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domingo, 12 de outubro de 2014

A vingança da chia

Todos sabemos que a chia é uma semente pretinha, de tamanho micro, que faz maravilhas pela saúde nossa - emagrece, combate colesterol, o diabetes, tem ômega 3 e variadas vitaminas, vem do México e pode ser colocada em praticamente qualquer alimento. Mas ninguém sabe o que pode acontecer quando um recipiente de plástico contendo cento e vinte gramas da dita cuja abre e se esparrama dentro de uma geladeira cheia de panelas e potes e coisas, se aloja em todas as prateleiras, e cai ao chão esparramando-se por baixo da geladeira e pela cozinha afora. 

Para uma pessoa com certo nível de obsessão, aqueles pontos pretos em quase todo recanto da cozinha são uma batalha a ser travada milímetro a milímetro, durando horas cada peleja. Hoje acordei com disposição de eliminar o que fosse possível dos restantes grãos de ontem à noite. 
Aliás, um parêntese - todo dia alguma coisa cai da minha mão e, no momento em que comecei a limpar as tralhas das prateleiras, o prato com o melão cortado ontem também foi ao chão, mas esse foi fichinha de limpar perto da chia. 
Essa, não há como tirar todos os grãos - nem que se leve a vida toda, porque eles são micro e têm a capacidade de grudar em qualquer coisa úmida, daí que será má ideia usar o paninho da pia para limpá-lo, ou o pano de chão úmido. Em tudo ela se impregna, adere, vai-se alojando no tecido, e inchando - sim, porque a chia incha com água, e não sai do pano úmido nem quando ele seca, fica grudada ali, te desafiando a tirá-la - uma por uma, a unha. 

Continuarei a usar chia em minha dieta, até porque ela só traz benefícios, mas tomando cuidados com se fosse um recém-nascido quando manuseá-la, e nunca mais deixá-la fora de um pote hermeticamente fechado.