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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

POSTAIS SEM SELO


Só Deus sabe da tranquilidade do meu ateísmo e do respeito que tenho pela fé dos outros.

Autor desconhecido

Legenda: Parque dos Insultos, pintura de Vespeira

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

OLHAR AS CAPAS


Buridan

José-Augusto França
Capa: Paulo Sousa sobre óleo de Vespeira
Quetzal Editores, Lisboa, 2002

- O Sebastião está como aquele burro da fábula, do Buridan, sabe? (o Mota não entendeu sequer o nome), que tinha fome e sede e não foi capaz de se decidir pela comida ou pela água que lhe ofereciam. E morreu à míngua…

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

CAPAS DA ULISSEIA


São muitos os livros da Ulisseia que fazem da parte da biblioteca da casa.
A maior parte a aguardar entrada na janela de Olhar as Capas.
Aqui ficam algumas das capas dos livros que Joaquim Figueiredo Magalhães fez publicar na Editora Ulisseia.
Muitos deles nunca traduzidos.
Tradução de Helder de Macedo, Prefácio sobre o autor de José Cardoso Pires, capa de Rocha de Sousa
No prefácio, Cardoso Pires, manifesta o seu fascínio pela escrita de Vailland e exalta a figura do libertino a que voltará em A Cartilha do Marialva também publicado pela Ulisseia.


Tradução de José Blanc de Portugal, Capa de António Garcia. 

                                                 


Tradução de Carlos Vieira, Capa de António Garcia


Tradução de Virgílio Martinho, Capa de Espiga Pinto


Tradução de Serafim Ferreira, Capa de Sebastião Rodrigues


Colecção Atlântida nº10, Capa de Vespeira

quarta-feira, 10 de junho de 2015

PAINEL DE LIBERDADE


Naquele primeiro 10 de Junho em liberdade, que não mais foi Dia da Raça, uma enorme festa transformou o Mercado da Primavera, em Lisboa, num grito de solidariedade para com o Movimento das Forças Armadas.

Nesse espaço 48 artistas plásticos, (tantos como os anos de ditadura) das mais variadas tendências, pintaram um enorme painel colectivo ( 24 metros de comprimento por 4,5 de altura)  em que cada um, à sua livre maneira, pintou as suas cores da liberdade.

A parede dividida em 48 quadrados, piso térreo e dois andaimes marcando o primeiro e segundo pisos.

O calor era muito e alguns artistas trabalharam em tronco nu.

Assim ficaram distribuídos os 48 quadrados:

 1 – Margarida Tengarrinha
 2 – Sá Nogueira
 3 – João Abel manta
 4 – Júlio Pereira
 5 – Henrique Manuel
 6 – Palolo
 7 – Artur Rosa
 8 – Ângelo de Sousa
 9 – Nuno Sam-Payo
10 – Lima de carvalho
11 – Teresa Magalhães
12 – Guilherme Parente
13 – Fátima Vaz
14 – Manuel Peres
15 – René Bartholo
16 – João Vieira
17 – Jorge Martins
18 – Querubim Lapa
19 – Manuel baptista
20 – Eduardo Nery
21 – Charrua
22 – Helena Almeida
23 – Costa Pinheiro
24 – Jorge Pinheiro


25 – Júlio Pomar
26 – David Evans
27 – Alice Jorge
28 – Emília Nadal
29 – Fernando Azevedo
30 – Vespeira
31 – Rogério Ribeiro
32 – José Escada
33 – Vítor Palla
34 – Tomás Mateus
35 – António Domingues
36 – Menez
37 – António Sena
38 – Justino Alves
39 – Eurico
40 – Sérgio Pombo
41 – João Moniz Pereira
42 – Nikias Skapinakis
43 – Vítor Fontes
44 – Jorge Vieira
45 – Ana Vieira
46 – Maria Velez
47 – António Mendes
48 – Carlos Calvet

Fiquei sempre com a ideia de que não foi dada a esta obra colectiva, expressão do reconhecimento e da solidariedade dos Artistas Democráticos para com o Movimento da Forças Armadas, o devido valor.

Houve mesmo  quem lhe chamasse uma manifestação oportunista.

O painel acabou por ficar armazenado em instalações situadas perto do local onde foi pintado.

Em 1981, o painel seria totalmente destruído após um estranho incêndio que destruiu todo o armazém-

Legenda
- pormenor do painel em fotografia copiada de Portugal Anos 70 de Joaquim
  Vieira.
- Júlio Pomar pintando o painel fotografia em HelenaVaz Silva com Júlio Pomar.