Cartas para Julieta encontrou hoje sua espectadora ideal - totalmente submissa à sedução da linda e romântica história, dos cenários de uma Itália plena de horizontes, vinhedos e verdes belíssimos; um Gael García Bernal meio histriônico, mas convincente para mim e sempre bom ator, e as duas belas, muito belas louras: a atriz que fez tão bem Chloé, Amanda Seyfried, me convenceu completamente em seu papel de mocinha ultra romântica, que encarna um Cupido quase o filme todo, para quem? quem? Ela, claro, a mais fofa das idosas do cinema, a mais talentosa, a mais classuda, a mais bela, a mais: Vanessa Redgrave, (de quem já sinto uma falta absurda porque sei que ela se vai e não deveria. Em off ainda: todo o tempo fiquei tentando ler no rosto dela onde reside a força para suportar a morte de uma filha já adulta, que ocorreu no mesmo ano em que fez o filme, 2009), que interpreta uma senhora em busca de seu amor de juventude, pretexto e mote para viagens pelos compos da Toscana, linda e que amei conhecer.
O filme se vê com alegria, sobretudo por ela, que ilumina a tela toda, e eu gostei muito de estar ali - ele me chegou no dia certo, na hora certa e só me fez bem, o que já está de ótimo tamanho.
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