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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Posters / Suspiria / 2018



Posters
SUSPIRIA
(2018)
Directed by Luca Guadagnino
Starring by Dakota Johnson, Tilda Swinton, Chloë Grace Moretz, Mia Goth
































sábado, 30 de janeiro de 2016

Dakota Johnson questiona preconceito etário em filmes de Hollywood




Dakota Johnson e Melanie Griffith/AFP
Dakota Johnson e Melanie Griffith/AFP

Dakota Johnson questiona 

preconceito etário 

em filmes de Hollywood

"Esta indústria é brutal", denuncia a atriz de 26 anos 

sobre a falta de trabalhos para sua mãe, Mellanie Griffith, 58 anos


Postado por Redação Donna
05-01-2016 às 11h08



– Por que minha mãe não está nos cinemas? Ela é uma atriz extraordinária!
Começa assim o desabafo da atriz Dakota Johnson, 26 anos, conhecida por seu papel em 50 Tons de Cinza, a respeito da carreira da mãe, Mellanie Griffith, 58 anos (na foto acima). 
Em entrevista à Vogue UK divulgada nesta terça-feira (5), a jovem denuncia o preconceito de Hollywood com artistas a partir de uma determinada idade.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A estreia decorosa de ‘Cinquenta Tons de Cinza’ no cinema




A estreia decorosa de ‘Cinquenta Tons de Cinza’ no cinema

Chama a atenção sobretudo a interpretação da protagonista, Dakota Johnson


Cincuenta sombras de Grey
Dakota Johnson e Jamie Dornan em '50 tons de cinza'.
Embora pareça incrível, à raiz da versão cinematográfica de Cinquenta Tons de Cinza está Persona, de Ingmar Bergman. Cada atriz que fez um teste diante da diretora britânica Sam Taylor-Johnson, reputada artista e fotógrafa – mas que até agora havia dirigido apenas um longa-metragem, O Garoto de Liverpool (Nowhere Boy), sobre os Beatles – lia quatro páginas de um monólogo dessa obra-prima. Segundo a diretora, em declarações anteriores à estreia, “assim sabíamos quem seria capaz de encarar uma viagem emocional complexa”.
Isso não é visível, por enquanto, em Cinquenta Tons de Cinza, cuja estreia mundial aconteceu no Festival de Cinema de Berlim poucas horas antes de desembarcar em todo o planeta: a Universal apostou na data mais próxima do dia de São Valentim (o Dia dos Namorados no restante do mundo). Se a trilogia da escritora E. L. James vendeu mais de 100 milhões de exemplares, o filme já vendeu 4,5 milhões de ingressos antecipados. Cinquenta Tons de Cinza foi proibido na Malásia e Indonésia, e veremos se chega aos cinemas dos países do Golfo.

O mínimo que se pode dizer do filme é que melhora a narrativa tosca de  E. L. James
Tudo isso é importante para entender que Cinquenta Tons de Cinza é um negócio que jamais quis ser arte. O livro representou a primeira experiência de BDSM (bondage ou amarras, disciplina e dominação, submissão e sadismo, e masoquismo) para muitas leitoras – seu público-alvo --, especialmente nos Estados Unidos, onde não há precursores literários, como o Marquês de Sade, em termos de erotismo que foge dos cânones habituais. Anastasia Steele é uma estudante de literatura que entrevista o multimilionário de 27 anos Christian Grey no lugar de sua colega, estudante de jornalismo, que está doente. Surge uma faísca entre os dois, e Grey lhe ensina as brincadeiras, lhe abre sua casa, ou até seu coração, para que Anastasia desfrute como ele. Ou seja, Cinderela levando palmadas no bumbum.
Visto o filme, quem se sai melhor dessa empreitada é a diretora. Ela passou 18 meses presa ao filme, suportando a pressão de fazer um trabalho acompanhado de perto por todo o mundo; soube manejar a câmera e fazer o que era preciso para que o pacote do filme se mantivesse em pé de forma decorosa; aguentou a ingerência constante do estúdio e de E. L. James – “foi difícil; não digo que a presença dela não tenha sido útil às vezes, mas em outras, em contrapartida, foi realmente frustrante”, confessou ao The Hollywood Reporter.
Entre seus trabalhos anteriores no cinema houve um curta-metragem, Death Valley (2006), em que a diretora tratava do sexo de forma mais livre e explícita. Agora a coisa muda: “Não fazia sentido que o filme fosse muito explícito. Quando assisto a filmes, o erotismo acaba com a penetração. Em troca, a parte mais erótica é como se chega até ali, e eu foquei sobre isso.” Ela cita como referências os filmes 9 ½ Semanas de AmorA História de Adele H. e, sobretudo, O Último Tango em Paris, “pela obscuridade profunda de seu romance”. Veem-se breves pinceladas de todos eles na tela.
E Taylor-Johnson também apostou em Dakota Johnson. Se há diálogos risíveis é porque procedem do livro, não da interpretação da atriz, filha de Don Johnson e Melanie Griffith: para o mundo anglo-saxão, seu sobrenome revela, como uma piscadela, a inspiradora dessas tramas que de tão leves se desvanecem no ar – é Danielle Steele, uma Corín Tellado norte-americana. Johnson tornou críveis os quatro fólios de Persona e produz verdade na telona, além de liderar o humor que é o que o espectador mais agradece ao longo do filme. Já Jamie Dornan no papel do dominador Grey não está à altura do personagem. Ele entrou no filme de última hora para substituir Charlie Hunnam, que se assustou diante do compromisso de ter que filmar uma trilogia e, com isso, representar o macho do século XXI durante quase uma década. E Hunnam não era o favorito das fãs da trilogia, que apostavam em Matt Bomer. Segundo boatos de Hollywood, sua homossexualidade, nunca escondida, o teria eliminado da lista de candidatos.
Não há genitália masculina à vista – estamos falando de Hollywood, afinal --, e a feminina é apenas entrevista. Desaparece do filme a cena do absorvente interno, um dos momentos marcantes do primeiro volume. O filme termina no mesmo ponto que o livro, e o mínimo que se pode dizer dele é que melhora a narrativa tosca de James. Evidentemente, o tom é menos intenso que o de 9 ½ Semanas de Amor, mas o século XXI norte-americano continua a navegar nas águas do politicamente correto. Isto dito, os responsáveis pelo filme vão faturar alto.