VICENTE, João Dias - PADRE HENRIQUE LOPES CARDOSO, UM SACERDOTE GUINEENSE DIGNO DE SER CONHECIDO. Por... Bissau, [s.n.], Novembro de 1993. In-4.º grd. (29,5cm) de [66] p. ; B.
1.ª edição.
Biografia do padre Henrique Lopes Cardoso - a sua vida de sacerdócio e acção evangelizadora por terras da Guiné.
Exemplar stencilizado, por certo reproduzido a partir do projecto original do autor dadas as correcções e emendas visíveis ao longo do texto. Trabalho que viria a ser publicado um ano mais tarde, em Soronda : revista de estudos guineenses, N.º 17 (Janeiro de 1994), nunca sido tendo editado em livro.
No final inclui um quadro com os estudos do biografado no Seminário-Liceu de S. Nicolau (1878-1889), e o Pequeno Vocabulário do Dialecto Pepel, obra do Pe. Lopes Cardoso que foi publicada no Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa, em Julho de 1902.
"Presentemente interessa-me conhecer melhor, e dar a conhecer, um outro sacerdote guineense, dos pouquíssimos existentes antes da criação da Diocese de Bissau em 1977, que foi um aluno brilhante no Seminário-Liceu de S. Nicolau em Cabo Verde, que colaborou com a administração colonial mas que também sofreu fortemente com essa administração pelo facto de ser "preto e amigo dos gentios", que reagiu ao modo como a evangelização era feita no seu tempo e apresentou para a mesma algumas perspectivas inovadoras, que foi um homem atento às necessidades materiais da sua própria família e das pessoas com quem vivia (sobretudo nas fomes que frequentemente assolaram as Ilhas de Cabo Verde) e que foi um profundo conhecedor das línguas crioula e pepel.
É meu intento, pois, ampliar um pouco mais aquilo que até agora já era conhecido sobre a figura do Padre Henrique Lopes Cardoso. Os elementos novos que consegui obter, recolhi-os nos arquivos de Lisboa, Cabo Verde e Bissau.
Algumas informações orais, de gente que conheceu pessoalmente este padre e de parentes directos seus que ainda vivem, pude obtê-las em Santiago de Cabo Verde e em Bissau."
(Excerto da Introdução)
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Sem registo na BNP.
Peça de coleccção.
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14 maio, 2019
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20 fevereiro, 2019
KEILING, Mons. Luiz Alfredo - QUARENTA ANOS DE ÁFRICA. Por... Perfeito Apostólico do Cubango e Vigário Geral do Huambo. Fraião - Braga, Edição das Missões de Angola e Congo, [1934]. In-4.º (23cm) de VIII, 192, VIII p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Muito ilustrada no texto com fotogravuras a p.b.
"Quarenta anos de África!
Memórias de degredado por certo! - terá dito de si para si o leitor curioso de semelhante título, levado sem querer nas azes possantes da fantazia para as Pedras Negras e Costas d'África de má sina e triste recordação.
Não terá sido total o engano. De degredados fala o livro inteiro, na verdade, mas de degredados voluntários e heróicos, que sem crime nenhum a expiar, sem deverem coisa nenhuma à ordem social, não por exigência da justiça mas por impulsos de caridade, deixaram um dia a terra natal, os páis estremecidos, a família adorada, os encantos e confortos da civilização, atravessaram mares e florestas, internaram-se no sertão, para ali, visinhos com os selvagens, sem outra arma que não seja a cruz, outro código que não seja o evangelho, construírem uma capela e logo uma escola e depois uma oficina, levantarem à sombra da religião a aldeia pacífica nas fainas agrícolas, a vila ou cidade industriosa no trato mercantil, a civilisação com todas as suas vantagens, formarem na cretaura diminuida, que é o preto, o homem e o cristão, capaz de salvação, de governo, de progresso.
A êstes degredados, hoje louvados por quantos os teem visto mãos à obra, e já por Cristo exaltados a luz do mundo e sal da terra, pertence o autor destas memórias. [...]
Mons. Luís Keiling, historiando por alto os seus 40 anos de missionário, dos quais 25 como Perfeito Apostólico do Cubango e Vigário Geral do Huambo, não pretende fazer autobiografia, muito menos ainda o panegírico seu ou dos seus companheiros. E não é que faltassem motivos de louvor... Limita-se, com modéstia digna dos protagonistas de tão belos feitos, a narrar a fundação e descrever o desenvolvimento lento, por vezes sangrento, de cada uma das missões do Espírito Santo naquela vastíssima região, quer tenham sido fundadas por êle, quer pelos seus predecessores, no decurso dos últimos 40 anos. Testemunha de vista e de acção, temos de o acreditar, quando êle nos mostra, a cada passo, o missionário de Espírito Santo empenhado de corpo e alma, português nas obras e na língua, mesmo quando não de nascimento, em levantar ao mesmo tempo no meio da tríbu, que quer converter, a Cruz de Cristo e a bandeira das Quinas."
(Excerto do Prólogo do Editor)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico e religioso.
Indisponível
1.ª edição.
Muito ilustrada no texto com fotogravuras a p.b.
"Quarenta anos de África!
Memórias de degredado por certo! - terá dito de si para si o leitor curioso de semelhante título, levado sem querer nas azes possantes da fantazia para as Pedras Negras e Costas d'África de má sina e triste recordação.
Não terá sido total o engano. De degredados fala o livro inteiro, na verdade, mas de degredados voluntários e heróicos, que sem crime nenhum a expiar, sem deverem coisa nenhuma à ordem social, não por exigência da justiça mas por impulsos de caridade, deixaram um dia a terra natal, os páis estremecidos, a família adorada, os encantos e confortos da civilização, atravessaram mares e florestas, internaram-se no sertão, para ali, visinhos com os selvagens, sem outra arma que não seja a cruz, outro código que não seja o evangelho, construírem uma capela e logo uma escola e depois uma oficina, levantarem à sombra da religião a aldeia pacífica nas fainas agrícolas, a vila ou cidade industriosa no trato mercantil, a civilisação com todas as suas vantagens, formarem na cretaura diminuida, que é o preto, o homem e o cristão, capaz de salvação, de governo, de progresso.
A êstes degredados, hoje louvados por quantos os teem visto mãos à obra, e já por Cristo exaltados a luz do mundo e sal da terra, pertence o autor destas memórias. [...]
Mons. Luís Keiling, historiando por alto os seus 40 anos de missionário, dos quais 25 como Perfeito Apostólico do Cubango e Vigário Geral do Huambo, não pretende fazer autobiografia, muito menos ainda o panegírico seu ou dos seus companheiros. E não é que faltassem motivos de louvor... Limita-se, com modéstia digna dos protagonistas de tão belos feitos, a narrar a fundação e descrever o desenvolvimento lento, por vezes sangrento, de cada uma das missões do Espírito Santo naquela vastíssima região, quer tenham sido fundadas por êle, quer pelos seus predecessores, no decurso dos últimos 40 anos. Testemunha de vista e de acção, temos de o acreditar, quando êle nos mostra, a cada passo, o missionário de Espírito Santo empenhado de corpo e alma, português nas obras e na língua, mesmo quando não de nascimento, em levantar ao mesmo tempo no meio da tríbu, que quer converter, a Cruz de Cristo e a bandeira das Quinas."
(Excerto do Prólogo do Editor)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico e religioso.
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12 julho, 2018
REGO, A. da Silva - ALGUNS PROBLEMAS SOCIOLÓGICO-MISSIONÁRIOS DA ÁFRICA NEGRA. [Por]... Professor do Instituto Superior de Estudos Ultramarinos, Chefe da Missão para o Estudo da Missionologia Africana. Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar : Centro de Estudos Políticos e Sociais, 1960.. In-4.º (25,5cm) de 137, [3] p. ; B. Col. Estudos de Ciências Políticas e Sociais, N.º 32
1.ª edição.
Estudo/relatório elaborado pouco tempo antes das manifestações independentistas que culminariam com o início das acções de guerrilha em Angola (1961).
"As páginas que vão ler-se são páginas de diário, escrito, quanto possível, à noite, durante três meses de jornada pela Nigéria, Camarões, África Equatorial Francesa, Angola, Congo Belga, Uganda, Quénia, Tanganhica, Rodésias, África do Sul e Moçambique.
O trabalho, agora realizado, limitou-se apenas a agrupar ideias e a imprimir-lhes uma certa unidade. O livro, assim considerado, só em parte é que é meu. Pertence a todas as pessoas, especialmente missionários e administrativos, com quem troquei impressões durante esta peregrinação. [...]
Considerámos as missões sob o seu aspecto actual e prático. Não discutimos conceitos teológicos.
Analisámos os problemas no seu conjunto africano. Preferimos este método, após alguma indecisão e estudo. Era nosso intento, a princípio, focar apenas a problemática mais saliente na actual conjuntura ultramarina portuguesa. Depois, porém, a experiência mostrou-nos que os problemas são basicamente os mesmos em toda a África. Daí, a direcção impressa ao trabalho agora apresentado. [...]
O presente relatório foi escrito, em grande parte, em Agosto, Setembro e Outubro de 1959, durante a nossa peregrinação pela África. De então para cá tem sido o continente negro violentamente, alegre e voluntáriamente abalado por ventos de independência. Falta ainda, tanto ao sociólogo como ao historiador, a justa perspectiva que lhes permita a imparcial apreciação dos acontecimentos."
(Excerto do preâmbulo)
Índice:
I - As missões. II - Os missionários. III - Dificuldades à missionação. IV - Meios de apostolado moderno. V - O ensino missionário. VI - O Catolicismo perante outras religiões. VII - Alguns problemas relacionados com o ultramar.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Estudo/relatório elaborado pouco tempo antes das manifestações independentistas que culminariam com o início das acções de guerrilha em Angola (1961).
"As páginas que vão ler-se são páginas de diário, escrito, quanto possível, à noite, durante três meses de jornada pela Nigéria, Camarões, África Equatorial Francesa, Angola, Congo Belga, Uganda, Quénia, Tanganhica, Rodésias, África do Sul e Moçambique.
O trabalho, agora realizado, limitou-se apenas a agrupar ideias e a imprimir-lhes uma certa unidade. O livro, assim considerado, só em parte é que é meu. Pertence a todas as pessoas, especialmente missionários e administrativos, com quem troquei impressões durante esta peregrinação. [...]
Considerámos as missões sob o seu aspecto actual e prático. Não discutimos conceitos teológicos.
Analisámos os problemas no seu conjunto africano. Preferimos este método, após alguma indecisão e estudo. Era nosso intento, a princípio, focar apenas a problemática mais saliente na actual conjuntura ultramarina portuguesa. Depois, porém, a experiência mostrou-nos que os problemas são basicamente os mesmos em toda a África. Daí, a direcção impressa ao trabalho agora apresentado. [...]
O presente relatório foi escrito, em grande parte, em Agosto, Setembro e Outubro de 1959, durante a nossa peregrinação pela África. De então para cá tem sido o continente negro violentamente, alegre e voluntáriamente abalado por ventos de independência. Falta ainda, tanto ao sociólogo como ao historiador, a justa perspectiva que lhes permita a imparcial apreciação dos acontecimentos."
(Excerto do preâmbulo)
Índice:
I - As missões. II - Os missionários. III - Dificuldades à missionação. IV - Meios de apostolado moderno. V - O ensino missionário. VI - O Catolicismo perante outras religiões. VII - Alguns problemas relacionados com o ultramar.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
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16 maio, 2018
IGREJA CATÓLICA EM MOÇAMBIQUE. Primeira Pastoral dos Bispos de Moçambique. Os Padres Brancos. Prefácio de Anselmo Borges. [S.l.], Delfos [Comp. e Imp. na Tip. Guerra, Viseu], [1970]. In-8.º (16cm) de 175, [1] p. ; B. Col. Temas 2000, 11
1.ª edição.
Importante documento para a história da missionação em Moçambique.
"A Igreja é também a Igreja que está em Moçambique, que vive em Moçambique, que quer servir e ser luz do povo moçambicano, ao mesmo tempo que quer ser também iluminada por ele.
O Episcopado moçambicano, voz e expressão da Igreja profética em Moçambique, falou numa Carta Pastoral, para proclamar a verdade, a dignidade da pessoa humana, para reclamar justiça, relações verdadeiramente humanas e fraternais, para denunciar injustiças, para apontar caminhos, para anunciar a Boa Nova. [...]
É um documento notável, oportuno, até certo ponto corajoso, que abalará algumas consciências que prefeririam não ser desinstaladas do seu comodismo fácil e egoísta. É por isso um texto que deve ser lido e meditado e que «não pode ficar perdido nas páginas de revistas ou nos arquivos eclesiásticos», como foi escrito quando me foi pedido este prefácio."
(Excerto do Prefácio)
Índice:
Prefácio. I - Primeira Pastoral Colectiva dos Bispos de Moçambique: 1. Moçambique-1970; 2. Para uma Sociedade mais Humana; 3. Educação; 4. Evangelização. II - Os Padres Brancos.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas manchadas.
Invulgar.
Com interesse histórico e religioso.
10€
1.ª edição.
Importante documento para a história da missionação em Moçambique.
"A Igreja é também a Igreja que está em Moçambique, que vive em Moçambique, que quer servir e ser luz do povo moçambicano, ao mesmo tempo que quer ser também iluminada por ele.
O Episcopado moçambicano, voz e expressão da Igreja profética em Moçambique, falou numa Carta Pastoral, para proclamar a verdade, a dignidade da pessoa humana, para reclamar justiça, relações verdadeiramente humanas e fraternais, para denunciar injustiças, para apontar caminhos, para anunciar a Boa Nova. [...]
É um documento notável, oportuno, até certo ponto corajoso, que abalará algumas consciências que prefeririam não ser desinstaladas do seu comodismo fácil e egoísta. É por isso um texto que deve ser lido e meditado e que «não pode ficar perdido nas páginas de revistas ou nos arquivos eclesiásticos», como foi escrito quando me foi pedido este prefácio."
(Excerto do Prefácio)
Índice:
Prefácio. I - Primeira Pastoral Colectiva dos Bispos de Moçambique: 1. Moçambique-1970; 2. Para uma Sociedade mais Humana; 3. Educação; 4. Evangelização. II - Os Padres Brancos.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas manchadas.
Invulgar.
Com interesse histórico e religioso.
10€
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*BORGES (Anselmo),
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