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quinta-feira, 7 de março de 2013

As quotizações dos associados do FC Porto

No I Encontro da Bluegosfera, no debate que se seguiu às apresentações do Painel 3 -  'As modalidades de alta competição têm futuro no FC Porto?', foi questionado o porquê da divisão das quotas dos associados do FC Porto, entre o clube e a SAD, ser de 25% - 75%.
Tendo em vista uma maior sustentabilidade das modalidades de alta competição (Andebol, Basquetebol e Hóquei em Patins), porque não uma divisão 50% - 50%?
Ou mesmo, porque não 100% para o clube e 0% para a SAD, se os associados do FC Porto são sócios do clube e não da SAD?
 
Na altura, houve quem discordasse da sugestão do clube passar a reter uma maior percentagem das quotas dos seus associados, dizendo, nomeadamente, que a FC Porto SAD não poderia abdicar dessa receita.
Mas, afinal, parece que pode...
 

«Relativamente ao total das quotizações dos associados do FC Porto que são transferidas para a sociedade desportiva, como contrapartida no acesso privilegiado e com descontos aos espectáculos desportivos, foi decidido, pela administração da FC Porto – Futebol, SAD e a direcção do FC Porto, alterar essa percentagem de 75% para 25%»
Relatório e Contas Consolidado 1S12, p.11
 
 
«A diminuição da rubrica “Receita de bilheteira” está relacionada, para além do facto de um menor nível de assistências nos jogos da equipa de futebol, à diminuição da percentagem de quotas transferidas do FCP Clube para a FCP SAD a partir da época de 2012/13 para 25%, quando na época de 2011/12 esta percentagem era de 75%
Relatório e Contas Consolidado 1S12, p.60
 
 
Foi uma boa decisão, que eu há muito defendia.
 
Agora, para que 75% da quotização dos associados seja uma receita significativa, é preciso tomar medidas para:
1º) Estancar a perda de associados com cotas em dia;
2º) Lançar uma campanha atrativa para recuperar sócios antigos (que deixaram de o ser) e angariar novos sócios.
 

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dragon Seats e quotização em baixa

«A bilheteira, no seu sentido amplo, aumentou 571m€ relativamente a 2009/2010. Este crescimento não foi mais significativo uma vez que houve uma quebra das receitas obtidas com a comercialização de Dragon Seats e com o proveito das quotizações pagas pelos associados do FC Porto que são proveito da sociedade desportiva. No que diz respeito aos dragon seats, esta queda poderá ser explicada pelo facto do FCP estar a disputar a UEFA Europa League, o que poderá levar a um interesse menor dos associados na procura deste produto. No caso das quotas, cumulativamente a ter diminuído a receita global da quotização, a percentagem destinada à sociedade desportiva baixou de 80 para 75%. Já as receitas dos bilhetes vendidos jogo a jogo aumentou tanto nos jogos do campeonato nacional, como das competições europeias.»
in Relatório e Contas Consolidado 2010/2011 (pp 12-13)


A explicação que a Administração da FC Porto SAD apresenta para o decréscimo de receitas obtidas com a comercialização de lugares anuais é uma possibilidade, mas não me convence.

Contudo, do meu ponto de vista, mais preocupante é a diminuição da receita global da quotização numa época que foi, indiscutivelmente, uma das melhores de sempre. Explicações? O que fazer para inverter esta tendência?

Para o Clube e para a SAD é muito importante que o FC Porto cresça em número de sócios. Os resultados desportivos têm sido favoráveis a esse desiderato, mas é preciso que fora das quatro linhas também haja iniciativas nesse sentido.

domingo, 12 de junho de 2011

Aumento de quotas

De acordo com o prospecto do recente empréstimo obrigacionista da FC Porto SAD, em 31 de Dezembro de 2010, o FC Porto (clube) tinha 102.635 associados distribuídos pelas seguintes categorias:



Ainda de acordo com o prospecto, o número de associados com quotas regularizadas ascendia a 65.524.

Ora, na próxima segunda-feira, dia 13 de Junho de 2011, vai realizar-se uma Assembleia Geral extraordinária do Futebol Clube do Porto, cujo principal ponto da Ordem de Trabalhos será a discussão do aumento do valor da quota mensal dos associados.

Nunca é agradável discutir aumentos de quotas e menos ainda numa altura em que a situação económica do país é péssima, o número de desempregados bate sucessivos recordes e os salários estão congelados ou sofreram cortes significativos. Contudo, há dois aspectos que os sócios do FC Porto têm de levar em conta:
i) o último aumento de quotas foi há cinco anos atrás, em 2006;
ii) o enorme desfasamento existente entre o valor pago pelos sócios portistas comparativamente com os sócios dos dois clubes da 2ª circular.

De facto, um sócio efectivo do FC Porto paga uma quotização anual de 108 euros (9 euros x 12), enquanto que um sócio da mesma categoria dos rivais de Lisboa paga 156 euros (12 euros x 13), ou seja, mais 44,4%!

Conforme se demonstra nos quadros seguintes (obtidos dos sites oficiais do FC Porto e slb), o desfasamento para as restantes categorias de sócios é ainda maior.




Nota: Quer no FC Porto, quer no slb, 75% do montante de quotas cobradas são para as respectivas SAD’s.

No caso do slb, há ainda a designada quota das modalidades (5 euros/mensal, pagamento opcional), de que beneficiam o Futsal, Andebol, Hóquei em Patins, Basquetebol e Voleibol e, de uma forma indirecta, as restantes actividades do clube.

Fruto da dedicação e competência existente, têm sido feitos alguns “milagres” nas modalidades de alta competição azuis-e-brancas (Hóquei em Patins, Andebol e Basquetebol), mas temos de diminuir a diferença nos orçamentos, nomeadamente em relação ao slb, sob pena de, gradualmente, as nossas equipas perderem competitividade.

Por tudo isto, sem saber qual vai ser a proposta de aumento de quotas que a Direcção do FC Porto irá apresentar na AG de amanhã mas, como sócio do FC Porto, penso que faz todo o sentido uma aproximação aos montantes pagos pelos sócios do slb e do SCP.

P.S. Recordo que 0,5% das compras e levantamentos realizados com o Cartão Visa FC Porto (mais os bónus obtidos em função das vitórias do FC Porto), são creditados na conta-corrente do sócio e podem ser usados no pagamento das quotas.