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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nothing yet

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Terminei o curso virtual no Sebrae hoje, antes da data final, mas continuo sem saber o que quero empreender nos próximos anos (?) da minha vida. Mas vou - espero.
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Ele tem sido uma alegria a cada encontro, às vezes um susto quando não entendo o choro. O sorriso, entretanto, entendo sempre.





























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sábado, 30 de outubro de 2010

dois tempos





Isso é para ver se as cores voltam, a vida vibra e a beleza se impõe.
















Essa é outra maneira de dizer o que está dito aí em cima!












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sábado, 2 de outubro de 2010

Dois filmes e seus entornos

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Um dia escrevi um post sobre estar nas margens da vida, habitá-la através de um atalho, quando a doença, sobretudo, nos escolhe para conhecer o seu modo seco e duro de ser. Hóspede desse lugar por algum tempo, fica-se muito mais atento aos movimentos da vida quando ela volta a surpreender-nos a horas tantas, quase sem se anunciar. Ela mesma vai se apresentando de novo, nos pequenos acontecimentos que se iluminam aqui e ali e sugerem novas cores, novas percepções para eles, e a gente pode até esbarrar com momentos de inesperada (e clariceana) felicidade.

Por exemplo, a gente sabe quando um dia chegou perto de ser quase perfeito quando:


* Se mantém na lembrança o rosto do bebê que já sorri lindamente aos apelos dos adultos enamorados, e essa lembrança alimenta vários momentos do dia;

* Vai-se cumprir uma formalidade chata, para a qual a gente se prepara internamente bastante tempo antes, e nas duas vezes em que se cumpre tal ritual ao longo do dia se é recebido de forma muito inesperada com abraços calorosos de uma parte, e muitas gentilezas de outra; em ambos os momentos, fica uma sensação boa de "o que foi isso"?


* A chuva que começou a cair justamente na hora de ir ao cinema não atemorizou a ponto de desistência, e não desistir trouxe a alegria da decisão mais acertada, porque a chuva amainou e os dois filmes vistos foram, um, excelente, e o outro, maravilhoso;


* Vai-se tomar um cafezinho no intervalo entre dois filmes, na livraria fora do cinema em que se está, e o bar ali está quase vazio, ao contrário da longa fila da lanchonete anterior; toma-se então um ótimo café, come-se um croissant bastante bom e engrena-se um papo ótimo com alguém que viu o mesmo filme que você – Quebra-cabeça – e tem idéias interessantes, diferentes das suas, sobre os sentidos do filme, e aí você percebe como é bom deixar-se levar pelo inesperado, pelo desconhecido que te acolhe, que você valoriza também e se diz "que bom é um bom papo, sobretudo com alguém  desconhecido".


* De uma outra conversa com uma senhora um pouco mais idosa, mas super esperta com relação ao FestRio, ouve a sugestão e uma breve sinopse de outro filme. Vai vê-lo e – maravilha! – o filme é muito mais divertido, interessante, inventivo, inteligente do que jamais pensara. O filme é mil e se chama MicMacs, quase genial e muito, muito engraçado.


* Volta-se para casa de metrô e alguém gentilmente lhe cede o lugar; ao passar no supermercado perto de casa, já próximo de seu fechamento, compra-se um pacote de biscoitos cream cracker com gergelim, um pedaço de queijo de coalho e um bombom, desses de cupuaçu que ficam perto do caixa. Percebe-se que a moça atendente está cansada, imagina-se que a última meia hora de trabalho deve ser a mais difícil, pela perspectiva do fim do expediente. A moça coloca as compras na sacola, e gentilmente o bombom é devolvido para cima da caixa registradora. Ela olha a freguesa e dá o sorriso mais bonito do dia, um agradecimento verdadeiro aparece em seu rosto, junto com a surpresa feliz pelo gesto que não esperava. Sai-se dali com a certeza de que pelo menos este, se tiver sido apenas um, terá sido um gesto que valeu o dia, e que o tornou, em meio a tantos sinais de intensidades da vida, perfeito.
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domingo, 19 de setembro de 2010

chá e simpatia

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E já que estamos no terreno das comidinhas, fiz um chá para Suca, uma amiga de muitos anos, mas que eu vejo pouquíssimo. Gostamos muito de tudo, e mamãe, aquela que esteve malíssima, está assim, toda animadinha, razão a mais para comemorar. 



















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terça-feira, 6 de julho de 2010

duas pontas da vida

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E como a vida é mesmo sturm and drung - me sinto em meio a um barco bêbado, então as referências ao povo romântico será inevitável -, temos no momento a experiência de vivenciar as duas pontas da vida: de um lado, uma senhorinha de oitenta e quatro que oscila entre várias idades num só dia, mas a maior parte do tempo está no controle total da situação, da vida, da memória - só reclama que lhe falta 'imaginação', a cabeça não sonha, não tem desejos consistentes.

De outro lado, um bebê-bebê surgiu no pedaço, gerado em silêncio pelos nove meses de praxe, e se apresentou em todo seu esplendor de vida e força para todos nós, estupefatos e desajeitados tios, primos, avós, tios-avós, tetravós (sim, minha mãe agora é tetravó, e contando...:).

E aqui está a dinastia que rege nosso tempo de agora:





Ela passeando e tomando o 'sol que cura'












Ele em seu momento 'cheguei-chegando no pedaço'







É isso. Bênção para todos nós, que precisamos.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

de cabelos e quase nada

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Há algum tempo resolvi que não quero mais pintar meus cabelos, e eles estão ficando da cor que são - em princípio um grisalho de que estou gostando, mas há ainda uns resquícios da tinta anterior. De todo modo, minha mãe ficou tristíssima por eu tomar essa decisão, que só demonstra, segundo ela, quão pouco eu gosto de mim etc, etc. 

Na falta de filmes, livros ou qualquer outra coisa que não seja sentar diante dessa tela e futucar a cabeça em busca de idéias novas e frescas, às vezes bastante debalde - eis meus cabelos hoje: 




























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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

duas notas e um PS

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Faltando a inspiração para maiores fôlegos, duas observações:

1. Depois que a cris mencionou o fato em um post, eu fiquei muito cabreira e fiquei de confirmar a coisa, o que fiz e constatei : os banheiros do Arteplex Botafogo não são totalmente confiáveis - se a pessoa abaixar um tiquinho a cabeça vê pelo reflexo do chão a outra ao lado, e isso ocorre nos dois espaços diferentes de banheiros. Acho que é o caso de pedir que os responsáveis pelo estabelecimento tomem uma providência.


2. Eu li essa nova edição da Cosac do Alice, e gostei demais, mas pelo trailler do filme do Tim Burton, que eu vi aqui, esse será um dos poucos casos em que um filme superará um ótimo (e clássico) livro, o que saberemos quando ele entrar em cartaz, quem sabe na próxima sexta.

PS. Dia histórico: aprendi hoje, nesse momento, a fazer remissão de links, e sozinha! Olhei pra cima, vi escrito 'link' e olha só que maravilha! Salveeee!!! ::))

(PS 2. Tentando aprender a remissão a um post específico, com auxílio luxuoso de Melissa, não sei se já cheguei nesse nível de performance).

PS 3. E já que estamos no clima de Alice, essa aí me dei de presente em homenagem a tudo - mas principalmente ao livro :)















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domingo, 24 de janeiro de 2010

preguiça e calor

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Um pouco de preguiça e muito de calor se resolvem com essas duas delícias, uma das quais, a lichia, eu não conhecia, nunca havia provado e fiquei fanzíssima (ou fãzíssima? resposta nos comments)
Né não, sumido? :)

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

pedaços de histórias

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Escrevo outro blog há algum tempo, onde assistematicamente comento algumas fotos antigas minhas e o que elas possam significar para mim hoje.
Não pretendo publicar esses posts aqui, apenas esse trecho, em homenagem a Anna V, que começou uma série biográfica muito interessante. São vidas bem diferentes as nossas, mas tudo são, ao fim e ao cabo, histórias.

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Essa foto ilustra a chegada da "família imperial ao Rio de Janeiro", mas não corresponde ao que mostra: uma típica família de classe média baixa, feliz, harmoniosa, desfrutando de um domingo de paz nas cercanias da antiga Quinta da Boa Vista. As coisas só têm a aparência de tranquilidade, porque o patriarca e a matriarca dessa família não se falavam, e eram pobres que nem Jó.

O que é bem verdadeiro na foto: a mãe parece querer abraçar os filhos todos, protegê-los, e seu braço direito parece ter uma extensão que vai até o filho homem. Infelizmente, ela não conseguiu concretizar esse gesto ao longo da vida do filho, que morreu jovem, de tiro.

O pai olha para o outro lado, afastado dos filhos e da mulher, braços cruzados em torno de si. Como sempre fora, como sempre fizera.

A mãe sempre foi mais do que seu condição social permitia. Teve uma infância e juventude sem privações, e a vida só ficou muito ruim depois que casou, contra a vontade da família e a despeito de todos os avisos sobre a natureza desregrada do futuro marido. Ela se apaixonou por ele e comeu o pão que aquele amassou, praticamente abandonada à própria sorte, com três filhos para criar (eram quatro, mas uma morreu com seis meses), já que o marido saía para jogar e ficava vários dias fora de casa.

Até que um dia a mãe teve um ataque de loucura e resolveu vender tudo que tinha na casa e vir para o Rio de Janeiro, onde já morava seu irmão mais novo. Quando o pai percebeu que a casa estava no osso e que a mulher não mudaria sua decisão, ele mesmo seguiu na frente para arranjar trabalho e levar a família.


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domingo, 14 de setembro de 2008

na feira da glória




Hoje fui comer tapioca na feira da Glória e levei a máquina, claro. A tapioca não dá para dividir com vocês, mas essas cores... só me arrependi de não ter trazido a melancia...:)





















































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sexta-feira, 11 de julho de 2008

um fofo




Esse é o Dani, meu primeiro e único cãozinho de estimação. Ele acabou ficando em Fortaleza, tive de dá-lo quando fiquei doente, mas nunca me esqueço dele, sinto saudades como se fosse meu filho. Quando penso nele sempre lembro de coisas engraçadas. Ele é um fofo, espero que ainda seja e que esteja bem.

quarta-feira, 26 de março de 2008

coisas sim, coisas não

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Coisas de que gosto:


1. fazer alongamento (é o exercício mais factível que conheço, principalmente com a nova professora);
2. ir ao cinema, ver um bom filme, depois tomar cafezinho e olhar o 'menino almodóvar';
3. descobrir que o livro que estou lendo é ótimo, ficar naquela de não conseguir parar de ler;
4. boa poesia, sempre;
5. ver algumas séries, tipo Heroes, Californication, Las Vegas, Brothers and sisters, Grey's anatomy, Lost e The L Word;
6. navegar na rede e descobrir bons sites e blogues;
7. comer uma comida legal, não necessariamente em restaurantes, mas também;
8. o croissant de chocolate e lascas de amêndoas do Cafeína (aliás, quase tudo de lá);
9. conversar com meu melhor amigo, que eu vejo tão pouco;
10. conhecimento verdadeiro sem arrogância;
11. ficar em casa.


Coisas de que não gosto:

1. de ter medo (mas tenho, e antes não tinha);
2. de multidão, lugar cheio e muita gente em volta;
3. de sair de casa todos os dias, ou ficar muito tempo na rua;
4. de gente tola, mesquinha ou pouco generosa;
5. de me arrepender de coisas que não têm mais jeito (e quase não me arrependo);
6. de andar em elevador antigo, com porta pantográfica;
7. de carnaval (não suporto);
8. de futebol (acho chatíssimo);
9. de filme leeeeento;
10. de fazer qualquer exame que precise de boas veias;
11. de big ou brother.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Mantra da Boa Sorte

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Na falta de assunto, várias boas dicas, sobre algumas das quais vale a pena refletir:


Pense positivo.
Dê mais às pessoas do que elas esperam e o faça com alegria.
Decore o seu poema favorito.
Não acredite em tudo que você ouve.
Gaste todo o excesso que você tem e durma tanto quanto você queira.
Quando disser "eu te amo" seja verdadeiro.
Quando disser "sinto muito" olhe as pessoas nos olhos.
Acredite em amor à primeira vista.
Nunca ria dos sonhos de outras pessoas.
Ame profundamente e com paixão. Você pode se machucar, mas é a única forma de viver a vida completamente.
Em desentendimento, brigue de forma justa. Não use palavrões.
Não julgue as pessoas por seus parentes.
Fale devagar mas pense com rapidez.
Quando alguém perguntar algo que você não quer responder, sorria e pergunte "Por que você quer saber?"
Lembre-se de que grandes amores e grandes conquistas envolvem riscos.
Ligue para sua mãe.
Quando você se der conta de que cometeu um erro, tome as atitudes necessárias.
Quando você perder, não perca a lição.
Lembre-se dos 3R : Respeito por si próprio, Respeito ao próximo e Responsabilidade pelas ações.
Não deixe uma pequena disputa ferir uma grande amizade.
Sorria ao atender o telefone. A pessoa que estiver chamando ouvirá isso em sua voz.
Case com alguém com quem você goste de conversar. Ao envelhecerem suas aptidões de conversação serão tão importantes quanto qualquer outra.
Passe mais tempo sozinho.
Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores.
Lembre-se de que o silêncio, às vezes, é a melhor resposta.
Leia mais livros e assista menos TV.
Viva uma vida boa e honrada. Assim, quando você ficar mais velho e olhar para trás você poderá aproveitá-la mais uma vez.
Confie em Deus, mas tranque o carro.
Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.
Em desentendimento com entes queridos, enfoque a situação atual. Não fale do passado.
Reparta o seu conhecimento. É uma forma de alcançar a imortalidade.
Seja gentil com o planeta.
Reze. Há um poder incomensurável nisso.
Nunca interrompa quando estiver sendo elogiado.
Cuide da sua própria vida.
Uma vez por ano vá a algum lugar onde nunca esteve antes.
Se você ganhar muito dinheiro, coloque-o a serviço de ajudar - é a maior satisfação da riqueza.
Lembre-se de que o melhor relacionamento é aquele onde o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade de um pelo outro.
Julgue seu sucesso pelas coisas às quais você teve que renunciar para consegui-las.
Lembre-se de que seu caráter é seu destino.
Usufrua o amor e a culinária com abandono total.