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Eu estou para comentar Fantasma sai de cena há algum tempo, mas faltam forças nesse momento, e por enquanto vai esse texto que recebi por email sobre prevenção caseira da gripe, que eu não sei se funciona, mas erva-doce nunca fez mal a ninguém, não é mesmo?
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Prevenção caseira p/o H1N1
O anis estrelado, amplamente cultivado na China, é o extrato-base (75%), da produção do comprimido Tamiflu, da Roche (empresa do antigo Secretário de Defesa dos EUA Donald Runsfield).
Mas, como é um pouco difícil encontrar o anis estrelado aqui no Brasil, podemos usar o nosso anis mesmo – a erva-doce – pois esta erva possui as mesmas substâncias, ou seja, o mesmo princípio ativo do anis estrelado, e age como anti-inflamatório, sedativo da tosse, expectorante, digestivo, contra asma, diarréia, gases, cólicas, cãibras, náuseas, doenças da bexiga, gastrointestinais, etc...
Seu efeito é rápido no organismo e baixa um pouco a pressão, devendo ser feito o chá com apenas uma colher de café das sementes para cada 200ml de água, administrado uma a duas vezes dia, de preferência após uma refeição em que se tenha ingerido sal.
Ajude a divulgar o uso da erva-doce como preventivo do H1N1, ou mesmo como remédio a ser tomado imediatamente após os primeiros sintomas de gripe, pois seu princípio ativo poderá bloquear a reprodução do vírus e mesmo evitar seu maior contágio.
Porém, pouco ou nada adiantará utilizar a erva-doce após 36 horas do possível contágio pelo H1N1, pois a erva não terá mais força substancial para bloquear a propagação do vírus no sistema respiratório.
Efeitos colaterais: pequena sonolência nas 2 primeiras horas - evitar dirigir e/ou operar máquinas.
Nota: O uso da erva-doce é alternativo e poderá ser até eficaz, mas não substitui a assistência médica necessária.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
gripe
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Eu já nem sei se é para ter medo da gripe suína, cujas notícias acompanho com zelo mórbido, ou das gripes todas que esses tempos estão trazendo... pelo menos parei de pensar na gripe aviária, meu maior pesadelo, sobre a qual já li montes e vi outro tanto de documentário.
Afinal, uma ameaça de hoje tem primazia sobre a de amanhã, mesmo para uma hipocondríaca panicada como essa aqui.
Eu já nem sei se é para ter medo da gripe suína, cujas notícias acompanho com zelo mórbido, ou das gripes todas que esses tempos estão trazendo... pelo menos parei de pensar na gripe aviária, meu maior pesadelo, sobre a qual já li montes e vi outro tanto de documentário.
Afinal, uma ameaça de hoje tem primazia sobre a de amanhã, mesmo para uma hipocondríaca panicada como essa aqui.
domingo, 24 de maio de 2009
de molho
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Vontade de ir ver o Pilobolus no Vivo Rio, aqui pertinho e num ótimo horário, mas estou gripada, meio febril, e não acho justo impor meus vírus a outras pessoas, basicamente porque tampouco gosto de estar em contato com gente gripada, logo...
Mesmo motivo para não ir ao cinema, mas talvez possa usar minha máscara e ver aqui no Museu da República o Beijo não boca, não, será que vale? Tenho um pouco de vergonha de usar a máscara, devem achar que estou pior do que estou e podem querer me expulsar do cinema...:) quantos dilemas uma gripe hoje nos traz (claro que a suína está todo o tempo falando em surdina nesses comentários).
sexta-feira, 1 de maio de 2009
mauro santayana e a ganância
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Não conheço bem o Mauro Santayana, mas ele disse tudo o que todos precisam saber sobre a gripe suína, na descrição e síntese perfeitas do artigo abaixo. Como sempre, a força das mega indústrias transnacionais que atuam sem controle parece estar na origem de toda miséria, sobretudo contra os países pobres.
O que mais me chocou foi essa informação : "pelo tratado, a empresa norte-americana não está sujeita ao controle das autoridades do país".
Isso também acontece pelo interior do nosso país, não tenho dúvidas.
A gripe dos porcos e a mentira dos homens
JB - 1º de maio 2009 - Por Mauro Santayana - maurosantayana@jb.com.br
O governo do México e a agroindústria procuram desmentir o óbvio: a gripe que assusta o mundo se iniciou em La Glória, distrito de Perote, a 10 quilômetros da criação de porcos das Granjas Carroll, subsidiária de poderosa multinacional do ramo, a Smithfield Foods. La Glória é uma das mais pobres povoações do país. O primeiro a contrair a enfermidade (o paciente zero, de acordo com a linguagem médica) foi o menino Edgar Hernández, de 4 anos, que conseguiu sobreviver depois de medicado. Provavelmente seu organismo tenha servido de plataforma para a combinação genética que tornaria o vírus mais poderoso. Uma gripe estranha já havia sido constatada em La Glória, em dezembro do ano passado e, em março, passou a disseminar-se rapidamente.
Os moradores de La Glória – alguns deles trabalhadores da Carroll – não têm dúvida: a fonte da enfermidade é o criatório de porcos, que produz quase 1 milhão de animais por ano. Segundo as informações, as fezes e a urina dos animais são depositadas em tanques de oxidação, a céu aberto, sobre cuja superfície densas nuvens de moscas se reproduzem. A indústria tornou infernal a vida dos moradores de La Glória, que, situados em nível inferior na encosta da serra, recebem as águas poluídas nos riachos e lençóis freáticos. A contaminação do subsolo pelos tanques já foi denunciada às autoridades, por uma agente municipal de saúde, Bertha Crisóstomo, ainda em fevereiro, quando começaram a surgir casos de gripe e diarreia na comunidade, mas de nada adiantou. Segundo o deputado Atanásio Duran, as Granjas Carroll haviam sido expulsas da Virgínia e da Carolina do Norte por danos ambientais. Dentro das normas do Nafta, puderam transferir-se, em 1994, para Perote, com o apoio do governo mexicano. Pelo tratado, a empresa norte-americana não está sujeita ao controle das autoridades do país. É o drama dos países dominados pelo neoliberalismo: sempre aceitam a podridão que mata.
O episódio conduz a algumas reflexões sobre o sistema agroindustrial moderno. Como a finalidade das empresas é o lucro, todas as suas operações, incluídas as de natureza política, se subordinam a essa razão. A concentração da indústria de alimentos, com a criação e o abate de animais em grande escala, mesmo quando acompanhada de todos os cuidados, é ameaça permanente aos trabalhadores e aos vizinhos. A criação em pequena escala – no nível da exploração familiar – tem, entre outras vantagens, a de limitar os possíveis casos de enfermidade, com a eliminação imediata do foco.
Os animais são alimentados com rações que levam 17% de farinha de peixe, conforme a Organic Consumers Association, dos Estados Unidos, embora os porcos não comam peixe na natureza. De acordo com outras fontes, os animais são vacinados, tratados preventivamente com antibióticos e antivirais, submetidos a hormônios e mutações genéticas, o que também explica sua resistência a alguns agentes infecciosos. Assim sendo, tornam-se hospedeiros que podem transmitir os vírus aos seres humanos, como ocorreu no México, segundo supõem as autoridades sanitárias.
As Granjas Carroll – como ocorre em outras latitudes e com empresas de todos os tipos – mantêm uma fundação social na região, em que aplicam parcela ínfima de seus lucros. É o imposto da hipocrisia. Assim, esses capitalistas engambelam a opinião pública e neutralizam a oposição da comunidade. A ação social deve ser do Estado, custeada com os recursos tributários justos. O que tem ocorrido é o contrário disso: os estados subsidiam grandes empresas, e estas atribuem migalhas à mal chamada “ação social”. Quando acusadas de violar as leis, as empresas se justificam – como ocorre, no Brasil, com a Daslu – argumentando que custeiam os estudos de uma dezena de crianças, distribuem uma centena de cestas básicas e mantêm uma quadra de vôlei nas vizinhanças.
O governo mexicano pressionou, e a Organização Mundial de Saúde concordou em mudar o nome da gripe suína para Gripe-A. Ao retirar o adjetivo que identificava sua etiologia, ocultou a informação a que os povos têm direito. A doença foi diagnosticada em um menino de La Glória, ao lado das águas infectadas pelas Granjas Carroll, empresa norte-americana criadora de porcos, e no exame se encontrou a cepa da gripe suína. O resto, pelo que se sabe até agora, é o conluio entre o governo conservador do México e as Granjas Carroll – com a cumplicidade da OMS.
sexta-feira, 28 de março de 2008
a dengue bate à porta
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Parece que a mocinha daqui está com dengue: muita febre, algumas micro pintinhas no corpo todo, mas nenhum outro sintoma. Começou ontem, quinta feira, e como sou uma pessoa ansiosa, levei ontem mesmo ao hospital ali na rua das Laranjeiras, lá pelas onze da noite. Pouca gente, uma senhora estava entrando pra se internar com dengue hemorrágica, havia um homem no soro, no mais tudo calmo. Um rapaz bem jovem nos atendeu e falou o que já sabemos: pode ser dengue ou uma outra virose, mas não há tempo ainda de o exame de sangue acusar se é efetivamente dengue, só depois de três dias do início dos sintomas, ou seja, só lá para sábado saberemos. Prescreveu paracetamol de 750 mg de 8 em 8 horas para a febre, repouso (mas ela foi à escola e fez 3 provas hoje à tarde e reclama de ficar em casa). Está lá quarto agora mexendo no orkut, aí fica mais calma. Ah, e eu fico colocando toalha fria na testa para baixar a febre.
Esse é um post narrativo de uma situação que eu e milhares de pessoas (para ser mais preciso, agora já são, até 28/03/08, 43.523 infectados e subindo rapidamente) estamos vivendo no momento nessa cidade do Rio, alguns em estados muito mais graves. Eu não quero falar nada do Cesar Maia, nem do Sérgio Cabral, nem do Tinhorão, nem de nenhum desses sujeitos que permitiram uma doença como essa nos sitiar. Porque senão fico apoplexa, com muita raiva e com ganas de estapear todos eles.
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Parece que a mocinha daqui está com dengue: muita febre, algumas micro pintinhas no corpo todo, mas nenhum outro sintoma. Começou ontem, quinta feira, e como sou uma pessoa ansiosa, levei ontem mesmo ao hospital ali na rua das Laranjeiras, lá pelas onze da noite. Pouca gente, uma senhora estava entrando pra se internar com dengue hemorrágica, havia um homem no soro, no mais tudo calmo. Um rapaz bem jovem nos atendeu e falou o que já sabemos: pode ser dengue ou uma outra virose, mas não há tempo ainda de o exame de sangue acusar se é efetivamente dengue, só depois de três dias do início dos sintomas, ou seja, só lá para sábado saberemos. Prescreveu paracetamol de 750 mg de 8 em 8 horas para a febre, repouso (mas ela foi à escola e fez 3 provas hoje à tarde e reclama de ficar em casa). Está lá quarto agora mexendo no orkut, aí fica mais calma. Ah, e eu fico colocando toalha fria na testa para baixar a febre.
Esse é um post narrativo de uma situação que eu e milhares de pessoas (para ser mais preciso, agora já são, até 28/03/08, 43.523 infectados e subindo rapidamente) estamos vivendo no momento nessa cidade do Rio, alguns em estados muito mais graves. Eu não quero falar nada do Cesar Maia, nem do Sérgio Cabral, nem do Tinhorão, nem de nenhum desses sujeitos que permitiram uma doença como essa nos sitiar. Porque senão fico apoplexa, com muita raiva e com ganas de estapear todos eles.
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