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quarta-feira, 17 de julho de 2013

E-reader, livros e injustiças tantas

O primeiro e-reader a gente esquece? Acho que não, eu estou adorando esse minúsculo Kindle que me chegou hoje, e o primeiro livro a habitá-lo é uma homenagem a uma amiga que me falou dele com muita alegria: Vale tudo - Tim Maia, do Nelson Motta.

Estou achando muito prático, bom de manusear, de ler na cama, levíssimo, enfim, muito bom. Mas como estou numa fase de seca de livros, leio ao mesmo tempo A lua de verdade, do Isaias Pessotti, parte do enorme estoque dos 'a ler'. E contrariando minha regra de não comprar nada até baixar o estoque, acabei ficando animada com comentários aqui e ali a respeito desses 'de papel' e acabei adquirindo, ou estão a caminho:  Um útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas; Copacabana dreams, de Natércia Pontes; O encantador: Nabokov e a felicidade, de Lila Azam Zanganeh, que achei uma pessoa de luz depois de ler uma entrevista dela por conta da Flip; Como aprendi o Português e outras aventuras, de Paulo Rónai, com uma certa vergonha por não ter nada dele até agora, embora o admire muito, cuja indicação li no blog do Sergio Rodrigues, o Todo prosa; Rua da padaria, de Bruna Beber, de quem não conheço nada, mas comprei por conta de um post do Marcelino Freire, a cujo blog cheguei por um comentário encantador (e encantado) do Luiz Eduardo Soares, postado em seu facebook.

E enquanto escrevo isso, o povo do NINJA acompanha e filma a enésima manifestação contra aquele-que-diz-que-governa-esse-Estado: então, a trilha sonora desta postagem ecoa, com justiça, irada, reivindicatória, em contradição com o mundo que aqui se descreve. Ou não, talvez.