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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

CONVERSANDO


Este livro de Marguerite Duras comprei-o num alfarrabista,talvez em Junho de 2019, está afixado (30.06.2019)em Olhar as Capas.

Mas alguém, a  assinatura de posse  consegue ler-se,, comprou-o na Feira do Livro em 1992.

O livro é um pedido feito a Duras para escrever crónicas regulares para o Libération.

Dentro do livro um pedacinho escrito num guardanapo de café:

«Pergunta de uma criança a quem tinham dito que o calor é aquilo que a gente sente que uma coisa está quente. A criança pergunta: e o que é o calor quando não há ninguém.»

Algures, penso que não é neste livro, Marguerite Duras pergunta:

«E o que é o amor quando não há ninguém?»

sexta-feira, 14 de junho de 2019

POSTAIS SEM SELO


Muito cedo na minha vida foi tarde de mais.

Marguerite Duras em O Amante

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

PERDIDA ENTRE NOITES E NOITES


E outra vez, ainda no decorrer dessa mesma viagem, durante a travessia desse mesmo oceano, a noite já começara também, aconteceu no grande salão do convés principal o estalar duma valsa de Chopin que ela conhecia de modo secreto e íntimo porque tentara aprendê-la durante meses e nunca tinha conseguido tocá-la correctamente, nunca, o que fizera com que depois a mãe consentisse em deixá-la abandonar o piano. Essa noite, perdida entre noites e noites, disso ela tinha a certeza, a rapariguinha passara-a justamente naquele barco e estava lá quando aquilo aconteceu, esse estalar da música de Chopin debaixo do céu iluminado de brilhantes. Não havia uma aragem e a música espalhara-se por todo o navio negro, como uma imposição do céu de que não se sabia a que propósito vinha, como uma ordem de Deus de que se ignorava o teor. E a rapariga endireitava-se como que para ir por sua vez matar-se, atirar-se ao mar e depois chorara porque pensara naquele homem de Cholen e de súbito não tivera a certeza de não o ter amado com um amor que ela não vira porque se perdera na história como a água na areia e só agora o reencontrava nesse instante da música lançada através do mar.

Marguerite Duras em O Amante

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

POSTAIS SEM SELO


Escrever, é também não falar. É estar caldo. É gritar sem fazer barulho.

Marguerite Duras

Legenda: imagem tirada da capa da revista Ler nº 38.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

POSTAIS SEM SELO


Escrevemos para saber o que escreveríamos se escrevêssemos.

Marguerite Duras

domingo, 18 de dezembro de 2011

POSTAIS SEM SELO


Já não há nada, está lá tudo ainda e já não há nada.


Legenda: fotografia de Andre Kertesz