Aos 35 anos, Liedson chegou ao Porto no dia 25 de Janeiro de 2013, trazendo o rótulo de reforço e para, supostamente, ser uma alternativa ao único ponta-de-lança que havia no plantel portista - Jackson Martinez.
Contudo, nos menos de quatro meses em que o Levezinho esteve ao serviço do FC Porto, o melhor (menos mau) que se pode dizer dele é que comprovou já não ter as mínimas condições para o nível de exigência de uma equipa de alta competição europeia e que, na altura da sua contratação, disputava a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões e lutava taco-a-taco com o clube do regime pelo título de campeão português.
Aliás, é sintomático que, ao contrário de outros jogadores, nem sequer foi preciso esperar pela opinião do novo treinador (Paulo Fonseca) e, mal acabou o campeonato 2012-13, o destino de Liedson estava traçado: devolução à procedência.
No início de Julho, Liedson reapresentou-se no Flamengo, mas passou a treinar separadamente na Gávea. Até que, no último dia de Julho, soube-se que clube e jogador tinham chegado a acordo para rescindir o vínculo que ligava Liedson ao Flamengo até ao final do ano 2013.
Entretanto, em declarações à comunicação social brasileira, o empresário do atleta, Bruno Paiva, colocou a hipótese do último clube da carreira de Liedson ter sido o FC Porto:
“Essa hipótese de [Liedson] encerrar a carreira realmente não está descartada. Ele é um atleta que conseguiu sua independência financeira, ganhou inúmeros títulos e está satisfeito com sua trajetória. Se ele quisesse, ainda teria condições de jogar mais algum tempo, mas não sei se fará isso. Ele agora vai se reunir com a família, tirar uns dias para refletir e tomar a decisão sobre a aposentadoria”
Seis meses depois, e numa altura em que Liedson está a reflectir para tomar uma decisão sobre a sua “aposentadoria”, ainda me custa a perceber como é que foi possível o FC Porto contratar um jogador nas condições em que estava Liedson.