Mostrar mensagens com a etiqueta Universidade do Porto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Universidade do Porto. Mostrar todas as mensagens

23 janeiro, 2024

A TESÃO DO REI TURCO.
Poema inédito, muito cândido e delicado para marcar presença na nossa reunião de 1977 - CURSO DA F.E.U.P. : De 1941. [S.l.], [s.n.], [1977]. In-8.º (16x10,5 cm) de [18] p. (inc. capas) ; B.
1.ª edição.
Paródia dos alunos da Faculdade de Engenharia da UP - assinado "O." - composto por um poema de teor hard erótico em 54 estrofes, seguido de posfácio, também em verso.
Exemplo do tipo de "literatura estudantil" produzida nos primeiros anos pós-25 de Abril de 74.
Exemplar batido à máquina e fotocopiado.

"Em tempos idos, já remotos
Lá nos orientes ignotos
Reinou um tal Kemal Omar
De quem as tradições e lendas
Que contam guerras e contendas
Nos dizem coisas de pasmar

Bem nascido e mui desejado
Dum califa desanimado
Por não ter um filho varão
Sua favorita mais quente
Por milagre ou outr' agente(?)
Deu-lhe um lindo rapagão"

(I/II)
 
"Não me conhecias a veia. Nem eu!
Foi tontice que me deu
Se gostaste não me envaideças
Não repito nem que me peças
Se não gostaste não me grites
O teu perdão e ficamos quites
Eu não quiz suplantar Camões
Não me venhas, pois, com sermões
Porque então dessa maneira
É tu que ofuscas Vieira."

(Excerto do posfácio)

Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem registo na BNP.
35€

30 setembro, 2022

CASTRO, Alberto Domingos Pinto de - PROBLEMAS DEONTOLÓGICOS DA MEDICINA ESPACIAL. Dissertação para o acto de licenciatura apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
. [S.l.], [s.n. - Composto e impresso na Tipografia Rocha - Vila Nova de Gaia], 1961. In-4.º (24,5x20 cm) de [12], 56, [17] p. ; C.
1.ª edição. 
"Trabalho realizado nos Serviços de Deontologia Médica sob orientação do Ex.mo Senhor Professor Doutor Luís de Pina".
Interessantíssimo ensaio sobre os aspectos deontológicos a considerar na nova área médica que desponta - a Medicina Espacial.
Estudo publicado em 1961, durante a Guerra Fria, numa época de armamento e competição feroz entre as duas super-potências - EUA e URSS - pela conquista do espaço.
Releve-se, a título de curiosidade, que a presente tese foi submetida a provas no ano em que Yuri Gagarin - o primeiro homem no espaço - efectuou o seu voo inaugural a bordo da nave Vostok, em 12 de Abril de 1961.
Obra rara e muito curiosa, pelo tema em questão e timing da sua apresentação, e pelo facto de tal assunto ter sido desenvolvido por um cidadão nacional, circunstância altamente improvável por não ser Portugal um país com tradições aeroespaciais, muito menos na época. Nada foi possível apurar acerca do livro ou do seu autor por falta de referências, incluindo a Biblioteca Nacional, a não ser a menção da apresentação da tese no Anuário da Universidade do Porto, XV, 1960-61.
Livro impresso em papel encorpado, concebido com esmero e apuro gráfico.
"- Na ânsia, sempre insatisfeita, de desvendar, perante os seus olhos mortais, toda a grandeza da obra da Criação, tem a humanidade dedicado à exploração do Universo, o melhor de séculos de esforço constante. [...]
O progresso científico, tornando cada vez mais próxima a hora em que seres humanos poderão poderão evadir-se da velha Terra, põe à humanidade uma terrível pergunta: qual o comportamento dos primeiros astronautas a como resistirão aos choques emocionais a que têm de ser submetidos? As experiências que, em todo o mundo, estão a ser praticadas e a sua possível contestação trouxeram-nos à lembrança o tema que nos propomos tratar. [...]
O homem na sua constante ânsia de saber, lança-se à conquista do espaço, convencido de que isso o ajudará a viver mais e melhor, fazendo, para isso, estudos profundos e experiências arrojadas sobre o corpo humano, para conhecer as condições de vida que lhe serão impostas, a sua capacidade de adaptação a novos meios, enfim, submete o seu semelhante a tudo o que o seu génio imagina para levar a bom termo o seu grande sonho.
Como diz Toscano Rico: - "Não pode duvidar-se hoje da necessidade imprescindível de uma experimentação racional, como factor decisivo do progresso dos conhecimentos médicos", e neste caso dos conhecimentos gerais do homem. Mas, continua o mesmo autor, " a ânsia da descoberta ou o interesse especulativo da investigação, podem às vezes arrastar a experimentação numa correria desenfreada e torna-se lícito perguntar se não existem limites deontológicos que devam condicioná-la".
Serão exactamente esses limites, aplicados ao caso particular da exploração do espaço, a essência do tema que escolhemos para a nossa dissertação de Licenciatura."
(Excerto da Introdução)
Sumário:
I - Introdução. II - Um velho sonho. III - O Homem e o Espaço. IV - Conclusão. | Bibliografia.
Encadernação cartonada com letras gravadas a negro na pasta anterior.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito raro.
Sem registo na BNP.
75€

07 fevereiro, 2019

SERRÃO, Joaquim Veríssimo - HISTÓRIA DAS UNIVERSIDADES. Por... Porto, Lello & Irmão - Editores, 1983. In-8.º (22,5cm) de 213, [3] p. ; [22] p. il. ; il. ; B.
1.ª edição.
Importante subsídio para a história das Universidades ao longo da História. Com referência às portuguesas de Coimbra, Évora, Lisboa e Porto.
Ilustrado no texto em página inteira com mapas e plantas, e em separado, 22 estampas impressas sobre papel couché.
"Pretende este livro oferecer uma pequena história das Universidades, englobando os seus grandes períodos e as mais celebradas instituições. [...]
O presente estudo pode assim mostrar o que foi a génese e a evolução das Universidades até aos alvores do século XX. [...]
Acompanhar o sulco temporal das Universidades não corresponde apenas a desbravar um capítulo fundamental da história do pensamento. Implica também, para os homens do nosso tempo, uma ampla reflexão sobre o papel dessas instituições desde o século XII e a sua real inserção no mundo de hoje. Podem as Universidades definir-se como casas-mães do Espírito, por serem os grandes centros de formação de eruditos, de letrados e de técnicos, de quantos puseram a sua inteligência e capacidade de acção ao serviço da cultura e da ciência. Esse facto permite afirmar que as Universidades contribuíram em larga escala para a promoção social dos homens e para o progresso mental das Nações. Devem por isso ser consideradas um legado universal."
(Excerto do Prefácio)
Índice:
Prefácio. A Universidade Medieval - I. Formação das Escolas medievais. II. Criação das principais Universidades. A Universidade do Renascimento - I. A Universidade do Renascimento. II. Fundações do Renascimento. A Universidade nos tempos modernos - I. Classicismo e Iluminismo. II. Fundações universitárias. A Universidade Napoleónica - I. A Universidade do Liberalismo. II. Principais Universidades.
Exemplar em brochura bem conservado.
Invulgar.
20€