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06 julho, 2024

LOBATO, António - LIBERDADE OU EVASÃO : o mais longo cativeiro da guerra. Amadora, Erasmus, [1995]. In-4.º (24x16 cm) de 187, [3] ; [26] p. fac-sím. ; B.
1.ª edição.
História do cativeiro do autor - piloto da Força Aérea Portuguesa - detido numa prisão na Guiné Conacry, e da sua fuga (depois de três tentativas frustradas), durante a Operação Mar Verde, chefiada pelo Comandante Alpoim Calvão.
Livro ilustrado no texto com fotografias, mapas, croquis e plantas a p.b., e com fac-símiles (em Anexos) da cópia do relatório enviado secretamente para Portugal, em Abril de 1965, via Guiana Francesa, por intermédio de um mestiço de nacionalidade francesa condenado a prisão perpétua, Joseph Chambord Lambert.
Com uma carta do Marechal António de Spínola, então Governador da Guiné, um ano após a libertação.
"Em 1963, no céu português da Guiné, dois aviões da Força Aérea colidem na sequência de uma missão de ataque ao solo e após um deles ter sido atingido por projécteis inimigos.
Um dos aparelhos despenha-se em plena selva e o piloto morre; o outro, aterra de emergência numa bolanha (área mais ou menos pantanosa onde se cultiva arroz) e o piloto, depois de agredido à catanada pela população local, é capturado por guerrilheiros do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e conduzido à vizinha República da Guiné Conakry (ex-Guiné Francesa). Aí, é-lhe facultado optar entre a deserção e a cadeia.
Optando pela fidelidade aos princípios do seu povo, é encarcerado na temível Maison de Force de Kindia, com o rótulo de criminoso de guerra.
Durante sete anos e meio é submetido a maus tratos, subnutrição, isolamento e contínuas ameaças de morte pelos agentes de um governo pró-soviético chefiado por um dos maiores tiranos da África Ocidental - o Presidente Ahmed Sékou Touré."
(Excerto do prólogo)
Índice:
Prólogo | I - De S. Jacinto a Bissalanca. II - A Missão e o acidente. III - Em terras de outras gentes. IV - Cela n.º 7 - sobreviver ou desistir. V - A Fuga. VI - De Bissalanca a Portugal. VII - Anexos.
António Lourenço de Sousa Lobato (n. 1938). "Nascido em 11Mar38 na aldeia minhota de Sante (freguesia de Paderne, no concelho de Melgaço): em 26Jul61, sendo 1º Sargento piloto-aviador da Força Aérea Portuguesa, chega à Guiné e fica colocado no AB2-Bissalanca; na manhã de 22Mai63, quando em missão operacional sobre a região litoral centro-oeste da Guiné, após forçada aterragem no mato, é capturado pelo PAIGC e mantido cativo na República da Guiné-Conackry, vindo a ser em 22Nov70 resgatado - com outros 25 portugueses - no decurso da Operação Mar Verde, após o que regressa a Portugal; actualmente Major da Força Aérea Portuguesa, na situação de reforma."
(Fonte: http://ultramar.terraweb.biz/06livros_AntonioLobato.htm)

Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta páginas sublinhadas a lápis ao longo do livro.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

07 fevereiro, 2021

CONCEIÇÃO, Amadeu Pereira da - TRAGEDIAS DO AR.
Cronicas dos Desastres Mortais da Aviação Portugueza
. Lisboa, Paulo Guedes, 1929. In-8.º (22,5 cm) de 123, [1] p. ; il. ; B.

1.ª edição.
Conjunto de pequenas biografias de pilotos-aviadores portugueses vítimas de acidentes mortais, e as circunstâncias em que os mesmos se deram. Relatos de episódios relacionados sobretudo no desempenho de missões aéreas durante a 1.ª Guerra Mundial (1914-1918).
Livro ilustrado com os retratos dos malogrados aviadores ao longo do texto.
"Na historia dos feitos heroicos de Portugal, havia uma lacuna que precisava ser preenchida. É o hoje se bem que deficientemente. A Aviação Portuguesa, aviação heroica que nos faz recordar em pleno século XX, século de lutas e ambições mesquinhas, os tempos heróicos dos nossos antepassados, que ha-de um dia ser a admiração dos vindouros, não tinha até á data, um livro que historiasse todas as tragédias que a ensanguentaram e que serviram para mostrar a coragem que ela exige, o respeito que se lhe deve e o modo como ela sabe sacrificar, em holocausto, o seu sangue no altar da Patria.
«Tragedias do Ar» são esboços rapidos da morte épica desses homens que a coragem fadou para as lutas do ar, tocadas ao de leve de notas biograficas. [...]
Ante os nossos olhos, deslisarão as silhuetas daqueles que morreram em desastres e êles são a mór parte, daquele que morreu em combate aereo em Laon e finalmente daqueles que a infelicidade quiz que morressem ás mãos de seus irmãos, daqueles que o destino atroz e cruento obrigou a morrer num dia de revolução, adentro da sua Patria, num ataque de portuguezes."
(Excerto do preâmbulo, Algumas palavras)
Indice: Alberto Augusto Xavier. | Alfredo Pereira Martins de Lima. | Amilcar Jorge Alvarenga Passos. | António Candido de Gouveia Castilho Nobre. | António Joaquim Caseiro. | Apeles Demostenes da Rocha Espanca. | Artur Freire de Sacadura Cabral. | Artur Pedro Ferreira de Brito. | Aurélio Julio Botelho Costa e Silva. | David Simões. | Eduardo Francisco Azeredo e Vasconcelos. | Emilio de Carvalho. | Guilherme Abreu da Fonseca. | João Barata Salgueiro Valente. | João Paulo d'Aragão. | Jorge de Sousa Gorgulho. | José de Azevedo dos Reis (Dr.). | José Barbosa dos Santos Leite. | José Carlos Pissarra. | José Joaquim Ramires. | Luiz de Noronha (D.). | Luiz Gonzaga. | Manuel Fernandes d'Oliveira. | Mario Graça. | Oscar Monteiro Torres. | Pedro Emilio Jones da Silveira. | Ulisses Augusto Alves.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Carimbo oleográfico na f. rosto; assinatura de posse (2) na f. dedicatória.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

15 novembro, 2018

RODRIGUES, Ponte - COOPERAÇÃO AÉRO-TERRESTRE. Pelo Major de Aeronáutica com o curso do Estado Maior... Lisboa, [s.n. - Composto e impresso nas Oficinas Gráficas do I. A. E. M., Caxias], 1950. In-8.º (21cm) de 168, [4] p. ; [5] desd. ; il. ; B.
1.ª edição.
Trabalho sobre a cooperação da Força Aérea nos combates terrestres, reflexo da crescente importância estratégica que este ramo das FA adquiriu no contexto da 2.ª Guerra Mundial, terminada poucos anos antes.
Ilustrado no texto com tabelas numéricas, e em separado com 5 desdobráveis: um croquis simulando situação de batalha com utilização da cooperação aéro-terrestre; quatro desenhos esquemáticos sobre organização militar.
"A falta de elementos de estudo sobre a «Aviação Militar» dificulta o desejo que muitos oficiais têm de actualizar os seus conhecimentos sobre este ramo, hoje importântíssimo, das Forças Armadas. [...]
Este livro destina-se especialmente, aos camaradas das Forças Terrestres, embora, seja possível que os meus camaradas aviadores nêle encontrem um ou outro pormenor que lhe possa ser útil. [...]
A doutrina aqui expressa não está regulamentada entre nós, ela é apenas o resultado dos ensinamentos colhidos em escola estrangeira de país que fez a guerra e num ou noutro ponto, adaptada à nossa maneira de ser, às nossas definições e sempre que possível aos nossos regulamentos."
Índice: Introdução. Capítulo Primeiro: Generalidades sobre as Forças Aéreas. I - Missões das Forças Aéreas. II - Características das Forças Aéreas. III - Especialidades das Forças Aéreas. IV - Aviação de Caça. V - Aviação de Bombardeamento. VI - Aviação de Informação. VII - Armamento de Aeronáutica. VIII - Transmissões de Aeronáutica. IX - Fotografia Aérea. Capítulo Segundo: Cooperação Aéro-Terrestre. I - Missões das Forças Aéreas em proveito das Forças Terrestres. II - Grandes Unidades Aéreas. III - Organização da Força Aérea de Cooperação. IV - Execução da Cooperação Aéro-terrestre. V - Serviço de Informações de Aeronáutica. VI - Cooperação das Forças Aéreas nas Diferentes Fases da Batalha. VII - Material da Aviação de Cooperação.
Exemplar brochado em bom estado de cooperação. Contracapa com pequenas imperfeições. Sublinhados a vermelho e apontamentos a lápis nas primeiras 40 páginas do livro.
Raro.
Com interesse histórico e militar.
Sem registo na BNP.
25€

30 junho, 2015

FORÇA AÉREA PORTUGUESA : Julho de 1966 - ESTADO MAIOR DA FORÇA AÉREA. [Lisboa], Estado Maior da Força Aérea : 2.ª Repartição, 1966.In-4º (24cm) de 119, [1] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Muitíssimo ilustrada com fotografias a cores.
Contém o hino da Força Aérea, da autoria de Carlos Conde.
História da Força Aérea Portuguesa.
"Na evolução actual dos métodos de combate, cada vez vem sendo mais marcada a predominância do papel que, numa guerra, está reservada às Forças Aéreas.
Nascida duma tenacidade moldada numa luta de séculos com as leis na natureza, a Arma Aérea é, casa vez mais, factor condicionante das decisões não só no campo de batalha, mas também na condução da política das nações."
(excerto da introdução)
"Embora desde 1912 o assunto estivesse a ser debatido no Parlamento, só em 1914 foi publicada a legislação que criou a primeira Escola de Aeronáutica Militar, dando-se assim início à existência da Força Aérea Portuguesa. Contudo, só em 1916 esta Escola abriu e funcionou, com instrutores brevetados em França, destinando-se na sua origem à formação de pessoal para a Marinha e Exército.
Em 17 de Julho de 1916 tem lugar o primeiro voo, em Vila Nova da Rainha, dum avião militar português tripulado por um piloto militar português - Santos Leite, em «Deperdussin».
Em 1917 foi criada a Arma de Aeronáutica, no Exército, criando a Marinha, simultâneamnete, a Aviação Naval, administrada pela Direcção de Aeronáutica Naval.
Em cumprimento dos seus compromissos internacionais tomou Portugal parte na 1.ª Guerra Mundial. A Aeronáutica Militar destacou para França um Grupo de Esquadrilhas de Caça e Observação, ao mesmo tempo que enviava uma Esquadrilha para Moçambique, em apoio às operações ali em curso.
No período que se seguiu ao após-guerra realizaram os aviadores militares portugueses uma série de notáveis viagens, sendo de destacar as duas travessias, diurna e nocturna, do Atlântico Sul, levadas a cabo por Gago Coutinho e Sacadura Cabral e por Jorge de Castilho, Sarmento de Beires e Manuel Gouveia."
(excerto do Esboço Histórico)
Matérias:
Ex Mero Motu (Introdução).
Hino da Força Aérea.
Esboço Histórico.
Organização (actual).
Regiões e Zonas Aéreas
1.ª Região Aérea : Lisboa. - Zona Aérea dos Açores : Terceira. - Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné : Bissau.
2.ª Região Aérea : Luanda.
3.ª Região Aérea : Lourenço Marques.
- Base Aérea N.º 1 : Sintra. - Base Aérea N.º 2 : Ota. - Base Aérea N.º 3 : Tancos. - Base Aérea N.4 4 : Lajes. - Base Aérea N.º 5 : Monte Real. - Base Aérea N.º 6 : Montijo. - Base Aérea N.º 7 : S. Jacinto. Base Aérea N.º 9 : Luanda. - Base Aérea N.º 10 : Beira. - Base Aérea N.º 11 : Bissau.
- Aeródromo Base N.º 1 : Lisboa. - Aeródromo Base N.º 3 : N'gage. - Aeródromo Base N.º 4 : Henrique de Carvalho.- Aeródromo Base N.º 5 : Nampula. - Aeródromo Base N.º 6 : Nova Freixo. - Aeródromo Base N.º 7 : Tete. - Aeródromo Base N.º 8 : Lourenço Marques.
- Regimento de Caçadores Pára-quedistas : Tancos. - Batalhão de Caçadores Pára-quedistas N.º 21 : Luanda. - Batalhão de Caçadores Pára-quedistas N.º 31 : Lourenço Marques.
- Grupo de Detecção, Alerta e Conduta da Intercepção : Monsanto.
- Depósito Geral de Material da Força Aérea : Alverca.
- Oficinas Gerais de Material Aeronáutico : Alverca.
Aeronaves (fotos)
- Auster. - DO-27. - Chipmunk. - T-6. - T-37. - T-33. - F-84. - F-86. - G-91. - PV-2. - P2V-5. - Noratlas. - DC-6. - Alouette II. - Alouette III.
Uniformes e Distintivos
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Manuseado; capas com defeitos. Assinatura de posse datada na f. rosto.
Muito invulgar.
Indisponível

02 dezembro, 2013

FORÇA AÉREA PORTUGUESA : BASE AÉREA 2 – 1956 : Actividade Operacional. Ota, 31 de Dezembro de 1956. Direcção e redacção: Comandante M. A. Homem de Figueiredo, Cor. Pil. Av. Tirocinado. Ilustração e montagem de António Rebelo Carvalheira, Fur. Piloto Aviador. Ota, Impresso na Secção Técnica da B.A. 2, 1956. In-4º grd. (28cm) de 42 f. ; il. ; B.
Relatório das actividades da Base Aérea da Ota, relativo ao ano de 1956, impresso em Rotaprint.
Ilustrado com desenhos de belo efeito, diagramas, gráficos, mapas e quadros.

“Os gráficos e quadros que se apresentam mostram a actividade da Base Aérea nº2 durante o ano de 1956 na parte que respeita directamente ao Treino Operacional.
Pretende-se assim dar uma ideia das actuais possibilidades operacionais da Unidade e elementos para acções futuras.
Os resultados, considerados bons, mereceram elogiosas referências dos CHEFES e das entidades estrangeiras, e foram conseguidos deveido à perfeita Chefia dos Comandos Superiores e à vontade indomável, ao espírito de bem servir, à competência técnica e à dedicação que um punhado de Oficiais, Sargentos e Cabos têm posto ao serviço das FORÇAS AÉREAS PORTUGUESAS.
O COMANDANTE DA BASE”
Matérias:
Organização
– Organização da Base. – Organização do Comando da Base. – Organização do Grupo de Caça. – Organização da Esquadra. – Organização do Grupo de Apoio. – Organização dos Serviços de Aeródromo.
Grupo de Caça
– Horas de voo. – Transporte de Aviões. – Missões de Navegação com aterragem no Estrangeiro. – Manobras no Estrangeiro (Exercício “Argus” e “Whipsaw”). – Exercícios e Manobras no País. – Detalhe do Treino Operacional. – E.I.C.P. - Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem.
Grupo de Apoio e Serviços de Aeródromo
– Actividade da secção de motores. – Meteorologia – actividade. – Cursos. – Movimento do G. C. A. – Movimento do Aeródromo – totais de descolagens ; totais de aterragens.
Segurança de Voo
– Acidentes com aviões de jacto. – Razão de acidentes com aviões de jacto.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

28 abril, 2011

FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS. Prefácio: Gen. Júlio Botelho Moniz. Lisboa, [S.n. - imp. Emp. Tip. Casa Portuguesa], 1961. In-4.º (28 cm) de 125, p. [75] p. inumer. ; [1] mapa A2 desdobr. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Monografia ilustrada [com desenhos e colagens] mandada editar pelo pelo Ministro da Defesa Nacional, General Júlio Botelho Moniz. Encadernação em tela «Algol», simples, da tiragem em língua portuguesa, numerados de 851 a 3500. O presente exemplar leva o n.º 3251.
"Como se viam a si próprias e estavam organizadas no inicio de um ciclo de empenhamento que se havia de encerrar passados catorze anos com o fim da descolonização de Angola e a ocupação do Timor Português, é a grande mais-valia da obra «Forças Armadas Portuguesas». (...) É uma interessante obra por várias razões quer no respeitante ao conteúdo quer à forma, sendo hoje possível encontrar o livro, pelo menos, em muitas bibliotecas militares."
"Sendo certo que é um livro oficial julga-se que seria redutor apresentá-lo como um mero livro de propaganda. Foi então um veículo de informação pública, nacional e internacional, e assim nós o lemos, hoje, como um documento histórico."
"É bem patente o forte pendor patriótico do livro, referindo-se aos aspectos históricos que decorreram desde a criação de Portugal até ao inicio do século XX (Informação Histórica e geográfica sobre a Nação Portuguesa), com especial destaque para a expansão ultramarina e os diferentes territórios que compunham à data o nosso país."
(Fonte: operacional.pt)
Excelente exemplar.
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