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28 dezembro, 2020

BOTTO, Antonio - CIUME : canções. Lisboa : Rio de Janeiro, Edições Momento, [1934]. In-8.º (18 cm) de [112] p. ; B.
1.ª edição.
Apreciada obra poética de António Botto. Inclui Marginália com dois ensaios críticos:
Antonio Botto e o problema da sinceridade, por João Gaspar Simões;
Palavras, por José Régio.
Livro muito valorizado pela dedicatória autógrafa do poeta, datada de 1934, ao seu "ilustríssimo camarada Eugénio Navarro".

"Não mintas dessa maneira.

Vê-se -
Muito claramente,
Que é mentira quanto dizes,
E a mentira, muitas vezes,
- Quando não tem convicção
Em ves de afirmar, destroi
Toda a ilusão.

Mente com outro sorriso, -
Mas mente!,
Porque mentir
Infelizmente é preciso."

(Poema 8)

António Tomás Botto (1897-1959). "Nasceu em Concavada, Abrantes, no dia 17 de Agosto de 1897, e morreu atropelado no Rio de Janeiro a 16 de Março de 1959. Foi muito novo para Lisboa na companhia dos pais. Trabalhou numa livraria, indo depois para África como funcionário público. Em 1947 partiu para o Brasil. A sua obra poética, admirada por Fernando Pessoa e pelo grupo da Presença, é vasta. No entanto, a sua obra mais conhecida é Canções, publicada em 1921 e desde logo causa de escândalo nos meios intelectuais portugueses por ser uma obra explicitamente pederasta.
Obras: Poesia – Trovas (1917); Cantigas de Saudade (1918); Cantares (1919); Canções (diversas edições, acrescentadas e revistas pelo autor, publicadas entre 1921 e 1932); Canções do Sul; Motivos de Beleza (1923); Curiosidades Estéticas (1924); Pequenas Esculturas (1925); Olimpíadas (1927); Dandismo (1928); Ciúme (1934); Baionetas da Morte (1936); A Vida Que te Dei (1938); Sonetos (1938); O Livro do Povo (1944); Ódio e Amor (1947); Fátima - Poema do Mundo (1955); Ainda Não se Escreveu (1959). Ficção – António (1933); Isto Sucedeu Assim (1940); Os Contos de António Botto (literatura infantil, 1942); Ele Que Diga Se Eu Minto (1945). Teatro – Alfama (1933)."
(Fonte: http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/botto.htm)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Corte lateral das folhas do livro, incluindo as capas, apresenta sinais antigos de humidade.
Invulgar.
35€

29 maio, 2015

LIMA, Jorge de - INVENÇÃO DE ORFEU. [Prefácio de João Gaspar Simões]. Rio de Janeiro, Livros de Portugal, S. A., 1952. In-8.º (19,5cm) de [2], XX, 431, [7] p. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a Jaime Zuzarte Cortesão Casimiro. Acompanha o livro uma fotografia de Jorge de Lima, autografada e datada (1945).
"Considerado pelo colega "Mário Faustino “o maior, o mais alto, o mais vasto, o mais importante, o mais original poeta brasileiro de todos os tempos", Jorge de Lima demonstrou toda a sua ambição artística em Invenção de Orfeu (1952), onde, também segundo Faustino, estão “alguns dos mais altos e dos mais baixos momentos da língua poética luso-brasileira.
Invenção de Orfeu é inquestionavelmente obra de grande fôlego na poesia nacional contemporânea. Poema em dez cantos, compostos de metros variados, descreve uma viagem, como a de Dante na Divina Comédia, ao Inferno e ao Paraíso — mas une outras epopéias na sua composição, como Os Lusíadas, de Camões, além de elementos da Bíblia e da sociedade brasileira; tudo alinhavado pela presença de Orfeu, herói mitológico que encantava deuses e mortais com sua lira. Por isso, essa “biografia épica", como explicita o autor no subtítulo, também é definida por alguns por meio de uma contradição: “epopéia lírica" (a epopéia clássica constituindo a descrição de matéria objetiva, enquanto a lírica deriva da subjetividade). Manuel Bandeira, observando que se trata de um poema “de técnicas e faturas extremamente variadas", afirma que “seu sentido profundo ainda não foi devidamente esclarecido pela crítica e talvez não o seja nunca, pois é evidente haver nele grande carga de subconsciente a par de certas vivências puramente verbais. Como quer que seja, é obra poderosa, onde deparamos com fragmentos de alta beleza, que são em si pequenos poemas completos". Um exemplo: “A garupa da vaca era palustre e bela,/ uma penugem havia em seu queixo formoso;/ e na fronte lunada onde ardia uma estrela/ pairava um pensamento em constante repouso".
Índice:
Prefácio.
Canto I - Fundação da Ilha. Canto II - Subsolo e Supersolo. Canto III - Poemas Relativos. Canto IV - As Aparições. Canto V- Poemas de Vicissitude. Canto VI - Canto da Desaparição. Canto VII - Audição de Orfeu. Canto VIII - Biografia. Canto IX - Permanência de Inês. Canto X - Missão e Promissão.
Marginália.
Jorge Mateus de Lima [1895-1953] nasceu em União dos Palmares, Alagoas, em 1895. O pai era negociante e senhor de engenho. O menino passou os primeiros anos entre a casa-grande da fazenda e o sobradinho da cidade natal, paisagem que iria influenciar seus escritos futuros. Depois dos estudos básicos em Maceió, com os irmãos maristas, iniciou em Salvador o curso de medicina, que concluiu no Rio de Janeiro. Além de exercer a profissão de médico, foi professor de literatura e ingressou na política. Estreou como escritor pela via neoparnasiana, conquistando o título de “príncipe dos poetas de Alagoas". Felizmente, o contato com o Modernismo e com o grupo regionalista do Recife, que contava com luminares como José Lins do Rego e Gilberto Freyre (1900-1987), fez com que ampliasse seu leque formal para ritmos mais variados e tingisse sua lira de preocupações sociais. São dessa época Poemas (1927), Novos Poemas (1929) e Poemas Escolhidos (1932). Abraçando o catolicismo de sua infância, passou a publicar obras religiosamente engajadas, como Tempo e Eternidade (1935, com Murilo Mendes), Túnica Inconsútil (1938) e Anunciação e Encontro de Mira-Celi (1951). O Livro dos Sonetos (1949) marca sua volta à métrica tradicional, mas com uma expressividade que não se encontra em suas primeiras obras. Morreu no Rio, em 1953."
(in  http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/invencao-orfeu-403430.shtml)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
75€

20 agosto, 2011

SIMÕES, João Gaspar - GARRETT : Homenagem do Ateneu Comercial do Porto. Porto, Edição Comemorativa do Primeiro Centenário da Morte do Escritor, 1954. In-8º (20cm) de 270, [2] p. ; B.
Com um fotografia do busto de Garrett existente no átrio da Biblioteca do Ateneu da autoria do escultor Lagoa Henriques.
Conferências proferidas no salão nobre do Ateneu Comercial do Porto nas noites de 1, 4, 7 e 9 de Junho, no ano centenário da morte de Garrett.
Garrett : Quatro Aspectos da sua Personalidade: O Homem Público; O Poeta; O Dramaturgo; O Romancista.
Contém em Apêndice uma resenha, compilação e notas de António Macedo. 
Desta edição tiraram-se mil e duzentos exemplares, que se apresentam numerados de 1 a 1.200 (Nº 292).
Exemplar oferecido pelo Ateneu, assinado por um membro da Direcção e muito valorizado pela assinatura de João Gaspar Simões.
Exemplar brochado; capa de belo efeito com relevo de Garrett ao centro.
Excelente exemplar.
Invulgar.
40€

02 maio, 2011

SIMÕES, João Gaspar - HETEROPSICOGRAFIA DE FERNANDO PESSOA. Dir. Gráfica de Armando Alves. Porto, Editorial Inova, 1973. In-8º de 389, [17] p. ; B. Col. Civilização Portuguesa, 18.
1.ª edição.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Indisponível