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Gostei muito de ver O filho eterno, no Oi futuro do Flamengo. O ator leva nas costas um monólogo extenso, com muita galhardia e competência. Acho que o livro me emocionou mais, mas literatura a gente lê acomodada do jeito que acha melhor; já o teatro a gente vê sentada um tanto espremida no meio de um monte de gente desconhecida (o que era o caso), então tem de ser bom mesmo pra não ficar bored, e não fiquei, não ficamos, ao contrário, o ator, Charles Fricks, da Cia de Atores de Laura (embora sozinho no palco por 1h10min, ele faz questão de dizer ao final "nós somos a Cia de Atores de Laura", achei bonito) mantém a tensão necessária para prender o espectador durante todo o espetáculo. Um feito e tanto, aplaude-se com vontade.
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