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07 agosto, 2024

BOLÉO, José de Paiva -
O CINEMA E A VIDA ESCOLAR.
[Por]... Médico-Escolar no Liceu Gil Vicente de Lisboa. Separata no n.º 16 de «A Saúde Escolar». Lisboa, [s.n. - Escola Tipográfica das Oficinas de S. José - Lisboa], 1937. In-4.º (23,5x15,5 cm) de 17, [3] p. ; B.
1.ª edição independente.
Interessante inquérito realizado no ensino liceal português com o objectivo de verificar a apetência, interesse e conhecimentos dos jovens para o Cinema.
Estudo pioneiro, com interesse para a história e bibliografia cinematográfica nacional.
Exemplar com menção de oferta manuscrita do autor.
"Os inquéritos incidindo sôbre um pequeno número de pessoas, dão resultados sensìvelmente aproximados a um largo inquérito, desde que digam respeito a um meio bastante homogéneo.
O presente trabalho considero-o, por isso, suficientemente exacto. Foi feito em condições óptimas, de improviso, na aula (a última do ano lectivo) sem que houvesse tempo de se inventarem respostas e colocados os alunos à vontade. Explicou-se que estes inquéritos eram freqüentes noutras nações e que por êles se podiam avaliar quais as preferências e os gostos dos rapazes neste capítulo do cinema.
Os rapazes sentem-se honrados quando se lhes dá confiança de se receberem as suas opiniões sôbre um determinado assunto. E assim obtive depoïmentos interessantes como se vai ver.
Este estudo julgo-o inédito em Portugal e vai revelar algumas facêtas desconhecidas da vida escolar liceal."
(Introdução)
Índice:
[Introdução] | Como foi feito o inquérito | A paixão do cinema | Porque preferem os rapazes o cinema | Filmes preferidos | Filmes de que mais gostaram | Filmes que mais impressão causaram | Actores e actrizes preferidos | Salas de cinema preferidas | O cinema e a saúde | O cinema e a moral | O cinema e o aproveitamento escolar | Conclusão.
Exemplar em brochura, bem conservado.
Invulgar.
10€

15 setembro, 2023

MOLTALVERDE, Chitónio - OS PRIMÓRDIOS DO CINEMA PORTUGUÊS. [S.l.], [s.n. - Mirandela & C.ª, Lisboa], Novembro. 1970. In-8.º (18,5x12,5 cm) de 16 p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Interessante ensaio histórico. Trata-se do resumo cronológico dos primórdios do cinema português (1896-1916).
Livrinho ilustrado com o retrato d'Os pioneiros portugueses - Aurélio da Paz Reis; Manuel Maria da Costa Veiga; João Freire Correia; Ernesto de Albuquerque.
"Portugal foi um dos primeiros países a receber a visita do cinema. Começámos cedo a produzir filmes. Ainda o fascinante invento dos Lumière só tinha um ano de vida já alguns portugueses tentavam desvendar os segredos da sua magia.
Dos primórdios, que consideramos o período que vai da sua fundação até 1916, o seu estudo, análise e dados estatísticos tornam-se um tanto problemáticos, em virtude da falta de registos que possam atestar essa actividade. A partir de 1917 o panorama passa a ser outro, com a saída em 15 de Março do primeiro número da «Cine Revista», o primeiro jornal cinematográfico português. Tudo se modifica. As dúvidas podem ser esclarecidas através da consulta dos orgãos que, desde então a esta data, se têm publicado.
O presente trabalho não é mais que um ensaio cronológico do cinema português, do tempo que vai de 1896 a 1916. Depois, sobre o que se seguiu, já muitos estudiosos se têm ocupado."
(Introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse bibliográfico.
15€

10 janeiro, 2023

FONSECA, M. S. - FRANCIS FORD COPPOLA.
Organização e Texto de... Lisboa, Cinemateca Portuguesa / Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, 1987. In-fólio (32 cm) de 223, [1] p. ; mto. il. ; E.
1.ª edição.
Catálogo editado por ocasião do Ciclo "Francis Ford Coppola em Contexto" com o alto patrocínio da Embaixada dos Estados Unidos da América em Lisboa.
Edição esmerada, muito ilustrada, impressa em papel de superior qualidade.
No presente trabalho, além da biografia e filmografia de Coppola, é abordado com pormenor alguns clássicos realizados pelo Mestre, como, entre outros, O Padrinho (The Godfather), Apocalipse Now e Jardins de Pedra (Gardens of Stone).
Manuel S. Fonseca (n. 1951). "É editor e autor. Viveu em Luanda de 1959 até final de 1976. Fundou a Três Sinais e a Guerra e Paz editores. Esteve ligado à Cinemateca Portuguesa, à RTP 2, à SIC e foi produtor cinematográfico na Valentim de Carvalho Filmes. Publicou livros de cinema e é cronista."
Encadernação do editor em tela de seda vermelha, com letras em baixo-relevo gravadas a azul; sobrecapa plastificada com estrelas a ouro.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
30€

24 setembro, 2021

FRAGOSO, Fernando - A HISTÓRIA DE JOÃO RATÃO.
Contada por...
Lisboa, Depositária Editorial Progresso, L., [1940]. In-8.º (19 cm) de 140, [4] p. ; [8] f. il. ; B.
1.ª edição.
"A partir de uma opereta, a história amorosa dum soldado português, João Ratão, que regressa da frente de batalha na Flandres, sendo envolvido em intrigas motivadas pela inveja, quanto a Vitória, uma rapariga do povo que namorara através de cartas escritas por outros... Evocação do patético cenário da guerra (1914-18), e a faina dos madeireiros, no deslumbrante Vale do Vouga."
(Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999)
Livro ilustrado com fotogravuras a p.b.,  reproduzindo cenas do filme, distribuídas por 8 folhas separadas do texto.
"A opereta «João Ratão», um dos grande êxitos do Teatro musicado português, foi escrita por Ernesto Rodrigues, João Bastos e Felix Bermudes. Fernando Fragoso e Jorge Brum do Canto adaptaram-na à tela. Jorge Brum do Canto dirigiu o filme, que é uma produção da Tobis Portuguesa."
(Excerto do preâmbulo)
"A faina começara pela madrugada. Ainda havia estrêlas no céu, quando, no pinhal, sobranceiro ao rio, os lenhadores romperam a vibrar, no sopé dos troncos, as machadas compassadas, que se repercutiam, cavas e profundas, pelo vale, e iam morrer lá em baixo, com o marulhar das águas no açude. [...]
O sol rompera. A neblina desfizera-se, pouco a pouco. [...]
Caíra o último pinheiro. Ia começar a derrama. [...] E foi justamente à hora do almoço, quando as marmitas fumegavam, alinhadas sôbre o brazido, que o Zé Maria divisou, na curva do caminho, a figura bem conhecida de «Sô Puxa», o carteiro da terra, fazendo esforços visiveis para subir a ladeira, montado na sua bicicleta, que zig-zagueava pela estrada poeirenta. [...]
Zá Maria, o capataz, a tôda a força dos pulmões, berrou lá do alto:
- Ó «Sô Puxa»! Há alguma coisa p'ra gente? [...]
«Sô Puxa» esquadrinhou a mala, a monologar entre os dentes:
- Que raio de gente esta! Todos querem cartas... e não sabem ler... Que faria, se soubessem...
E rematou com o estribilho de sempre, que era, ao mesmo tempo, um protesto e um desabafo, uma espécie de válvula de segurança da sua irritação permanente:
- ... Puxa!...
E logo, numa transição:
- Aí vai o jornal - e estão com sorte...
Os grandes, um título doloroso e alarmante! Zé Maria abanou a cabeça, num mixto de tristeza e desaprovação, e comentou:
- Mais tropas nossas que vão para França!
Fez-se um silêncio. Um rapazote aloirado quebrou-o, numa voz onde se sentia a amargura da saudade:
- Ó sr. António?! Tem tido notícias do João?!...
Encostado a uma árvore, olhar perdido na distância, como se quisesse penetrar os segredos da imensidão, sr. António volveu, triste:
- Isso sim! Há três semanas que não recebo notícias! Pobre filho! Onde êle me foi parar!
Pelo cérebro daqueles homens, passou, numa saüdade, a figura de João da Mó, o mais insinuante, o mais alegre dos rapazes de Santiago da Ermida, o João Ratão, orgulho dos seus pais, enlevo das moçoilas, o noivo de Vitória, a mais bonita das raparigas, umas poucas de léguas em redor. [...]
- Maldita guerra!
E na serena tranqüilidade da serra, os homens, de machada em riste, atacaram os pinheiros com o mesmo desespêro, com que, na Flandres, outros homens se apostavam em abater almas cristãs."
(Excerto do Cap. I, Manhã na Serra)
"Havia mêses que João Ratão se encontrava em França, no sector ocupado pelas tropas portuguesas, na planície alagada e erma da Flandres. Partira um dia de Portugal, empilhado num navio, com milhares de camaradas, num grande barco cinzento, que era pequeno para conter tantos homens e tanto material. Embarcara com a alma dilacerada, por deixar a sua terra., sem esperanças de voltar. [...]
Foi num dia nevoento e triste que chegaram a França. Chovia a bom chover. Mas a população dispensara aos bravos soldados, que de tão longe vinham em seu socôrro, uma recepção entusiástica! João Ratão, quando desfilara, com todo o batalhão, pelas ruas empedradas do pôrto francês, entre alas de povo, que festejava a chegada dos portugueses, sentira um arrepio. Era alguém! Orgulhoso da sua missão, marchando com garbo e aprumo, João Ratão deitava o rabo do olho às raparigas, que se alinhavam nos passeios, ao longo das ruas. E que lindas carinhas! De si para si, João pensou que a guerra, afinal, não era tão má como a pintavam...
Mas enganara-se! Era pior e bem pior do que todos supunham. Quando chegou às primeiras linhas e ouviu o troar do canhão teve mêdo! [...]
Havia três dias já que o inimigo bombardeava sem cessar as posições ocupadas pelas tropas portuguesas. Bombardeava, noite e dia, com regularidade, batendo as trincheiras e a rectaguarda, com fôgo certeiro e cadenciado. Os rapazes sabiam o que aquilo queria dizer: era o prelúdio duma ofensiva, se não fôsse uma armadilha para outro sector, para um ataque de surpresa. [...]
- Temos dança! - comentou João Ratão para os seus companheiros, no abrigo, onde o cimento e os sacos de areia os protegiam da chuva de metralha. [...]
Durou horas esta luta de morte na defesa das primeiras linhas. Uns após outros, todos os ataques foram repelidos. E quando caiu a noite, sôbre o campo juncado de mortos e moribundos, os portugueses mantinham intacta a frente confiada à sua guarda.
João Ratão foi dos que se ofereceram para a perigosa missão de recolher os feridos na «terra de ninguém». Ouviam-se gemidos, ao longe, no silêncio da noite, só perturbado pelo breve matraquear das metralhadoras dos postos avançados."
(Excerto do Cap. IV, Nas Linhas de Fogo...)
Índice: [Preâmbulo]. | [Explicação cinematográfica da obra]. | Distribuição do Filme. | I - Manhã na serra. II - Carta do João. III - Primavera de Amor. IV - Nas Linhas de Fogo. V - Boas Novas. VI - A Canção da Mariette. VII - Dois Marotos. VIII - «Mademoiselle Frou-Frou». IX - A provocação. X - Manuela diverte-se. XI - O arraial. XII - A Calúnia. XIII - Desespêro. XIV - Dia cinzento. XV - A chegada do tenente. XVI - O interrogatório. XVII - A Cruz de Guerra. XVIII - Desastre no rio! XX - Epílogo.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
A BNP dispõe de apenas um exemplar registado na sua base de dados.
Com interesse histórico e cinematográfico.
Indisponível

21 junho, 2021

CANTO, Jorge Brum do - CHAIMITE.
Um filme de...
[S.l.], [s.n. - Composto e Impresso na Gráfica Monumental, Lda.], 1953. In-4.º (25 cm) de [12] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Folheto explicativo de Chaimite, filme realizado por Jorge Brum do Canto, em 1953, sobre as campanhas africanas de Mouzinho e a captura por este do régulo rebelde Gungunhana.
Livrinho ilustrado com cenas do filme e o retrato dos actores.
"Dentro da extraordinária teoria de feitos que em sol maior natural se orquestram nas nossas campanhas da Ocupação - esta conta os vátuas invasores do pedaço moçambicano sobe a primeiro plano com a força dum paradigma e dum símbolo.
No filme, tentámos não só dar a revivescência de seres e circunstâncias que que amanheceram ensolarados de heroísmo numa época tristemente crepuscular, como despertar, ao espírito do espectador e a par dessa canção de gesta, o amor pela terra de África tão portuguesa como a de cá - através do espírito construtivo que, na cidade, eleva o «Chai-Chai» primeiro de café a restaurante e depois a hotel - e que, no campo, impulsiona Daniel recém-casado a lançar os alicerces duma cidade futura, transformando o inapropriado mato virgem em valor real de properidade."
(Excerto de A razão de Chaimite)
Matérias: A razão de Chaimite. | Jorge Brum do Canto - Director e interprete. | Os protagonistas de Chaimite. | Para além do que se vê, pelo Prof. Doutor Luiz Pinto Coelho. | O fundo musical de Chaimite. | Chaimite : um documento digno do prestígio do nosso exército. | [Palavras patrióticas de Mouzinho]. | Ficha técnica e artística de Chaimite.
Exemplar brochado - com estampa colada na capa frontal - em bom estado geral de conservação. Capas algo oxidadas.
Raro.
Peça de colecção.
20€

17 abril, 2021

MACHADO, A. Victor - GUIA PRÁTICO DE CARACTERIZAÇÃO.
Colectânea de ensinamentos úteis para uso dos Amadores Dramáticos. Por... Lisboa, Editores Ferreira & Franco, L.da, [193-]. In-8.º (16,5 cm) de 47, [1] p. ; [15] f. il. ; C.
1.ª edição.
Curioso manual de caracterização - inovador na época - com interesse para a história da reprentação entre nós.
Livro ilustrado com 15 estampas intercaladas no texto.
"Ao reünir neste livrinho alguns ensinamentos, que julgo de utilidade, sôbre caracterização, tive apenas o propósito de prestar-vos um serviço, por não existir no nosso mercado livresco qualquer obra em português e actualizada, sôbre a pintura e transformação do rosto.
Entre nós bem pouco se tem escrito sôbre caracterização, o que em parte justifica o seu desconhecimento, sobretudo dos principiantes em teatro, e o que também não é para causar grande assombro, se atendermos a que, ainda hoje - triste é dizê-lo - há actores que se utilizam da rôlha de cortiça queimada e do arame fumado para «fazer as rugas»...
Entre os nossos actores há, no entanto, alguns a quem devemos prestar justiça, reconhecendo-os verdadeiros mestres em caracterização. Todavia, não escrevem, não divulgam os seus conhecimentos, a sua técnica e o seu saber, que êles monopolizam para a criação dos seus admiráveis «tipos», compostos com arte e ciência, reveladores dum alto poder de observação e aturado estudo. [...] Em Itália, e especialmente em Inglaterra, algo se tem publicado sôbre a Arte de Caracterização, e que a maioria dos nossos profissionais de teatro desconhece.
O Guia Prático de Caracterização não é, como o seu nome o indica, um tratado completo; é, sim, um Guia Prático, um resumido mas prestante conselheiro dos Amadores Dramáticos, sobretudo recomendável aos que começam."
(Excerto da Nota preambular)
Índice: [Dedicatória]. | [Nota preambular]. | I - Dos tempos idos à época actual. II - Confidências de Signoret - Ensinamentos aos novos. III - A caracterização no cinema. IV - Traços fisionómicos - Método de Lavater.
Encadernação editorial cartonada com letras a negro sobre fundo laranja.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na Biblioteca Nacional.
20€

22 fevereiro, 2021

LEDUC, Jean - VIA MACAU.
Argumento original de Jean Leduc, para o filme do mesmo nome, com Roger Hanin, Anna Gafi e Françoise Prévost
.
Um livro confidencial. Lisboa, Edições de Bolso - Luís S. Campos, editor, 1966. In-8.º (16 cm) de 145, [3] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Curioso romance cinematográfico. Trata-se do argumento da longa-metragem franco-portuguesa Via Macau (1966) cuja acção decorre sobretudo entre o Estoril e Macau. O filme foi rodado em Lisboa, Estoril, Estúdios Tobis, Macau e Hong Kong. Além da direcção de fotografia de João Moreira, foram atribuídos papeis secundários a actores portugueses, com destaque para Varela Silva.
Releva-se ainda, e sobretudo, a presença de Amália Rodrigues, que interpretou na tela o tema principal da banda sonora do filme - o fado Le premier jour du monde.
Livro ilustrado com cenas do filme a p.b. - distribuídas por 4 páginas - impressas sobre papel couché.
"É «Via Macau» um livro apresentado em moldes diferentes dos habituais, dado que nesta publicação desejámos oferecer ao Leitor a obra tal como a escreveu Jean Leduc para o filme que viria a realizar, e que será brevemente exibido entre nós.
Trata-se, portanto, de um «guião», um «argumento cinematográfico» em todo o sentido da expressão, e como tal desenvolvido numa linguagem extremamente concisa. Linguagem em que ressalta a arte de fazer diálogo.
Esse, o grande mérito desta forma literária - traduzir sentimentos e imagens, não pela exposição, mas pela expressão da linguagem falada: o diálogo."
(Nota do Autor)
"Outono no Estoril. Um carro da polícia atravessa a vila. Pelo altifalante a população é prevenida de que, nesse mesmo dia, às 18 horas, vai ser provocada uma explosão na zona Norte, para abrir o traçado na nova auto-estrada, pelo que a circulação será interrompida.
O carro roda lentamente. Seguindo-o descobrimos os aspectos característicos do Estoril e Cascais: o porto, as colinas que o rodeiam, o Hotel Estoril-Sol, magnífica construção ultra-moderna, cuja fachada se encontra decorada com bandeiras de diferente nacionalidades, pois que uma importante Conferência Internacional está a ter aí lugar. O carro da polícia é, a dada altura, obrigado a parar por momentos para deixar passar dois ou três carros ostentando pequenas bandeiras oficiais, onde se exibem alguns diplomatas. Recomeça a andar dirigindo-se para uma rua na zona comercial."
(Excerto do Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

11 agosto, 2020

FRAGOSO, Fernando - HOLLYWOOD EM LISBOA. Encontros e desencontros com as vedetas de cinema, que a guerra trouxe a Portugal. Lisboa, Vida Mundial Editora, 1942. In-8.º (19 cm) de 184, [8] p. ; B.
1.ª edição.
Obra publicada em plena 2.ª Guerra Mundial. Conjunto de depoimentos e reportagens jornalísticas a propósito do fluxo de personalidades ligadas ao cinema internacional que se refugiou em Portugal após a eclosão do conflito.
"A guerra trouxe a Portugal algumas das mais célebres vedetas mundiais. Lisboa, Cais da Europa, assistiu, dêste modo, à luzida parada das figuras que se habituara a admirar, imaterializadas em sombra e luz. Quando menos se esperava, desfeito o equilíbrio do sistema «astral» euro-americano, presenciámos, surpreendidos e interessados, o espectáculo duma chuva de estrêlas, sôbre as ruas e hoteis da cidade - estrêlas de todos os tamanhos e feitios, com a luz própria do seu talento ou com a chama duma publicidade engenhosa e bem estudada. [...]
Tôdas, grande e pequenas, cintilantes ou apagadas, viviam uma hora difícil, pela inquietação de Marte, que desorganizara as constelações existentes...
A guerra, com efeito, eclodira em França. E, quinze dias depois das primeiras notícias da invasão, aquele país capitulava, quási sem ter tempo de combater. O êxodo, iniciado semanas antes, atingiu, em poucos dias, proporções fabulosas. Portugal acolheu, então, com a hospitalidade proverbial do seu povo, essas vedetas, que traziam ainda no olhar o pavor do pesadelo vivido.
O que vão ler não é um romance nem uma obra literária, na acepção pretenciosa do termo. É, sim, e apenas, a reportagem, o depoimento dum jornalista que, por dever de ofício, surpreendeu algumas das figuras mais gradas da tela, nas horas de incerteza, nas horas dramáticas que viviam - e as traz, agora, ao convívio dos leitores, tais como elas são na vida real. [...]
Nas páginas que se seguem, há capítulos para ler e meditar - confissões e desabafos de produtores e realizadores, actos de contrição e actos de fé dos que têm responsabilidades nos destinos do Cinema."
(Excerto do Prefácio)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Com pequeno "rendilhado" de traça visível nas últimas folhas do livro, à cabeça, sem atingir a mancha tipográfica.
Invulgar e muito interessante.
Indisponível

27 novembro, 2018

"CHARLOT NAS TRINCHEIRAS". [S.l.], [s.n.], [1918].
Dimensões: 65cm
Stand up recortada sobre madeira fina, alusiva à curta metragem muda, escrita, produzida, realizada e interpretada por Charlie Chaplin - "Shoulder Arms" (EUA, 1918), exibida em Portugal com o título Charlot nas Trincheiras.
Belíssimo artigo de época.

Peça de colecção.
Indisponível

03 novembro, 2018

NEGREIROS, José de Almada - DESENHOS ANIMADOS : realidade imaginada. Escrito expressamente a convite da emprêsa do cinema Tivoli para a apresentação do film de Walt Disney «Branca de Neve e os sete anões». Lisboa, Editorial Ática, Ltd, 1938. In-8.º (22,5cm) de 12 p. ; B.
1.ª edição.
Capas desenhadas por Almada Negreiros.
"Uma grande alegria nos espera hoje, a nós que amamos o cinema e a todos a quem êle diverte: imos ver muito melhor do que o habitual em desenhos animados, imos ver nascer uma arte.
Entre os vários autores de desenhos animados, Walt Disney é justamente o mais famoso. E é digno de registar que seja o próprio Walt Disney, o qual todos julgaríamos esgotado pelo inédito da emprêsa dos desenhos animados, quem venha hoje muito para além da maneira como o conhecemos, demonstrar em alta classe de artista a alta categoria dos desenhos animados. Porque os valores de arte e de cinama de Walt Disney estão incomparàvelmente acima do melhor aprêço que lhe tenha sido dado até hoje. A América propõe o seu nome para prémio Nobel de literatura, mas a humanidade conta com êle desde já com mais uma arte. [...]
Personalidade eminentemente perspicaz, constante e coerente, Walt Disney viu primeiro do que ninguém que os desenhos animados iam àquém da missão que representavam, que se ficavam pelo acêrto do desenho, do colorido e música, dando já logar mais à fantasia do que pròpriamente à imaginação criadora. [...]
Esta é a história de «Branca de Neve e os sete anões», o melhor negócio de cinema até hoje realizado! Apenas em Hollywood e Estado de Nova-York o seu lucro foi de quatrocentos e cinqüenta mil contos líquidos!! É de esperar que êste resultado convença sobretudo os julgadores do cinema e principalmente aqueles que não querem ainda ver que o lucro é sempre proporcional à arte no espectáculo."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas com manchas de acidez.
Invulgar.
35€

28 setembro, 2018

NAZARÉ, Anibal - A ULTIMA AVENTURA DE MATA-HARI. Romance extraído do Film da «Métro-Goldwyn-Mayer». Ilustrado com fotografias do mesmo Film, e acompanhado dum estudo-critico sobre Greta Garbo. Adpatação de... Lisboa, João Romano Torres & C.ia : Livraria Editora, [193-}. In-8.º (18,5cm) de 151, [1] p. ; [20] p. il. ; B.
1.ª edição.
Romance cinematográfico baseado no filme americano de 1931 sobre os últimos dias de Mata Hari, famosa dançarina exótica e cortesã, executada pelos franceses sob acusação de espionagem, em 1917. O filme foi dirigido por George Fitzmaurice, com Greta Garbo no papel principal.
Ilustrado em extratexto com cenas do filme, e alguma publicidade à literatura disponível na editora.
"Alexandre Rosanoff, oficial do serviço privado do Czar , e o coronel Schubin, adido militar á Embaixada da Russia, apearam-se dum automovel, em frente duma moradia particular.
Eram seis horas; a noite descera escura, envolvendo a grande cidade.
Na escuridão, os faróes do carro rasgavam na estrada dois sulcos de poeira luminosa.
Distinguia-se confusamente por entre a ramagem do arvoredo, a massa pardacenta do edifício.
Rosanoff, o mais novo e o mais impaciente dos dois, não esperou que se apagassem as luzes do carro, para se apear.
Atingido em cheio pela luz dos faróes, viu que se tinha precipitado e instintivamente, quiz confundir-se com a parede. E logo se fez ouvir a voz exasperada de Schubin:
- Tome cuidado que pode aparecer alguem! Não ha nenhum interesse em sermos vistos neste sítio, nas circunstâncias actuais.»
Ouvindo isto, Rosanoff sorriu.
No seu entender, tudo corria o melhor possivel. Pois não era chegado o momento de ele ver a celebre bailarina, cuja fama, galgando de capital em capital, chegara ás longinqúas casernas do seu país? [...]
Chegára nessa mesma tarde do "front". Que significava pois, para ele, o perigo? Nada, pelo habito."
(Excerto do Cap. I, A dança pagã)
Aníbal Nazaré (1909-1975). "Autor da revista e do fado, Aníbal Nazaré estreou-se em 1925 com a direcção da Revista de Arte e Sport: Publicação Mensal de Teatro, Literatura, Coreografia e Sport. Cedo trabalhou para o teatro de revista, sendo autor e co-autor de aproximadamente 140 peças. Colaborou neste âmbito com Henrique Santana e Nelson de Barros. Paralelamente à carreira na revista, foi autor de várias letras de fados, entre as quais se destacam «Tudo isto é fado», «Sempre que Lisboa canta», etc., sendo essa a actividade que mais o projectou. Publicou duas obras na Romano Torres, sendo a primeira A última aventura de Mata-Hari, romance inspirado no filme de mesmo nome que estreou em 1931 com Greta Garbo no papel principal. Em 1936, publicou na mesma editora a sua obra de maior relevo, As luzes da cidade. Trata-se de um livro onde estão compiladas crónicas de sua autoria, como «O pensamento», «No cinema, há cinco dias» e «O elogio da indiferença»."
(Fonte: http://fcsh.unl.pt/chc/romanotorres/?page_id=59)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Com interesse para a bibliografia da WW1.
Indisponível

21 maio, 2018

in ALFRED HITCHCOCK'S. Ciclo organizado pela Cinemateca Portuguesa e pela Fundação Calouste Gulbenkian com o alto patrocínio das Embaixadas Britânica e dos Estados Unidos da América em Lisboa No Teatro Municipal de S. Luís e no Grande Auditório da Fundação. De Fevereiro a Abril de 1982. [Lisboa], Edição da Cinemateca Portuguesa e da Fundação Calouste Gulbenkkian, 1982. In-4.º (26cm) de 220, [4] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Importante biografia de Alfred Hitchocock - o mestre do suspense - e a sua obra, publicada por ocasião do ciclo de cinema a si dedicado.
Índice: Da vida e obra de Alfred Hitchocock, por João Bénard da Costa. As aparições de Hitchocock, por Maurice Yacowar. Léxico mitológico para a obra de Hitchocock, por Philippe Demonsablon. It's only a film ou a face do nada, por Pascal Bonitzer. Alfred Hitchocock, por Luís Noronha da Costa. A cortina rasgada, por Jorge Alves da Silva. Plotting de Hitchocock family, por Susan Schenker. Filmografia. Bibliografia.
Encadernação editorial com ferros gravados a seco e a negro e aplicação manual de gravura colorida.
Muito invulgar.
20€

14 outubro, 2017

SOUSA, Ernesto de - O QUE É O CINEMA. Lisboa, Arcádia, [1960]. In-8.º (18cm) de 228, [4] p. ; [8] p. il. ; il. ; B. Colecção Arcádia, Série Arte, 5
1.ª edição.
Obra curiosa sobre cinema, das primeiras e mais interessantes edições populares que sobre este assunto se publicaram entre nós.
Ilustrada com desenhos no texto, e em separado com fotogravuras a p.b. distribuídas por 8 páginas intercaladas no texto.
"A cultura cinematográfica é um facto recente em Portugal. Com efeito, a preocupação por um cinema encarado como forma de arte e meio de expressão, só nos últimos anos atingiu o grande público. Até então apenas se verificara o interesse isolado de alguns intelectuais. Quando há cerca de dez anos começaram a aparecer os cine-clubes por todo o país, este movimento correspondeu a uma necessidade generalizada, a uma vontade de conhecimento e cultura. Esta evolução do gosto e da consciência pública terá o seu reflexo num cinema português novo. É neste sentido que a Arcádia, ao editar «O QUE É O CINEMA», de Ernesto de Sousa, preenche uma lacuna no panorama editorial cinematográfico, apresentando uma obra de divulgação que se caracteriza por solicitar do leitor interesse activo pela matéria tratada.
De acordo com este princípio, «O QUE É O CINEMA» contém não só a exposição dos aspectos mais importantes do cinema, quer do ponto de vista técnico, quer estético e histórico, mas também uma informação bastante detalhada sobre os métodos de cultura para e pelo cinema. O leitor entrará em contacto com os problemas suscitados pela invenção do cinema nas suas implicações culturais e sociológicas, e ser-lhe-ão fornecidos os elementos para que se interesse activamente pela cultura cinematográfica e pela produção de filmes experimentais."
(Contracapa, Apresentação)
Ernesto de Sousa (1921-1988). "No início dos anos 40 estuda na Faculdade de Ciências, sem terminar o curso de físicoquímicas. Em 1946 inicia a actividade como crítico de arte na Seara Nova, e nos anos seguintes escreve também para a Vértice e Colóquio/Artes, entre outras publicações. No mesmo ano funda o Círculo de Cinema, primeiro cineclube português. Entre 1949-52 dá continuidade aos estudos em Paris: História do Cinema, Filmologia, técnica de som e aulas de iniciação às artes plásticas. Nesta primeira fase encontra-se principalmente comprometido com o Neo-realismo através da actividade crítica e cinematográfica, sendo importante destacar o filme Dom Roberto realizado em 1962. Os anos 70 são marcados por um novo interesse, a promoção das vanguardas em defesa do experimentalismo e o conceptualismo. Contacta com o movimento Fluxus, cruza-se em 1972 com Joseph Beuys na Documenta 5, e desenvolve uma forte amizade com Robert Filliou e Wolf Vostell, tornando-se uma figura frequente nos Encontros em Malpartida de Cáceres. Estas relações terão impacto no momento pós-25 de Abril quando comissaria a exposição Alternativa Zero (1977). Artista, cineasta, curador, crítico, professor e historiador de arte, Ernesto Sousa foi principalmente um agente catalisador no campo das artes plásticas, cinema e fotografia, promovendo a troca de informação entre o contexto português e internacional."
(fonte: http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/artistas/ver/133/artists)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Raro.
Sem registo na BNP.
20€

11 outubro, 2015

ALMEIDA, Manuel Faria de - CINEMA DOCUMENTAL. História, estética e técnica cinematográfica. [Porto], Edições Afrontamento, 1982. In-4º (24cm) de 156, [4] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Interessante monografia sobre cinema documentário.
Matérias:
1 - Os meios de cultura. 2 - O documentário nasceu com o cinema. 3 - O documentário na história do cinema. 4 - O desenho animado. 5 - A informação pela imagem. 6 - A linguagem do cinema. 7 - Câmaras de Super 8. e de 16 mm. 8 - Noções gerais de fotografia. 9 - Composição. 10 - A planificação. Da ideia à pesquisa e ao guião. 11 - As fases pré-produção, filmagem e pós-produção. 12 - A sonorização e montagem. 13 - Glossário.
Manuel Faria de Almeida (n. 1934). "Foi autor do filme que mais cortes sofreu na história do cinema. Ainda o filme Catembe não tinha começado a ser rodado e já o seu destino estava traçado. Apesar do apoio financeiro do SNI, conseguido pelas Produções Cunha Telles, o filme foi censurado, remontado e, finalmente, proibido durante o Estado Novo. Os 103 cortes a que foi sujeito fizeram-no entrar no Guiness Book of Records na categoria de filme com mais cortes feitos pela censura na história do cinema. Manuel Faria de Almeida nunca mais fez nenhum filme, embora tenha realizado diversos documentários. Foi membro fundador do Cine Clube de Lourenço Marques em 1957. Mais tarde, contou com o apoio do Fundo do Cinema Nacional para estudar cinema na London School of Film Technique e ganhou o primeiro prémio do Festival Cinestud de Amesterdão, com o filme feito durante o curso, Streets of Early Sorrow, inspirado no massacre de Sharpeville na Africa do Sul. Estagiou em França, no IDHEC (Instituto de Altos Estudos Cinematográficos) e trabalhou nos arquivos da Cinemateca. Foi presidente da Tobis Portuguesa e do Instituto Português de Cinema, chefiou o Centro de Formação da RTP – Radiotelevisão Portuguesa e participou na criação da Televisão de Macau. Trabalhou ainda no lançamento da Europa TV e da RTP Internacional e passou pela Direcção de Programas e Direcção de Cooperação. Tem várias obras sobre a história do cinema e sobre realização."
(in http://www.prof2000.pt/users/secjeste/recortes/cinema/FariAlmei01.htm)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco vulgar.
Indisponível

19 julho, 2015

COSTA, José Manuel - DAVID WARK GRIFFITH. Ciclo apresentado pela Cinemateca Portuguesa em colaboração com o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Outubro de 1980. [Introdução de M. Felix Ribeiro]. [Lisboa], Cinemateca Portuguesa, 1980. In-8º (21cm) de 131, [1] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Monografia publicada por ocasião do ciclo dedicado ao conhecido cineasta americano, David W. Griffith.
Ilustrações no texto, com fotografias a p.b., algumas em página inteira.
"A Cinemateca ao reiniciar a sua actividade normal agora sob a designação mais expressiva de Cinemateca Portuguesa e após, recentemente, ter projectado na sua nova sala um importante e representativo ciclo a que se deu o título Panorama do Cinema Português, por ventura a mais extensa «mostra» do filme português, desde os seus primórdios até à actualidade tem, a partir de agora, o privilégio de apresentar uma ampla retrospectiva da obra de David W. Griffith, sem alguma dúvida uma das mais marcantes e incontroversas personalidades que a história do cinema universal aponta, o homem que viria a revolucionar a linguagem do cinema e que deu às imagens animadas o seu primeiro estatuto como forma de arte, portador de verdadeiras inovações no âmbito de uma expressividade própria das imagens em movimento.
De facto já ele poderá dizer ser o primeiro a utilizar como elemento expressivo, o grande plano para uma maior valorização psicológica e dramática; o primeiro a servir-se da luz e das sombras; o primeiro a empregar os efeitos de contra-luz, utilizando ainda, sabiamente, a planificação e a montagem. São também inovações suas as cenas alternadas, as acções paralelas, e tantos outros efeitos que lhe permitiram criar uma verdadeira sintaxe de linguagem cinematográfica."
(excerto da introdução)
David Wark Griffith (1875-1948). Realizador americano. Inovador, foi considerado o criador da linguagem cinematográfica. "Impossível dizer o que seria o cinema sem Griffith. Na descrição heróica do escritor americano James Agee, ele "atingiu a indústria do cinema como um tornado. Antes de ter entrado num estúdio, os filmes eram, de facto, estáticos". Mas é possível dizer como era antes dele: um cinema menos interessado em contar uma história do que em montar um espectáculo, demasiado próximo do "vaudeville". Com Griffith, a narrativa cinematográfica aburguesou-se. Somos todos "griffithianos". Até os filhos de "Matrix".
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco vulgar.
15€

19 outubro, 2014

ANTÓNIO, Lauro - O CINEMA ENTRE NÓS. [Lisboa], Publicações Dom Quixote, [1970]. In-8º (18cm) de 269, [3] p. ; [6] p. il. ; B. Cadernos de Cinema, 8
Recolha de artigos do autor publicados em diversos periódicos portugueses.
Ilustrado com fotografias a p.b. em folhas separadas do texto.
Matérias:
- Introdução. - Estreias. - Algumas reposições. - Actividade da Cinemateca Nacional durante 1968. - V Ciclo Cinematográfico da Casa da Imprensa. - Prémios do cinema nacional - 1967. Oscars - 1967. - Fichas técnicas.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Contracapa apresenta pequeno defeito na margem inferior. 
Invulgar.
Indisponível