domingo, 30 de junho de 2013

Bert Stern / Mais fotos


vivipiuomeno: Jane e Serge by Bert Stern ph. – Vogue, New York, USA 1970
Jane Birkin and Serge Gainsbourg
Vogue, New York, 1970
Photo by Bert Stern
MAIS FOTOS
by Bert Stern

Jane Birkin and Serge Gainsbourg
Vogue, New York, 1970
Photo by Bert Stern
Jane Birkin and Serge Gainsbourg
Vogue, New York, 1970
Photo by Bert Stern

Louis Amstrong, 1959
Photo by Bert Stern

Natalie Wood
Vogue, 1964
Photo by Bert Stern
Sophia Loren
Vogue, 1962
Photo by Bert Stern

Twiggy photo by Bert Stern, 1967
Twiggy, 1967
© Bert Stern
Twiggy, 1967
Twiggy in Cardin's pleated dress of silver and green gonfle silk printed in yellow, tinselled with Lurex, earrings by Hattie Carnegie, photo by Bert Stern, 1967
Twiggy, 1967

Bert Stern Photo Veruschka 1970
Veruschka, 1970

Veruschka and Glenway Wescott Photographed Bert Stern, Vogue, July 1, 1963
Veruschka and Glenway Wescott
Vogue, July 1, 1963

Celia Hammond Emilyn Williams with fabulous hair photographed by Bert Stern from July Vogue 1963
Celia Hammond
Vogue, 1963
Mr. Stern's image of Elizabeth Taylor and Richard Burton.


"Lolita" by  Bert Stern

Marcello Maistroiani by Bern Stern

Alain Delon by Bert Stern

Brigitte Bardot by Bert Stern



Vargas Llosa / Elogio a Nelson Mandela

Nelson Mandela by Enxu Zhou
Elogio a Nelson Mandela

Ele transformou a história da África do Sul de um jeito que parecia inconcebível, e demonstrou, com sua inteligência, honestidade e valentia, que no campo da política às vezes os milagres são possíveis



FERNANDO VICENTE
Nelson Mandela, o político mais admirável desta época revolta, agoniza em um hospital de Pretória e é provável que, quando se publique este artigo, já tenha falecido, poucas semanas antes de completar 95 anos e reverenciado no mundo inteiro. Uma vez ao menos, poderemos estar certos de que todos os elogios que chovam sobre sua tumba serão justos, pois o estadista sul-africano transformou a história do seu país de uma maneira que ninguém considerava concebível, e demonstrou, com sua inteligência, destreza, honestidade e valentia que, no campo da política, às vezes os milagres são possíveis.
Tudo isso se gestou, antes que na história, na solidão de uma consciência, na desolada prisão de Robben Island, aonde Mandela chegou em 1964 para cumprir uma pena perpétua de trabalhos forçados. As condições nas quais o regime do apartheid mantinha seus prisioneiros políticos naquela ilha rodeada de redemoinhos e tubarões, em frente à Cidade do Cabo, eram atrozes. Uma cela tão minúscula que parecia um nicho ou covil de uma fera, uma esteira de palha, um guisado de milho três vezes por dia, mutismo obrigatório, meia hora de visitas a cada seis meses e o direito de receber e escrever cartas apenas duas vezes por ano, nas quais nunca deveria mencionar nem a política nem as atualidades. Nesse isolamento, ascetismo e solidão transcorreram os primeiros nove anos dos vinte e sete que Mandela passou em Robben Island.