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05 janeiro, 2024

JOSEPH-RENAUD, Jean - LA DÉFENSE DANS LA RUE.
Par... Préface de M.-F. Goron, Anciem Chef de la Sûreté. Ouvrage orné de 48 pages d'illustrations photographiques hors texte. Sports-Bibliotèque. Paris, Pierre Lafitte & Cie, [1912]. In-8.º (20x14,5 cm) de XX, 419, [3] p. ; il. ; E.
1.ª edição.
Edição original deste curioso manual de defesa pessoal publicado no início do século XX em Paris, França, na apreciada colecção Sports-Bibliotèque.
Obra de referência, redigida na língua original, em francês.
Ilustrada no texto e em página inteira com numerosos desenhos, gravuras e fotografias exemplificativas dos movimentos de defesa e ataque.
"Jean Joseph-Renaud procurou, ao longo destas páginas, esclarecer os virtuosos do boxe, do tiro, da bengala, do jiu-jitsu, etc., praticantes empenhados, os aspectos mais práticos destes desportos, mas também para ensinar as pessoas que têm pouco tempo para dedicar ao treino de alguns meios de defesa fáceis e seguros. Este grosso volume está estruturado em torno dos títulos dos capítulos: o revólver, a bengala, a esgrima prática com a bengala, distâncias mais curtas, boxe francês, pontapés altos, exame do método Charlemont, socos, séries de treino, combate corpo a corpo, jiu- jitsu, quedas principais, combate no chão, prática de jiu-jitsu em combate, apoios em pé, associação fundamentada dos três desportos, boxe francês versus boxe inglês, socos ou jiu-jitsu contra pontapés, jiu-jitsu contra socos, faca, contra o revólver, contra a faca, as tácticas de luta de rua e a defesa da mulher."
(Fonte: Wook - Sinopse reedição)
"Il y a a quelques années, on s'aperçut que, telle qu'on la pratiquait alors, l'escrime préparait mal au duel et que c'était un grand tort qu'accuser le hasard lorsqu'un virtuose d salle d'armes se faisait blesser ou tuer sur le terrain par um inexpérimenté.
On remplaça le fleuret par lépée.
Aujourd'hui que les concours ont lieu en une touche, en plein air et avec pointe d'arrête, il n'y a plus guère entre un assaute de tornoi et un duel que la différence de danger.
Les sports dits «de défense» n'ont pas encore subi pareille et indispensable réforme.
Elle leus serait pourtant bien nécessaire!... Qu'il s?agisse de boxe, de canne, de lutte, de jiu-jitsu, etc., je vois enseigner un grand nombre de mouvements qui, dans un vrai combat, seraient impossibles ou dangereux.
Ces sports développent certes la résistance, la vitesse, la combativité, la force, mais ils ne préparent pas directement au vrai combat."
(Excerto de Plan général - Vers le réalisme)
Jean-Joseph Renaud (1873-1953). "Esgrimista francês, competiu nos Jogos Olímpicos de Verão de 1900. Foi um prolífico jornalista, autor e dramaturgo, cujos livros L'Escrime (1911) e La Défense dans la rue (1912) são, reconhecidamente, importantes contributos para a literatura especializada do género. Foi um defensor das questões de honra, tendo dito: "De todos os pontos de vista, o duelo é benéfico." Arbitrou algumas contendas, incluindo as que envolveram Clemenceau e Leon Blum, e combateu ele próprio  em duelo  pelo menos 15 vezes, sendo que, 4 deles, foram travados com pistolas; saiu vitorioso em todos eles.
Encadernação do editor com letras gravadas na lombada e na pasta anterior, tendo esta, ao centro, gravura do autor em "posição de combate".
Exemplar em bom estado de conservação. Páginas 5-8 apresentam falha de papel no pé, sem prejuízo da mancha tipográfica.
Raro.
100€

22 outubro, 2023

FLAUBERT - A TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO. Traducção de João Barreira. Porto, Livraria Chardron De Lello & Irmão, editores, 1902. In-8.º (19x12,5 cm) de 228 p. ; E.
1.ª edição.
Primeira edição portuguesa deste clássico de Gustave Flaubert, obra em que o autor terá trabalhado cerca de 30 anos, foi originalmente publicada em 1874, sendo de imediato proibida.
"Na Tebaida, no alto de uma montanha, Antão é assaltado pela dúvida e por desejos longamente reprimidos, que se metamorfoseiam em visões de rara beleza e contundente terror.
Inspirado no conhecido quadro de Bruegel, A Tentação de Santo Antão é a história de um eremita torturado por fantasmas e alucinações que põem à prova a autenticidade da sua fé e a firmeza das suas resoluções.
Publicado em 1874, depois de várias versões, este texto antecipa algumas propostas da psicanálise e algumas das técnicas do surrealismo."
(Fonte: Wook)
"É na Thebaida, no cume de uma montanha, sobre uma platafórma talhada em meia-lua e circumdada de rochedos.
A cabana do Ermita fica ao fundo. É feita de lôdo e de canniçado, o tecto chato, sem porta. Vê-se lá dentro uma bilha e pão negro; ao centro, n'um estrado de madeira, um grande livro; pelo chão, aqui e acolá, filamentos de esparto, duas ou tres esteiras, uma cesta, uma faca.
A dez passos da cabana ha uma cruz alta, plantada no chão; no outro tôpo da platafórma, uma velha palmeira torcida pende sobre o abysmo, porque a montanha é cortada a prumo, e o Nilo parece formar um lago no sopé da escarpa."
(Excerto do Cap. I)
Gustave Flaubert (1821-1880). "Romancista francês. Filho de um cirurgião que trabalhava no Hospital de Rouen, fez os estudos secundários na sua terra natal e matriculou-se em Direito na Sorbonne. Em 1844, os primeiros sintomas de doença nervosa que o haviam de afligir toda a vida levaram-no a abandonar o curso. Quando já tinha adiantada a redacção de La Tentation de Saint Antoine, interrompeu-a para escrever o seu grande romance Madame Bovary, que em 1857 foi publicado em folhetins na Revue de Paris. Esta obra, que lhe custou cinco anos de trabalho, iria também levá-lo à barra do tribunal, em 1858, por atentado contra os bons costumes. Apesar do escândalo, a crítica consagra a obra pela novidade, perfeição e equilíbrio, e as tendências realistas. Em 1862, quatro anos depois da sua viagem a Cartago, Flaubert escreve Salammbô, revelando grandes faculdades criadoras. Em 1869 foi publicada l'Éducation Sentimentale, obra de análise psicológica que não foi bem apreciada e deixou o escritor muito desiludido. Só em 1874 é que publicaria La Tentation de Saint Antoine, que foi proibida. Nesta obra trabalhou Flaubert aproximadamente trinta anos. A obra de Flaubert representa o expoente máximo do romance realista em França e terá influenciado o escritor português Eça de Queirós."
(Fonte: Wook)
Bonita encadernação em meia de pele com cantos; pastas recobertas de fantasia de serpente e dourados e nervuras na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

22 abril, 2017

RATTAZZI, Madame - L'OMBRE DE LA MORT. LE ROMAN D'ALINE. Par... Paris, Librairie des Bibliophiles, 1875. In-8.º (17,5cm) de 172, [2] p. ; E.
1.ª edição.
Edição original de um livro de poesias de Maria Rattazzi, que entre nós ficou conhecida pela obra Portugal à vol d'oiseau (Portugal de relance) - "uma curiosa perspectiva do Portugal do final do século XIX, resultado da sua permanência e viagens pelo país. Uma obra que aquando da sua publicação foi responsável por uma verdadeira tempestade, na qual se envolveram, entre outros, Camilo Castelo Branco, Antero de Quental e Ramalho Ortigão".
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa da autora.

"Immobile et muet, sous la roche escarpé,
Un Vieillard  est assis, près du gouffre entr'ouvert.
Sa tunique de lin, sévèrement drapée,
Reflète la blancheur se son front découvert.

Ce n'est pas Caliban, dont le souffle de flame
Sur les flots soulevés promène la terreur;
Ce n'est pas Ariel, que Miranda réclame
Quand il a de Neptune apaisé la fureur.

C'est la Génie aimé de cette solitude.
Il dompte le tempête; et, sûrs du lendemain,
Les matelots, qu'il guide avec sollicitude,
A travers les écueils se tracent un chemin.

L'Océan n'a pour lui ni secret ni mystère;
Son regard pénétrant plonge dans l'orizont;
Son esprit entrevoit les destins de la terre,
Et le doute jamais n'obscurcit sa raison."

(excerto de L'Ombre de la Mort, Cap. I)

Maria Rattazzi (1831-1902), cujo nome de família era Maria Letizia Studolmire Wyse, nasceu na Irlanda e era sobrinha-neta de Napoleão. Durante algum tempo adoptou o apelido do segundo marido, Urbano Rattazzi. Publicista, romancista, poetisa, autora de textos dramáticos e tradutora. Esteve em Portugal em 1876 e em 1879, onde conviveu com figuras do meio político e cultural. Após o seu regresso a França publicou o polémico Portugal à vol d'oiseau : portugais et portugaises (1879), com tradução para português no ano seguinte, em 1880.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.

Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Peça de colecção.
45€

21 março, 2017

VERDUN : Argonne (1914-1918). Prix: 12 Francs - Publié sous le patronage de Ministère de l'Instruction Publique et des Beaux-Arts et du Ministère des Affaires Étrangères. Clermont-Ferrand, Michelin & Cie, Propriétaires-Éditeurs, 1928. In-8.º (22cm) de 176 p. ; [1] planta ; mto il. ; E.
Guia Michelin dos campo de batalha da Grande Guerra. Edição em francês, no original, totalmente impressa sobre papel couché. O presente roteiro é dedicado a Verdun, onde se travou, em várias fases, uma das mais longas e importantes - sangrentas e destruidoras, batalhas do conflito.
Ilustrado com inúmeras fotogravuras de aspectos da batalha, das trincheiras e da destruição provocada pelos bombardeamentos em monumentos e zonas habitacionais. Contém ainda croquis e mapas das zonas de guerra, um deles em separado, ocupando 2 folhas.
"L’Œuvre du Souvenir des Défenseurs de Verdun
Ossuaire de Douaumont
Œuvre de guerre autorisée par décision ministérielle du 3 décembre 1919
Sur le champ de bataille de Verdun, des millions d'hommes se sont heurtés dans un duel de géants ; 400.000 soldats français sont tombés là, sur un front de 20 kilomètres.
Une Association s’est constituée dans le dessein d’ériger un Ossuaire, sur un point culminat, au centre du champ de bataille que l’œil pourra de là embrasser tout entier.
L’emplacement choisi est situe entre le forte de Douaumont et l’ouvrage de Thiaumont (voir les pages 86 á 89 de ce Guide). Le Comité de patronage est présidé par M. Raymond Poincaré.
L’Œuvre, placée sous la présidence d’honneur du maréchal Pétain, est présidée par S. G. Mgr Ginisty, évêque de Verdun.”
(excerto do preâmbulo)
Encadernação editorial inteira de percalina com ferros gravados a seco e a ouro na pasta frontal e na lombada.
Exemplar manuseado, em bom estado geral de conservação.
Raro.
Indisponível

23 outubro, 2016

JOSEPH-RENAUD, J. - L'ESCRIME. Par... Préface de Marcel Prevost. Ouvrage orné de 48 pages d'illustrations photographiques et cinématographiques hors texte. Paris, Pierre Lafitte & Cie, 1911. In-8.º (20x14,5cm) de XXIV, 332, [4] p. ; [48] p. il. ; il. ; E. Col. Sports-Bibliothèque
1.ª edição.
Tratado de esgrima em francês (no original).
Obra de referência, centenária, publicada no início do século passado. Ilustrada com desenhos nas páginas de texto, e 94 fotogravuras a p.b. dispersas por 48 páginas intercaladas no texto, representando as regras e os movimentos da esgrima.
"Le livre que voici est vraiment nouveau et tellement utile qu'on peut seulement s'étonner de le voir paraître si tard.
Il n'y a pas encore bien longtemps, à la fin du dix-neuvième siècle, le mot «escrime» voulait dire, sans plus, «escrime au fleuret», - c'est-à-dire un jeu élégant et arbitraire, qui se jouait avec des instruments à peu près aussi conventionells que ceux du golf ou du hockey. Jeu profitable d'ailleurs pour les muscles et d'adresse des joueurs, mais ne gardant qu'un rapport assez vague avec la défense personnelle, puisquíl mettait en présence deuz combattants fictifs, dont la téte, les bras, les jambes, etc... étaient supposés invulnérables.
On appelait alors «traité d'escrime» un ouvrage énonçant les règles de ce noble jeu, et les moyens de s'y perfectionner. [...]
Ouvrage unique en son genre, qui épargnera aux commençants biem des erreurs d'entraînement, bien des faux départs; qui accroîtra sensiblement la valeur des tireurs déjà entraînés, s'ils le pratiquent; qui, enfin, capable d'intéresseur même les non-escrimeurs par sa documentation et son allure littéraire, demeurera pendant de longues années le manuel complet de ce bel art, utile à la fois comme sport et comme moyen de défense personnel: l'Art de l'Épée."
(Excerto do Prefácio)
Jean Joseph-Renaud (1873-1953). “Foi um esgrimista francês. Competiu nos Jogos Olímpicos de Verão de 1900 e 1908. Foi também um jornalista prolífico, autor e dramaturgo, cujos livros La Défense dans la rue (Autodefesa na rua, 1912) e L'Escrime (A Esgrima, 1911) são reconhecidos como uma importante contribuição para a literatura especializada do início do século XX. Joseph-Renaud era um proponente no campo de honra, tendo dito: "Sob todos os pontos de vista, combater em duelo é benéfico". Arbitrou muitos duelos (incluindo os que envolveram Clemenceau e Leon Blum) e combateu ele próprio em duelo, pelo menos 15 vezes, sendo que, 4 deles, foram travados com pistolas; saiu vitorioso em todos eles.”
(fonte: wikipédia)
Encadernação editorial com título e autor gravados a seco e a cinza e aplicação manual de uma fotogravura a p.b. do autor na pasta frontal.
Exemplar em bom estado de conservação. Miolo em bom estado, observando-se no entanto manchas de oxidação nas páginas ao longo do livro.
Raro e muito apreciado.
Indisponível

30 maio, 2015

DUPONT, Marcel - SABRE AU POING! : dix combates de cavalerie. Avec trois croquis hors texte. Préface du Général Weygand. Paris, Éditions Berger-Levrault, 1931. In-4º (25,5cm) de [2], VI, 196, 4 p. ; [3] desd. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com 3 croquis desdobráveis em folhas separadas do texto.
Edição original (em francês) desta obra que contém 10 episódios protagonizados pela Arma de Cavalaria francesa durante a Grande Guerra. Foi traduzida para português, e publicada no Brasil com o título «Mais uma carga camaradas!», tendo conhecido várias edições nos anos 30.
"Ce récit de dix combats de cavalerie est présenté simplement , sans recherche d'effets, mais avec un entrain, une sensibilité, un souci d'exactitude tels qu'il se lit avec autant d'attrait que d'émotion.
Une fois la connaissance fait avec les personnages, avec la mission qui les sort du range et sera le fil conducteur de leur entreprise, c'est un réconfort de sentir si étroitement unis les héros de ces glorieux faits d'armes, officiers et cavaliers, de vivre avec eux les dangers courus, les fatigues endurées, les difficultés vaincues, les décisions prises, et de constater les résultats obtenus."
(excerto do prefácio)
Matérias:
- Charge du peloton Roman à Vance (7 août 1914). - Un peloton du 32ᵉ dragons à Fraiture (8 août 1914). - La charge du lieutenant Saison à Mittersheim (19 août 1914). - La charge de l'escadron La Taille à Landres (22 août 1914). - La fin de l'escadron de Gironde (9-10 septembre 1914). - Cinq jours de reconnaissance dans les lignes allemandes. - Reconnaissance et charges du sous-lieutenant Rozoy à Chérisy (29 septembre 1914). - Le 4º escadron du 10ᵉ chasseurs le 30 mai 1918. - Le 1ᵉʳ escadron du 7ᵉ hussards à Mareuil (22 août 1918). - A la manière de Lasalle. Nos cavaliers enlèvent Naplouse (21 septembre 1918).
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos, manchadas de humidade; miolo em bom estado. 
Invulgar.
10€

05 janeiro, 2015

FRANCE, Anatole - LE PETIT PIERRE. Paris, Calmann-Lévy, Éditeus, 1918. In-8º (18cm) de [6], 338, [2] p. ; E.
1.ª edição.
Edição original de uma das mais apreciadas obras de Anatole France. Trata-se de um livro de memórias do grande mestre da literatura francesa.
"Ma mère m'a souvent rapporté diverses circonstances de ma naiceansse qui ne m'ont pas paru aussi considérables qu'elle se le figurait. Je n'y ai guère pris garde er elles m'ont échappé.
Quand vient l'enfante àrecevoir,
Il faut la sage-femme avoir
Et des commères un grand tas...
Du moins puis-je affirmer, par oui-dire, que, à la fin du règne de Louis-Philippe, l'usage dont parlent ces vers d'un vieux Parisien n'était pas tout à fait perdu. Car il y eut grande assemblée de dames respectables dans la chambre de madame Nozière pour y attendre ma venue. On était en avril; il faisait frais. Quatre ou cinq commères du quartier, entre autres madame Caumont, la libraire, madame veuve Dusuel, madame Danquin, mettaient des bùches dans la cheminée et buvaient du vin chaud pendant que ma mère ressentait les grandes douleurs."
(excerto do Cap. I, Incipe, parve puer, risi cognoscere matrem)
Anatole France, pseudónimo de Jacques Anatole François Thibault (Paris, 1844 - Saint-Cyr-sur-Loire, 1924). Foi um escritor francês. Conhecido pelo estilo extremamente céptico que imprimiu à sua obra. Foi laureado com o Nobel da Literatura de 1921, pelo conjunto de sua obra.
Encadernação em meia de pele com nervuras e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
15€

29 outubro, 2014

DAUDET, Alphonse - ROSE ET NINETTE : moeurs du jour. Avec un frontispice de Marold. Paris, Librairie E. Flammarion, [1892]. In-8º (19,5cm) de [8], 264 p. ; il. ; E. "Collection Guillaume"
1.ª edição.
Edição original de uma das mais apreciadas obras do autor. O tema do livro é o divórcio. Em 1884, a "Lei Naquet" restabeleceu a possibilidade do divórcio em França. Daudet reflete sobre o seu impacto na vida familiar, incluindo as crianças, aproveitando este seu trabalho para avisar o filho, Léon, cujo casamento com a filha de Vítor Hugo, conhecia tempos difíceis (viriam a divorciar-se em 1895).
"Divorcé depuis quinze jours, et tout à l'ivresse de la fin de sa peine, Régis de Fagan, ce matin-lá, par des fenétres large ouvertes de son nouvel appartement de garçon, guettait l'apparition de ses fillettes que le tribunal lui accordait deux dimanches par mois. C'était leur premier dimanche..."
(excerto do Cap. I)
Alphonse Daudet (1840-1897). "Nasceu em Nimes a 12 de Maio de 1840 e faleceu em Paris a 17 de Dezembro de 1897. Foi um romancista, poeta e dramaturgo francês. Estreou-se com uma colectânea de versos, «Les Amoureuses», em 1858. Trata-se de um autor da escola naturalista, que produziu uma obra variada, satírica, tirando as personagens da vida parisiense. O seu estilo é cristalino, brilhante, deixando transparecer, com frequência, os sentimentos de paixões recalcadas."
Belíssima meia encadernação em pele com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

16 maio, 2014

BARBUSSE, Henri - LE FEU (journal d'une escouade). Tome premier. Paris, Flammarion, 1917. In-4º (24cm) de 79, [1] p. ; B.
A la mémoire des camarades tombés a coté de moi a Crouy et sur la cote 119.
Pequenos episódios de ficção sobre o dia-a-dia na 1.ª Guerra Mundial, as primeiras a serem publicadas. Embora ficcionadas, baseiam-se na experiência militar do autor, também ele combatente da Grande Guerra, na Frente Ocidental.
Matérias:
I. - La vision. II. - Dans la terre. III. - La Descente. IV. - Volpatte et Fouillade. V. - L'Asile. VI. - Habitudes. VII. - Embarquement. VIII. - La Permission. IX. - La Grande Colère. X. - Argoval. XI. - Le Chien. XII. - Le portique. XIII. - Les Gros Mots. XIV. - Le Barda.
Henri Barbusse (1873-1935). Foi um romancista francês, e conhecido membro do Partido Comunista Francês.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação.
Invulgar.
10€

12 abril, 2013

DELATTRE, Ch. – LES CHEFS-D’OEUVRE DE L’HOMME, répandus sur la surfasse de la terre, par… Paris ; Limoges, Chez Martial Ardant frères, 1847. In-8º (21cm) de 360 p ; [4] f. il. ; E. Bibliothèque Religieuse, Morale, Littéraire, de l’enfance et la jeunesse, approuvée par M. l’Archevéque de Bordeaux, Dirigée par M. l’abbé Rousier.
«As Obras-Primas do Homem espalhadas pela Terra». Belíssima edição oitocentista ilustrada com elaboradas gravuras em extratexto.
Table des matières:
Chapitre premier
L’Homme, ses faculties intellectuelles, poruquoi il est créé, sa mission sur la terre.
Chapitre deuxième
Temps Antiques
Chapitre troisième
Moyen-Age
Chapitre quatrième
Temps Modernes
Bonita encadernação cartonada revestida de fantasia em relevo, dourada, nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

06 agosto, 2012

VALÉRY, Paul - LES MERVEILLES DE LA MER : Les Coquillages. 15 planches en couleurs d’après les aquarelles de Paul A. Robert. Texte de… de l’Academie Française. Paris, Librairie Plon, 1936. In-4º grd. (28cm) de 16 p. ; [15] f. il. ; B. Collection “Iris”
Belíssima edição da famosa Colecção «Íris”, de fino recorte e apuro gráfico, totalmente dedicada às Conchas, e ilustrada com 15 magníficas estampas que reproduzem aguarelas de Paul Robert.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

08 maio, 2012

MATHIEZ, Albert – AUTOUR DE DANTON. Basire. – Fabre d´Églantine. -  Westermann. – Le Duc de Chartres. – Servan. – Delacroix. – Dumouriez. – Les Frères Simon. – Choiseau. – La Duchesse de Choiseul. – Courtois. – Guzman. – Perregaux, Etc. Paris, Payot, 1926. In-8º grd. (23cm) de 284, [2] p. ; E.
Albert Mathiez (1874-1932) foi um historiador francês, conhecido pelo seu trabalho sobre a Revolução Francesa.
Encadernação inteira de carneira com ferros a ouro na lombada.
Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Pastas apresentam picos de insecto junto à lombada.
Invulgar.
15€

18 fevereiro, 2012

ÉMILE-BAYARD - LE STYLE MODERNE. Ouvrage orné de 170 gravures. Paris, Librairie Garnier, Fréres, [192-]. In-8º (19cm) de 374, [1] p. ; il. ; B. Col. L'Art de Reconnaître les Styles.
"Le Style Moderne" ou "Art Nouveau", bonita edição em francês (no original) ilustrada com 170 gravuras a p.b..
"A Arte Nova foi um estilo estético essencialmente de design e arquitectura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle Époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes. Devido à forte presença do estilo naquele período, este também recebeu o apelido de modern style (do inglês, estilo moderno). O nome surgiu de uma loja parisiense (capital internacional do movimento), chamada justamente "Art Nouveau" e que vendia mobiliário seguindo o estilo. Caracteriza-se pelas formas orgânicas, escapismo para a Natureza, valorização do trabalho artesanal, entre outros. O movimento simbolista também influenciou o art nouveau. Recebeu nomes diversos dependendo do país em que se encontrava: Flower artna Inglaterra, "Modern Style", "Liberty" ou "stilo Floreale" na Itália. Os alemães criam sua própria vertente de Art Nouveau chamada Jugendstil." (pt.wikipedia.com)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
20€

26 dezembro, 2011

VOLTAIRE, M. de - ZAIRA. Tragedia de... Traduzida, e offerecida ao Ill.mo Sr. Doutor Francisco de Sousa Loureiro. Lente de Medicina na Universidade de Coimbra. Por Manoel Ferreira de Seabra, Bacharel Formado em Canones, e Oppositor aos Lugares de Letras. Lisboa, Na Impressão Regia. 1815. Com Licença. In-8.º de 145, [5] p. ; E.
1.ª edição.
Por muitos considerada a melhor obra dramática de Voltaire, foi escrita com o objectivo de criticar a intolerância religiosa.
De registar, a título de curiosidade, no final do livro, o "Catalogo dos Senhores Subscriptores" (129-145 p.), que identifica os assinantes da obra.
Encadernação cartonada com ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

30 novembro, 2011

DAUDET, Alphonse - SAPHO : Moeurs Parisiennes. Paris, G. Charpentier et Cie, Éditeurs, 1884. In-8º (18cm) de [4], 337 p. ; E.
1ª edição.
Sapho é o personagem (feminino) central deste romance de costumes cuja acção decorre na Paris do final do século XIX.
"Alphonse Daudet nasceu em Nimes a 12 de Maio de 1840 e faleceu em Paris a 17 de Dezembro de 1897. Foi um romancista, poeta e dramaturgo francês. Estreou-se com uma colectânea de versos, «Les Amoureuses», em 1858. Trata-se de um autor da escola naturalista, que produziu uma obra variada, satírica, tirando as personagens da vida parisiense. O seu estilo é cristalino, brilhante, deixando transparecer, com frequência, os sentimentos de paixões recalcadas." (tertuliabibliofila.blogspot.com)
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada; s/ guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação; páginas apresentam manchas de oxidação.
Muito invulgar na sua edição original.
75€

30 agosto, 2011

ZOLA, Émile - LA DÉBACLE : Par... Paris, Bibliothèque-Charpentier, G. Charpentier et E. Fasquelle, 1892. In-8º (19cm) de [2], 636 p. ; E. Les Rougon-Macquart, Histoire Naturelle et Sociale d'une Famille sous Le Second Empire.
1ª Edição (s/ indicação de milhar).
La Débacle é o 19º romance e penúltimo da série Les Rougon-Macquart, obra maior de Zola, e de referência da literatura universal.
Émile-Édouard-Charles-Antoine Zola (1840-1902) foi o fundador e o principal representante do movimento literário naturalista.
Les Rougon-Macquart é uma série de vinte romances publicados entre 1871 e 1893 e conta a história de uma família durante o Segundo Império (França - 1852-1870). Inspirado por A Comédia Humana de Balzac, a obra tem o propósito de estudar a influência do ambiente  e da hereditariedade sobre o homem
Meia-encadernação com lombada em pele e ferros a ouro; preserva as guardas de brochura; corte superior das folhas dourado.
Bom exemplar; a endernação está ligeiramente cansada na união das pastas ao lombo.
Invulgar, na sua edição original (francesa).
125€

14 julho, 2011

FRANCE, Anatole - LES SEPT FEMMES DE LA BARBE-BLEUE : ET AUTRES CONTES MERVEILLEUX. Paris, Calmann-Lévy, Éditeurs, [1909]. In-8º (19cm) de [4], 306, [2] p. ; E.
Edição original.
Anatole France (1844-1924) foi um poeta, jornalista e romancista francês de sucesso, galardoado com o Prémio Nobel em 1921.
Encadernação em meia de pele vermelha com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação, apresenta alguns sinais de manuseio nas charneiras, bem como pequenas manchas de acidez, sobretudo nas primeiras páginas; preserva as guardas de brochura.
Raro.
60€