Claudy, da «Scientific American» (New-York), - foram escritos expressamente para serem publicados por ocasião da Primeira Exposição de Automóveis, no Estoril.
Postos de maneira a serem compreendidos pelo leigo em automobilismo, não deixarão certamente de interessar tambem os autenticos automobilistas, pois que se os primeiros encontrarão nêles muita coisa que ignoram, ficando assim, talvez, habilitados a poder apreciar um automovel, os ultimos terão na leitura destas paginas uns momentos de recreio.
O automovel, na nossa vida moderna, representa qualquer coisa de muito importante. Por consequencia, olhar para um automovel e, pelas suas linhas exteriores, dizer que ele é bonito, não deve ser bastante para o homem vulgar do nosso tempo. O automovel de hoje representa uma fase de um dos mais interessantes maquinismos que o homem realisou e que se acha em plena evolução.
Da leitura dos artigos Como foi o percursor do automovel e Como será o automovel do futuro concluirá certamente o leitor que o automovel actual está tão longe da grosseira máquina inventada por Cugnot, como o está do maravilhoso veículo imaginado por Claudy.
No artigo Como se escolhe um automovel topará o leitor com certas considerações que o ensinarão a olhar para um automovel com «olhos de ver».
Como se conduz correctamente um automovel indica como deve ser feita a manobra que mais ataranta os principiantes: a mudança das velocidades. E, por fim, Como se espatifa um automovel mostra o que se não deve fazer para que nós nunca digamos que o nosso automovel não presta.
Emfim, suponho que, acabada a leitura deste pequeno livro, todas as pessoas se acharão habilitadas, pelo menos, a poder dar uma razão verosimil por que apreciam mais este ou aquele automovel."
(Introdução, por "F. de C. H." - Fernando de Carvalho Henriques i.e. Fernando Val do Rio de Carvalho Henriques)
Conteúdo:
[Introdução - Para se apreciar devidamente um automovel, por Fernando de Carvalho Henriques] | Como foi o percursor do automóvel, por A. J. de Azevedo | Como será o automóvel do futuro, por C. H. Claudy | Como se escolhe um automóvel, por A. J. de Azevedo | Como se conduz correctamente um automóvel, por X | Como se espatifa um automóvel, por F. de Carvalho Henriques.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Frágil, com pequenos defeitos.
Muito raro.
Com interesse histórico, automobilístico e científico.
Sem registo na BNP.
Peça de colecção.
50€

23 junho, 2023

HENRIQUES, F. de Carvalho – A PROFECIA OU O MISTÉRIO DA MORTE DE TUT-ANK-AMON. Prefácio por João de Brito. Lisbôa, [Edição do Autor – imp. na Imprensa Libanio da Silva], 1924. In-8.º (19 cm) de 162, [2] p. ; E.
1.ª edição.
Curioso romance esotérico do género fantástico. Três amigos do Técnico (IST) vivem uma aventura extraordinária quando a sua vida se cruza com personagens do antigo Egipto.
"E passaram os trinta e três séculos que não foram mais do que um segundo a ligar a Eternidade passada com a Eternidade futura!"
"O livro publicado por Fernando Val do Rio de Carvalho Henriques em forma de romance sob a epígrafe A Profecia ou o Mistério da Morte de Tut-Ank-Amon versa um tema filosófico que tem sido uma das preocupações constantes do espírito humano, o destino desta energia que em nós vive sob o nome de alma, depois daquilo que chamamos a morte do indivíduo…"
(Excerto do Prefácio)
Fernando Val do Rio de Carvalho Henriques (1897-1962). "Escreveu, além de Mulheres de hoje... Corações de sempre (1924), A Profecia ou o mistério de Tut-Ank-Amon (1924), A quarta dimensão (1927), algumas obras relacionados com o comércio, como Vendedores e Compradores (1943) e O gerente e a sua gente (1958). Em 1925, dirige X: revista de informação prática, que poderá ter inspirado Pessoa e o seu cunhado Francisco Caetano Dias no seu projecto da Revista de Comércio e Contabilidade."
(Fonte: https://modernismo.pt/index.php/f/571-fernando-de-carvalho-henriques)
"O primeiro romancista-egiptólogo português. O escritor Fernando de Carvalho Henriques (1897-1962) é totalmente desconhecido da esmagadora maioria dos portugueses. Há, no entanto, um romance seu, com contornos de policial, publicado em 1924, intitulado A Profecia ou o mistério da morte de Tut-Ank-Amon, que lhe confere um lugar pioneiro no panorama nacional e no contexto internacional. Na narrativa principal do romance, este Autor encaixou vários capítulos sobre “factos da antiguidade” para os quais mobilizou, como veremos, “conhecimentos históricos” sobre o antigo Egipto da época de Tutankhamon, genericamente correctos, inspirados e estimulados pelos ecos da então recente descoberta arqueológica e escavação, a partir de Novembro de 1922, do túmulo desse faraó egípcio, em Luxor ocidental, por Howard Carter e Lord Carnarvon."
(Fonte: https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/10226)
Encadernação editorial em percalina com ferros gravados a seco e ouro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível

04 junho, 2012

HENRIQUES, F. de Carvalho – O AMIGO FIEL E O FIEL AMIGO. Coimbra, Atlântida, 1960. In-8.º (19 cm) de 173, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Romance marítimo, cuja acção decorre na Ericeira (I Parte) e na Gronelândia (II Parte). As aventuras e desventuras, amores e desamores de um homem do mar, pescador da "Faina Maior".
Fernando Val do Rio de Carvalho Henriques (1897-1962). "Escreveu, além de Mulheres de hoje... Corações de sempre (1924), A Profecia ou o mistério de Tut-Ank-Amon (1924), A quarta dimensão (1927), algumas obras relacionados com o comércio, como Vendedores e Compradores (1943) e O gerente e a sua gente (1958). Em 1925, dirige X: revista de informação prática, que poderá ter inspirado Pessoa e o seu cunhado Francisco Caetano Dias no seu projecto da Revista de Comércio e Contabilidade."
(Fonte: https://modernismo.pt/index.php/f/571-fernando-de-carvalho-henriques)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível