sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Dois filmes em fevereiro
Suíte francesa (Saul Dibb). Com Michelle Williams, Matthias Schoenaerts, Sam Riley, Kristin Scott Thomas.
Um drama romântico, com todos os ingredientes para permanecer na memória, que se passa na segunda guerra mundial, num pequeno povoado francês, com todos os ingredientes do gênero, só que agora com a beleza de Michelle e o charme indiscutível de Matthias. A história é quase a mesma que já vimos tantas vezes no cinema sobre o amor, a solidão das mulheres, cujos maridos foram lutar na guerra, as invasões bárbaras, a ganância da elite, sempre protegendo o seu patrimônio ou suas regalias, custe o que custar. A música é o elemento forte no filme, o que liga os dois protagonistas: uma canção inacabada é tocada ao piano por Bruno, o oficial alemão que ocupa a mansão de Mme. Angellier (Kristin, ótima), sogra de Lucille. É ela que se esgueira para ouvi-la, embevecida, pela porta entreaberta do quarto do inimigo. Estão dadas as cartas para o jogo amoroso começar, entre desejo e culpa, traição e pertencimento. Um filme que se vê com prazer, se não se espera dele nada além de uma boa história de amor, guerra e traição.
O novíssimo testamento (Jaco von Dormael). Com Benoit Poelvoorde, Yolando Moreau, Catherine Deneuve, Pili Groyne, François Damien, Serge Larivière.
O filme é uma comédia bem escrachada sobre um Deus cujo poder se perde sem o uso de seu computador. Ele tem uma esposa, e uma filha, muito zangada pela forma horrorosa como ele se comporta em casa, e no trabalho, razão por que detona o computador do pai, não sem antes mandar para todos os humanos uma mensagem informando a data da morte de cada um, e de todo mundo. Daí vêm as peripécias todas, envolvendo um grupo de 'apóstolos' que a menina vai aliciando ao longo de sua estada na terra, que é onde se encaixa a personagem de Deneuve, numa tirada meio 'A bela e a fera' cuja síntese seria: mulher bela vive um casamento sem afeto nem sexo com um marido pra lá de blasé. Um dia a mulher encontra a filha de Deus, Ea, e esta lhe diz que sua vida está ligada ao circo; partem as duas para um e lá a bela Martine se depara com a jaula do orangotango - que lhe estende um dedo, e as lágrimas rolam no rosto da mulher. É paixão fulminante, e para sempre. Juro! Vão morar juntos, e o marido quando volta encontra a mulher (agora ex, claro) deitada na cama com ele, sim, ele, o orangotango. É por aí um pouco que caminha o tom farsesco e engraçado, quase sempre, do filme. O final é de um feminino um tanto piegas, para minha 'escola da mulher', mas há, sim, uma piscadela para o gênero feminino, mesmo meio torto, acho. Eu ri menos do que a plateia que estava em minha sessão. Mas achei engraçado, quand même.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Joy - o nome do sucesso (é o título do filme, claro)
Joy - o nome do sucesso (David O. Russell) Com Jennifer Lawrence, Bradley Cooper, Robert De Niro, Edgar Ramirez.
Sim, parece que já vimos esse time antes, os três de O lado bom da vida (2013), do mesmo diretor, o que me leva a imaginar que possa se tratar de uma mini franquia. Acho que a Jennifer ainda tem tempo de vida e de trabalho para se redimir dessas escolhas pelo sucesso fácil, e a bobagem. Mas acho uma lástima que o De Niro venha perdendo a mão nessas esquinas mal iluminadas dos filmes C menos.
A história pode ser resumida como uma enorme e longa (são mais de duas horas) sucessão de clichês, que vai desde a família com pessoas desequilibradas (a tal família 'disfuncional'), passando pela mãe divorciada que não pode dar uma vida adequada aos filhos, até a avó sábia e experiente que percebe os dons da neta - dons que são mostrados no filme sob forma de uma historieta que beira o patético (a menina faz personagens de papel e inventa histórias bobinhas para eles), e chega nessa moça adulta que leva um monte de rasteira desses familiares, mas não se rende ao destino e torna-se uma empresária de grande sucesso, fabricando esfregões mais práticos. A Lawrence faz o que sabe fazer - caras, bocas, expressões de surpresa e zanga inconvincentes. O resto do elenco faz as mesmas caretas, e tudo termina numa ode à banalidade e à bobagem, encenadas como lucro e poder de venda, venda, venda. Ou melhor: com a moça, agora imperatriz do esfregão, sentada no trono e recebendo os filhos como se fosse... uma poderosa chefona (aqui De Niro deve ter dado pitaco, só pode).
Carol - janeiro 2016

Já tinha escrito e publicado esse comentário no facebook, em 15/01, e transcrevo aqui sem mudanças.
Hoje pude entender de outra perspectiva a questão do spoiler - continuo não ligando a mínima, mas não gostaria de ter lido anywhere como termina o filme "Carol" (Todd Haynes).
Porque ele inscreve-se num percurso de delicadeza e de beleza que faz do filme uma joia, semelhante ao broche que Carol usa algumas vezes, de uma beleza magna, firme, clara, forte. Blanchett imprime essas qualidades a sua Carol, mas há também umas clivagens, umas pausas, reticências que não dizem respeito apenas aos sentimentos que aproximam as duas mulheres, mas aos matizes da época, da situação, da opressão - então maior do que hoje, ou talvez não. E a década de 50 resplandece não apenas no jeito de travar os passos da mulher, das mulheres, mas nas artimanhas e artifícios necessários à vivência do amor fora da cartilha. E de ser mãe também, tudo extrapola a época, o molde, e o filme faz isso acontecer de forma lenta e próxima, no caminho que ambas percorrem, em closes que exprimem sutis e intensas emoções - o algo acontecendo ali, naquele instante-já.
Belíssimo filme, aula magna de interpretação em toques, olhares, luz, contraluz, dança e bailado, sob domínio completo de ambas as protagonistas - Cate Blanchett e Rooney Mara, nomes de cinema.
Belíssimo filme, aula magna de interpretação em toques, olhares, luz, contraluz, dança e bailado, sob domínio completo de ambas as protagonistas - Cate Blanchett e Rooney Mara, nomes de cinema.
Alguns filmes - janeiro 2016
Eu sou Ingrid
Bergman (Stig Bjökman). Com Sigourney Weaver,
Alicia Vikander, Ingrid Bergman, Isabella Rossellini, Liv Ullmann.
Achei muito interessante não apenas a vida de atriz, a celebridade Ingrid Bergman, mas as contradições implícitas em suas escolhas, sobretudo quando se apaixona por Roberto Rossellini e praticamente abandona a filha do primeiro casamento, que fica com o pai em outro país, e em cujos depoimentos percebemos claramente que ela se ressente do abandono da mãe. Nesse sentido, o filme também não concilia uma imagem idealizada da atriz, aproxima-se de suas várias facetas, nem sempre simples.
Isabella Rossellini parece ser a filha com a relação melhor resolvida, certamente pelos dois anos de contato direto com a mãe, por conta de um acidente na coluna. Ela parece também a mais amorosa, ou mais cúmplice com a mãe, uma mulher que teve a ousadia de viver como quis, ser quem queria ser, num tempo em que as mulheres tinham muito poucas opções de liberdade.
Spotlight – segredos revelados (Thomas McCarthy) Mark Ruffalo, Rachel McAdams, Stanley Tucci, Liev Schreiber, Michael Keaton.
Um filme que se inscreve no gênero 'jornalismo investigativo', do tipo que a indústria estadunidense faz com maestria, e já realizou vários. Aqui, trata-se de investigar a pedofilia na Igreja, numa época em que ainda era um forte tabu.
Embora a sensação de déja vu tenha perpassado minha percepção ao longo de toda a projeção, é preciso ressaltar as atuações primorosas de todo o elenco, em especial de Mark Ruffalo, e o vigor que imprime a seu personagem, no empenho de chegar às últimas consequências quanto aos autores e aos crimes investigados.
Penso que depois de O clube, do chileno Pablo Larraín, que trata de uma forma inteiramente nova e original o tema da pedofilia na instituição católica, e constitui um libelo fortíssimo contra essa prática, qualquer filme sobre o assunto precisa ir além do realismo, da crueza dos fatos, ou de sua denúncia apenas, como ocorre nessa correta investigação.
No coração do mar (Ron Howard) Chris Hemsworth, Cillian Murphy, Benjamin Walker
Já vi há algum tempo, mas achei todas as cenas de luta entre os elementos da natureza, a baleia e os navegantes bastante plausíveis, fortes, emocionantes, bem como a rivalidade entre o marinheiro experiente e o rico senhor da navegação.
Hemsworth me parece muito bem, convincente. Enfim, um filme de ação que vale ser visto.
Um filme sobre o primeiro caso de cirurgia em uma pessoa transgênero da história, vivido com delicadeza e maestria por Redmayne, que faz a passagem entre o homem que é no início, para a mulher que descobre ser à medida que posa como modelo para a esposa, pintora que começa a ser reconhecida exatamente quando pinta tendo o marido por modelo, momento em que começa a perceber quem verdadeiramente é, ou quer ser. A atriz Alicia Vikander tem ótima atuação e sinergia explícita com o ator, e ambos realizam trabalho de mestre no filme. Some-se à atuação meticulosa dos atores uma fotografia de primeira, e temos um filme que merece todas as homenagens que tem recebido por onde passa.
Mr. Holmes
Mr. Holmes (Bill Condon, 2016). Tudo começa com uma vespa, e o aviso de Holmes para que o menino a sua frente, na cabine do trem, não bata no vidro para espantá-la. Somos nós também advertidos sobre os perigos da vespa, e mais tarde entenderemos melhor sobre esse inseto, sua função, e sobretudo a metáfora que ele representa.
Em seguida, a câmera sai do trem - trens me dão sempre uma sensação boa, de algo que levará à aventura desconhecida -, vai para fora e o vemos em movimento, contra o largo céu de um azul belíssimo, percorrendo uma paisagem de tirar o fôlego, e aí temos o segundo movimento de interesse do filme: uma paisagem deslumbrante, quase sempre em campo aberto, para onde se recolhe Holmes, o homem agora envelhecido que se aposenta de sua função de inspetor. Não sem antes tentar desvendar seu último caso, que se embaralha com sua própria vida, de ontem e de hoje. É nesse imbricamento que vai trabalhar o filme - do ontem e do hoje, da vida e da morte, do que resta e do que se foi, de como lidar com o fim iminente.
A cumplicidade entre o homem, já no final da vida, e o menino, aparece numa cena inicial rápida e súbita - à sua chegada, colocando as malas no chão seu chapeu cai - num átimo, o menino o pega e entrega ao homem, sob o aviso da mãe e governanta da casa, vivida com excelência por Laura Linney, de que ele deve sair, pois não é permitida sua presença na casa. Esse é o laço inicial que tece a narrativa - o interesse do velho pelo interesse do menino em sua história, essa que ele começou a ler escondido no quarto dele. Dessa cumplicidade nasce o desejo de enfrentar os problemas de memória, que impedem Holmes de lembrar o que houve com a mulher de sua última investigação, essa que o fez abandonar a profissão e viver recluso no campo. Saber o que houve conduz o detetive, e a história, no encalço da mulher, da história dela, e sua solidão atual.
O filme me pareceu uma obra prima, e Ian McKellen faz um Holmes extraordinário, tanto o mais jovem do passado, ágil, desenvolto, como o agora quase senil, aos 93 anos, caminhando em direção a sua história, forçando a memória a dar-lhe de volta uma parte da vida que ela, memória, lhe subtrai. No fim, ganha a partida, e nós, espectadores, vibramos com as possibilidades que a imaginação tem de nos redimir a todos, mesmo (e sobretudo) face à iminência do fim.
domingo, 17 de janeiro de 2016
A grande aposta e congêneres
A grande
aposta (Adam McKay, 2016). Com Brad Pitt, Christian Bale, Ryan Gosling, Steve Carell, Marisa Tomei.
Achei
o filme uma das grandes bobagens desse começo de ano. Não me convenceu em nada,
e filmes sobre a crise em Wall Street já temos mais e melhores, feitos por essa
mesma indústria. Se era para acrescentar explicações mais claras sobre o que
foram as hipotecas podres, falharam – poucos espectadores leigos entenderam melhor
aquela bagunça; se foi para fazer mais um entertainment às expensas de grandes
nomes, tampouco me convenceram – nem o ar de homem muito estupefato do Carrell;
nem o cinismo de Gosling, nem a semi-idiotia de Bale, nem – oh, céus – nem “oqueéaquelabarba”
de Brad Pitt, fingindo ser o guru mais sábio do pedaço, nada me disse que esse
filme era necessário para eu dar a ele duas horas e vinte minutos de minha
atenção.
Para
não dizer que foi totalmente inútil, me levou a fazer uma pesquisa rápida a
respeito de filmes que tratam do mesmo tema, basicamente, Wall Street. Não vi
todos, claro, mas fiquei interessada em vários documentários. Pra quem quiser, uma listinha:
****
Enron,
os mais espertos da sala (Alex Gibney, 2005, Doc)
Conta a
história da ascensão e da falência da Enron, gigante de revenda de energia e
gás nos Estados Unidos. O filme aborda desde a formação da companhia texana nos
anos 1980 ao perfil dos envolvidos na criação da empresa que, quando entrou em
colapso, deixou 20 mil desempregados. Indicado ao Oscar de melhor documentário no ano.
Wall Street - dinheiro e cobiça (Oliver Stone, 1987)
Com Michael Douglas e Charlie Sheen nos papéis principais, "Wall Street - Poder e cobiça" fala sobre os bastidores do mundo dos negócios na década de 1980, seguindo o jovem e ambicioso Bud Fox, um corretor da bolsa interpretado por Sheen. Fox sonha em conhecer o seu ídolo, Gordon Gekko (Michael Douglas) um milionário ganancioso e frio. Quando isso finalmente acontece, Fox se vê parte de um mundo lucrativo, mas também perigoso. Michael Douglas ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação.
Com Michael Douglas e Charlie Sheen nos papéis principais, "Wall Street - Poder e cobiça" fala sobre os bastidores do mundo dos negócios na década de 1980, seguindo o jovem e ambicioso Bud Fox, um corretor da bolsa interpretado por Sheen. Fox sonha em conhecer o seu ídolo, Gordon Gekko (Michael Douglas) um milionário ganancioso e frio. Quando isso finalmente acontece, Fox se vê parte de um mundo lucrativo, mas também perigoso. Michael Douglas ganhou o Oscar de Melhor Ator por sua atuação.
Capitalismo
– uma história de amor (Michael Moore, 2009, Doc)
Análise de como
o capitalismo corrompeu os ideais de liberdade previstos na Constituição dos
Estados Unidos, visando gerar lucros cada vez maiores para um grupo seleto da
sociedade, enquanto a maioria perde cada vez mais direitos.
Quants –
os alquimistas de wall street (Marije Meerman, 2010, Doc)
Mostra
que a grande maioria das ações do mercado financeiro mundial são vendidas
e compradas por decisões de programa de computador que
levam milésimos de segundo
Wall Street – o
dinheiro nunca dorme (Oliver Stone, 2010)
Michael Douglas, Shia LaBeouf, Carey Mulligan.Sequência do filme "Wall Street - poder e cobiça". O filme tem o personagem de Michael Douglas como figura central. Depois de cumprir pena por fraudes financeiras na cadeia, Gordon Gekko dedica seu tempo a realizar palestras e a escrever um livro com críticas ao comportamento de risco dos mercados. Gekko quer também se reaproximar de sua filha que por ironia do destino está noiva de um corretor de valores.
Trabalho
interno – a verdade da crise (Charles Ferguson, 2010, Doc)
Indicado ao
Oscar como melhor documentário, “Inside Job” vasculha as entranhas de Wall
Street no período que antecedeu a crise de 2008. O filme, que é narrado por
Matt Damon, foi baseado em extensa pesquisa e em uma série de entrevistas com
políticos, economistas e jornalistas na busca de tentar entender a teia de mentiras
e de crimes que levou o mercado financeiro americano ao colapso
Margin
Call – o dia antes do fim (J.C. Chandor, 2011)
O filme se
passa em uma empresa de investimentos, na fase inicial da crise financeira de
2008. Após uma demissão em massa na empresa, um dos funcionários revela uma
falha que alguns personagens tentam resolver enquanto outros tentam esconder o
problema.
Grande demais para quebrar (Curtis Hanson, 2011)
Baseado no
livro de mesmo nome do jornalista Andrew Ross Sorkin, o filme conta a história
da crise econômica de 2008 do ponto de vista do Secretário do Tesouro americano
Henry Paulson. O filme, que foi exibido pelo canal HBO, recebeu 11 indicações
ao Emmy Awards 2011.
Chasing Mardoff (Jeff Prosserman, 2011,
Doc)
The film chronicles how Harry
Markopolos and his associates spent ten years of investigation in an attempt to
expose Bernie Madoff's Ponzi scheme, which scammed an estimated $18 billion from investors.
The flaw (David Sington,
2011, Doc)
David Sington tells the story of the
credit bubble which caused the financial crisis, which has brought suffering to
millions. Forsaking easy explanations of greedy bankers and incompetent
regulators, this film goes to the roots of the forces which caused America and
the UK to be gripped by the crazy belief that everyone could be rich and
property prices would rise for ever. With a cast of bankers, borrowers, brokers
and some of the best economic brains in the world, the film tells a gripping
story of delusion, deceit and destruction.
Europe at the Brink – A WSJ
Documentary (2012, Doc)
Produzido pelo
jornal Wall Street Journal, este documentário coloca seus editores e repórteres
para examinar as origens da crise da dívida pública na Europa. O filme analisa
ainda a razão pela qual a crise se espalhou de forma feroz pelo continente e
ameaça contaminar o mundo inteiro.
Hank –
cinco anos depois do colapso (Joe Berlinger, 2013, Doc)
Produzido pela revista
Bloomberg Businessweek, o documentário retrata a crise econômica de 2008. O
foco é em Henry Paulson, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, que
explica como convenceu bancos, o congresso americano e candidatos à Presidência
a aprovarem US$ 1 trilhão em resgates financeiros. Paulson trabalhou durante três
semanas com um único objetivo: prevenir o maior colapso da economia global. O
filme é um retrato da liderança sob pressão.
O lobo de Wall Street (Martin Scorsese, 2013) Leonardo DiCaprio
Filme estadunidense de
2013, dirigido por Martin Scorsese, baseado nas
memórias de Jordan Belfort, o best-seller de mesmo nome. Foi lançado em dezembro de 2013.
O roteiro foi escrito por Terence Winter, e estrelado por Leonardo DiCaprio como Belfort, um corretor de títulos de Nova York que dirige uma firma, a Stratton Oakmont, que praticava fraudes de seguro e corrupção em Wall Street na década de 1990.
O roteiro foi escrito por Terence Winter, e estrelado por Leonardo DiCaprio como Belfort, um corretor de títulos de Nova York que dirige uma firma, a Stratton Oakmont, que praticava fraudes de seguro e corrupção em Wall Street na década de 1990.
Nota: Além de
Wikipedia, goog.le, usei dados de Beatriz Costa, daqui:
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