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01 fevereiro, 2025
09 janeiro, 2025
12 maio, 2024
Livrinho ilustrado no interior com reprodução de certificados de aproveitamento escolar, um em página inteira, e outro em folha desdobrável:
04 janeiro, 2024
19 maio, 2023
26 junho, 2022
Com um dos reitorados mais longos história da universidade, quase dez anos, Pinto Coelho teve um papel importante na organização académica e administrativa da universidade. Em particular, procurou estabelecer um novo sistema de distribuição e de controlo das finanças universitárias e desenvolver uma estrutura mais consistente do pessoal não docente.
Foi durante o seu reitorado que se deram, finalmente, os passos decisivos com vista à construção dos novos edifícios do Hospital Escolar e Faculdade de Medicina, Faculdade de Direito, Faculdade de Letras e Reitoria."
(Fonte: https://www.ulisboa.pt/bio/jose-gabriel-pinto-coelho)
Exemplar brochado, por aparar, em bom estado geral de conservação. Manuseado. Capa apresenta pequena falha de papel na margem lateral.
24 março, 2022
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"Sahio á luz: Discurso Moral, e Politico sobre os Contrabandos, composto por Fr. Ignacio de S. Carlos, Portuense, Obra original nestes Reinos, e de todo o interesse não só para os Theologos, mas para os Jurisconsultos, pela allegação de todas as Leis Civis Patrias atégora promulgadas, e pela noticia dos mais celebres Publicistas, que tratão da materia. Hum volume em 8.º Vende-se na Loja de Carvalho defronte da rua de S. Francisco, e no Porto, em as lojas principaes de Livros."
31 dezembro, 2021
29 março, 2021
21 agosto, 2020
1.ª edição independente.
Interessante estudo sobre o relacionamento da Coroa com o arquipélago dos Açores durante o período pombalino, tendo como pano de fundo a questão cerealífera.
"A 26 de Fevereiro de 1771, um alvará assinado pelo Marquês de Pombal decretava que, de futuro, seria «livre a extracção dos referidos trigos das Ilhas dos Açores para esta Cidade de Lisboa em beneficio commum da Capital do Reino [...]», exceptuando somente a situação «em que se verifique falta de trigos para o sustento dos moradores das respectivas Ilhas, no qual caso as Cameras farão praticar provisoriamente a reserva da terça parte [...]». [...]
Entre as considerações circunstanciais ou enquadradoras do referido diploma (já que o Poder Central não duvidaria da forte contestação que ele suscitaria no arquipélago), referiam-se os «intoleraveis monopolios de trigos que se faziam nas ilhas dos Açores a beneficio dos officiais das respectivas Cameras e de outras Pessoas poderosas» e o reconhecimento que as ilhas eram «adjacentes» do Reino, ou seja, províncias suas, e nestas, o «pão» era comercializado para «onde» [as pessoas} querem, e mais interesse lhe faz». [...]
Nos Açores, como aliás em outros «senhorios/donatarias», estava estabelecido que um dos direitos reais a observar deveria ser a obrigatoriedade da moeda corrente ser a cunhada no Reino, ainda que este princípio nem sempre fosse cumprido. Com efeito, o fluxo monetário a partir de Portugal manteve-se, por norma, extremamente débil e os «atravessadores» locais, fiéis a alguns princípios do mercantilismo, retinham a pouca moeda reinol e, para os seus negócios com o estrangeiro, recorriam, o mais possível, aos «reales» e às letras de câmbio. Assim, quando, concretamente, a guerra estalou entre o Prior do Crato e Filipe II e o primeiro decidiu bater moeda em Angra, algumas relações informam que havia, então, na Terceira «muy poco dinero y pastel» ou havia pouco dinheiro mas «muitas peças de oiro e prata»."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
15€
10 agosto, 2020
1.ª edição independente.
Importante contributo para a história do comércio e exportação de sal, bem como a sua ligação ao Porto de Lisboa, porta de saída do produto para os mercados exteriores.
Livro ilustrado em separado com 7 estampas distribuídas por 4 folhas papel couché. Inclui ainda 3 mapas estatísticos, dois deles desdobráveis.
Foram tirados 50 exemplares, numerados de 1 a 50 e rubricados pelo autor. O presente leva o n.º 44.
"Sobre o movimento e comércio de exportação do sal através do porto de Lisboa, pouca coisa há de escrito. Diga-se também que, à parte meia dúzia de autores modernos, a questão salineira não preocupou demasiadamente os nossos historiadores. [...]
Apresentar toda uma documentação relativa à exportação do sal, através do porto de Lisboa, nos primeiros anos do século XVIII, é o fim da presente publicação. Com a introdução pretendo, não fazer a história do sal, mas sim salientar determinados factores da economia portuguesa dos séculos que passaram, de modo a que o valor documental destes monótonos três livros de assentos de entradas de navios e saídas de cloreto de sódio para terras estrangeiras, províncias portuguesas e Brasil, fique bem claro e presente ao leitor menos familiarizado com problemas desta natureza."
(Excerto do Prólogo)
"São dos séculos abrangidos pelos chamados ciclos do Comércio da Costa da Mina, do açúcar e do oouro do Brasil os testemunhos mais numerosos acerca do valor económico do nosso sal.
Os estrangeiros precisavam dele para as suas indústrias de peixe e de carne. Para isso, as grandes casas comerciais neerlandesas, hanseáticas e, possivelmente, inglesas, mantinham os seus agentes em Portugal, os quais se ocupavam em fornecer e carregar os navios que iam chegando ao Tejo e ao Sado."
(Excerto do Cap. I, Considerações gerais sobre a importância do sal na economia portuguesa)
Matérias:
Prólogo. | I - Considerações gerais sobre a importância do sal na economia portuguesa. | II - Três livros do Arquivo Histórico do Hospital São José. | Livros de assentos de entradas de navios e saídas de sal [pormenor]. | Alfabeto dos fiadores. | Alfabeto dos capitães e mestres. | Alfabeto dos navios que ao Porto de Lisboa vieram carregar sal. | Resumé. | Summary.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
06 novembro, 2019
ESTATUTOS // DA // JUNTA DO COMMERCIO // ORDENADOS // POR // EL REY // NOSSO SENHOR, // No seu Real Decreto de 30 de Setem- // bro de 1755. // LISBOA, // Na Officina de MIGUEL RODRIGUES, // Impressor do Eminentissimo Senhor Cardeal Patriarca. // M. DCC. LVI. In-fólio (31,5 cm) de [2], 34 p.
1.ª edição.
Edição original dos Estatutos da Junta do Commercio, publicada pouco tempo após o sismo que assolou o país, com particular incidência em Lisboa.
Documento com indubitável interesse para a história económica e industrial de Portugal e do Brasil.
"A Junta do Comércio constituía um órgão do Estado Português, responsável pela regulação e fomento do comércio e da economia em geral.
A Junta foi inicialmente estabelecida em 1662, através da integração na Coroa da antiga Companhia do Comércio do Brasil, a qual havia sido criada em 1649.
Mais tarde, e através do Decreto de 30 de Setembro de 1755, o Rei D. José I
voltou a criar a Junta do Comércio, com sede em Lisboa, que tinha como
objectivo apoiar os homens de negócios e de fomentar e proteger o
comércio. Foi criada em substituição da Mesa dos Homens de Negócios
(designação assumida pela Confraria do Espírito Santo da Pedreira), sobre a qual recaíam queixas por abusos, instalando-se no local
ocupado por aquela (actuais Armazéns do Chiado). Mais tarde, foi instalada no Torreão Norte do Terreiro do Paço.
O estatutos da Junta foram aprovados pelo Alvará de 16 de Dezembro de 1756.
Seria composta por um provedor, um secretário, um procurador, seis
deputados, um juiz conservador e um procurador fiscal. Os deputados eram
obrigatoriamente homens de negócios das praças de Lisboa e Porto.
Pelo Alvará de 5 de Junho de 1788, foi-lhe concedido o estatuto de supremo tribunal, o que a colocava sob autoridade a imediata do Rei, passando a designar-se oficialmente "Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação destes Reinos e seus Domínios".
A Junta dispunha de atribuições governamentais e judiciais
bastante alargadas, sobretudo no que diz respeito aos assuntos
económicos. Entre outras, exercia as funções de fiscalização do comércio
e da indústria, de tribunal de comércio, de naturalização de estrangeiros, de administração e supervisão de fábricas do Estado, da administração dos faróis e de todos os assuntos relacionados com a navegação, da supervisão da Aula do Comércio, de órgão consultivo em relação à agricultura e minas e de corretora e provedora de seguros.
Em 1808, no dia 3 de Agosto, foi reinstituída no Rio de Janeiro sob a designação de Tribunal da Junta do Comércio, Agricultura, Fabricas, e Navegação, depois renovada em 14 de Agosto de 1809,
e essa foi uma das principais medidas políticas e económicas da corte
portuguesa, ao desembarcar no Brasil. Essa medida foi responsável por
desenvolver o comércio e lançar o Brasil para além da sua condição
colonial. Ela era composta por um Presidente e dez deputados, vinculada
ao Erário Régio. A ela ficaram subordinadas as Mesas de Inspecção. Ainda
existia em 1816 no Rio de Janeiro. Em Portugal só foi extinta em 1834."
(Fonte: wikipédia)
"El Rey nosso Senhor considerando de quanta utilidade, e importancia he ao Bem-commum de todos os seus Dominios, animar, e proteger o commercio dos seus bons, e leaes Vassallos, foi servido pelo seu Real Decreto de trinta de Setembro de mil setecentos cincoenta e cinco, crear, e erigir esta Junta, pela qual, combinado o systema das Leys destes Reynos, com as maximas commuas a todas as Naçoens da Europa, se lhe fizessem as representaçoens necessarias, para facilitar os meyos de conservar, e augmentar o mesmo commercio.
I Para que a Junta novamente creada, se podesse reger com a regularidade competente a taõ importante objecto, foy o mesmo Senhor servido, que se formassem estes Estatutos, e se lhe fizessem presentes pelo Secretario de Estado Sebastiaõ Joseph de Carvalho e Mello, depois de conferidos com o Desembargador dos Aggravos da Casa da Supplicaçaõ o Doutor Ignacio Ferreira Souto, para serem approvados, e confirmados, quando se ajustassem com a publica utilidade, e Bem-commum."
(Excerto do Cap. I, Da Creaçaõ, e Erecçaõ da Junta)
Matérias:
I - Da Creaçaõ, e Erecçaõ da Junta. II - Dos Ministros, e Officiaes de que se compoem esta Junta, e das Eleiçoens que delles se devem fazer. III - Do Provedor da Junta. IV - Do Juiz Conservador da Junta. V - Do Fiscal da Junta. VI - Do Secretario da Junta. VII - Do Procurador da Junta. VIII - Dos Deputados da Junta. IX - Dos Officiaes para arrecadar as contribuiçoens dos Marinheiros da India, e da formalidade da mesma arrecadaçaõ. X - Dos Procuradores dos Navios nas portas das Alfandegas. XI - Dos Cobradores das contribuiçoens para as despezas desta Junta. XII - Dos Busca caixas da Alfandega. XIII - Dos Capatazes das companhias, que haõ de servir pela Junta. XIV - Dos Mestres da Alfandega do Tabaco. XV - Dos Provimentos, e Nomeaçoens, que se haõ de fazer pela Junta. XVI - Dos Mestres da Aula do commercio, e seus exercicios. XVII - Das obrigaçoens da Junta. XVIII - Dos Privilegios, e graças, que Sua Magestade he servido conceder a esta Junta, e ás pessoas de que ella se compoem. | Sub tuum præsidium. XIX - Das Contribuiçoens para as Despezas da Junta. XX - Do Cofre da Junta.
Exemplar desencadernado em razoável estado de conservação. Manchado pela humidade ao longo do livro. Alvo de restauro no frontispício. Deve ser encadernado.
Raro.
Peça de colecção.
Indisponível
05 março, 2019
1.ª edição.
Curioso trabalho estatístico sobre o comércio e indústria nacional elaborado no terceiro quartel do século XIX, época caracterizada por instabilidade governativa e más opções políticas que afectaram a economia do país. Ontem como hoje... Primeiro estudo que sobre o assunto se publicou entre nós.
Ilustrado com mapas estatísticos relativos à importação e exportação de mercadorias.
"Ha doze annos foi submetido á consideração do governo, pelo chefe de repartição de estatistica do ministrio das obras publicas, o sr. José de Torres, um relatorio-consulta ácerca da estatistica geral do paiz.
O relatorio está publicado no boletim do ministerio, e com elle ahi jaz o plano proposto.
A estatistica continua irregular, desordenada, quasi inutil, apesar da nomeação de conselhos e commissões, contingente unico offerecido pelos ministros, para execução de um dos mais importantes serviços do estado.
O contribuinte paga - quando paga - é mal servido e queixa-se.
O empregado publico trabalha - quando trabalha - é mal remunerado e lamenta-se.
Para que o contribuinte pague quanto lhe compete, o funccionario trabalhe quanto deve, o serviço seja bem feito, e bem remunerado, cessando todo o fundamento para queixas e lamentações, não basta propor leis, ou promulgar decretos, não basta nomear conselhos ou commissões numerosas.
Facil tarefa seria, ou tem sido, n'este caso a dos ministros.É preciso organisar, dirigir, com actividade, com perseverança, com severidade, dando exemplo aos servidores, e direcção aos serviços.
É absolutamente necessario animar a iniciativa, por tantos modos até agora comprimida, para que nas estações officiaes o eterno conflicto das competencias não seja embaraço perpetuo...
É preciso... governar.
N'isto se resumem as principaes reformas de que realmente carecemos.
É preciso governar.
Mas, desgraçadamente, os ministros, em geral, não governam, porque lhes falta o vigor, porque lhes falta o saber, ou porque a politica - uma repugnante politica - os torna dependentes, irresolutos, e timidos.
Não temos estatistica industrial.
Depende esta estatistica de uma informação local, permanente, e fiscalisada.
Não ha de vir das auctoridades administrativas essa informação, emquanto ellas forem o que são hoje, e o que até hoje têem sido."
(Excerto do preâmbulo)
Joaquim Henriques Fradesso da Silveira GCC • CvA • ComSE (Lisboa, 1825 - Lisboa, 1875). "Foi um oficial do Exército Português, lente de Física e Química na Escola Politécnica de Lisboa, que se distinguiu no campo da meteorologia, da metrologia e da política, sendo autor de extensa obra sobre temática industrial. Foi deputado às Cortes e sócio correspondente da Academia Real das Ciências de Lisboa."
(Fonte: wikipédia)
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com pequenos defeitos.
Raro e muito interessante.
Indisponível
12 agosto, 2018
1.ª edição.
Curioso guia para o "sucesso", verdadeiro compêndio centenário de autoajuda e marketing comercial e relacional.
"Em presença das condicções difficeis que atravessamos e que procuram subverter todos os espiritos que não sejam dotados d'uma certa firmeza, desanimando-os e tornando-os incapazes de qualquer iniciativa, affigura-se da maior conveniencia social dar aqui alguns conselhos a fim de mostrar que só os destituidos de vontade, os passivos, os que não querem ou não sabem querer é que hão-de continuar a debater-se no meio das necessidades mais urgentes e a ser desprezados como se desprezam os vencidos da vida."
Matérias:
Considerações geraes. I. - Como se verifica a existência da vontade. - Maneira de submeter uma vontade forte. Attenção e reflexão. - A energia e a actividade, productos de uma vontade forte. Como se curam as doenças da vontade. II. - A fortuna não virá ter comtigo, deverás ir ter com ella. como estar bem armado - A confiança de ti próprio - Não será inferior aos outros - A maneira de sêr superior - Para vencer a timidez - - Como se adquire aprumo - Aprenderás a falar - Metodo para obter a facilidade de elocução necessaria ao homem superior. III. - A educação das commoções. - Paixões oppressivas e paixões excitantes - Apaziguamento da impulsão - Concentração de energia - Não terás nem abatimento nem colera - A luta contra a adversidade - Para dar impressão de força - A impassibilidade, seu valor - A ponderação - As vantagens da solidão e do silencio. IV. - A vontade, poder maravilhoso - O homem que vence - A verdadeira vontade - O papel da autosugestão - Metodos psicologicos - Da influencia das paixões no desenvolvimento da vontade - Methodos praticos - Exemplos variados - A pedra filosofal ao alcance de todos. V. - A vocação - Maneira de descobrir e de lhe obedecer - O estudo das difficuldades - Não ha pequenas coisas - Desprezarás o acáso e a sorte - Serás audacioso - As duas audacias: a util e a perigosa - Saberás aproveitar a occasião. VI. - As melhores profissões - O que pode fazer uma mulher só e pobre - Os recursos desprezados - Requesitos de um bom comerciante - A arte de fazer uma boa exposição de fazendas e de atrahir freguezes - O especialista - Escolha dos nomes das especialidades - O fabricante deve seguir o gosto da sua freguezia. VII. - Conveniencia do reclamo e do annuncio. VIII. - O commerciante por atacado - Citação do Commercio e Industria - O papel dos agentes e dos viajantes - O telephone e os negocios - Como os freguezes se tornam amigos - O commercio retalhista - Relações do commerciante com o comprador - Para ser excellente vendedor - A execução das encommendas - A vigilancia do pessoal - A offerta e a procura - O ganho - Fixação do preço de venda - Venda a prompto pagamento e a credito - As maximas d'um bom commerciante. IX. - A mulher no commercio. X. - Como se deve educar a creança para que mais tarde possa realizar o seu ideal.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas frágeis com pequenos defeitos.
Raro e muito interessante.
25€
29 julho, 2016
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Retrato comercial do país anterior à Grande Guerra. Esta 1.ª parte é tudo quanto se publicou.
Livro ilustrado no texto com quadros e tabelas, e em separada com 4 mapas contabilísticos.
"Não se sabe o que nos reserva o futuro quanto aos navios ex-alemães mas é de crer que sejamos compensados o nosso sacrifício na guerra, com a requisição da frota que foi o motivo da declaração de guerra pela Alemanha.
Sendo assim poderemos resarcir-nos, em parte, dos inconvenientes surgidos, estabelecendo a necessária carreira de navegação, que já foi foi por várias vezes tentada, que em diferentes ensejos esteve para se realisar, mas que motivos, aliás discutíveis, nos impediram de tornar efectiva."
(excerto do Cap. IX)
Matérias:
I - O valôr económico da nossa posição geográfica. II - Instrução comercial. III - Portos principais e meios de comunicação. IV - Marinha Mercante. V - Nações com que temos relações comerciais. VI - Instituições de comércio. VII - Bancos e seguros. - VIII - Bibliografia. IX - Considerações sôbre o futuro do Comércio Português.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas picadas de oxidação.
Muito invulgar.
15€
27 dezembro, 2014
1.ª edição.
Interessante conferência sobre a pesca do bacalhau.
"E dormem bem nas banquetas, rijas às vezes como o fundo dum dóri, porque os corpos, moídos pelo trabalho infindável, monótono, arriscado, em mar que se encapela e revolta com as ventanias, andam fatigadíssimos e pedem repouso.
Partidos do pôrto de armamento, já com o verão a querer começar, muito tarde para ser possível aproveitas tôda a estação favorável, há mais de cinco meses que por lá andam os pescadores, perdidos na bruma das cerrações, enregelados pelos nevoeiros, encarquilhados pelo frio intenso do ar e da água que lhes greta as mãos, na árdua safra da pesca.
Às vezes, quando o nevoeiro é mais cerrado, a ponto de se não ver o comprimento dum dóri adiante do nariz, a barulheira no mar torna-se infernal.
Do seio do invisível saiem sons irritantes de sereias, sinetas e buzinas, a advertir quem passa que ali anda gente a labutar, a dizer a quem labuta que vai passando gente com a pressa nervosa da vida contemporânea.
Se calha ser vapor que lá vem às suas muitas milhas por hora, nem houve nem repara nos insignificantes. Segue avante..."
(Excerto do Cap. 16, Da vida do pescador e seus perigos)
Índice:
Quadro histórico
1 - As pescarias antes do início das Descobertas. 2 - O tratado de 1353 com a Inglaterra. 3 - Descoberta e colonização da Terra Nova. Início da pesca do bacalhau. 4 - Decadência da pesca do bacalhau. 5 - Um exemplo de proteção do estrangeiro. 6 - A Companhia de Pescarias Lisbonense. 7 - O comércio do bacalhau no 3.º quartel do século passado. 8 - Ressurgimento. A casa Bensaúde.
A pesca e quem na pratica
9 - O peixe e seu habitat. 10 - O termómetro de profundidade. 11 - Como se pesca o bacalhau. O dóri. 12 - Pesca à linha de mão. 13 - O aparêlho ou «trolley». 14 - A zagaia. 15 - Escala e salga. 16 - Da vida do pescador e seus perigos. 17 - Psicologia do pescador.
A assistência
18 - O navio apoio e a sua influência moral - O Gil Eanes!... 19 - Necessidade de assistência prestada pelo navio-apoio. 20 - Iscos empregados pelos pescadores portugueses.
A seca do peixe
21 - A seca natural. Armazéns. 22 - O caso dum «Portuguese Shore» na Terra Nova. 23 - A seca artificial. 24 - Das doenças do bacalhau.
Economia actual da indústria
25 - Antes de 1934. 26 - Causas do mau estado da indústria. 27 - Resultados benéficos da disciplina no comércio. 28 - Limites à produção. 29 - A frota necessária. 30 - A frota deveria construir-se em Portugal. 31 - Resultados económico-financeiros da política de auto-suficiência.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas. Selo de biblioteca na lombada.
Invulgar e muito apreciado.
Com interesse histórico.
Indisponível
18 junho, 2012
Inclui um extenso capítulo sobre o comércio de bacalhau.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
23 dezembro, 2011
Indisponível
24 agosto, 2011
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