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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Mia Couto / Prêmio Camões 2013



Mia Couto
 Prêmio Camões 2013

O escritor moçambicano Mia Couto, de 57 anos, foi o vencedor do Prêmio Camões 2013, o principal prêmio para autores em língua portuguesa. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira, no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, onde os jurados se reuniram. A escolha foi unânime. Couto possui uma vasta obra que transita entre diversos gêneros, do romance à crônica, do conto à poesia. Entre suas principais obras publicadas no Brasil estão "A confissão da leoa", "Terra sonâmbula", "O último voo do flamingo", "Antes de nascer o mundo", todos editados pela Companhia das Letras.


O júri foi formado pelos portugueses José Carlos Vasconcelos, escritor, jornalista e diretor do "Jornal de Letras", e Clara Crabbé Rocha, professora da Universidade Nova de Lisboa os brasileiros Alcir Pécora, crítico e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Alberto da Costa e Silva, diplomata e membro da Academia Brasileira de Letras; o escritor de Moçambique João Paulo Borges Coelho e o escritor angolano José Eduardo Agualusa. É a segunda vez que um moçambicano ganha o prêmio. O primeiro foi José Craveirinha, em 1991. O Prêmio Camões dá 100 mil euros ao vencedor.

Mia Couto é filho de imigrantes portugueses e nasceu em 1955, na cidade de Beira, a segunda maior do país atrás apenas da capital Maputo. Na juventude, o escritor integrou o movimento pela libertação de Moçambique da dominação de Portugal. Após a independência, em 1975, trabalhou como jornalista em vários veículos e chegou a assumir o posto de diretor da Agência de Informação de Moçambique. Na década de 1980, ele voltou à universidade - onde tinha iniciado os estudos em Medicina - para cursar Biologia e exerceu profissão por muitos anos no país.


Seu estilo particular é marcado pela forte utilização da linguagem oral. Nos seus livros, o tema da identidade e do encontro entre culturas radicalmente diferentes está muito presente. Um feroz defensor do multiculturalismo e do respeito pelas diferenças, ele criticou a ascensão de movimentos conservadores ultra-nacionalistas, como o Tea Party, nos Estados Unidos, em entrevista ao GLOBO em 2011: "Estamos colhendo os frutos desse pensamento unidimensional, daquilo que é simplesmente fantasmagórico, que é a pureza, a rejeição do outro, a incapacidade de sairmos de nós próprios".



quinta-feira, 11 de abril de 2013

Francês detalha estupro da namorada na van



Em audiência, 
francês detalha estupro da namorada na van


Os acusados

O turista francês assaltado e espancado em uma van enquanto sua namorada era estuprada prestou depoimento na tarde desta terça-feira (9) na 32ª Vara Criminal do Rio. O jovem reconheceu um dos acusados e detalhou as agressões sofridas por ele e pela namorada, uma turista americana, durante o período em que ficaram em poder dos criminosos.

Visivelmente abalado, o francês respondeu as perguntas de maneira monossilábica. Segundo ele, os estupradores riam e debochavam dos dois enquanto violentavam a jovem, abusada oito vezes seguidas segundo a promotora criminal Marcia Colonese, titular da 32ª Vara Criminal.

Ele também detalhou a atuação de cada um dos acusados no crime: Jonathan Froudakis de Souza dirigia o veículo, enquanto Walace Aparecido Souza Silva coordenava o assalto, um menor atuava como cobrador e recolhia os pertences das vítimas. Jonathan manteve relações sexuais com Grace duas vezes, enquanto Walace o fez uma vez.

Carlos Armando Costa dos Santos, o quarto membro da quadrilha, também estuprou a americana. O turista relatou ainda que, enquanto sofria abusos com um dos criminosos, a americana era obrigada a manter relações com os demais criminosos. Carlos foi reconhecido pelo turista francês durante a audiência.

Segundo a promotora Marcia Colonese, o jovem francês “olhou com muita gana para o acusado”, reconhecendo-o de maneira imediata. Para ela, a atitude dos acusados foi “monstruosa”.

Marcia afirmou que o jovem, que deve deixar o país nesta quarta-feira (10), não pretende voltar mais: “Tentei dissuadi-lo dizendo que isso nunca aconteceu antes no nosso país, mas ele disse apenas que quer ir embora”.