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28 março, 2023

VITERBO, Sousa - A ESGRIMA EM PORTUGAL.
Subsidios para a sua historia. Seguidos de dois tratados, um inedito, de Diogo Gomes de Figueiredo, e outro reeditado, de Thomaz Luiz. Lisboa, Typographia Universal (Imprensa da Casa Real), 1897. In-4.º (23,5 cm) de 84 p. ; B.
1.ª edição independente.
Ensaio histórico e bio-bibliográfico sobre a esgrima em Portugal, trabalho originalmente publicado na Revista Militar, Tomo XLIX.
Tiragem de 50 exemplares fora do mercado.
Exemplar muitíssimo valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao Prof. Manuel de Oliveira Ramos (1862-1931), historiador e professor universitário.
"Não podendo dizer como Camões:
Para servir-vos braço ás armas feito
... ignorando por completo o jogo das armas, limitar-nos-hemos a apresentar este assumpto debaixo do ponto de vista historico e bibliographico. Fique a outros de provada competencia, que não faltam, o tratal-o sob o ponto de vista propriamente technico.
Houve tempo em que a espada e a penna eram emblemas inseparaveis dos homens de algum merecimento e de alguma reputação social. Camões e Cervantes, para não citar senão estes dois luminares da litteratura da peninsula, não são exemplos raros; pelo contrario, são numerosos os escriptores, que manejaram as armas. Fr. Luiz de Sousa, o mavioso cronista de S. Domingos, antes de entrar no claustro, foi um brilhante capitão de cavallaria. Diogo do Couto não se mostrava menos orgulhoso que o auctor dos Lusiadas, quando debaixo da sua effigie punha o seguinte distico:
Exprimit effigies, quod solum in Caesere visum est
Historiam calamo tractat, et arma manu.
Se foi o proprio Couto que dictou os versos, predoêmos-lhe a mentirosa vaidade com que se compara a Cesar, dizendo que só nas mãos do insigne capitão romano se vira cruzar o bastão do commando com o calamo do historiador. D. João de Castro, para não citar senão exemplos da casa, tanto nobilitou o seu nome nas homericas pelejas do cêrco de Diu, como nas paginas dos roteiros, em que tão exuberantemente deixou assignalados os seus conhecimentos nauticos. E que diremos de Lopo de Sousa Coutinho, o pae de fr. Luiz de Sousa? Seria interminavel a lista e quizessemos apontar mais exemplos.
Não seria só práticamente que entre nós, nos antigos tempos, se aprenderia o manejo das armas. Camões immortalisou n'um dos mais bellos episodios do seu poema o cavalheiroso Magriço, o paladino das offendidas damas inglezas. Mas antes do heroe camoneano, real ou poetico, fingido ou historico, as chronicas do tempo apontam nomes de cavalleiros portuguezes que deram provas da sua valentia e da sua destreza, tanto na côrte de Hespanha, como na côrte de França.
Antes do seculo XVI não conhecemos documentos que nos indiquem os nomes dos mestres de armas, e dos tratados da especialidade, quer impressos, quer manuscriptos, tambem não chegou até nós o conhecimento. O livro mais antigo em que se trata da materia, embora indirectamente, é o Leal Conselheiro e a Arte de cavalgar toda a sella, de D. Duarte."
(Excerto da Introducção)
Indice:
Introducção. | [Catálogo dos mestres de esgrima em Portugal] (XXXII mestres). | Tratado inédito - Memorial Da Prattica do Montante Que inclue dezaseis regras simplez, e dezaseis Compostas. Dado em Alcantara Ao Serenissimo Principe Dom Theodozio q. Ds. g,de Pello Mestre de campo Diogo Gomes de Figueyredo, seu Mestre na ciencia das Armas. Em 10 de Mayo de 1651. [32 Regras: Simples (1) e Compostas (31)] | Tratado das liçoens da espada preta, e destreza, que hão de usar os jogadores della, por Thomaz Luiz, Rey de Armas, natural desta cidade de Lisboa. | Additamento final. | Indice.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa apresenta falhas de papel. Sem contracapa e grande parte do papel da lombada. Deve ser encadernado.
Raro.
60€

17 janeiro, 2023

VITERBO, Sousa - INVENTORES PORTUGUESES.
Segunda Série (obra póstuma). Propriedade e edição da família do autor
. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1914. In-8.º (22,5 cm) de [4], 38, [2] p. ; B.
1.ª edição independente.
Curiosa monografia sobre os inventores portugueses. Trabalho organizado por ordem alfabética de apelido, com descrição das novas criações - algumas verdadeiramente insólitas - e respectiva utilidade e aplicações.
Obra inicialmente publicada no vol. 61.º  do Instituto, vertida na presente separata.
Tiragem limitada a 50 exemplares, que não foram postos à venda.
"Teem aparecido há tempos entre nós bastantes indivíduos que pretendem ter inventado ou modificado para melhor diversos aparelhos e processos industriais e scientíficos.
Inegavelmente nem todos possuirão a mesma competência, embora não lhes falte habilidade. O curioso é um produto indigena muito frequente e pena é que ele, em vez de dar melhor rumo à sua aptidão, a consuma em futilidades e bugigangas, ou em produtos que só se tornam recomendaveis pelos extremos duma paciência chineza. Convêm da mesma forma joeirar os os ingénuos e os lunaticos, que ainda pensam na quadratura do círculo e no motu contínuo, e os charlatães, que procurar iludir a boa fé dos outros, envergonhando-nos aos olhos dos estrangeiros."
(Excerto do preâmbulo)
Francisco Marques de Sousa Viterbo (1845-1910). "Personalidade multifacetada, foi poeta, arqueólogo, historiador e jornalista. Nasceu em 1845, no Porto, e morreu em 1910, em Lisboa. De rígida educação religiosa, frequentou o seminário do Porto durante a sua adolescência. Formou-se depois em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica, mas logo abandonou o exercício daquela ciência para se dedicar a trabalhos históricos e arqueológicos, com os quais tanto se notabilizaria dentro e fora do país. Toda a sua obra revela-nos um historiógrafo defensor dos valores maiores da cultura portuguesa. De entre os títulos publicados, destacam-se Arte e Artistas em Portugal e Contribuição para a História das Artes e Indústrias Portuguesas. Graças ao seu labor incansável, muitos dados biográficos de personalidades como Damião de Góis e Gil Vicente vieram à luz. Sousa Viterbo foi ainda fundador da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses."
(Fonte: infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Com sinais de humidade na capa, levando a um ligeiro "esboroamento" marginal.
Raro.
Indisponível

31 janeiro, 2020

CAMÕES, Luiz de - OS LUSIADAS. Grande edição illustrada revista e prefaciada pelo Dr. Sousa Viterbo. Lisboa, Empreza da Historia de Portugal, MDCCCC [1900]. In-4.º grd. (29 cm) de LXXX, [2], 558 p. ; [64] f. ; il. ; E.
Belíssima edição de Os Lusíadas muito valorizada pelo extenso prefácio de Sousa Viterbo.
Ilustrada superiormente no texto com vinhetas e capitulares, e em separado, com 64 gravuras da autoria de Roque Gameiro e Manuel de Macedo.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
60€

27 setembro, 2019

VITERBO, Sousa - INVENTORES PORTUGUESES. Segunda Série (obra póstuma). Propriedade e edição da família do autor. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1914. In-8.º (22,5 cm) de [4], 38, [2] p. ; B.
1.ª edição independente.
Dêste opúsculo, primitivamente publicado no volume 61.º do Instituto, se tiraram 50 exemplares em Separata, que não foram postos à venda.
Importante subsídio para a história dos inventores portugueses. Anteriormente, em 1902, foi publicada a 1.ª Série.
Obra organizada por ordem alfabética dos apelidos, Sousa Viterbo dá notícia dos inventores do seu conhecimento, incluindo uma breve nota biográfica e os respectivos "inventos".
"Teem aparecido há tempos entre nós bastantes individuos que pretendem ter inventado ou modificado para melhor diversos aparelhos e processos industriais e scientificos.
Inegavelmente nem todos possuirão a mesma competência, embora não lhes falte habilidade. O curioso é um produto indigena muito frequente e pena é que ele, em vez de dar melhor rumo à sua aptidão, a consuma em futilidades e bugigangas, ou em produtos que só se tornam recomendaveis pelos extremos duma paciência chineza. Convêm da mesma forma joeirar os ingenuos e os lunaticos, que ainda pensam na quadratura do círculo e no moto contínuo, e os charlatães, que procuram iludir a boa fé dos outros, envergonhando-nos aos olhos dos estrangeiros. [...]
Seguem-se alguns nomes de inventores que pude respigar na reduzida ceara das invenções."
(Excerto do preâmbulo)
Exemplar brochado, por abrir, em razoável estado de conservação. Capas apresentam sinais de humidade no corte lateral e pequenas falhas de papel do mesmo local.
Raro.
20€

03 julho, 2013

VITERBO, Sousa – O PEDRO SEM. [S.l.], [s.n.], 1897. In-fólio (31cm) de 5, [1] p. ; il. ; B.
Ilustrado no texto com clichés.
A Lenda de Pedro Sem e os seus fundamentos. Antiga lenda de um mercador do Porto com origem no século XVII.
“O Pedro Sem constitue uma lenda, que sendo das que actualmente estão mais em voga em Portugal, é todavia das que se acham menos estudadas debaixo do ponto de vista tradicional e folklorico. Quaes são as suas origens? Qual a época definitiva da sua formação e do seu apparecimento? Qual o facto histórico ou social que lhe serviu de base? Taes são os dados do problema até agora insoluvel e ao qual procuraremos dar resposta, senão inteiramente satisfactoria, pelo menos aproximada quanto possivel da verdade.” (excerto do texto)
Francisco Marques de Sousa Viterbo (1845-1910). Poeta, arqueólogo, historiador e jornalista. “Nasceu no Porto, freguesia de S. Nicolau, a 29 de Dezembro de 1845 ou de 1846. Frequentou o seminário Episcopal do Porto e ali completou o seu curso. Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa em 1869. Serviu algum tempo na Armada, como médico naval. Foi redactor de `A Mocidade´, em 1867. Mas os seus primeiros proventos no jornalismo teve-os ao colaborar em `O Pirilampo´, folha satírica que deu muito que falar no Porto. O seu primeiro livro foi um poema de 127 págs. `O Anjo do Pudor´, Porto, 1870. No `Jornal da Manhã´, do Porto exerceu a direcção política. Erudito de nomeada, foi ainda fundador da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses. Nos últimos anos da sua vida foi redactor efectivo do `Diário de Notícias´.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico e popular.
30€

23 junho, 2012

VITERBO, Sousa - ARTES E ARTISTAS EM PORTUGAL. Contribuições para a Historia das Artes e Industrias Portuguezas. (2ª edição correcta e augmentada). Lisboa, Livraria Ferin-Editora : Torres & C.ta, 1920. In-4º (25,5cm) de 331 p. ; B.
Importante estudo histórico.
Contém um índice de artistas citados na obra (150).
Matérias:
I - Pintura. II - Relojoaria. III - Fontes de bronze. IV - Tapeçarias. V - Bordadores e colchoeiros. VI - Ourivesaria. VII - Construcções navaes. VIII - Armarias e arsenaes no seculo XVI. IX - Musica. X - Danças. XI - Armadores e Cerieiros. XII - Mestre Goterres - Poeta e illuminador. XIII - A Porta do Sol em Coimbra. XIV - Additamentos e correcções. Opinião da imprensa.
Francisco Marques de Sousa Viterbo. "Personalidade multifacetada, foi poeta, arqueólogo, historiador e jornalista. Nasceu em 1845, no Porto, e morreu em 1910, em Lisboa. De rígida educação religiosa, frequentou o seminário do Porto durante a sua adolescência. Formou-se depois em Medicina pela Escola Médico-Cirúrgica, mas logo abandonou o exercício daquela ciência para se dedicar a trabalhos históricos e arqueológicos, com os quais tanto se notabilizaria dentro e fora do país. Toda a sua obra revela-nos um historiógrafo defensor dos valores maiores da cultura portuguesa. De entre os títulos publicados, destacam-se Arte e Artistas em Portugal e Contribuição para a História das Artes e Indústrias Portuguesas. Graças ao seu labor incansável, muitos dados biográficos de personalidades como Damião de Góis e Gil Vicente vieram à luz. Sousa Viterbo foi ainda fundador da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses."
(in infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Aparado à cabeça.
Invulgar, com interesse histórico.
40€

07 outubro, 2011

VITERBO, F. M. de Sousa - A GRAVURA EM PORTUGAL : Breves apontamentos para a sua historia : por... Lisboa, Tip. da Casa da Moeda e Papel Sellado, 1909. In-8º grd. (26cm) de 19 p. ; B. Separata do Boletim da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes.
"A historia da gravura em Portugal encontra-se embryonara na Collecção de memorias de Cyrillo Volkmar Machado e na Lista de alguns artistas do patriarcha D. Fr. Francisco de S. Luiz (Cardeal Saraiva). [...] A Bibliotheca Nacional do Rio de Janeiro trata de preencher a lacuna, e muito grato lhe deve ser o nosso paiz, pela publicação do catalogo dos retratos colligidos por Diogo Barbosa Machado, catalogo que abrange não menos de 1.980 numeros. E, como se isto não bastasse, a mesma Bibliotheca, [...] está dando a lista de producçõers dos gravadores, iniciando a serie por Debrie." (da introdução do autor)
Exemplar brochado, ostenta no verso da capa ex-libris de João Filipe da Silva Nascimento, que por isso e por sua acção, reflete na capa um sombreado com as dimensões desse.
Bom estado.
Invulgar.
25€