19 novembro, 2024
22 junho, 2024
18 junho, 2024
Capa de Manuel Ribeiro de Pavia.
À sua Santiago, Manuel da Fonseca apenas retirou a proximidade do mar. Assim, Cerromaior retrata-nos uma cidade cercada pelo campo e a realidade alentejana dos anos trinta e quarenta. São focadas todas as classes sociais: a família de latifundiários que cidade; o proletariado rural, objecto da exploração económica; a GNR, aliada dos poderosos. Este romance foi adaptado ao cinema por Luís Filipe Rocha em 1980."
25€
02 junho, 2024
30 dezembro, 2023
08 outubro, 2023
08 setembro, 2023
Este Código classificava os concelhos em três ordens, segundo critérios baseados na população e nas possibilidades financeiras: concelhos urbanos; concelhos rurais perfeitos e concelhos rurais imperfeitos. [...]
06 junho, 2023
16 abril, 2023
22 janeiro, 2023
35€
13 novembro, 2022
29 outubro, 2022
Hoje em dia é também um excelente cão de companhia, de desporto e de guarda. Distingue-se pela forma hábil como conduz e mantém o gado nas pastagens e como encontra os animais tresmalhados. Sempre atento, sinaliza com sucesso a proximidade de predadores. Executa o seu trabalho com prazer."
08 agosto, 2022
21 abril, 2022
MASON, James - CATALOGO DOS OBJECTOS PERTENCENTES Á MINA DE S. DOMINGOS. Exhibidos na Exposição Internacional do Porto em 1865. Por..., Engenheiro e Director Gerente. Lisboa, Typ. da Sociedade Typographica Franco-Portugueza, 1865. In-8.º (22,5 cm) de 20 p. ; B.
1.ª edição.
Notável subsídio para a história da Mina de São Domingos, importante pólo mineiro alentejano localizado no concelho de Mértola, redigido por um dos seus proprietários - James Mason.
"A tradição mineira na zona de São Domingos remonta aos Fenícios e Cartagineses e, depois destes aos Romanos, cujo labor mineiro se estendeu desde o inicio do séc. I até aos finais do séc. lV, sendo o seu principal objetivo a extração de cobre, ouro e prata.
A exploração mineral no local de São Domingos é anterior à invasão romana da península Ibérica, período em que os trabalhos se intensificaram com a exploração do "chapéu de ferro" que cobria a massa piritosa, para a exploração de cobre, ouro e prata.
Em 1858 tem início a moderna exploração da mina, por iniciativa da companhia de mineração "Mason & Barry". Os trabalhos prolongaram-se até 1965, ano de esgotamento do minério e de encerramento da mina. Neste período, a lavra foi feita a céu aberto até aos 120 metros de profundidade, tendo os trabalhos continuado por meio de poços e galerias até aos 400 metros.
Com o fim da lavra, a aldeia mineira entrou em decadência. Esta foi a primeira aldeia do país a ter luz elétrica.
O conjunto encontra-se atualmente em Vias de Classificação."
(Fonte: Wikipédia)
"Tres legoas ao nascente da antiga Myrtilis Julia, hoje Mertola, edificada sobre o rio Guadianna, via-se ha poucos annos a serra de S. Domingos tão erma como nua de vegetação.
A meia encosta do lado poente via-se apenas um humilde hermiterio com a invocação do Santo que deu nome á serra: a cruz hasteáda na empêna convidava o viandante ou o pastor a descançar á sombra de duas annosas oliveiras, emquanto os pequennos rebanhos iam, de passagem, pelando o magro pasto que a aridez do solo deixava com custo vegetar. [...]
A mina de S. Domingos tem hoje um logar impotante entre os primeiros estabelecimentos mineiros da Europa, posição conquistada á custa de um capital avultado sob a egide de uma administração prudente e de uma acertada direcção techinca. É com estes elementos que se tem sabido aproveitar todas as condições naturaes que a riqueza e posição do jazigo offerecem. É por este modo de James Mason e F. T, Barry, director commercial em Londres, têm conseguido collocar a mina de S. Domingos na vanguarda de todas as suas congeneres da provincia de Huelva em Hespanha, dominando completamente o mercado inglez, o verdadeiro mercado do mundo, d'onde afastam todos os concorrentes que não podem medir-se em forças productivas com a mina de S. Domingos. [...]
Em dezembro de 1858 via-se apenas na encosta da serra a pequena ermidinha de S. Domingos, hoje é tal a transformação que custa distinguil-a entre as numerosas edificações que constituem a povoação mineira, com,posta de mais de 300 fogos, com uma bella igreja, casa para escola, hospital, palacio da empreza, laboratorio, sala de desenho, theatro, casa de philarmonica, casa de recreio com bilhar e gabinete de leitura, hoetl, cavallariças, e officinas apropriadas para todos o serviços.
Todos estes edificios, constuidos em seis annos, estão assentes em torno das excavações antigas que seguem alinhadas a crista da serra. [...]
A extracção tem logar por galerias inclinadas que communicam os dois andares com a superficie; e o transporte é feitos em waggons puxados por meio de um malacate de cavalgaduras no tunel do andar inferior, e em zorras puxadas por muares no tunel do andar superior.
A mesma machina a vapor, que hoje é empregada no esgoto, deverá em pouco tempo substituir na extracção o emprego do motor de sangue.
Um caminho de ferro communica a mina com o Pomarão, porto de embarque situado na margem esquerda do Guadiana, junto á foz da ribeira de Chança que separa o Alemtejo da provincia de Huelva. A distancia a percorrer é proximadamente de 18 kilometros, e o transporte, feito primeiramente por meio de muares, depois por um systema mixto de muares e locomotivas, é agora completamente executado por locomotivas de construcção especial.
O porto do Pomarão não existia, fez-se. As margens foram aprumadas do Guadiana foram rasgada e formou-se o espaço necessario para as differentes vias de resguardo do caminho de ferro, para deposito de mineral, para casas de habitação, escriptorios e armazens.
Um excellente caes reveste em grande extensão a margem e a elle encostam numerosos navios de vela e a vapor que ali vêm receber carga. O serviço está de tal modo montado que os waggons vêm directamente descarregar o mineral nos porões dos navios.
Um vapor da empreza anda constantemente em viagens entre o Pomarão e a barra de Villa Real de Santo Antonio, dando reboque aos navios de vela quando não tem vento de feição. São oito legoas de rio on de até 1859 se ouvia apenas o som compassado e monotono dos remos de algum batel; hoje as aguas do Guadiana agitam-se aos impulsos dados pelo movimento de centanares de navios de vela e pelos propulsores dos barco de vapor, que dão ao rio uma animação e uma vida acima de toda a descripção, e tornam admiravel o panolrama que o Pomarão hoje nos offerece."
(Excerto de A mina de S. Domingos)
Para além da descrição da mina e dos elementos naturais circundantes, o autor discrimina lista de objectos a apresentar na Exposição do Porto:
- Pinturas, photografias, modelos, e desenhos.
- Specimens de mineraes e alguns objectos encontrados nos trabalhos antigos.
- Collecção especial de moedas e de diversos objectos de pequenas dimensões, encontrados nos trabalhos antigos.
James Mason (1824-1903). "Nasceu no condado de Norfolk em Inglaterra a 24 de Julho de 1824, filho de James Mason e Elizabeth Peowans.
Licenciado em Engenharia de Minas pela Escola de Minas de Paris, foi membro das sociedades: Sociedade de Química de Londres; Sociedade Geológica de Londres e Real Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos Portugueses.
A 9 de Outubro de 1858 James Mason celebra em Paris com a La Sabina um contrato de arrendamento e cessão de direitos de exploração da Mina de S. Domingos por 50 anos, para o efeito funda com o seu cunhado Francis Tress Barry a sociedade Mason And Barry Ltd.
Em Julho de 1860 James Mason foi vitima de um atentado, não consumado, perpetrado por uma Quadrilha de Banditti da Aldeia de Corte do Pinto. O atentado foi preparado por João Félix e José Félix Mourinho, o "Chato", ambos envolvidos no movimento da Patuleia (movimentos de revoltas populares como o liderado pela jovem Maria da Fonte) e fugitivos do Limoeiro e do Forte do Bugio. Os dois tornaram-se célebres pelos atos criminosos, apoiados pelas populações autóctones e por amigos em várias povoações das duas margens do Guadiana, personificando um tipo de banditismo descrito por, (E. J. Hobsbawn e Gorge Rudé, Revolucion Industrial y Revuelta Agraria. El Capitán Swing. Madrid, 1978. Também descrito pelo primeiro autor em, "Rebeldes Primitivos", estudo sobre as formas arcaicas dos movimentos socias nos séculos XIX e XX).
Em 1866, recebe o título de 1º Barão de Pomarão. A 7 de Dezembro de 1868 recebe o título de Visconde de S. Domingos. A 25 de Novembro de 1897 recebe o título de Conde do Pomarão. James foi ainda agraciado em vida com a Comenda da Ordem de Cristo.
James Mason faleceu no dia 2 de Abril de 1903, aos 79 anos, no condado de Oxford em Inglaterra."
(Fonte: https://www.cemsd.pt/node/5770)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas algo sujas, com pequenos defeitos. Mancha de humidade antiga atinge últimas páginas.
Raro.
A BNP dispõe de um exemplar "sem acesso", e um outro, disponível em microfilme.
Indisponível
08 fevereiro, 2022
25 janeiro, 2022
14 dezembro, 2021
1.ª edição.
Importante estudo cultural e turístico, e histórico e geológico, sobre o Anticlinal de Estremoz.
Livro ilustrado a p.b. e a cores com fotografias, tabelas, desenhos, plantas e mapas.
Tiragem: 500 exemplares.
"A obra que agora se publica integra as três partes constituintes do referido projecto, antecedidas de uma introdução. A primeira parte consta de um pequeno estudo sobre as relações entre património cultural, turismo e desenvolvimento, essencial para a compreensão do significado das rotas turísticas. Segue-se um capítulo sobre a história e geologia do Anticlinal de Estremoz e da sua localização geológica e geográfica, onde se atende ao papel histórico que desempenhou na sub-região alentejana, quer do ponto de vista da extracção do mármore, como da sua exploração oficinal e industrial, como ainda do seu consumo histórico enquanto material de construção utilizado na arquitectura monumental e artística e de uso doméstico. Finalmente, uma terceira parte contém a própria Rota do Mármore proposta para os principais concelhos da sub-região."
(Excerto do Prefácio)
"O presente estudo teve como principal objectivo a criação de um roteiro turístico e a valorização do seu recurso endógeno - o mármore -, enquanto elemento identitário da Zona dos Mármores (concelhos de Alandroal, Borba, Estremoz, Sousel e Vila Viçosa) e enquanto principal elemento dinamizador da economia local.
Recurso natural de excelência, os mármores alentejanos são aqueles que mais se destacam no contexto nacional, conseguindo ombrear com os melhores mármores do mundo, conquistando, assim, prestígio e popularidade assinalável.
Do ponto de vista turístico, a região dispõe de um património digno de registo e a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz tem uma vertente marcadamente de roteiro industrial. Embora a temática do turismo industrial seja cada vez mais um produto apetecível, o projecto que desenvolvemos não se limita a abordar o lado industrial do sector sob pena de este se esgotar rapidamente, correndo o risco de se tornar um produto pouco atractivo e pouco apetecível, exceptuando, talvez, o interesse de um público especializado. [...]
Embora tratando-se de um trabalho académico, o leitor é convidado a percorrer e descrição de algum do património existente numa sub-região bem identificada culturalmente, procurando enriquecer o seu conhecimento e o debate de ideias."
(Excerto da apresentação)
Índice:
Prefácio. Agradecimentos. Introdução. I - Património, Turismo e Desenvolvimento. II - História e Geologia. III - Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz. Bibliografia e webgrafia. Cartografia. Anexos.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Esgotado.
Com interesse histórico e regional.
15€