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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Luz - Portas abertas a um mau jogo

Não é que não seja normal o nosso maior adversário vencer-nos, na sua própria casa, de quando em vez. Afinal de contas, já íamos em quatro partidas consecutivas sem perder na Luz.
Aliás, parece que a tendência é fazermos bons resultados na casa do nosso maior rival quando a partida se disputa na segunda volta. Quando ela acontece na primeira, sentimos habitualmente mais dificuldades. Talvez se deva mesmo ao facto de não ser tão decisivo quando ainda há muito campeonato pela frente.

O que é anormal, é o facto de, num jogo globalmente aquém das expectativas, ao slb, uma vez mais, bastar-lhe uma meia-dúzia de minutos de boa qualidade para marcar imediatamente. Já no nosso caso, quando defrontamos o nosso maior rival no Dragão, jogar praticamente 90 minutos em grande nível só tem resultado em empates.

O clássico foi fraco e não teve mais de umas quatro ou cinco oportunidades para ambos os lados. Das três do slb, duas foram em fora-de-jogo não assinalados (sê-lo-iam pelo VAR, caso estas resultassem em golo?).
O FCP com Soares ainda com falta de ritmo e com Marega bem marcado, não conseguiu esticar o jogo como gosta. Otávio, por outro lado, esteve sempre mais interessado nas faltas do que a produzir jogo e com Danilo a léguas do que pode e sabe e Herrera a ser outra vez Herrera, sobrava apenas Brahimi. Pouco, portanto.

Mas vejamos também o lado positivo: Militão, apesar de (talvez) poder ter esticado mais a perna no único golo da partida, foi o nosso melhor jogador. E andavam uns quantos preocupados com a saída de Marcano (suplente da Roma)...
Não há comparação possível. Ficamos claramente a ganhar e, com esta nossa actual dupla de "centrais", mais a indiscutível categoria de Telles e ainda toda a experiencia de Maxi, tudo leva a crer que sofreremos poucos golos esta época, para a Liga Portuguesa.
E isso pode ser decisivo nas contas finais.
Temos, porém, que solucionar o problema da falta de golo da maioria dos jogadores do nosso plantel.
Não basta Marega, Brahimi e Soares, de quando em vez. Têm que aparecer outros e rapidamente.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

"Não me incomoda que a PJ venha cá..."

As idas da PJ ao estádio da Luz (SIC Notícias, 26-06-2018)

Vieira e as provas de ilegalidades (Record, 25-06-2018)

"Não é por existirem muitas investigações com base em denúncias anónimas que se prova alguma coisa"
Luís Filipe Vieira, 25-06-2018

Provas? Já argumentam com (a falta de) provas?
Primeiro puseram em causa a autenticidade dos emails.
Depois, quando deixou de ser possível negar o conteúdo dos emails, a estratégia comunicacional foi pôr em causa a forma como os emails foram obtidos.
Agora, perante o acumular das investigações judiciais (validadas por diferentes juízes) e as sucessivas idas da PJ ao estádio da Luz, a estratégia de defesa é falar no DIAP do Porto e dizer que não há provas de ilegalidades.
Opa, a coisa está a ficar cada vez mais negra...

Cartoon de Carlos Laranjeira, no programa 'Tempo Extra', Abril 2018

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Vitória moral que não nos serve de nada



O FCP merecia ter ganho em Alvalade e hoje no Dragão. Não o fez e, com todas as ajudas arbitrais e do VAR das passadas jornadas, eis que, subitamente, voltamos ao ponto zero e o campeonato, até aqui dominado pelo nosso clube, está agora relançado e com prognóstico difícil para as nossas cores.

Marega escolheu a pior altura para mostrar as insuficiências técnicas e o slb lá saiu, uma vez mais, sorridente do nosso estádio. Há um ano, foram dominados em praticamente toda a partida. Hoje, em parte e meia. Que outro clube, que não o slb, para sair deste sufoco, em duas épocas consecutivas, com dois empates? É um mistério que a ciência, um dia, terá que responder.

Não é que o nosso adversário tenha começado mal o jogo. Entrou até melhor e, durante mais de 20 minutos, dominou a partida. Porém, o FCP foi subindo de rendimento com o passar dos minutos, quando o meio-campo, finalmente, conseguiu construir jogo. Antes disso, vivemos apenas e só dos lançamentos longos paras as corridas de Marega pela direita.

Com a entrada de Otávio, o desequilíbrio atingiu o seu auge. Pelo meio, árbitro e juíz de linha não viram um jogador do slb, junto à linha lateral, a colocar toda a gente em jogo e, assim, anularam - mal - um lance que terminou com a bola no fundo das redes benfiquistas. Já na primeira-parte tinha existido um toque, junto à linha de fundo sobre Marega, que deixou muitas dúvidas.

Com o passar do tempo, o domínio era de tal ordem que parecia que o FCP iria mesmo acabar por marcar. Especialmente quando o slb ficou reduzido a 10 elementos, a partir do minuto 82.
Marega, jogando agora como verdadeiro ponta-de-lança após troca de Aboubakar por Soares, assim não o quis.

Nota ainda para uma monstruosa defesa de José Sá, já perto do final da partida, que, a entrar, seria o cúmulo dos cúmulos do azar para o FCP
E vão duas grandes defesas, do nosso jovem guarda-redes, em duas partidas consecutivas. Conseguiria Casillas evitar tais golos?

domingo, 2 de abril de 2017

As fichas todas em Jorge Jesus


Afinal não seria bem "ganhar ou ganhar", afinal o empate até agradava.
Por incapacidade de fazer mais e/ou por opção, NES aposta agora tudo em terceiros. Isto é, na capacidade de Jorge Jesus em travar o slb. Uma autêntica roleta russa, se pensarmos que o FCP ainda tem, ele próprio, que ir a Braga, à Madeira defrontar o Marítimo e a Chaves.

Os primeiros 10 minutos foram uma imagem fiel daquilo que se tem passado ao longo deste campeonato: ao nosso rival basta-lhe uns míseros minutos em cima do adversário, para logo facturar na baliza contrária. Bastam-lhes ganhar um ou dois ressaltos, mais umas duas ou três bolas divididas, para logo causarem o pânico na defensiva adversária. Um mistério completo, pois, mesmo a nível mundial.
Felipe, com o seu segundo erro grave em dois jogos sucessivos, também ajudou à festa.

E pronto, eis, num ápice, o slb nas suas sete quintas, apenas com a necessidade de controlar o assunto, e perante o seu público que se manifestava ruidosamente ao mais pequeno incidente.

E foi graças a Brahimi, que ontem dissipou todas as dúvidas sobre quem é o melhor futebolista a actuar em Portugal, que o FCP conseguiu equilibrar as coisas.
Porém, e como habitualmente, sem grandes efeitos práticos em termos de oportunidades de perigo.
Um livre do argelino, foi tudo aquilo que ficou, em termos reais, do nosso maior domínio, pós-golo adversário, em todo o primeiro tempo.
Foi, portanto, com grande satisfação que todos os portistas viram Maxi a marcar logo na nossa primeira oportunidade da segunda parte. Era agora ou nunca. Seria o momento-chave do campeonato pois o slb quebraria e nós iríamos com tudo para cima dele, certo?
Não, nada disso. O FCP apaga-se, por completo, após a meia-oportunidade de Soares (agora com um rendimento mais normal do que super) e é o slb quem está mais perto de arrumar as contas da Liga por duas ou três vezes. Casillas disse, então, presente.

As substituições pouco ou nada alteraram o desenrolar da partida e o FCP pareceu satisfeito com o 1-1.

"Façam o jogo das vossas vidas", pedia uma tarja à chegada da comitiva portista ao hotel, em Lisboa.
Afinal, ao que parece, não seria caso para tanto...

domingo, 11 de dezembro de 2016

Porque é Natal

E agora, como hoje se viu em Santa Maria da Feira, nem é apenas o nosso nível exibicional a subir à boleia do regresso de Brahimi, são os adversários a passarem, também eles, a acertar no poste em vez de marcarem de cada vez que iam à nossa grande área e ainda, pasme-se!, os árbitros a marcarem grandes penalidades a nosso favor.

Até custa a acreditar, não?


Claro que jogar contra menos um, tal como contra o Braga (ou ter, do outro lado, os suplentes do Leicester), dá uma boa ajuda mas o FCP, não tendo a mínima culpa destas falhas graves dos seus adversários, tem feito aquilo que lhe compete nestas situações: ganhar sem mácula e com um futebol uns bons furos acima da fasquia exibicional daqueles outros jogos em Setúbal, Belém e afins...

Foi pena que, no jogo seguinte, o scp não tenha dado também a sua ajuda.
Em termos futebolísticos puros, nada justifica este avanço, ainda significativo, do slb na tabela classificativa. Estes apresentam um jogo prático, sim, e têm, sem dúvida, um aproveitamento das oportunidades acima da média, mas a qualidade geral do seu plantel e mesmo da equipa como um todo, em condições normais, nunca poderia justificar a perda de apenas 7 pontos até ao momento.

Estamos a falar de uma liga portuguesa, onde nem um FCP imparável, dos melhores tempos de Hulk/Falcao, Jardel/Drulovic ou Domingos/Kostadinov, conseguia semelhante aproveitamento.
Como podem Pizzis e Fejsas fazê-lo, então?
Obviamente, o factor arbitral explica parte desta contradição. Quanto mais não seja, pela tranquilidade que dá, a cada um dos jogadores do nosso maior rival, saber que, em 99% das decisões, nunca será prejudicado.
Parecendo que não, isto pode mesmo ser um decisivo empurrão.

Mas não percamos a esperança: um árbitro marcou mesmo um penalty a nosso favor nos primeiros minutos de uma partida (quando foi a última vez que tal sucedeu?). Por isso, pode ser que o slb passe a ter também - quem sabe? - um rácio arbitral diferente.
Basta, aliás, que passem dos actuais 99 para uns 95% para que a Liga anime. Não é pedir muito e até já é quase Natal...

domingo, 6 de novembro de 2016

O quarto pilar: não estragar o que está bem

Existe alguma lei que obrigue um treinador a mexer na equipa quando as coisas até nem estão mal?
Hoje era dia para se fazer as substituições apenas nos últimos minutos. Nunca antes do minuto 85. E porquê? Porque, para além de vir de uma grande primeira parte, a equipa não parecia sofrer do habitual cansaço e, ainda mais importante, seguem-se agora duas longas semanas de pausa.
Nada, mas mesmo nada, obrigava a mexer tão cedo. Caramba, hoje até o Casillas estava seguro!
Ficar a jogar com 5 médios (4-5-1?) para quê, exactamente?


Então é assim, Nuno:

1 - Com a troca de Corona por Rúben Neves, conseguiste acabar com qualquer possibilidade de chegarmos aos 2-0. Sendo que o jovem português, mais uma vez, não veio acrescentar nada. Nem sequer uma hipotética maior segurança defensiva. Bem pelo contrário.

2 - Com a saída de Oliver, retiraste de campo o médio que melhor segura a bola.

3 - Com a entrada de Herrera, para além de ser uma aberração por si só, ofereceste, numa bandeja dourada, os últimos 8 minutos (3+5) ao adversário. Foi o derradeiro convite ao slb: "Fiquem com a posse de bola total e venham para cima de nós, que o FCP abdica de qualquer pretensão atacante".
Como brinde, quem saiu (Jota) foi precisamente aquele que mais falta iria fazer na frente...

Pela enésima vez, um treinador do FCP não sabe que a melhor forma de defender um resultado é esticando o jogo para que o adversário continue o mais longe possível da nossa baliza.
Quem seria o jogador ideal para isso? Brahimi, claro está. Se não entra num jogo destes, que clama por alguém que segure a bola, quando entrará então?

Bem, mas isto mesmo já tinha sido dito em relação ao Depoitre e ao jogo de Setúbal. Nada de novo, portanto. Trata-se mesmo uma questão de não querer aprender com os erros passados. Ponto

Vamos assim no terceiro jogo caseiro em que NES opta por recuar linhas, e apenas defender, logo após se colocar em vantagem no marcador.
Demo-nos mal contra o Copenhaga e slb. E contra o Brugge só não sucedeu o mesmo porque Casillas defendeu um lance de golo praticamente certo.

Terá NES perdão de uma próxima vez que repetir a gracinha?

terça-feira, 28 de maio de 2013

Circo Cardozonali no Jamor

1. «Momento muito tenso em Dusseldorf, Luisão aproximou-se do árbitro a reclamar da expulsão de Javi, tendo empurrado o juiz alemão. Temeu-se o pior, pois o árbitro esteve durante alguns segundos deitado no chão sem reação. (...) Os jogadores do Benfica estão todos sentados no banco de suplentes ainda sem saber se o encontro irá recomeçar. Jesus e Javi García vão conversando, ao mesmo tempo que se riem da situação, que, diga-se, foi um pouco caricata.»
in record.pt

A época do slb começou com este “belo exemplo de conduta desportiva”, protagonizado pelo capitão dos encarnados, o qual, num jogo particular disputado em Agosto de 2012, deu uma peitaça no árbitro alemão Christian Fischer, que caiu desamparado no relvado.

Nem percebi que jogador foi. Ia mostrar o segundo cartão amarelo a outro jogador e há ainda dois outros jogadores do Benfica que se colocam no meu caminho. Foi como se tivesse ido contra uma parede. Estou chocado. Nunca me acontecera nada do género em 20 anos de arbitragem.
Nem o jogador, nem o clube pediram desculpa. Pelo contrário.
Christian Fischer

De facto, não só não pediram desculpa ao árbitro alemão, como se riram da situação. E mais, com o apoio da comunicação social do regime e dos comentadores talibans do costume (o que terá dito a benfica TV?), desculpabilizaram a atitude de Luisão e fizeram uma triste campanha contra o árbitro alemão.


2. Em Fevereiro, no jogo Nacional x slb para o campeonato, ocorreu mais um caso de indisciplina grosseira, envolvendo um árbitro e um jogador dos encarnados de Lisboa.
Após ser expulso, por ter pontapeado um jogador do Nacional, Cardozo dirigiu-se de forma agressiva ao árbitro do encontro, tendo, inclusivamente puxado a camisola de Pedro Proença.

(Cardozo e Pedro Proença, Nacional x slb)

Mais uma vez, dirigentes, comentadores e a generalidade dos adeptos do clube do regime, que ainda hoje, passados 20 anos, falam e dão como exemplo um célebre caso envolvendo o árbitro José Pratas e jogadores do FC Porto, uniram-se numa campanha de lavagem, desvalorizando o que todo o país viu, de modo a conseguirem uma pena mínima para o ponta-de-lança paraguaio. E conseguiram, não uma pena mínima, mas que o Conselho de (in)Disciplina da FPF lhe atribuísse uma pena verdadeiramente ridícula, equivalente a um castigo para uma expulsão por dois cartões amarelos: 1 jogo de suspensão!


3. Uns instantes após a conclusão da final da Liga Europa, numa altura em que os jogadores do Chelsea faziam a festa no ArenA de Amesterdão, Enzo Pérez dirigiu-se a Jorge Jesus de forma desabrida, apontando para a marca de canto. A “animada conversa” entre jogador e treinador dos encarnados durou alguns segundos, com o internacional argentino, completamente descontrolado, a agarrar a roupa de Jorge Jesus, que respondeu da mesma forma.

O que fizeram os dirigentes benfiquistas?
Nada.
Mais. Enzo Pérez foi titular no jogo seguinte (slb x Moreirense), disputado no estádio da Luz, tendo sido dos jogadores mais aplaudidos pelos adeptos que estavam nas bancadas da “catedral benfiquista”.


4. E se a época tinha começado em grande na Alemanha, terminou ainda melhor no Jamor.
Mal o árbitro deu por terminada a final da Taça de Portugal, Cardozo dirigiu-se ao seu treinador, puxou-o e, de dedo apontado em riste, acusou-o de ser o culpado da derrota.
Não satisfeito, e apesar das tentativas para o acalmarem, Cardozo ainda deu um encontrão no treinador-adjunto e dirigiu-se ao seu companheiro de equipa André Almeida, fazendo dele um outro alvo da sua ira.
Tudo isto se passou em pleno relvado do Jamor, perante milhares de pessoas, mais os milhões que assistiam atónitos via TV.

Evidentemente, num clube a sério, dirigido por pessoas que impusessem o mínimo de respeito, cenas de indisciplina grave como as que se verificaram esta época, protagonizadas por jogadores que ganham milhões, teriam consequências.
Por exemplo, se a coisa tivesse acontecido no FC Porto, não acredito que Cardozo voltasse a vestir a camisola azul-e-branca e, provavelmente, nem teria saído do Jamor na camioneta da equipa.
Mas, conforme disse o treinador Artur Jorge após ter sido dispensado, o slb é um circo e, por isso, tudo é possível.

P.S. Esqueci-me de dizer que a culpa disto tudo é dos árbitros e do Pinto da Costa…

domingo, 12 de maio de 2013

Era com isto que sonhávamos...


...não era?

Quando em pequenos todos sonhamos ser jogador de futebol, imaginamo-nos precisamente num momento como este: estamos no último minuto de um jogo decisivo, na nossa casa, contra o nosso maior rival. Estádio completamente cheio e já muito pouco tempo para se jogar. Jogo empatado e a bola vem na nossa direcção. Com todo a nossa alma de portistas, rematamos à baliza do nosso adversário.
Golo!
Jogo e título no papo. Correria para os braços dos nossos companheiros e bancadas loucas a festejar.

Hoje, um rapaz brasileiro de 19 anos, cumpriu este nosso velho sonho.

E tantas ironias teve esta partida.
À moda do nosso rival, vencemos partindo de uma desvantagem no marcador.
Também a ironia do nosso golo do empate ter sido um auto-golo do adversário mais contestado pelos portistas. A ironia de, nesse mesmo golo, o cruzamento ter sido de Varela, também ele muitas vezes por nós contestado, embora por melhores razões. A ironia do golo da vitória ter sido de autoria de um jogador que esteve mais activo na equipa B do que propriamente na principal. A ironia de ter sido marcado por um "brinca-na-areia" que muitos criticam. A ironia do passe ter sido de Liedson, o tal que muitos não compreenderam a razão da sua vinda para o Dragão.

Tudo isto para concluir que nem vale a pena entrar pelos habituais caminhos do "eu não dizia?".
Ao longo desta difícil temporada, muita gente teve razão num ou outro aspecto mas ninguém teve sempre a razão toda. No fundo, a bola a rolar é sempre quem mais ordena.
Até o habitualmente "cauteloso" Vítor Pereira, desta vez, e ao contrário da final de Supertaça, arriscou jogar com apenas 3 defesas no "tudo-por-tudo" e deu-se bem.
A vida é assim mesmo: uma constante aprendizagem para todos. Não é, Jesus?

A altura é, sim, de unir forças para, no próximo fim-de-semana, fazermos jus à dança do nosso presidente no camarote e às lágrimas do nosso treinador no relvado.

Para a história, e caso ganhemos mesmo este campeonato, ficará obviamente a imagem de Jorge Jesus a cair de joelhos, após o golo que incendiou o estádio do Dragão.
Porém, para nós portistas, existe uma outra que nos toca bem fundo: o visível sofrimento de Castro que, manifestamente impotente, via o título a fugir para outro clube.
Ele, naquele banco, tal como qualquer um de nós na bancada...

sexta-feira, 10 de maio de 2013

SMS do dia

"Águias viajam de avião até à Invicta", in JN

Desta vez ninguém vai poder apedrejar o autocarro vermelho.
Pode não parecer, mas também foi trazido para o Porto - vai ficar estacionado em frente à baliza.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Alta pressão sobre o árbitro sócio do slb

Por volta das 15h30 de hoje, soube-se que Pedro Proença tinha sido o árbitro internacional nomeado para o FC Porto x slb do próximo sábado.

Os clubes não podem pressionar os árbitros antes dos jogos e, por isso, mesmo o clube do regime não o pode fazer directamente (arriscava-se a ser punido). Contudo, o slb tem quem faça o "trabalhinho sujo" por si e cerca de uma hora após a nomeação ser oficial, já se fazia sentir, em páginas de jornais online, a alta pressão benfiquista sobre o árbitro que foi agredido no centro comercial Colombo, o qual, por acaso, até é adepto e sócio do slb.

(Record online, 9 Maio de 2013 | 16:29)

(Record online, 9 Maio de 2013 | 17:06)

(Record online, 9 Maio de 2013 | 18:32)

(Correio da Manhã online, 9 Maio de 2013 | 18:59)


Evidentemente, entre os episódios recordados envolvendo Pedro Proença e o seu clube do coração, não faz parte o fora de jogo de David Luiz, no lance em que os encarnados chegaram à igualdade (1-1), no slb x FC Porto da época 2006/07 (disputado no dia 1 de Abril de 2007).
Não consta o convite para Proença arbitrar um jogo particular no estádio da Luz, com o Tottenham, em 3 de Agosto de 2010.
O "lance de Voleibol" protagonizado por Cardozo em plena área benfiquista, no slb x FC Porto da época passada, é completamente ignorado.
E, claro, também ninguém se lembrou de questionar o teor do "simpático" relatório escrito por Pedro Proença após o Nacional x slb desta época, o qual possibilitou que, em vez de um castigo que poderia chegar aos 12 jogos, o avançado paraguaio dos encarnados tivesse sido punido com apenas UM jogo de suspensão.
Lá está, são tudo situações que não encaixam no historial e narrativa (palavra muito em voga) que se pretende contar.

Já agora, para tranquilizar os benfiquistas, o árbitro assistente Ricardo Santos, o tal que foi acusado (impunemente) por Jorge Jesus de ter visto que o Maicon estava fora-de-jogo e de não ter assinalado porque não quis, desta vez não faz parte da equipa de arbitragem nomeada para o jogo do estádio do Dragão.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Lançar os foguetes antes do tempo


Como se vê pelo exemplo ao lado, não faltava quem já desse (dê?) como um dado adquirido a conquista do título pelo slb (curiosamente - ou talvez não - estes casos de iniciativas por antecipação nos media, com uma dose mal escondida de euforia, só sucedem quando se trata do slb, nunca do FCP). 

Ora depois da jornada deste fim-de-semana ficou claro que há uma franca probabilidade de que haja muita gente que vá engolir sapos do tamanho da torre dos Clérigos... Como está bem claro, os Diários de Notícias deste mundo precipitaram-se e poderão muito bem ter que ir apanhar as canas dos foguetes pela calada, de forma bem envegonhada.

Neste momento tudo é possível. Penso que o FCP tem agora francas possibilidades de se sagrar campeão, mas não descarto minimamente o cenário do slb empatar ou até ganhar no Dragão, ou até mesmo que - caso perca - o FCP não consiga ganhar na última jornada em Paços de Ferreira (não é por acaso que o Paços é 3o classificado). A propósito: ao contrário do que os comentadores da SportTV diziam, não era igual para o slb perder ou empatar com o Estoril; a derrota (se combinada com uma derrota no Dragão) faria com que o empate em Paços fosse suficiente para o FCP.

A única coisa que é certa é que J. Jesus se verá agora obrigado a «meter a carne toda no assador» no Dragão, podendo assim comprometer um pouco as suas hipóteses em Amesterdão 4 dias depois (e estou certo que vai andar a dormir muito mal nos próximos dias assombrado com com o pesadelo de ver 12/13 tornar-se na época do «quase»); e que o slb terá uma recepção verdadeiramente infernal (em tons de azul) no Dragão, tendo a chama do Dragão sido reacendida. Nunca a expressão «comer a relva» se aplicou tão bem a um jogo como no do próximo sábado. 

Têm a palavra agora Vítor Pereira & Cia, está nas mãos (pés...) deles: temos 2 finais pela frente em que podem demonstrar cabalmente que somos melhores. Aos jogadores peço um empenho total, podendo eventualmente explorar algum comedimento dos jogadores adversários nas bolas disputadas (com receio de se lesionarem para Amesterdão) - mas de forma inteligente e com muita atenção aos cartões, porque tenho poucas dúvidas de que o árbitro - numa «missão» pseudo-patriótica - se vá mostrar particularmente zeloso pela integridade física dos jogadores do slb...

Quanto a Jorge Jesus, presumo que vá jogar de forma defensiva tapando todos os caminhos para a sua baliza e explorando o contra-ataque. Sendo assim quase certamente Cardozo não irá jogar de início. Teremos pois que impôr um ritmo infernal logo de ínicio (nada de período inicial para «estudar o adversário»!) e tentar ser o mais criativos e dinâmicos possíveis para criar brechas no «autocarro».

Nós acreditamos. Cabe a VP e jogadores mostrar em campo do que são capazes!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Castigos à portuguesa

O circo está montado, como o futebol português gosta.
Num dia como hoje em vez de se falar de futebol, os responsáveis pela organização dos torneios que se disputam neste rectângulo voltam a demonstrar o seu apetite pelo polémico e pelo ridículo. Não só confirmam publicamente aquilo que muitos já suspeitavam - a não suspensão do FC Porto da Taça Liga por um vazio legal - como ainda dão um bónus ao SL Benfica inesperado. Porque vale mesmo tudo.

No que nos toca, a decisão deixa em mau lugar, sobretudo, a própria Liga de Clubes.
Responsável por uma competição desenhada sobre o joelho, para agradar aos clubes grandes e gerar as receitas que se podiam perder com a redução de equipas da primeira divisão, a Liga meteu o pé pelas mãos uma vez mais com este imbróglio  Já deixei aqui a minha posição e não me vou repetir. Acho que houve um erro de facto, acho que o clube devia ter sido mais frontal e que se as coisas fossem feitas com pés e cabeça, o FC Porto não estava em competição. Mas estamos. Porque a Liga descobriu rapidamente que o vazio nos regulamentos é de tal ordem que não havia fundamentos legais para condenar o clube dessa forma. Curiosamente, deixa cair na imprensa que a decisão é passível de recurso, dando esperanças ao Vitória de Setúbal e ao "amigo" Sporting de Braga, que supostamente esteve por detrás de uma denúncia que nem a própria Liga se dera conta em tempo real. Ou seja, estamos na Taça da Liga mas de um momento para o outro podemos deixar de estar, só porque a alguém lhe apeteça complicar mais as contas. Tipicamente português. Por coisas como esta acho que o FC Porto fazia melhor em utilizar as semanas de competição para uma digressão pela América do Sul. Fazíamos mais dinheiro e não tínhamos de aturar este ridículo. De certa forma, jogar estes dois jogos também é uma hábil forma de nos castigar onde realmente conta.

Por certo, estamos na Taça da Liga mas, olhando para o cenário, melhor não estar.
Temos uma meia-final complicada com um Rio Ave que tem demonstrado ser um osso duro de roer e uma hipotética final com Braga ou Benfica. Jogos que vão ser física e mentalmente exigentes numa altura da temporada em que não nos podemos dar ao luxo, não com o plantel que temos, de estar a máximo gás na Champions League e no mano a mano com o Benfica na Liga. Se não tivéssemos empatado com o Olhanense, podíamos respirar um pouco melhor, assim sendo a tensão é máxima e 180 minutos a mais nas pernas (como mínimo) não são bom sinal. E a troca de quê realmente?



Mas para compensar os 6 milhões de adeptos que não conseguem entender o conceito jurídico de vazio legal, era preciso fazer algo. Sendo assim, Oscar Cardozo, o boxeur paraguaio que joga de vez em quando à bola, foi suspenso com um só jogo. Se pensarem bem, é uma suspensão que faz todo o sentido. Afinal, agredir em campo e ameaçar um árbitro deveria equivaler sempre a ser expulso por duplo amarelo, não vejo onde esteja a diferença. Especialmente se jogam de encarnado, assim sendo até me surpreende que o suspendam um jogo sequer. Se ainda fosse o Lima...

Claro que quem está por detrás destes castigos teve por bem não ter em conta antecedentes, que no caso de Cardozo (e de Matic) são sobejamente conhecidos, nem sequer o regulamento que a FIFA e a UEFA defendem para as suas competições, onde um vermelho directo por agressão é castigado sempre entre dois a quatro jogos, como até o imparcial A Bola adiantou, desesperadamente, depois do jogo. O Record falou em 14 jogos, mas como já sabemos com o é o Record, deixemos as coisas aí. Mas como aqui nem há antecedentes, nem uma agressão captada pelas câmaras de televisão, nem sequer está em causa o continuar de uma série de comportamentos a que outros boxeurs de encarnado como Maxi ou Luisão têm praticado a belo prazer ao longo da época, nada a dizer. Coerência senhora, acima de tudo, coerência!

É possível - mas não provável - que esta suspensão não esteja ligada à agressão, que anunciem que depois vem um processo disciplinário, daqueles que demoram tempo e são para cumprir na época seguinte, ou quando já não for realmente importante para o profeta da Luz contar com o paraguaio. Também me parece bem, afinal não queremos ir aos Aliados em Maio sem saber que, uma vez mais, jogamos contra mais do que onze - como deixou cair, talvez premonitoriamente, Pinto da Costa ainda há dois dias - e que o rival não teve direito a todos os argumentos possíveis e impossíveis para ganhar o terceiro título em 18 anos.

Portanto, para agradar a um clube, ao qual não se podia castigar, dá-se a "benesse" de permitir continuar em prova numa competição que o mesmo clube repetidamente (e bem) ignorou. Para agradar ao outro, ao que se podia e devia castigar exemplarmente, dá-se a benesse, de permitir aos seus jogadores continuarem a comportar-se como hooligans quando as coisas não funcionam em campo. Obrigado futebol português por seres como és, se não fosses assim, ganhar tanto durante tanto tempo não era a mesma coisa!


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O portista que acabou ídolo em Lisboa

Não é muito habitual em Portugal que se conheça a paixão clubistica de um jogador quando este se transforma em ídolo do seu maior rival. Mas com o Benfica o historial de jogadores que nasceram e cresceram portistas e acabaram por brilhar ao serviço dos encarnados não é curta. Os exemplos mais recentes de Nuno Ribeiro (Gomes, apenas pela sua devoção ao "Bibota" a quem queria suceder de azul ao peito) e João Vieira, Pinto, que chorava baba e ranho quando o FC Porto perdia em miúdo e acabou rejeitado nas captações do clube, ou até mesmo de Artur Jorge, que das categorias inferiores do FC Porto passou a Coimbra e daí a Lisboa, escondem uma história similar mas com mais de 70 anos.

Em 1949, o mundo do futebol acordou estupefacto. O acidente de Superga, em Itália, tinha acabado com a vida da mais formidável equipa do pós-guerra, o Il Gran Torino. Era a equipa de Loik e de Mazolla, os pentacampeões de Itália, herdeiros superlativos da escola centro-europeia. Um mês depois deveriam viajar à Peninsula Ibérica para decidir o destino da primeira edição da Taça Latina, criada em parte para medir o seu valor nos palcos europeus. Nunca veio a equipa de gala, perdida nessa tarde de nevoeiro. O voo vinha de Lisboa, precisamente. De um jogo de homenagem que passaria para a história como um jogo negro. O jogo de despedida do capitão do Benfica, Francisco Ferreira.

O curioso é que o herói encarnado, capitão da equipa durante largos anos, era portistas dos pés à cabeça.
Tinha nascido em Guimarães, em Agosto de 1919, mas desde cedo tinha vindo viver para o Porto. O seu pai era o porteiro do campo da Constituição e desde pequenino que "Chico"  se tornara um fanático adepto do clube. Começou desde baixo, a limpar as chuteiras dos jogadores da primeira equipa no intervalo dos treinos das equipas juvenis e com 17 anos cumpriu o sonho de estrear-se com a camisola azul e branca. Era uma das grandes promessas do clube e foi um dos mais lutadores no célebre Porto vs Benfica que acabou com o sonho do título em 1938 no estádio do Lima. Sofreu o insofrível às mãos da defesa benfiquista e assistiu Pinga para o segundo golo. No final da temporada, recebeu uma oferta inesperada do Benfica. Ofereciam-lhe 1000 escudos de ordenado e uma ficha de 15 mil escudos.

O jogador, pobre mas honrado, respondeu que preferia ficar no Porto e que falaria com o clube para saber se tinham previsto melhorar o seu salário. Titular indiscutível, Ferreira ganhava a metade de muitos dos seus colegas de equipa como Reboredo, Pinga, Poças, Vianinha e Carlos Nunes. Pediu 700 escudos - menos trezentos do que oferecia o Benfica e mais duzentos do que ganhava - e uma ficha de 10 mil escudos. E um emprego numa das empresas dos directivos do clube. A direcção bateu-lhe com a porta na cara. Uma semana depois apareceu o Benfica com 13 mil escudos nas mãos para conseguir a carta de liberdade. A directiva do FC Porto acedeu de bom grado e um dos seus melhores jogadores lá fez as malas e tornou-se na figura nuclear da equipa encarnada durante a década de 40.

Curiosamente, um mês depois de vender Francisco Ferreira, o FC Porto abordou o espanhol Quincoces, que acabaria por assinar pelo Real Madrid, oferecendo-lhe 1500 escudos de salário e um prémio de 15 mil escudos para substituir...Francisco Ferreira. O espanhol recusou a oferta (ganharia o dobro ao serviço dos merengues a partir da época seguinte) mas ficou claro que para a directiva de então o dinheiro não era o problema. O problema era onde o gastar. Quanto ao jogador, voltou ao Porto depois de acabar a carreira. Quando soube do desastre de Superga - ele que tinha sido convidado para seguir com a equipa no avião - enviou todo o prémio do jogo de despedida para as famílias das vitimas. Um coração à Porto que a directiva do clube preferiu esquecer e impedir uma carreira de sucesso de dragão ao peito.

domingo, 6 de janeiro de 2013

E agora sem James



Fabiano, Ba, Castro, Defour, Kelvin, Sebá e Dellatorre.
É com tal banco que nos iremos apresentar na Luz?
Ou se calhar, com um banco ainda mais fraco, caso James não possa ser mesmo utilizado.
Alguém se lembra de algo semelhante num jogo tão importante?

Sim, em outras ocasiões também nos apresentámos no campo do nosso maior rival longe da máxima força e a coisa até não correu mal. O inverso também é verdadeiro. O facto, porém, é que deveríamos/poderíamos ter feito mais para evitar esta presente situação de alto risco em que nos encontramos.

Há muito que esta situação deveria estar resolvida.
Já há mais de um ano que todos sabemos que Kléber não está pronto para jogar num clube como o nosso.
Por outro lado, Hulk já saiu há mais de 3 meses. Já Iturbe, nunca por cá verdadeiramente andou.
Há meses que se sabe que Atsu andará longe em Janeiro. E agora, ficamos com a certeza que Kelvin está mais do que verde.
Este problema deveria, na pior das hipóteses, ter ficado resolvido em finais de Dezembro para que, logo no início deste mês, já cá estivesse alguém novo e pronto a ser utilizado.

E que bom seria ter um Quaresma no nosso banco no próximo Domingo.

Que dizer de um jogo como o de ontem?
Que Jackson não apanhe nenhum resfriado nesta próxima semana, é o que mais fortemente desejamos.
Dá arrepios pensar que, caso necessitemos de dar a volta ao marcador no jogo da Luz, olharemos para o banco e o melhor que arranjaremos será um Defour ou um Castro.
Ou isso ou os nossos jovens da equipa B.
Os mesmos que não têm chegado contra oposição de uma divisão secundária.


sexta-feira, 2 de março de 2012

Vítor, surpreende-me!


Vítor, surpreende-me!
Esquece a humilhante eliminatória com o Manchester City.
Esquece os jogos com o APOEL e a frustrante eliminação da Liga dos Campeões.
Esquece os resultados e os desastres exibicionais de Coimbra e Barcelos.
Hoje é que é.
Hoje é contra o slb, em casa deles, onde na época passada obtivemos duas vitórias inesquecíveis.
Inspira-te no nosso glorioso passado recente e motiva as tropas.
Diz-lhes quem nós somos.
Somos Porto, carago!
Vítor, surpreende-me!