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21 abril, 2024

AREDE, João Domingues -
MAIS UM SUBSÍDIO PARA A HISTÓRIA DE MACIEIRA DE ALCÔBA DO CONCELHO DE ÁGUEDA.
Por... Abade aposentado de Cucujães. [S.l.], Gráfica de Coimbra, 1942. In-4.º (24,5x17 cm) de [2], 16 p. ; B.
1.ª edição.
Precioso contributo do padre Domingues Arede para a história da sua terra. O presente estudo foi publicado na sequência (e em complemento) de um trabalho dado aos prelos dois anos antes: Subsídios para a História de Macieira de Alcôba (1940). É muito interessante e invulgar este opúsculo, por certo com tiragem reduzida.
"Dos habitantes primitivos do território, em que assenta Macieira de Alcôba, são conhecidos poucos vestígios. O que em Macieira de Alcôba se depara, como de tempos remotíssimos, são umas pégadas humanas, em xisto, de formação algônquica, no sítio chamado - Pégadas Más, e outras iguais nas Carreiras das Eirinhas - entre o Vale do Coelho e a Foz da Corga do Caldeirão, vistas umas e outras pelo autor dêste estudo, as quais, sem dívida, devem ser de bastante interêsse arqueológico, como vestígios pré-históricos."
(I - Macieira de Alcôba nos tempos antigos - 1. Macieira de Alcôba - povoação  muito antiga)
"Os homens são alegres e expansivos, e empregam-se na agricultura, sobretudo do milho e centeio, batata e feijão e, por isso,não se dedicam às armas, à ciência, ao comércio, às artes, à política e ao funcionalismo. E as mulheres são activas e muito vivas, sociáveis e excelentes donas de casa. Vive, portanto, êste povo da agricultura e da criação de gado bovino e lanígero. Esta freguesia ´abundante de caça: coelhos, lebres, perdizes, raposas, e teixugos. Também na mesma abundaram lôbos que desapareceram haverá cinqüenta anos, mas que o autor dêste estudo, quando pasto de cabras e ovelhas naquela sua terra, ainda viu e correu muitas vezes à pedrada em altos afoilos juntamente com outros pastores."
(II - Macieira de Alcôba - Nos tempos medievais, modernos e contemporâneos - 7. Índole a propensão do povo de Macieira de Alcôba)
João Domingues Arede (1869-1953). "Natural de Macieira de Alcôba, nasceu a 11 de Dezembro de 1869 e faleceu em Outubro de 1953, em Cucujães. Foi ordenado Padre em 8 de Outubro de 1893, tendo cursado Teologia no Seminário de Coimbra. Desempenhou a função de Coadjutor na localidade do Louriçal, foi 2º. Capelão do Hospital Militar de Runa, vigário em Souzelas e abade de Cucujães de 1900 a 1932. A ele se deve a fundação do Museu Arqueológico e Etnológico de Cucujães. Historiador, com uma vida dedicada aos estudos regionais, foi correspondente da Academia das Ciências de Portugal, tendo colaborado no seu Inquérito Vocabular, e colaborado, também, no Arquivo do Distrito de Aveiro." Com obra vária publicada entre 1912 e 1944.
(Fonte: https://agueda.bibliopolis.info/Catalogo/Autores-Locais/ModuleID/1497/ItemID/1066/mctl/EventDetails)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas apresentam mancha de humidade.
Muito invulgar.
Com interesse histórico e etnográfico.
Indisponível

14 dezembro, 2023

SILVA, F. Ferreira da -
QUAL DOS RIOS BANHA CUCUJÃES, O RIO ANTUÃ OU O RIO UL?
[Por]... Oficial da Armada. Aveiro, [s.n. - Oficinas gráficas da Coimbra Editora, L.da], 1948. In-4.º (24x16,5 cm) de 16 p. ; il. ; B.
1.ª edição independente.
Importante subsídio hidrográfico para a história da Vila de Cucujães, freguesia portuguesa do município de Oliveira de Azeméis.
A questão de qual dos rios banha Cucujães resultou em controvérsia nos anos 40 do século passado, disputa que se mantém em aberto no presente, gerando alguma confusão e perplexidade.
Separata do vol. XIV do Arquivo do Distrito de Aveiro. Opúsculo raro e muito interessante, por certo com tiragem reduzida. A BNP dá notícia de apenas um exemplar no seu acervo.
Ensaio ilustrado no texto com duas cartas geográficas, em páginas sucessivas.
"Na Freguesia de Escariz, Concelho de Arouca, nasce um rio que corre na direcção geral e aproximada NE-SW. O seu curso é de cerca de 17 quilómetros até à confluência de Ul.
Na Freguesia de Fajões, Concelho de Oliveira de Azeméis, nasce outro rio que corre na direcção aproximada do primeiro, mas ligeiramente convergente, e junta-se-lhe na freguesia de Ul. O seu curso é de cerca de 18 quilómetros. Banha as freguesias de: Romariz, Milheirós de Poiares, S. João da Madeira, S. Roque, Cucujães, Santiago de Riba-Ul, Madail e Ul. Recebe na margem esquerda as águas dos ribeiros de Pedra-Má ou Pintor e de Cavaleiros, e na margem direita as do ribeiro da Arrifana ou da Lagoa.
Os cursos e caudais destes dois rios são sensìvelmente iguais. Da junção deles forma-se o rio que banha Estarreja e Salreu, e vai desaguar na Ria de Aveiro, a cerca de 6 quilómetros daquela vila.
Qual destes dois rios é o principal?
Quais são os seus nomes?"
(Excerto do trabalho)
Exemplar em brochura, por abrir, bem conservado.
Raro.
Com interesse histórico e regional.
25€