Sessão de terapia é a melhor série que estou vendo no momento. Na verdade, vi ontem pela primeira vez, na maratona de sábado, com os cinco capítulos da semana - é um por dia, cada dia com um personagem diferente', no GNT, às 22h, e o trabalho deles é simplesmente de cair o queixo - desde o terapeuta, vivido por Zécarlos Machado, cuja imagem não me sai da cabeça, aquele olhar que atravessa a alma - quem já fez terapia teme esse olhar, por muitas razões -, a todos os intérpretes dos pacientes, com destaque para uma Maria Fernanda Cândido em sua melhor versão para o papel - desglamurizada, humanizada e muito boa atriz, bem como todos os outros, brilhantes. Vejam aqui mais sobre essa ótima novidade de nossos melhores profissionais, fazendo um trabalho de altíssimo nível, que máximo.
Em tempo: hoje, quarta, 7/11, vi uma parte da sessão da personagem ginasta - muito, muito boa: as intensidades das revelações a respeito da capa protetora que ela armou para si mesma, que desmorona ao ser confrontada com o álbum de fotos de modelos nuas feitas por seu pai. Algumas das qualidades fortes da série me parecem, primeiro, o texto; segundo, o modo como os atores expressam zilhões de emoções pelo olhar, só na intensidade do olhar - muito incrível isso.
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Aproveitando o universo das intensas sensações, vi hoje de novo no cinema do Museu As vantagens de ser invisível
- mesma emoção, mesma ternura, mesma beleza de filme, bom de ver
sempre, rever, compartilhar aquele mundo e se emocionar de novo - que belíssima corrente de energia, de vida e de amor há ali. Fonte de onde se volta sempre revigorado para olhar a vida - à frente, à frente.