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08 outubro, 2015

FARO, Jorge - MANUEL GODINHO DE ERÉDIA : cosmógrafo. Lisboa, [s.n. - imp. na Tip. da Empresa Nacional de Publicidade e Litografia de Portugal], 1955. In-fólio (30cm) de [12] p. ; mto il.. ; B. Separata do Panorama, II série, n.ºs 13-14
1.ª edição independente.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Estudo sobre o cosmógrafo malaio-português Manuel Godinho de Erédia (1563-1623). Muitíssimo ilustrado no texto com reproduções de mapas e cartas geográficas, plantas de fortalezas e cidades portuguesas do Oriente e vários outros desenhos.
"Qualquer que seja a categoria científica que um estudo histórico exaustivo venha conferir a Manuel Godinho de Erédia, um facto se pode afirmar já - estarmos em presença de uma das individualidades mais expressivas do tipo humano constitutivo do Mundo que o Português criou. [...]
Aluno do Colégio da Companhia de Jesus em Malaca, vai com 13 anos para Goa a fim de continuar os seus estudos no Seminário dos Jesuítas; o sentido dinâmico que estes tinham do apostolado e educação, levavam-nos a, conjuntamente com as disciplinas de formação, se dedicarem com profundidade aos estudos matemático-geográficos."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas.
Invulgar.
Indisponível

25 julho, 2015

CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO CARTOGRÁFICA E ICONOGRÁFICA COMEMORATIVA DO V CENTENÁRIO DA MORTE DO INFANTE D. HENRIQUE - Arquivo Histórico Ultramarino. [Prefácio de Alberto Iria]. Lisboa, Arquivo Histórico Ultramarino, 1960. In-4º (24cm) de 112 p. ; [18] p. il. ; [4] f. desd. il. ; B.
1.ª edição.
Importante catálogo, elaborado sob o ponto de vista da bibliografia cartográfica e iconográfica conhecidas do "Mundo Ultramarino Português".
Ilustrado em extratexto com estampas a p.b. e a cor, impressas sobre papel couché, reproduzindo mapas (alguns em folhas desdobráveis), retratos e gravuras antigas de cidades portuárias.
"No dia 13 de Novembro do ano em curso, completou-se exactamente meio milénio que o Infante D. Henrique faleceu na sua Vila de Sagres, no Algarve.
A melhor forma pela qual desde logo se me afigurou possível associar este Arquivo às Comemorações do V Centenário da Morte do insigne Príncipe do Mar foi a realização de uma Exposição cartográfica e iconográfica, relativa às Províncias Ultramarinas Portuguesas, com a publicação do respectivo Catálogo. [...]
Este Arquivo Histórico tem, para exposições temporárias, as duas maiores e mais ricas colecções, de cartografia e iconografia antigas, do Ministério do Ultramar. [...]
A consulta deste Catálogo é muito facilitada pelos exaustivos índices remissivos: antroponímico, toponímico e cronológico, além do índice-geral das matérias, que farão dele mais um instrumento de trabalho e de pesquisa histórica."
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

17 junho, 2015

PINTO, João Rocha - HOUVE DIÁRIOS DE BORDO DURANTE OS SÉCULOS XV E XVI? Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga. Série separatas, 204. Lisboa, Instituto de Investigação Científica e Tropical, 1988. In-fólio (29,5cm) de 36 p. ; B. Separata da Revista da Universidade de Coimbra, Vol. XXXIV - Ano 1988 - pág. 383-416
"O diário de bordo é uma obra técnica, subordinada ao vector temporal, escapando por conseguinte à estrutura flutuante e aleatória do acontecimento que suscita «o pôr em memória» de um determinado facto, descendente directo do mundo da escrita e da visão, em detrimento da oralidade e da audição, ao qual interessam os quantitativos e as percentagens, as permanências e as mudanças. [...]
Ao diário de bordo interessavam, sobretudo, questões práticas, técnicas e até científicas, relacionadas exclusivamente com a navegação e estava totalmente desligado dos problemas mercantis e do quotidiano a bordo. Os ventos, as correntes, o estado do mar e da atmosfera, os rumos e as distâncias percorridas, as variações da agulha magnética (que só a partir dos finais do século de Quinhentos e dos começos do seguinte se aconselharam os pilotos que as registassem dia a dia), as latitudes e as longitudes, as conhecenças terrestres e marítimas, as escalas, as aguadas, as calmarias, os cabos e as ilhas, etc."
(excerto do texto)
Matérias:
1. A questão dos Diários de Bordo : a situação.
2. A questão dos Diários de Bordo : o debate.
Textos antigos sob a designação de diários de bordo:
1. Relação de Álvaro Velho, 1497-1499.
2. Carta de Pêro Vaz de Caminha. 1500.
3. «Navigazion del capitano Pedro Álvares scritta per um piloto portoghese», conhecida por Relação do Piloto Anónimo. 1500.
4. «Navigazione verso le Indie orientali scritta per Tomé Lopez, scrivano de una nave portoghesa». 1502.
5. Relação anónima da 2.ª viagem de Vasco da Gama à Índia (Códice 6.948 da Österreichische Nationalbibliothek Wien, Photo M 11 83) (55). 1502.
6. Relação da Viagem de D. Francisco de Almeida à Índia. 1505-1506.
7. «Llyuro da náao bertoa que vay pera a Terra do brazyll...». 1511.
8. «Naveguaçam q fez p.º Lopes de sousa no descobrimento do costa do brasil militamdo na capitania de martî a.º de sousa seu irmão na era da emcarnaçam de 1530». 1530-1532.
9. «Relaçaõ da Armada q el Rey D. João o 3º mandou em ajuda do Emperador Carlos o quinto o anno de 1535 quando foi sobre Tunes e as couzas q na ida e uinda e tomada da cidade aconteserão». 1535.
10. «Viagem de inverno que fez o ano de 1537 André Vaz». 1537 e 1538.
11. «Roteiro da Viagem que Dom Jhoão de Castro fez a primeira vez que foy a India no ano is 1538». 1538.
12. «O Primeiro Roteiro da Costa da Índia, que se conthem de Goa ate a grande Çidade de Djo», conhecido por Roteiro de Goa a Diu, de D. João de Castro. 1539.
13. «Roteiro que fez Dom Joam de Castro da viajem que fezeram os portugueses desde Imdia atee Soez», conhecido por Roteiro do Mar Roxo, de D. João de Castro. 1540 (31 de Dezembro) - 1541.
14. «Diário da Viagem que D. Álvaro de Castro fez às Ilhas de Canacanim e a Caxem...», conhecido por Diário da Viagem de D. Álvaro de Castro ao Hadramaute. 1548
15. «Viagem que fêz Bernardo Fernandes na Boquica-a-Velha, de que ia por capitão António Pereira». 1547-1548.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse para a História dos Descobrimentos.
Indisponível

08 setembro, 2011

CORTESÃO, Armando - O MISTÉRIO DE VASCO DA GAMA. Por... Lisboa ; Coimbra, Junta de Investigações do Ultramar, 1973. In-4.º (25,5 cm) de 195, [5] p. ; il. ; E. Col. Agrupamento de Estudos de Cartografia Antiga, 12, Secção Anexa à Universidade de Coimbra.
1.ª edição.
Exemplar da tiragem de 100, levando este o n.º 19.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Bonita edição, ilustrada com um retrato a cores de Vasco da Gama e diversas reproduções a p.b. de mapas, cartas marinhas, cartas de doação, etc. O papel foi especialmente fabricado pela Fábrica de Papel Porto Cavaleiros, Tomar.
"Em Portugal, o mais importante estudo sobre a figura em causa viria a surgir em 1973, pelo punho de Armando Cortesão. Uma espécie de abordagem hiperbólica de várias teses presentes na historiografia portuguesa da época, como a célebre “política do sigilo” desenvolvida sobretudo por Jaime Cortesão, a obra de A. Cortesão gira em torno de vários vazios e dados intrigantes nas fontes e na conjuntura da época, nomeadamente no período nebuloso que medeia a expedição de Bartolomeu Dias e a viagem do Gama.
Segundo o autor, estamos perante um verdadeiro “mistério”, de que Vasco da Gama é o protagonista. Partindo da discussão do significado da palavra “descobrimento” e passando pelo Tratado de Tordesilhas e pela política de D. João II, Cortesão conduz o seu raciocínio no sentido de demonstrar que o futuro Conde da Vidigueira terá comandado uma ou várias expedições para além do Rio do Infante (limite da viagem de Bartolomeu Dias), algures na década de 1490. Já na época em que a obra foi escrita, várias das premissas em que se apoia O Mistério de Vasco da Gama foram postas em causa, como as informações respeitantes ao célebre Ibn Madjid." (Paulo Jorge de Sousa Pinto e Ana Fernandes Pinto. “Vasco da Gama na História e na Literatura – Ensaio Bibliográfico” In Mare Liberum, nº 16, Dezembro 1998, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, pp. 135-174)
Encadernação editorial inteira de tela com desenho da flor-de-lis sobre a rosa dos ventos gravada a seco e a ouro na pasta frontal e dourados na lombada.
Excelente exemplar.
Invulgar.
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11 dezembro, 2010

RIBEIRO, Freitas (Contra-Almirante) & LAGOA, Visconde de - GRANDES VIAGENS PORTUGUESAS DE DESCOBRIMENTO E EXPANSÃO. ANTECEDENTES HISTÓRICOS, SINOPSE E ESQUEMATIZAÇÃO CARTOGRÁFICA. Lisboa, Ministério do Ultramar, 1951. In-fólio (26x37) 282* [1] p. ; il. ; mapas desdob. ; B.
1.ª edição.
*112-282 p. (Abrange a intervenção portuguesa nas Canárias e as viagens marítimas reputadas, com mais ou menos propriedade, de descobrimento).
Valorizado pela dedicatória autógrafa do Visconde de Lagoa.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta falhas de papel na lombada.
Invulgar.
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