Mostrar mensagens com a etiqueta Bruno Paixão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Bruno Paixão. Mostrar todas as mensagens

domingo, 15 de maio de 2016

Prendem as formigas, ignoram o elefante...


São mais de uma dezena os detidos neste sábado pela Polícia Judiciária por suspeita de «manipulação de resultados de jogos da II Liga de Futebol» com recurso ao aliciamento de jogadores, anunciou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
«No âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público, que corre termos na 9ª Secção do DIAP de Lisboa, realizam-se diligências de investigação em vários pontos do país, tendo sido efetuadas mais de uma dezena de detenções», refere um comunicado da PGR sobre a operação designada «Jogo Duplo».
Sob investigação estão «factos suscetíveis de integrarem crimes de corrupção passiva e ativa na atividade desportiva» envolvendo como suspeitos «dirigentes e jogadores de futebol» e outras com «ligações ao negócio das apostas desportivas», adianta o comunicado citado pela agência Lusa.
Os detidos são suspeitos de «manipulação de resultados de jogos da II Liga de Futebol, com recurso ao aliciamento de jogadores», esclarece a Procuradoria. A investigação é dirigida pelo Ministério Público, o qual tem a coadjuvação da Polícia Judiciária, sendo que o «inquérito encontra-se em segredo de justiça».
Entre os detidos estão quatro jogadores do Oriental. As detenções foram feitas pela Policia Judiciária depois de o clube ter vencido o Atlético por 3-2 no dérbi lisboeta da II Liga.

O Benfica B partia para a última jornada da II Liga em grandes dificuldades e a precisar de uma vitória para não descer de divisão. O presidente da Comissão de Arbitragem, um canalha que dá pelo nome de Vítor Pereira, logo nomeou Bruno Paixão para apitar a recepção do Benfica B ao Freamunde, uma equipa que está na parte superior da tabela e que, à entrada para a última jornada, ainda acalentava a esperança da subida. Começado o jogo, de uma falta fora da área Paixão inventa um penalty que dá o primeiro golo aos da casa. Antes do intervalo marcou outro penalty a favor dos seus e deu o segundo amarelo a Ivan Perez do Freamunde, na segunda falta que este cometeu...

Já se sabia que Paixão é bem mandado e que nunca tem dúvidas quando é para beneficiar os seus e prejudicar os outros. E assim lá conseguiu o Benfica B ficar na II Liga, à custa deste e de outros jogos onde há muito por explicar.


Ao longo desta época na II Liga, e principalmente na sua fase final, o Benfica B está intimamente ligado a situações muito suspeitas:
  • -No jogo da visita ao Farense, clube a quem emprestou diversos jogadores e ao qual comprou os direitos televisivos, o clube algarvio utilizou um jogador emprestado pelo SLB sabendo que não o podia fazer e que perderia o jogo na secretaria. E assim foi, perdeu 2 pontos que hoje dariam para não descer;

  • -No jogo contra o Oriental em 6 de Abril, um dos jogadores ontem detidos (João Pedro) fez um auto-golo num lance "infeliz";

  • -A arbitragem de Tiago Antunes no jogo Famalicão x Benfica B em 10 de Abril.



Ontem a PJ deteve o presidente e o secretário do Leixões, 4 jogadores do Oriental e vários jogadores da Oliveirense numa operação a que chamou Jogo Duplo.
Curiosamente ninguém do Benfica ou do Farense foi detido ou sequer ouvido. Nem sobre eles devem recair suspeitas da Polícia Judiciária e do Ministério Público. Por que será que há um clube de futebol em Portugal que está sempre acima de qualquer suspeita, quer o assunto seja a Porta 18, o telefonema ao Major, os casos de doping, as máfias russas ou as nomeações nas arbitragens?

Já agora, a PJ e o MP podiam analisar também os jogos da I Liga. É que todos os jogos são difíceis mas alguns são mais difíceis do que outros...
   

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A primeira vitória na Madeira


Foi a primeira vitória de Lopetegui na ilha da Madeira. E logo por 4-0!
Assim, o FC Porto fica a apenas 2 pontos do líder Sporting e, não fosse a mão de Tonel em período de descontos, estaríamos em igualdade pontual. Afinal o rei vai nu.

A equipa do FC Porto entrou neste jogo com uma atitude muito diferente, demonstrando a si mesma que não precisa de conceder 45 minutos ao adversário para então acabar com as cerimónias e começar a rematar à baliza com convicção. Desta vez os jogadores entraram desinibidos e à procura do golo desde o primeiro minuto. Como sempre deveria ser.

O primeiro golo da partida aconteceu aos 12 minutos, por Herrera, numa jogada que envolveu Brahimi e Layún, que fez o passe para o médio mexicano concluir de cabeça no coração da área. A bola ainda foi desviada por Joãozinho, enganando André Moreira. 

Dois minutos depois, foi a vez de Brahimi marcar. Maxi surgiu pela direita e cruzou atrasado. O argelino dominou à entrada da área e rematou forte, em arco, não dando qualquer hipótese ao guardião unionista. 

Quando o União tentava reagir, Corona marcou o terceiro. O jogador mexicano irrompeu pelo corredor direito e cruzou para a área, mas a bola tomou a direcção da baliza e ganhou velocidade inesperada, passando por cima da cabeça de André Moreira.


Com 3-0 ao intervalo o FC Porto abrandou e geriu o jogo. No recomeço o União entrou com vontade de marcar e ainda dispôs de algumas oportunidades mercê de alguma displicência da defesa portista em afastar o perigo e mostrando pouca determinação na abordagem dos lances.

O nosso sector defensivo demonstra pouca coordenação e falta de ligação com os médios. Nota-se sobretudo quando há um contra-ataque do adversário. Os médios e os defesas mostram algumas dificuldades em reposicionar-se e marcar à zona permitindo o avanço aparentemente fácil da equipa contrária.

Aos 74 minutos chegou o "momento Bruno Paixão". Este árbitro não gosta de terminar um jogo sem prejudicar ostensivamente e de forma grosseira a equipa do FC Porto. Vai daí e expulsa Dani Osvaldo por uma entrada a demonstrar agressividade mas sem tocar no adversário. O madeirense Paulo Monteiro sentiu o vento e deixou-se cair. Estava dado o mote para aquele verdadeiro asno puxar do cartão vermelho. 

Foi curioso ver que a equipa se voltou a desinibir depois da expulsão de Osvaldo e a trocar a bola com progressão no terreno de jogo, o que demonstra que em boa parte dos últimos jogos (Kiev e Tondela) houve condicionamento mental dos jogadores. Resta saber por que motivos.

A lição mais importante a tirar desta vitória frente ao União é a de que um jogo começa a ser ganho no primeiro minuto com uma atitude pro-activa, determinada e dominadora. Que os jogadores se libertem dos fantasmas que os apoquentam e entrem com tudo no próximo Sábado no Dragão.
   

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Paixão sem condições para apitar o FC Porto


Como todos estamos fartos de saber, Bruno Paixão não tem quaisquer condições para apitar jogos do FC Porto. Ele não consegue ser imparcial e demonstra um ódio primário em relação aos jogadores do FC Porto.
Sobre isso já muito escrevemos aqui no Reflexão Portista. Basta dar uma vista de olhos na nossa etiqueta com o seu nome e os casos, ao longo da última década e meia, são mais que muitos. Uma vergonha na arbitragem em Portugal.

Vítor Pereira, o presidente da Comissão de Arbitragem que está a contas com acusações muito graves de um ex-árbitro, por ter favorecido o Benfica, sabe do que Paixão é capaz de fazer e, mesmo assim, optou pela sua nomeação para um jogo do FC Porto. É este o estado da arbitragem nacional: um responsável capaz de influenciar os seus para beneficiarem um clube específico e árbitros que apesar de anos e anos de provas dadas de que não conseguem ser imparciais com determinados clubes a serem nomeados para jogos desses mesmos clubes. O incompetente sob a batuta do indecoroso.

Espero uma reacção forte da SAD em defesa dos superiores interesses do FC Porto.
   

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Na senda de Bruno Paixão

«Um FC Porto B reduzido a oito jogadores (por expulsões de Pavlovski, David Bruno e Pité) saiu esta quarta-feira do estádio do Oriental derrotado por 3-0, em encontro da 30.ª jornada da Segunda Liga. Tratou-se de um jogo em que os Dragões foram profundamente infelizes, não só porque sofreram golos fortuitos mas também devido à acção do árbitro Tiago Martins, que mostrou falta de bom senso e um critério disciplinar desequilibrado
in www.fcporto.pt


Tiago Martins em "grande" no Oriental x FC Porto B (fonte: O JOGO, 26-02-2015)

Luís Castro sobre a atuação de Tiago Martins (fonte: O JOGO, 26-02-2015)

Há um ano atrás, chamei à atenção para este jovem valor da arbitragem lisboeta e previ que ele iria longe.


E, recentemente, voltei a destacar uma sua atuação, num jogo em que arbitrou o FC Porto.


Lembram-se como é que Bruno Paixão, subiu meteoricamente no ranking da arbitragem portuguesa e, ainda muito jovem, alcançou o estatuto (e mordomias…) de árbitro internacional?

Árbitros internacionais para 2015

Pois bem, este Tiago Martins está a seguir a mesma estratégia. Sempre que pode, isto é, quando arbitra o FC Porto, revela “falta de bom senso e um critério disciplinar desequilibrado”.

Conforme é público e notório, este campeonato está, desde o início, pré-determinado que seria ganho pelo SL Andor. Eles já nem se esforçam por disfarçar e até indivíduos como o Rui Santos, já vieram a público dizer que não gostam de "ver campeões forjados desta maneira".

Contudo, se os dirigentes do FC Porto nada fizerem, no sentido de reequilibrar o poder e as influências no sector da arbitragem (nunca, como actualmente, as nomeações, os observadores e avaliação dos árbitros estiveram tão controlados por agentes ao serviço de um único clube), podem também esquecer os próximos campeonatos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

A pouca vergonha do SL Paixão

Capa de O JOGO de 27-01-2015

«Num jogo com muito que analisar em termos de arbitragem (…)
Centro de Jonas, a bola bate na mão de Ricardo e Bruno Paixão assinala penálti. Este é o relato fiel. (…)
Chegou, então, o momento que decidiu o jogo. Abordagem displicente de Eliseu e penalti inequívoco sobre Hurtado, lançado minutos antes pelo Paços de Ferreira. Bruno Paixão hesitou segundos confrangedores, quando todos pareciam ter visto. Olhou na direção contrária ao lance (Manuel Mota, o quarto árbitro, ou o assistente?) e então apitou. Sérgio Oliveira marcou o golo que decidiu o jogo e manteve acesa a disputa pelo campeonato.
Ainda sobre o árbitro, uma última nota: medíocre como quase sempre. Dúvidas em dois lances com Cícero na área encarnada e o tom repetitivo de apitos que todos percebem ser de alguém com pouca mão no jogo. A Liga e um jogo tão vivo como este mereciam melhor.»


«Hurtado passou, correu, Sérgio devolveu a bola, ela chegou ao peruano e o lateral do Benfica esticou a perna. Estava na beira da grande área e acabou por rasteirar o avançado do Paços. De início não se ouviu apito — até ao auxiliar avisar Bruno Paixão e o árbitro, aí sim, soprar no apito. Era penálti.»


Bruno Paixão em acção: take 1 (fonte: Record)

Bruno Paixão em acção: take 2 (fonte: Record)

«A indicação do penálti que decidiu a partida terá sido dada pelo 4.º árbitro, Manuel Mota que, curiosamente, estava mais longe do lance do que Bruno Paixão e o seu auxiliar, Rodrigo Pereira.
O juiz hesitou após a falta de Eliseu e olhou para o seu assistente. Bruno Paixão só marcou a infração quando recebeu a indicação de Manuel Mota. Esta situação acabou por ser analisada por Jesus. “Não sei quem deu a indicação. O árbitro auxiliar do lado da bola não deu, o árbitro também não, e, passado alguns segundos, há a confirmação de que é penálti”.»
in record.pt


Jorge Maia, O JOGO, 27-01-2015

Não há muito a dizer sobre a escandaleira do FC Paços Ferreira x SL Paixão de ontem à noite. As decisões, as hesitações, as imagens, os FACTOS falam por si.

Ontem, em Paços de Ferreira, apesar da derrota do clube do regime, assistiu-se a um novo episódio do campeonato mais fraudulento dos últimos 30 anos (pelo menos).

E, perante a fraude, perante a falsificação de resultados, perante a instituição da mentira desportiva, o chefe dos árbitros, o senhor Vítor Pereira, continua como se nada fosse, sem dizer uma palavra.


"Apetecia-me mas não vou falar da arbitragem [de Bruno Paixão]"
Paulo Fonseca, 26-01-2015


P.S. Os intermináveis minutos de desconto dados por Bruno Calabote… perdão, por Bruno Paixão, após o Paços Ferreira ter marcado ao minuto 89…


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O campeonato está viciado?

 
Artigos relacionados:
Os homens de vermelho
Maicon, Slimani e a falta de coragem
Há penalties e penalties (e também expulsões)
In dubio pro... benfica
Há uma linha que separa...
Na Amoreira, a história repetiu-se
Ele (Bruno Paixão) continua por aí...
Podiam ganhar de forma limpa?
A Liga Real e a Liga Mentirosa

2ª Jornada

Boavista 0-1 Benfica
Árbitro: Marco Ferreira
Aos 83’ e na ressaca de um alívio da defesa benfiquista Brito remata de fora da área para um grande golo do Boavista. O árbitro anulou o lance, não se percebe se por fora-de-jogo se por falta atacante. O Benfica saiu beneficiado do jogo do Bessa.


4ª Jornada

V. Setúbal 0-5 Benfica
Árbitro: João Capela
Com o resultado em 0-1 o jogador sadino Giovani isola-se frente a Artur e acaba por marcar mas o lance é anulado por fora-de-jogo. Giovani tinha dois jogadores adversários a coloca-lo em jogo, erro grave da equipa de arbitragem.

V. Guimarães 1-1 FC Porto
Árbitro: Paulo Baptista
Aos 30’ Brahimi isola-se, corre para a grande área, e quando se prepara para rematar à baliza é puxado por um defesa do Guimarães, saindo frouxo o remate. Penalty por assinalar contra o Guimarães que o árbitro não sancionou.
Aos 72’ Brahimi desmarca-se pela esquerda e faz golo. Está perfeitamente em linha com o último defesa do Guimarães mas o árbitro anula o golo por indicação do fiscal de linha. O FC Porto sai prejudicado deste jogo devido a erros grosseiros da equipa de arbitragem.


5ª Jornada

FC Porto 0-0 Boavista
Árbitro: Jorge Ferreira
Aos 25’ Maicon tem uma entrada ríspida sobre um adversário à entrada do meio campo do FC Porto junto à linha lateral, justificando-se a amostragem de um cartão amarelo. O árbitro opta pelo… vermelho. O FC Porto acaba por jogar mais de uma hora com um jogador a menos. Durante a 2ª parte o árbitro acabou por ser complacente com as perdas de tempo dos jogadores axadrezados.

Benfica 3-1 Moreirense
Árbitro: Luís Ferreira
Com o resultado em 0-1 o árbitro mostra o 2º cartão amarelo e consequente vermelho a um defesa do Moreirense. Se esta falta por ele cometida poderá justificar sanção disciplinar, a falta que deu origem ao primeiro cartão amarelo nem por sombras. A jogar contra 10 o Benfica marcou 3 golos sendo o último apontado na sequência de uma grande penalidade marcada por falta inexistente sobre Lima.

6ª Jornada

Sporting 1-1 FC Porto
Árbitro: Olegário Benquerença
Aos 11’ o jogador Slimani, fora de si, agarra o defesa do FC Porto Martins Indi pelo pescoço e projecta-o violentamente para trás. Benquerença mostrou apenas um cartão amarelo ao enraivecido sportinguista…
Com o resultado em 1-1, aos 89’ Jackson remata de forma artística para a baliza e Maurício corta a bola com braço de forma ostensiva. Penalty por assinalar contra o Sporting e segundo amarelo e consequente expulsão a Maurício. O árbitro mandou seguir.



Estoril 2-3 Benfica
Árbitro: Vasco Santos
Aos 11’ Jardel salta por cima de Kléber atirando-o para o chão dentro da grande área dos vermelhos. Penalty por assinalar a favor do Estoril.
Aos 48’ Enzo Pérz comete falta dura sobre Kléber justificando-se a amostragem de um cartão amarelo, que seria o segundo e determinaria a sua expulsão. O árbitro nem falta assinalou.
Assim, depois de estar a vencer por 0-2 o Benfica acabou por permitir que o Estoril reduzisse e aos 53’ fizesse mesmo o 2-2 por Kléber. Claro que a partir daí qualquer falta daria cartão amarelo para os jogadores da casa (contrariamente ao que aconteceu com Enzo). Aos 66’ Cabrera viu o segundo amarelo e foi expulso devido a uma simulação do mesmo Enzo Pérez. O estorilista nem lhe tocou. Apenas 4 minutos volvidos, o Benfica marcou o golo da vitória por Lima.




9ª Jornada

Benfica 1-0 Rio Ave
Árbitro: Manuel Mota
Aos 68’ numa jogada de contra-ataque o Rio Ave chega ao empate por Esmael a passe de Wakaso. O golo é anulado por pretenso fora-de-jogo. Vê-se que no momento do passe o fiscal de linha está mais de 3 metros atrás do último defesa do Benfica e mesmo assim anula o golo. O jogador do Rio Ave está em linha, apesar de a Benfica TV, que transmitiu o jogo, ter colocado uma linha ligeiramente diagonal (e não paralela) em relação à linha da grande área para tentar iludir o espectador. Dois pontos “subtraídos” ao Rio Ave e dois pontos “dados” ao Benfica pela equipa de arbitragem (chefiada pelo “talhante benfiquista de Braga”).


10ª Jornada

Estoril 2-2 FC Porto
Árbitro: Artur Soares Dias
Já na época de 2013/2014 o FC Porto foi impossibilitado pela equipa de arbitragem de vencer na Amoreira. Nesta época a história repetiu-se. Com o resultado em 1-1 aos 55’ Danilo e Brahimi são derrubados consecutivamente na grande área estorilista. Penalty a dobrar que o árbitro não quis ver.

Nacional 1-2 Benfica
Árbitro: Bruno Paixão
Com o resultado em 1-1, aos 19’ e na sequência de um canto para o Benfica, a bola fica no meio da área, Luisão e Ghazal disputam a bola que sobra para Jonas que atira para o fundo das redes, no entanto está adiantado na altura do passe. O árbitro sancionou o golo.
Aos 69’ o jogador do Nacional Lucas João isola Marco Matias (que está 2 metros atrás do último defesa do Benfica) que faz o 2-2. Bruno Paixão anula o golo, numa decisão inacreditável. Os comentadores em directo aventam hipóteses: “terá sido por fora-de-jogo?” diziam uns, “ou terá sido pé-em-riste do jogador do Nacional?”. Nem uma nem outra, Paixão anulou o golo porque sim. Mais uma vitória com dedo dos árbitros.


Em 10 Jornadas o Benfica acabou por ser beneficiado em 6 sendo que, dessas 6, em 3 Jornadas os erros de arbitragem influenciaram decisivamente o resultado final das partidas. Já o FC Porto viu erros de arbitragem terem influência em 3 dos 10 jogos já realizados no campeonato.


O primeiro terço do campeonato está praticamente cumprido e as prestações da arbitragem marcam decisivamente a actual classificação: 1º Benfica 25, 2º Guimarães 23, 3º FC Porto 22.

A análise às prestações do Benfica desta época, se compararmos a Liga dos Campeões com o Campeonato, torna-se ainda mais confusa. Nesta fase de grupos da Liga dos Campeões o Benfica, em 5 jogos, conta com 1 vitória, 1 empate e 3 derrotas. Sofreu 6 golos e marcou apenas 2.
 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Quem nomeia os Brunos…

Bernardo Ribeiro (Record)

«… quem nomeia Bruno Paixão e Bruno Esteves para os jogos mais importantes da ronda, de facto, ou está a brincar ou procura algo.»


Muito bem. Ao diretor adjunto do Record só faltou dizer/lembrar um "pequeno pormenor": quem exigiu (junto de Fernando Gomes) manter Vítor Pereira como presidente do Conselho de Arbitragem da FPF?

Isto de mandar bocas para o ar, tendo como alvo o nomeador-mor dos árbitros, é fácil. Mas, para um jornalista desportivo e, particularmente, para um diretor adjunto do Record, é preciso coragem para apontar o dedo ao "rosto do atual Sistema" (ou deverei dizer Dono Disto Tudo?) – Luís Filipe Vieira.


domingo, 9 de novembro de 2014

Ele (Bruno Paixão) continua por aí…


Quem viu, nunca irá esquecer este jogo.

Resumo do Campomaiorense x FC Porto, 22ª jornada da época 1999/2000, disponibilizado pelo Paulo Bizarro (Os Filhos do Dragão).

Entrada em campo e dois penalties por assinalar...

Mais dois penalties por assinalar (e respectivos cartões por mostrar)...

Estalada de José Soares (faltou a expulsão e o respectivo penalty) e golo anulado a Jardel


José Soares em acção
No mínimo dos mínimos, ficaram três penalties claros por assinalar sobre Jardel (puxado e agarrado por José Soares) e um sobre Domingos (Rogério Matias derruba-o por trás).
Foi, ainda, anulado um golo limpíssimo a Mário Jardel e, entre faltas grosseiras e agressões, José Soares (um defesa-central brutal, formado no SL Benfica e que estava emprestado ao Campomaiorense) deveria ter visto 2 cartões vermelhos e uns 10 cartões amarelos.

Aliás, uma das coisas mais irónicas deste Campomaiorense x FC Porto, foi o facto do primeiro cartão amarelo do jogo ter sido mostrado a Mário Jardel, logo ao minuto 13, enquanto que o "carniceiro" José Soares apenas viu um cartão amarelo ao minuto... 90!

Para quem não sabe, ou já se esqueceu, foi muito à custa desta arbitragem e de outras protagonizadas por Bruno Paixão na mesma época, que os calimeros foram campeões nacionais na época 1999/2000, pondo fim a um longo jejum de 18 anos.

Desde o dia 19 de Fevereiro de 2000 até hoje, já passaram mais de 14 anos, mas ele (Bruno Paixão) e outros parecidos com ele (Duarte Gomes, Bruno Esteves, João Capela, Manuel Mota, etc.) continuam por aí...

Após o SLB ter sido derrotado em Braga (apesar dos dois penalties que ficaram por assinalar a favor da equipa treinada por Sérgio Conceição e de, mais uma vez, a equipa adversária dos encarnados ter terminado o jogo com menos um jogador), acendeu-se uma luz vermelha e o Conselho de Arbitragem "entrou em campo".
Assim, para o SL Benfica x Rio Ave nomeou o senhor Manuel Mota e, para o Nacional x SL Benfica de hoje à tarde, nomeou o… senhor Bruno Paixão!
Se for preciso "inclinar o campo", a coisa está garantida...

No pós-Apito Dourado, é assim que o Sistema, o verdadeiro Sistema, o Sistema de sempre, actua.


P.S. (actualização) As incidências do Nacional x SL Benfica, particularmente o 2º golo dos encarnados e o golo limpo anulado ao Nacional, provam que a nomeação deste trio de arbitragem, liderado por Bruno Paixão, foi uma decisão "acertadíssima"...

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Reavivando o espírito Calabote

De vez em quando os portistas são “presenteados” com arbitragens vergonhosas que fazem lembrar os tempos desse monstro da arbitragem que dá pelo nome de Inocêncio Calabote. A última dessas arbitragens escandalosas tinha ocorrido em Barcelos, em 28/01/2012, quando Bruno Paixão apitou o Gil Vicente x FC Porto naquela que foi a última derrota do FC Porto para jogos na Liga. O Gil venceu por 2-1 com a preciosa ajuda da paixão de Bruno.

Nesse jogo de Janeiro de 2012 houve a registar (i) que o livre para o primeiro golo do Gil nasceu de uma falta inexistente, (ii) que Defour foi atingido com violência no nariz dentro da grande área gilista e que não foi marcado penalty contra os da casa, (iii) que o centro para a área portista onde Otamendi deu mão na bola (e nesse caso foi marcado penalty!) foi feito por um jogador em claro fora-de-jogo, e (iv) que o avançado Kléber foi travado pelo guarda-redes do Gil dentro da área, o que seria mais um penalty e que não foi marcado. Foram 4 lances críticos com influência directa no resultado.

Ao longo dos últimos quinze anos têm aparecido árbitros que teimam em reavivar o espírito de Calabote, com arbitragens tendenciosas e com erros (muito) grosseiros. A lista é longa e das suas performances temos dado nota no Reflexão Portista:


Agora temos mais um artista para fazer parte do quadro de honra do SLB: Rui Silva

No Domingo passado, na deslocação à Amoreira para jogar com o Estoril, em jogo da 5ª jornada da Liga, o FC Porto voltou a ser alvo de uma arbitragem habilidosa e tendenciosa, desta vez por parte desse Rui Silva, um indivíduo que já foi suspenso pela FPF por 20 meses no âmbito do processo Apito Dourado.


Desde cedo que o árbitro condicionou o comportamento e a exibição dos jogadores do FC Porto marcando faltas sem qualquer critério. Sempre que um jogador estorilista sentia contacto do adversário atirava-se para a “piscina”. O FC Porto tem mais de 20 faltas enquanto o Estoril nem chegou à dezena. Espectáculo lamentável de uma equipa de quem dizem maravilhas e mais lamentável ainda de um árbitro que se quer, naturalmente, imparcial. Num jogo com um resultado final equilibrado acaba por ser muito estranho que uma das equipas tenha cometido o triplo das faltas. O cúmulo de uma noite para esquecer (ou para relembrar) foi o penalty assinalado contra o FC Porto por mão na bola de Otamendi, quando este se encontrava completamente fora da grande área! Surgia assim o primeiro golo fantasma.


Aos 30 e aos 60 minutos o árbitro mostrou cartões amarelos a Mangala e a Alex Sandro, por faltas normais na disputa de bola, sendo decisões manifestamente exageradas e que condicionaram a posterior actuação destes jogadores. Aos 80 minutos veio o corolário de uma actuação brilhante, com o golo do empate do Estoril a surgir de um jogador que estava em posição irregular. E estava feito o segundo golo fantasma que deu um empate ao Estoril e deixou Marco Silva radiante. De notar que o treinador do Estoril chamou, com todas as letras, “fdp” a Paulo Fonseca, tendo o treinador do FC Porto optado por “dar a outra face”.

Uma noite de sonho para os cânones benfiquistas de arbitragem. Rui Silva terá a partir de agora, e à semelhança de Bruno Paixão, uma carreira fulgurante. Não admiraria muito que chegue rapidamente a internacional.
   

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

1 derrota nos últimos 82 jogos

Nos últimos 82 jogos disputados para o campeonato nacional, os dragões averbaram apenas uma derrota.






A derrota que mancha este percurso notável (1 derrota, 13 empates, 68 vitórias), o qual teve início após o fim da suspensão do Hulk (na "longínqua" época do túnel da Luz), foi em Barcelos, no dia 29 de Janeiro de 2012, e ocorreu em circunstâncias especiais.
Havia um rodopio de jogadores a sair e outros a entrar no plantel (Lucho e Janko ainda não estavam disponíveis) e, além disso, Vítor Pereira não pôde contar com Fernando, nem com Hulk.
Por outro lado, o Gil Vicente (ou, na realidade, terá sido o slb?) pôde contar com os senhores Bruno Paixão e António Godinho (conhecem?), ambos do "armazém de Setúbal" e estrategicamente nomeados pelo senhor Vítor Pereira (o chefe dos árbitros) para este desafio.


Quadros: www.zerozero.pt
Infografia: desporto.sapo.pt

domingo, 14 de outubro de 2012

Adeus insígnias


«Bruno Paixão vai recorrer ao Tribunal Administrativo de Lisboa depois de a Comissão de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol não o ter incluído na lista de árbitros internacionais de 2013 enviada à FIFA. Segundo fonte ligada ao processo, Bruno Paixão contesta a classificação da época 2011/12, o 14º lugar, que, juntamente com o 17º da temporada anterior, o afasta da lista de internacionais.
Os fundamentos do recurso que Bruno Paixão pretende interpor junto do Tribunal Administrativo prendem-se com a decisão da Comissão de Arbitragem em baixar a nota de 3,4 que lhe foi atribuída pelo observador Humberto Gonçalves pela sua atuação no jogo Gil Vicente-Sporting relativo à época passada. Face ao protesto avançado pelo Sporting, que se queixou do trabalho do "juiz" setubalense, o presidente da Comissão de Arbitragem remeteu-o para o Conselho Técnico, o qual, depois de analisar o relatório do observador e as imagens do jogo, decidiu baixar a nota de Bruno Paixão de 3,4 para 2,0.
Esta alteração acabou por ter implicação direta na classificação do árbitro de Setúbal, que baixou de 8.º para 14.º lugar, quando, de acordo com os regulamentos, um árbitro internacional que obtenha uma classificação abaixo do 12.º lugar em dois anos consecutivos perderá as insígnias da FIFA. (…)
Da lista enviada pelo FPF, composta pelos árbitros internacionais Pedro Proença, Olegário Benquerença, Duarte Gomes, Jorge Sousa, Carlos Xistra, Artur Soares Dias e João Capela, não faz parte, além de Bruno Paixão, o juiz João Ferreira, também de Setúbal, por ter atingido o limite de idade.»
JN, 13-10-2012


Há muito que o Bruno Paixão devia ter perdido as insígnias da FIFA. Aliás, se não fosse o Sistema (o verdadeiro, controlado pelos clubes de Lisboa) nunca as teria tido. Mas o mais irónico disto tudo é ser um protesto do SCP que está na origem da sua descida na classificação, de 8º (!) para o 14º lugar e, consequentemente, fazer com que deixe de ter o estatuto de árbitro internacional.
A ingratidão é terrível e, para os lados de Alvalade, o monumental escândalo de Campo Maior já há muito tempo que foi esquecido.

Nota: Os destaques no texto a negrito são da minha responsabilidade.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Diz-me com quem andas...

Para que fique claro, este micro-estudo não tem como objectivo alimentar teorias das conspiração (pelo menos, daquelas muito rebuscadas). É apenas e só uma pequena análise.


Do quadro atrás apresentado, que lista os jogos de pré-época (desde 2008 até à actualidade) cujos os árbitros foram escolhidos - e eu não sei se são de facto escolhidos ou nomeados pela Liga/FPF/APAF/...?, mas os dados não deixam grande margem para dúvidas - pelos ditos "3 grandes", na minha opinião, há a destacar:

- (não é o facto mais gritante, mas é o meu "favorito") O Bruno "Caixão" tem afinal fãs! E sem grande surpresa, são dirigentes do SLB! Depois do espectáculo de Campomaior ainda despertou alguma simpatia nos dirigentes do SCP - uma performance daquelas só está ao alcance de um grande defensor da "verdade desportiva" - mas por maior que seja a Paixão, só chega para um clube

- Artur Soares Dias e Jorge Sousa estão "alta" nos corredores da SAD portista; ao primeiro não tenho nada a apontar; o segundo é uma espécie de "Pedro Proença portista" mas não tem nem metade do talento - tanto beneficia como prejudica

- O SCP organiza poucos "amistosos" em terreno caseiro; joga mais torneios (organizados por outros clubes); mesmo nos que se realizam no estrangeiro, com árbitros estrangeiros, nem por isso os resultados melhoram - "porque será?"

- Dois árbitros em quem o SLB a dada altura depositou grandes esperanças são "cartas fora do baralho": Pedro Henriques - já "retirado" depois ter caído na asneira de "prejudicar" o SLB - e Pedro Proença - terá o mesmo destino do Pedro Henriques?

- O FCP recorre (ou recorria) com alguma frequência a árbitros desconhecidos

- João Ferreira é pau para toda a obra: tanto está pronto para ajudar o SLB a vencer amigáveis, como derbies ou eliminatórias da Taça

- Hugo Miguel é uma estrela em ascenção para as bandas da Metrópole, mas de um modo mais vincado para os arredores da Buraca

- O SCP raramente repete um árbitro - ainda não encontraram um que "dê garantias"; exceptuando Pedro Proença - o tal que apitou uma final da Liga dos Campeões e do Euro apenas por obra e graça do Pinto da Costa - o que serve para o SLB, serve para o SCP;

Esta é apenas uma pequena amostra das simpatias dos "3 grandes" por determinados árbitros - poucos, mas sem dúvida dos mais importantes - de entre um conjunto de 25 que a Liga tem ao seu dispor. Ao contrário do que é normalmente disseminado, nem todos os árbitros são portistas ou corruptos - porque não convidam o SLB e o SCP árbitros estrangeiros para os jogos que organizam? - mas são sim adeptos de outros clubes. E são mesmo dignos de confiança a ponto de serem chamados para arbitrar jogos onde a escolha dos árbitros cabe precisamente ao SLB e SCP. Assim sendo, da próxima vez que o Bruno "Caixão" prejudicar o Porto - uma inevitabilidade - as críticas dos portistas serão rebatidas com base em factos do jogo que demonstrem que o árbitro não errou, ou simplesmente porque o dito árbitro é um "protegido" do SLB?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

12 anos após Campo Maior

«O lisboeta Pedro Proença repete pelo segundo ano consecutivo o 1.º lugar entre os árbitros da 1.ª categoria, na classificação referente à época 2011/12 que o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol irá revelar esta segunda-feira. (...)
Record também sabe que na classificação da época 2011/12, que será tornada publica pelo CA presidido por Vítor Pereira, o setubalense Bruno Paixão surge num dos lugares de despromoção à 2.ª categoria, facto que o fará perder as insígnias de árbitro internacional para a próxima temporada
in record.pt, 18 junho de 2012 | 08:57


Bruno Paixão (também conhecido como o Calabote dos tempos modernos) entrou para a história do futebol português na época 1999/2000 e daí para cá tem sido um festival, com o FC Porto a ser o seu “cliente” mais frequente.

Embora o campeonato da época 1999/2000 já não nos possa ser devolvido, será que 12 anos após o escândalo de Campo Maior, vai finalmente ser feita justiça? Ainda me custa a crer.

Act. Afinal, não se confirma a notícia que o Record online deu hoje de manhã (e que reproduzi em cima). Bruno Paixão não foi um dos três árbitros despromovidos à segunda categoria. Ficou em 14º, sensivelmente a meio da tabela. Bem me parecia ser inverosímil, que um árbitro com tão relevantes serviços ao clube do regime..., perdão, à causa da arbitragem, fosse despromovido.

Fotos: A Bola

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Roubos em Barcelos e na Feira, Silêncio no Dragão

Já se esperava uma actuação tendenciosa e prejudicial ao FC Porto pelo árbitro designado para esta partida em Barcelos. A derrota não se explica só por aí mas a análise à prestação da equipa e do treinador já foi publicada aqui no Reflexão Portista.

Parece-me importante, neste momento, realçar o seguinte:

Este árbitro tem prejudicado o FC Porto de forma contínua (ou sistemática, se preferirem) e objectiva nos últimos 12 anos, desde o célebre jogo de Campo Maior. Os episódios mais flagrantes dos últimos quatro anos podem ser encontrados facilmente na etiqueta “Bruno Paixão” deste blog.

Desde praticamente 2004, ano em que inventaram o apito encarnado num hotel lisboeta, que o clube – a SAD – se tem remetido ao silêncio sempre que ocorrem arbitragens lesivas aos seus interesses e aos dos seus associados.

Neste jogo em concreto há a registar (i) que o livre para o primeiro golo do Gil nasce de uma falta inexistente, (ii) que Defour é atingido com violência no nariz dentro da grande área gilista e que não foi marcado penalty contra os da casa, (iii) que o centro para a área portista onde Otamendi dá mão na bola (e aqui foi marcado penalty!) é feito por um jogador em claro fora-de-jogo, e (iv) que o avançado Kléber é travado pelo guarda-redes do Gil dentro da área, o que seria mais um penalty e que não foi marcado. São nada mais nada menos que quatro lances críticos com influência directa no resultado.

Fernando Gomes e Vítor Pereira conseguiram o apoio do SLB para a sua eleição para a FPF em detrimento do apoio desse clube ao benfiquista Fernando Seara.

Nesta jornada (17ª), mais uma vez, o SLB foi beneficiado por erros de arbitragem com influência directa no resultado do jogo (golo inexplicavelmente anulado ao Feirense).


O facto de a equipa do FC Porto ter feito um jogo pobre jamais poderá ser uma desculpa para aceitar uma arbitragem escandalosamente prejudicial.

Ao Presidente do FC Porto impunha-se que dissesse “Basta!” e assegurasse aos sócios que Bruno Paixão jamais apitaria um jogo do FC Porto. Se voltasse a ser nomeado a equipa não se apresentaria em campo. Ponto final. Porque urge tomar uma posição de força depois de 12 anos de erros sempre para o(s) mesmo(s) lado(s). Não me dou por satisfeito – longe disso – com os pífios comunicados do Labaredas no site oficial do clube. Espero sentado.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Derrota merecida, arbitragem vergonhosa



Síntese

Foi um péssimo jogo, que nem a vontade demonstrada na segunda parte esbateu. Foi uma espécie de sequela do jogo com a AAC. Nesse perdemos a taça, hoje o campeonato. Tudo muito parecido, com um FCP pouco intenso, desconcentrado, pouco solidário e nada ambicioso. Colectiva e individualmente, foi um jogo mau. Que a arbitragem não desvie a atenção dos responsáveis para o principal: a qualidade do jogo, dos jogadores e da equipa técnica. Acho contra-indicado este julgamento público dos jogadores por VP, como se fossem os únicos responsáveis pelo descalabro. Viu-se que estava amargurado, mas é com aquela equipa que ele tem de trabalhar e, por isso, tem de saber partilhar os bons e os maus momentos.

O jogo

Primeira parte muito fraca do FCP. Pouca velocidade e intensidade, má circulação de bola, um remate apenas. Poucas vezes entrámos na área e quase todas foram invalidadas por foras de jogo, por faltas, erros e pouco jeito. Um remate de Alvaro que saiu por cima da trave e uma tentativa de emenda que Defour não foi capaz de realizar. Muito pouco. Não há qualquer destaque, tudo muito mau, incluindo Helton que foi mal batido no primeiro golo e infeliz na forma como sofreu o segundo, na marcação de uma grande penalidade. Por coincidência, perdeu o posto de capitão, que explicará o ar carrancudo que apresentou durante todo o jogo e, quiçá, alguma intranquilidade.

Na segunda parte se queríamos mudar alguma coisa, ficamo-nos pelas intenções, porque sofremos o terceiro golo logo na entrada. Depois tentámos de forma trapalhona, com pouca clarividência, quase sempre. Com Beluschi a manobrar, a equipa mexeu-se mais, lutou, rematou e procurou o golo. Houve vontade, criaram-se situações perigosas, marcou-se um golo e o guarda-redes adversário teve boas intervenções. Foi insuficiente e a reacção nem sequer chegou ao razoável. Mas, houve outra atitude. Danilo mostrou que ainda não está integrado e a fixação de Alvaro, como terceiro defesa, pareceu um erro, tanto mais quanto James esteve muito abaixo do seu nível e nunca desequilibrou. Dele, só registei um remate intencional. Escondeu-se demais.

Dos jogadores, acho que a mediocridade foi geral e apenas destaco pelo empenho, Varela, Maicon e Beluschi.

A Arbitragem

Não gosto de falar da arbitragem, mas confirmaram-se os piores receios. Não devemos esquecer nem a exibição da equipa do FCP, nem da arbitragem. Na minha perspectiva, foi uma das piores que tenho assistido. O critério na marcação das faltas, dos foras de jogo, das grandes penalidades, esteve à altura do Bruno, que apanhou este gostinho em Campo Maior, para não largar. É a sua paixão.

A SAD

Obviamente, que tendo sido muito crítico para os jogadores, VP não se pode isentar de responsabilidades no mau jogo e na impreparação da equipa para se bater com um adversário cujo perfil não contém qualquer mistério. Não esqueço este rodopio de entradas e saídas anunciadas, que corrói a coesão da equipa, num plantel que carece de mais qualidade e soluções credíveis para várias posições. Assim como a SAD recebe prémios quando a equipa ganha títulos, é bom que não se esqueça que esta época, com um orçamento recorde, a equipa nem ficou melhor apetrechada, como deixou ficar muitos insatisfeitos e não tapou alguns buracos existentes no plantel. E a saga continua.

Pensar no FCP que temos hoje e prepará-lo para as lutas de amanhã é o mais importante, sob pena de hipotecarmos o futuro, porque a época já o está, a partir deste jogo.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Paixão em Barcelos pode dar galo



Bruno Paixão, da AF Setúbal, foi o árbitro nomeado para dirigir o encontro entre o Gil Vicente e o FC Porto, da 17.ª jornada da Liga 2011/12, agendado para as 19h15 de domingo.
No Estádio Cidade de Barcelos, Bruno Paixão vai ser auxiliado pelos assistentes António Godinho e Paulo Ramos.

in fcporto.pt


A nomeação de árbitro tão incompetente, para não dizer outra coisa, para o jogo Gil Vicente x FC Porto, nesta altura do campeonato, é pouco avisada por parte da Comissão de Arbitragem. O Paixão não consegue resistir a duas coisas quando apita jogos de futebol, (i) beneficiar o SLB e (ii) prejudicar o FC Porto.

Ainda no início deste mês, numa arbitragem com grande dualidade de critérios, favoreceu o SLB e prejudicou o seu adversário, o V. Guimarães. Aos 28 minutos Javi García atinge N'Diaye com uma cabeçada no peito (ao estilo Zidane vs Materazzi) e o Paixão, de frente para o lance, transformou o vermelho que se impunha em amarelo.



"Esperamos que coisas destas não se repitam; este emblema deve merecer respeito. Hoje [ontem] foi um dia negativo para a arbitragem. Como se costuma dizer na gíria, o campo estava inclinado, e bastante inclinado, para o lado do Benfica".
José Pereira, director-desportivo do V. Guimarães

Assim, no próximo Domingo teremos certamente um duro teste em Barcelos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A solução estava no B___o

V.Guimarães x slb, 28 minutos: Javi García atinge N'Diaye com uma cabeçada no peito (fazendo recordar um celebre episódio entre Zidane e Materazzi). O árbitro Bruno Paixão, de frente para o lance, viu perfeitamente, mas transformou o vermelho que se impunha em amarelo.






Houve uma dualidade de critérios gritante na mostragem dos cartões amarelos. Não se percebe porque só há amarelo a Javi García (...) Esperamos que coisas destas não se repitam; este emblema deve merecer respeito. Hoje [ontem] foi um dia negativo para a arbitragem. Como se costuma dizer na gíria, o campo estava inclinado, e bastante inclinado, para o lado do Benfica
José Pereira, director-desportivo do V. Guimarães


Houve decisões na primeira parte desajustadas. O cartão amarelo ao Javi García tinha de ser vermelho, caso contrário não mostrava nada. Se isso tivesse acontecido a história do jogo teria sido diferente
Rui Vitória, treinador do V. Guimarães


Afinal, a solução do jogo de ontem estava no Banco, como titula A Bola na primeira página da sua edição de hoje, ou estava no Bruno?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Que grande paixão!

"Eu sou sério e pareço sério. Apetece-me dizer tanta coisa... O que mais me custou foi ver os jogadores, foi uma tristeza enorme, foi a pior situação que vivi no Rio Ave. Esta é a única profissão que tenho. Só vivo do futebol. Tenho mulher, tenho filhos, tenho família. Amanhã vou passear e sem medo de nada.
Que vou dizer o que mais deste jogo? Havia gente a chorar seriamente no balneário. Tenho a certeza absoluta que se isto se passasse numa outra circunstância, não seria assim. Não foi um jogo benéfico para tudo o que é o futebol. Se eu soubesse que amanhã é o fim do mundo, outro galo cantaria.
Fui agressivo na forma como exteriorizei o sentimento, e eu nunca me queixei do árbitro por coisa nenhuma. No intervalo fui bem expulso. Mas foi a única coisa boa que o Bruno Paixão fez este jogo. As pessoas às vezes costumam dizer ah, e tal, é um gajo porreiro. Gajo porreiro sou eu, e de vez em quando...
"
Carlos Brito, 22/01/2011


Luís Sobral escreveu no site Maisfutebol, que Bruno Paixão não engana mas, conforme referiu Fernando Santos no O Jogo, as consequências da sua actuação não se cingem ao Rio Ave x Vitória Guimarães:

«O que se passou ontem em Vila do Conde, sem nenhuma culpa do Vitória de Guimarães, note-se, é só mais um capítulo vergonhoso assinado por Bruno Paixão. A anormalidade não está no facto de ter havido onze cartões amarelos, três penáltis, três jogadores expulsos do Rio Ave - e a que se somou também a do treinador Carlos Brito, o qual, não sendo feito de ferro, teve a hombridade de considerar justa a sua expulsão. O problema reside, sim, nas péssimas decisões tomadas por Bruno Paixão e acólitos, as quais ditaram um balanço assim, e do qual não são dissociáveis dois pormaiores: a influência no resultado final e, nada de subalternizar, a diminuição da equipa de Vila do Conde para o jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal a disputar quarta-feira. O Benfica dispensaria, por certo, o anátema de estar a ser beneficiado por antecipação…»
in O Jogo, 23/01/2011


P.S.1 De acordo com o que Jorge Coroado escreveu, Bruno Paixão era um adepto capaz de chorar quando os encarnados da Luz não venciam. Que grande paixão!

P.S.2 Está agendada para hoje uma conferência de imprensa de Vítor Pereira para fazer o balanço das arbitragens desde a 11ª à 17ª jornada. Para além desta "maravilhosa" actuação de Bruno Paixão que, penso, será incontornável, estou curioso de ouvir a opinião do patrão dos árbitros acerca da arbitragem do Sporting x FC Porto, bem como, que explicação terá para a validação do golo que deu a vitória ao slb no jogo de Coimbra.