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10 abril, 2023

MEDEIROS, Isabel -
ESTRUTURAS PASTORIS E POVOAMENTO NA SERRA DA PENEDA.
Linha de Acção N.º 2 - Geografia Humana e Racional. C - estudos Regionais e Locais - 11. Lisboa, Centro de Estudos  Geográficos : Universidade de Lisboa : I. N. I. C., 1984. In-4.º (29,5 cm) de [1], 92 f. ; il. ; B.
1.ª edição.
Importante subsídio geo-etnográfico sobre a Serra da Peneda e suas populações.
Ilustrado com mapas, gráficos, quadros e tabelas ao longo do texto.
"Designando globalmente um conjunto de maciços montanhosos situados no Noroeste português, a Serra da Peneda constitui vigoroso soco granítico com cimos aplanados e uma área aproximada de 35.500 ha.
Profundamente compartimentada por uma importante rede de vales, cujo papel foi preponderante na evolução da ocupação humana e das estruturas económicas serranas, desagrega-se na periferia numa série de maciços; de notas que os vales apresentam disposição quase radial e traçado por vezes rectilíneo, testemunho de intensa fracturação. Para sul, aos planaltos centrais sucedem-se outros que, frequentemente, são referidos como serra do Soajo e onde se localiza a cota mais elevada do conjunto (Pedrada, 1416 m)."
(Excerto de 1. Introdução)
"Ao analisar a diversidade das formas da vida pastoril e a dinâmica respectiva, notamos a cada passo a importância primacial das características ambientais da montanha. Não podemos porém ignorar que a sua consolidação e funcionamento, ao longo do tempo, se deve fundamentalmente à determinação das populações que fizeram da serra o seu ecossistema, que se moldaram progressivamente às limitações naturais e acabaram por tirar delas o melhor partido. É dos homens, mais ou menos presentes, mais ou menos pressionados ou sangrados, que dependem as formas de organização do espaço, desenvolvidas a partir dos núcleos onde, ao sabor da história, aqueles se foram implantando. Construiu-se desta forma um sistema paralelo, definido pela malha do povoamento, cuja evolução foi decisiva na estrutura do pastoreio.
A célula base do povoamento minhoto é o lugar, quer isolado, quer de pequeno número de fogos; corresponde a um núcleo pursátil, gerador de vitalidade, focalizando as deslocações dos rebanhos.
Num nível superior de organização espacial coloca-se a freguesia, que constitui um quadro de vida social, extremamente rico e coeso. Contém um número variável de lugares, em regra maior desde que engloba sectores de "Ribeira", cujo grau de agregação em torno da igreja - símbolo da unidade paroquial - discontinuidade do casario e respectivo tamanho são muito diversos."
(Excerto de 4. Estrutura do povoamento)
Índice Geral: Nota prévia. | 1. Introdução. 2. Evolução e tipo de efectivos pecuários. 3. Regimes pastoris: 3.1. O baldio: características e significado; 3.2. Deslocações pastoris: a) Sistemas com "brandas" de gado e de cultivo; b) Sistemas apenas com "brandas" de cultivo e forte permanência; c) Sistemas "degradados" com "brandas" de cultico. 4. Estrutura do povoamento. 5. Perspectiva histórica. 6. Evolução demográfica. | Conclusão. | Índice de figuras.
Exemplar brochado, stencilado, em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
30€

18 julho, 2021

LIMA, Alexandra Cerveira Pinto S. - CASTRO LABOREIRO: Povoamento e organização de um território serrano.
Cadernos Juríz-Xurés, 1
. [S.l.], Instituto da Conservação da Natureza : Parque Nacional da Peneda-Gerês : Câmara Municipal de Melgaço, 1996. In-4.º (28x21,5 cm) de 154, [2] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Dissertação de Mestrado em Arqueologia apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo obtido nota máxima. "O estudo foi reelaborado e aligeirado de algum do jargão académico, sempre inevitável em trabalhos desta natureza". Certamente, um dos mais extensos e completos trabalhos que sobre esta aldeia serrana se publicaram entre nós.
Livro muito ilustrado com fotografias a p.b. e a cores ao longo do texto, bem como croquis, mapas, gráficos e diagramas.
Valorizado pela oferta autógrafa da autora.
"Castro Laboreiro pertence ao concelho de Melgaço e situa-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês. Possui um dos mais ricos patrimónios pré-históricos do país que reúne gravuras e pinturas rupestres, 120 Dólmenes (datados de há 5000 anos) e Cistas (monumentos megalíticos funerários).
Esta aldeia possui um património histórico e arquitetónico de grande riqueza, destacando-se um tipo próprio de construções castrejas existentes em Castro Laboreiro: o Castelo de Castro Laboreiro – classificado como monumento nacional; a Igreja Matriz de Castro Laboreiro; o Pelourinho de Castro Laboreiro, datado do século XVI, classificado como imóvel de interesse público; igrejas medievais; os fornos comunitários; os espigueiros; e os moinhos.
Castro Laboreiro é uma das aldeias mais emblemáticas do Parque Nacional da Peneda Gerês, resultado do isolamento que sofreu no passado, o qual permitiu que chegassem intactos nos nossos dias, aspetos do património histórico e cultural da aldeia, como a arquitetura, a paisagem e o modo de vida das suas gentes, ainda hoje marcado por um forte espírito comunitário.
Situada no extremo Norte do Alto Minho e de Portugal. Está localizada no cimo da montanha, a mais de mil metros de altitude, levou a que os castrejos defendessem os seus costumes, e tradições de todas as influências estranhas, e que ainda hoje persistem."
(Fonte: https://www.cm-melgaco.pt/visitar/o-que-fazer/castro-laboreiro/#toggle-id-1)
"A investigação por mim iniciada na freguesia de Castro Laboreiro inseriu-se nos trabalhos para a dissertação de Mestrado em Arqueologia da Faculdade de Letras  da Universidade do Porto. [...]
Este texto é o resultado desse percurso de trabalho e constitui menos um ponto de chegada do que um posto de partida para um conjunto de linhas de pesquisa que se revelaram com particular interesse. Questões como o estabelecimento de uma dada forma de aproveitamento dos recursos serranos, o papel do inculto, a relação entre o contingente demográfico e a quantidade de terra arável disponível, os modos de vida fazendo apelo a um leque variado de actividades, o recurso à migração, a presença da transumância nos finais da Idade Média, inícios da Idade Moderna, a estreita ligação entre a posição geográfica dos povoados e as relações que se estabelecem entre os grupos humanos, a modificação da forma de habitar e sua conexão com as alterações mais genéricas nos modos de vida, a importância dos caminhos em uso em cada época na ordenação do espaço habitado, as relações entre a Serra e a Ribeira... São algumas das pistas que seguimos e que se revelam um excelente campo para o desenvolvimento do estudo."
(Excerto da Nota de Abertura)
Índice:
Agradecimentos. | Nora de Abertura. | 1. Preâmbulo. 2. Introdução. 3. Os Caminhos. 4. A Casa e o Lugar. 5. A organização do espaço agrário. 6. A rede de povoamento e as relações socais. 7. A ocupação da Montanha. 8. Bibliografia. 9. Anexos.
Alexandra Cerveira Pinto Sousa Lima (n. 1963). "Nasceu no Porto em Fevereiro de 1963. Inicia a sua actividade arqueológica em Mértola e no PARM (Moncorvo), tendo terminado o curso de História, Variante de Arqueologia, em 1985, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1994 finaliza o Mestrado em Arqueologia na mesma Faculdade, com a defesa de uma Dissertação versando o tema da organização do povoamento em Castro Laboreiro. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. É desde 1992 colaboradora do Parque Nacional da Peneda-Gerês. O trabalho de investigação que desenvolve centra-se na análise do povoamento, ocupação do espaço e aproveitamento de recursos ao longo dor períodos Medieval e Moderno na área montanhosa do Noroeste português."
(Fonte: https://iasousa.blogs.sapo.pt/93211.html)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
45€