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sábado, 29 de abril de 2017

La Piovra | As brigadas antidopagem

«O plantel do Estoril foi alvo de uma visita de uma brigada da Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), a dois dias da visita do clube ao Benfica, da 31ª jornada da I Liga de futebol. Os elementos da brigada da ADoP chegaram ao Estádio António Coimbra da Mota cerca das 09h00 para controlar todos os jogadores, tendo recolhido amostras de sangue e urina antes do treino agendado para esta manhã.
A situação ditou mesmo o atraso do arranque do treino em cerca de 15 minutos e incluiu também os futebolistas lesionados. A visita da brigada da ADoP surge dois dias depois de também ter sido realizado um controlo antidoping a todo o plantel do Benfica, na terça-feira, no Caixa Futebol Campus, no Seixal.»


Li esta notícia e pensei: alguém está preocupado com o SLB x Estoril e com a possibilidade dos jogadores canarinhos, em vez de marcarem autogolos, se esforçarem e correrem mais do que é normal.

Vamos lá ver se nos entendemos. Eu sou favorável a que sejam feitos controlos antidoping regulares.
Contudo, este controlo antidoping a todo o plantel do Estoril (incluindo lesionados!), precisamente a dois dias do jogo com o SLB, parece-me coincidência a mais.

Para evitar suspeitas de tratamento desigual, por que razão não foi feito idêntico controlo antidoping a todo o plantel do GD Chaves, próximo adversário do FC Porto?

Na fase final dos campeonatos, é frequente ver algumas “equipas pequenas” a fazer jogos surpreendentes. Foi o caso do Feirense, na semana passada, em pleno Estádio do Dragão, cujos jogadores tiveram um empenhamento extraordinário e mais pareciam estar a disputar um jogo de vida ou de morte (apesar do Feirense já ter a sua classificação definida e estar a salvo de uma eventual descida de divisão).
Em consequência disso, dois jogadores do FC Porto terminaram o desafio com marcas no corpo e vários jogadores do Feirense terminaram o desafio deitados no relvado, completamente esgotados.

FC Porto x Feirense - Felipe a sangrar

FC Porto x Feirense - Danilo com um buraco junto ao joelho

Estou com isto a insinuar que os jogadores do Feirense estavam dopados?
Não, mas que pareciam bem “vitaminados”, lá isso pareciam.
Dito isto, e até para evitar suspeitas injustas, foi pena que a ADoP não se tenha lembrado de, dois dias antes, fazer um controlo antidoping a todo o plantel do Feirense…

Um campeonato é uma prova longa, cheia de obstáculos e algumas “armadilhas”.
Por isso, convém que a Direção do FC Porto esteja atenta a todos os pormenores, a todos os detalhes, até porque o diabo está nos detalhes… e o SLB já demonstrou que não deixa nada ao acaso.

Para começar, era capaz de não ser má ideia o FC Porto questionar a ADoP, acerca dos critérios que estão a ser seguidos, para selecionar as equipas a controlar nesta fase do campeonato.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A SportTV faz parte do “polvo”?

Estoril x FC Porto, 28 Jan 2017
Minuto 7: «Fora de jogo assinalado a Diogo Jota, quando o jogador do FC Porto partia para se isolar»

«(…) o FC Porto tomou conta do jogo desde o apito inicial, mas revelou dificuldades em criar situações de perigo na primeira parte (apenas três remates). No entanto, fica o registo para um fora de jogo mal tirado a Diogo Jota, que se isolava aos sete minutos (…)»

O que teria acontecido se a equipa de arbitragem não tivesse, erradamente, assinalado um fora-de-jogo inexistente (o Diogo Jota estava mais de 1 metro atrás do penúltimo jogador do Estoril) neste lance?
Não sabemos. O que sabemos é que o lance foi interrompido (mal!), quando o jogador do FC Porto seguia, completamente isolado, em direção à baliza do Estoril.
E o que também sabemos é que a SportTV, tendo imagens que mostravam o erro grave da equipa de arbitragem (em prejuízo claro do FC Porto), não repetiu este lance uma única vez.

Ora, como aquilo que não passa na TV não existe, este lance foi ignorado nas análises feitas ao Estoril x FC Porto e, consequentemente, não fez parte dos ‘casos do jogo’.


FC Porto x Tondela, 17 Fev 2017
Minuto 44: Osório, que já tinha um cartão amarelo, fez uma “gravata” a Otávio (agarrou-o pelo pescoço) provocando o derrube do jogador do FC Porto.

Osório faz uma "gravata" a Otávio

O árbitro viu, assinalou a infração do jogador do Tondela, mas deixou o 2º cartão amarelo (e consequente cartão vermelho) no bolso.

Um minuto depois, o mesmo jogador do Tondela haveria de ver o 2º cartão amarelo (por obstrução a Soares), num lance que foi repetido pela SportTV inúmeras vezes.
Já o lance da “gravata” a Otávio, ocorrido um minuto antes, caiu no esquecimento e nem sequer fez parte dos resumos do jogo. Porquê?

Isto é surreal?
Não sei se “surreal” é a palavra certa para classificar este comportamento (que começa a ser recorrente) da SportTV, mas sei que é com habilidades destas (escondendo lances em que o FC Porto foi prejudicado e destacando lances em que possa ter sido beneficiado), que se consegue criar uma mistificação acerca das arbitragens e até enganar comentadores portistas (como foi o caso de Rodolfo Reis, comentador na SIC).

P.S. Já passaram quase 4 dias desde o último FC Porto x Tondela. Segundo julgo saber, no lance do penalty assinalado (e bem!) a favor do FC Porto, a SportTV continua sem apresentar as imagens filmadas de um dos topos do estádio.

domingo, 29 de janeiro de 2017

Nuno a brincar com o fogo


O filme da presente época 2016/17 tem sido um em que NES tem, permanentemente, puxado a fita para trás.
Já ficou provado cinco, seis, sete vezes que o FCP tem que jogar com extremos para abrir estas defesas da liga portuguesa. Mesmo assim, o nosso treinador voltou ontem a insistir em iniciar a partida com Brahimi e Corona no banco, oferecendo pelo menos 37 minutos de borla ao adversário. O nosso filme volta, deste modo, sempre ao seu início. Assim, não chegaremos a um final feliz.

Trinta e sete minutos em que praticamente nada se passou. Apenas dois foras-de-jogo duvidosos que não tiveram direito a repetição, sabe-se lá bem por que razão. No mais, apenas um ou dois remates, sem grande perigo, e aquela nossa desesperante calma habitual, de quem nunca tem muita pressa em se colocar na frente do marcador.
O Estoril agradeceu.

Um "11" inicial totalmente falhado, pois. Tão falhado que NES foi obrigado a algo completamente inédito: uma substituição nos primeiros 45 minutos. De tão rara, deverá haver gente mais nova que julgará tratar-se de algo não permitido pelas regras da FIFA.
Infelizmente, saiu Diogo Jota que estava a ser o actor menos mau daquele nosso triste filme.

Mas tivemos ainda que esperar até ao minuto 66 (!) com as entradas de R.Pedro e, finalmente, Corona (e que eternidade levou esta dupla substituição...) para que a partida, efectivamente, se iniciasse a sério. E porque? Porque finalmente Brahimi teve autorização para se colocar numa das alas (até aí, o nosso treinador não o permitiu) e, tão ou mais importante, Herrera saiu de cena. O nosso capitão falhou, praticamente, todo e qualquer lance em que interveio. Espera-se agora, e para que haja coerência, um "castigo" semelhante aquele a que Layún teve direito, após a sua falhada exibição na jornada anterior.
Nota negativa também para André André. Devemos continuar a apostar nele mas o jogador tem que tomar consciência que tem que dar muito mais. Fazer apenas faltas, é muito curto para quem quer ser titular de um clube tão grande como o nosso.

Tivemos assim direito a apenas 24 minutos de um FCP na sua máxima força.
Por mero acaso, e desta vez, ainda fomos a tempo.

Abençoada eliminação da Argélia na CAN...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

AA está de volta!


O “Porto Lopetegui”, colheita 2015/16, foi-se deteriorando até azedar. Contudo, antes de azedar, a melhor combinação de “ingredientes” foi sempre com André André (AA) em campo, como médio “vagabundo”, jogando a toda a largura (e comprimento!) do campo, preferencialmente nas costas do trio de ataque.

Aliás, logo em Setembro, não tive dúvidas em afirmar que, para mim, era André André e mais 10. E, uma semana mais tarde, reforcei a ideia, com a loja do mestre André.

Quando AA deixou de jogar, ou passou a jogar menos tempo a equipa, (des)orientada por Lopetegui, ficou menos ligada e passou a render (ainda) menos dentro de campo. Coincidência? Não me parece.

Vem isto a propósito do último jogo do FC Porto, na Amoreira, onde um AA de regresso à boa forma, encheu o campo durante 86 minutos e foi decisivo para os dragões “matarem o borrego dos jogos na capital”, o qual já durava há 14 jogos.

Série de jogos em Lisboa sem ganhar (fonte: O JOGO, 30.01.2016)

Assim de cabeça, e que me lembre, foi ele, AA, que conquistou a bola cá atrás e arrancou por ali fora no lance do 1º golo do FC Porto.

Foi ele, AA, que interceptou uma linha de passe à saída da área do Estoril, combinou com Aboubakar e falhou por centímetros um golo na cara de Pawel Kieszek.

Foi ele, AA, que reagiu e acorreu prontamente à recarga a um forte remate de Maxi Pereira, vendo o guarda-redes do Estoril negar-lhe o golo com a ponta da chuteira.

Foi ele, AA, que ofereceu um golo feito a Aboubakar e que o ponta-de-lança camaronês desperdiçou de uma forma inacreditável (como é possível o FC Porto ter um ponta-de-lança titular que falha golos destes?).

Foi ele, AA, que marcou o 3º golo e acabou com as veleidades que o Estoril ainda pudesse ter.

André André, novamente MVP

Já agora, eu sei que André André só chegou à equipa principal do seu FC Porto esta época mas, na ausência de Helton e de Rúben Neves (ambos no banco de suplentes) era ele, AA, e não um qualquer jogador que está aqui de passagem (o mexicano Herrera ou outro), quem deveria ostentar a braçadeira de capitão.


P.S. Grande jogo de Maxi Pereira, um dos melhores que fez com a camisola do FC Porto. E, com um árbitro “perigoso”, foi inteligente a forma como soube provocar a mostragem de um cartão amarelo perto do final do jogo.

P.S.2 Muito bom jogo, principalmente em termos ofensivos, do “rei das assistências” do campeonato português. Conforme eu escrevi mais do que uma vez, o problema não está nos laterais e muito menos foi por causa das trocas dos dois laterais – saíram os brasileiros Danilo e Alex Sandro e entraram Maxi e Layún – que o FC Porto 2015/16 estava pior que a equipa da época passada.

P.S.3 Mais um golo sofrido na sequência de uma bola parada. Nas bolas paradas defensivas a equipa está (continua) um desastre. De quem é a culpa? Da marcação à zona, que está mal trabalhada? Do Casillas, que não tira os pés de cima da linha de golo? Da deficiente articulação entre o guarda-redes e os companheiros de equipa? É bom que José Peseiro resolva este (sério) problema rapidamente, porque faltam apenas 12 dias para o FC Porto se deslocar à Luz e 17 dias para o jogo no Westfalenstadion.

P.S.4 As virtudes e defeitos do novo modelo de jogo, que José Peseiro parece estar a querer implementar (o jogo terminou com o FC Porto, pela primeira vez, com menos posse de bola do que o adversário – 47% versus 53%), é assunto para outro(s) artigo(s).

domingo, 31 de janeiro de 2016

Aleluia, Aleluia!


O FCP ganhou e jogou de forma muito satisfatória. Gostei. Entrou mal, reagiu muito bem ao golo madrugador do Estoril. Conseguiu dar a volta ao resultado, com mérito, depois de uma transição rápida e de um canto, ambos contando com a colaboração do  nosso assistencialista mor.
Demos demasiada bola, na primeira parte do segundo tempo, que levaram a alguns sobressaltos próximos da nossa área. O treinado mexeu bem na equipa e chegámos ao terceiro golo, numa altura em já o controlávamos as operações, com bastante critério. Fiz as pazes com Peseiro.
O Estoril não jogou fechado como a maioria dos adversários. O que ajudou a fluidez do jogo, nomeadamente no primeiro tempo.
Individualmente, estiveram muito bem: Maxi, Láyun, Marcano, Herrera (o melhor em campo) e André André. Os restantes estiveram regulares. Brahimi esteve longe do melhor. Rúben Neves preocupa-me: dores de crescimento? O treinador mudou bem, quando colocou André junto à linha e Brahimi como pivô atacante. Herrera jogou como segundo pivô e acabou mais à frente a pressionar a saída de bola do Estoril. Essa zona de pressão alta é que precisa de ser trabalhada.
Precisávamos desta vitória como pão para a boca. Abriu-se uma janela para entrar alguma esperança para que este tempo que falta correr não seja de desânimo. Dormi bem e sem pesadelos.

domingo, 30 de agosto de 2015

A pior fase de Lopetegui

Após jogada de Brahimi, Aboubakar só precisou de encostar

1. EXIBIÇÃO
Uma exibição muito fraca, desconchavada, a fazer lembrar a pior fase do período Paulo Fonseca (na época 2013/2014).

2. MVP
Yacine Brahimi.
O FC Porto tem vários jogadores jeitosos, alguns com "mística", outros com "raça" e até "carregadores de piano" (usando uma expressão típica dos anos 80) mas, após as saídas de Danilo (Real Madrid), Alex Sandro (Juventus), Casemiro (Real Madrid), Óliver (Atlético Madrid), Quaresma (Besiktas) e Jackson (Atlético Madrid), parece-me que, nesta altura, o internacional argelino é o único jogador de verdadeira classe que faz parte do plantel 2015/2016 dos dragões.

3. PIOR EM CAMPO
Herrera. Não o médio mexicano Héctor “patinho feio” Herrera, mas sim o extremo espanhol Cristian Tello Herrera, cuja exibição foi absolutamente miserável (pior ainda das que fez nos vários jogos da pré-temporada).
Tivesse(m) sido outro(s) jogador(es) que não Cristian Tello e, provavelmente, o Estádio do Dragão teria vindo abaixo com os assobios, mas como mais vale cair em graça do que ser engraçado...

4. ARBITRAGEM
A exibição da equipa de arbitragem, liderada pelo inefável Duarte Gomes, da AF Lisboa, foi ao nível daquilo que se esperava. Desta vez, deu para anular um golo (seria o 3º) ao FC Porto, já em período de descontos.

FC Porto x Estoril, Tribunal de O JOGO

5. RESULTADO
Por aquilo que o FC Porto (não) fez, o resultado foi excelente.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Tozé e os emprestados

A minha opinião sobre a utilização de jogadores emprestados é simples: se o clube que empresta o jogador é o detentor do seu passe (leia-se, da maior parte dos direitos económicos) e, simultaneamente, é responsável pelo pagamento do respectivo ordenado, esse jogador não deve participar nos jogos contra a equipa da sua entidade patronal. É uma questão de conflito de interesses. Ponto.

Como é público, não era esta a situação de Miguel Rosa e Deyverson e daí o mistério...

Miguel Rosa e Deyverson (fonte: capa do Record)

Mais. Entendo que os regulamentos da FPF deveriam prever um limite no número de jogadores emprestados a um clube da mesma divisão. Dois parece-me um número adequado para a dimensão de um plantel (a generalidade dos clubes têm planteis com 24 a 26 jogadores).

O “caso Tozé”

A propósito do FC Porto x Estoril de ontem, voltaram a levantar-se vozes, devido ao facto do Tozé não ter sido titular no Estádio do Dragão.
No meio destas vozes, há de tudo: os idiotas, os intelectualmente desonestos, os mal-informados, etc.

Eu não sei se a FC Porto SAD é responsável pelo pagamento da maior parte do ordenado do Tozé (vou partir do princípio que não).

O que eu sei é outra coisa. Desde que houve mudança de treinador no Estoril, o Tozé deixou de ser um dos titulares indiscutíveis. A prova disso é o facto de, nas quatro jornadas após a goleada sofrida na Luz, o Tozé só ter sido titular UMA vez (foi duas vezes suplente utilizado e uma vez suplente não utilizado).

Os novos treinadores do Estoril - Fabiano Soares e Hugo Leal

Sendo esta a realidade dos factos e se já no outro jogo disputado fora de casa (Restelo, 25ª Jornada), o Tozé tinha sido suplente, qual é o escândalo por o Tozé não ter sido titular no Estádio do Dragão?


P.S. Ouvi, na rádio, um idiota escandalizado por o Kléber não ter jogado contra o FC Porto. Independentemente de outras razões (a maior parte do ordenado do Kléber é pago pela SAD do FC Porto), convinha que, antes de falarem, estes comentadores se informassem sobre o estado do físico dos jogadores. É que o Kléber já não jogou na jornada anterior (Estoril x Penafiel), precisamente por estar lesionado.

P.S.2 Alguém me sabe dizer qual foi o último jogador emprestado pelo SLB que, tendo jogado contra os encarnados, fez uma boa exibição, conquistou um penálti e/ou marcou um golo, contribuindo, decisivamente, para a perda de pontos do SLB?

segunda-feira, 6 de abril de 2015

2 + 2 = Quaresma

Quaresma e Danilo

2 assistências.
2 golos.
Uma segunda-feira de Páscoa em cheio para o Quaresma.

Para além de Quaresma, também Danilo esteve inspirado, formando uma ala direita de grande nível.

Sem poder contar com Adrián López, Jackson, Maicon e Tello, todos lesionados (sim, senhores jornalistas de Lisboa, não é só o Bayern que tem vários jogadores lesionados…) e sem forçar demasiado, bem pelo contrário, os dragões ajustaram contas com os canarinhos, com cinco golos sem resposta. E, neste caso, o sem resposta é mesmo sem resposta, porque não me lembro do Estoril ter feito sequer um remate à baliza do regressado Fabiano.

Exceptuando o facto de ter remetido Helton para o banco (depois de tudo o que se passou, não percebo o regresso de Fabiano à titularidade), Lopetegui esteve muito bem nas substituições e no timing das mesmas.
Eu teria feito exactamente as mesmas.

Com o FC Porto a ganhar por 3-0, desde o minuto 51, impunha-se uma gestão de esforço inteligente e foi isso que Lopetegui fez.

Herrera e Brahimi são jogadores com muitos minutos nas pernas (algo que, nesta altura da época, se nota cada vez mais…), estiveram recentemente ao serviço das respectivas selecções e seria importante tê-los perto do seu melhor para o colossal duelo com o colosso da Baviera.

Quanto a Óliver, convém recordar que ainda está a recuperar o ritmo após uma paragem por lesão.

Contas da Jornada 27: Depois de na jornada anterior ter recuperado 1 ponto e 1 golo em relação ao líder do campeonato, nesta jornada o FC Porto recuperou mais 3 golos no acumulado entre golos marcados e sofridos.

Ora, atendendo a que, segundo os experts da bola indígena, o SL Andor está de regresso às exibições com nota artística e, em contraponto, o FC Porto a atravessar uma grave crise (já se fazem inquéritos sobre a continuidade de Lopetegui…), o saldo das últimas duas jornadas não é muito mau…

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Na Amoreira, a história repetiu-se

Ganhámos onde um dos rivais [FC Porto] empatou
Jorge Jesus, em 06-10-2013, no final do Estoril x SL Benfica da época 2012/2013


E esta época a história repetiu-se.
De facto, nas deslocações que fizeram ao Estádio António Coimbra da Mota, FC Porto e SL Benfica repetiram os mesmos resultados da época passada.

Tal como em 2013/2014, o SL Benfica voltou a ganhar pela diferença mínima (2-1 e 3-2), enquanto que o FC Porto repetiu exactamente o mesmo resultado (2-2).

Mas não foram só os resultados que se repetiram.
Os designados “erros normais” de arbitragem, nestes quatro jogos disputados na Amoreira, também se repetiram e sempre com a mesma “tendência de erro”, isto é, duas vezes em prejuízo do FC Porto e duas vezes em beneficio do SL Benfica.

Coincidência? Pois… há quem finja acreditar nisso.


Época 2013/2014

No Estoril x FC Porto, Otamendi, Mangala, Alex Sandro e Fernando (todos jogadores com missões defensivas) foram “cirurgicamente” amarelados, alguns em lances que nem sequer eram falta, ficando condicionados para o resto do desafio;
No Estoril x SL Benfica, a partir dos 55 minutos, os encarnados passaram a jogar contra uma equipa reduzida a 10 elementos, devido à expulsão de um jogador canarinho.

A ganhar por 1-0, o FC Porto sofreu o golo do empate através de um dos penaltis mais escandalosos dos últimos anos (não havia um único jogador azul-e-branco dentro da área!);

Estoril x FC Porto, penalty contra o FCP por mão de Otamendi

A ganhar por 1-0, o SL Benfica beneficiou de um penalty mentiroso para poder fazer o 2-0, mas Lima foi incompetente e falhou.

E, cereja em cima do bolo, a ganhar por 2-1, o FC Porto viu o Estoril empatar perto do final do desafio, com um golo marcado por um jogador em posição de fora-de-jogo.

Tribunal de O JOGO do Estoril x FC Porto (época 2013/2014)


Época 2014/2015

Em vez de ser eu a dissertar sobre os erros de arbitragem desta época, convido-vos a analisar as situações de jogo que, de acordo com o Tribunal de O JOGO (por unanimidade ou maioria dos seus membros), foram mal ajuizadas pelos árbitros do Estoril x SL Benfica e do Estoril x FC Porto.

Tribunal de O JOGO do Estoril x SL Benfica (época 2014/2015)

Tribunal de O JOGO do Estoril x FC Porto (época 2014/2015)

“Relvado inclinado”?
Pois claro, num dos jogos em beneficio dos encarnados e noutro em prejuízo dos dragões. Assim, o Estoril não tem razões para se queixar…
E quem o diz não são fanáticos adeptos portistas. São os ex-árbitros que constituem o Tribunal de O JOGO.

É, também, com a ajuda desta “tendência de erros” (o já famoso “colinho”), que se tem escrito a história dos últimos campeonatos.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Eusébio e Tozé, descubra as diferenças

«Tozé, médio cedido pelo FC Porto ao Estoril [o empréstimo é válido por duas temporadas e o Estoril garantiu 35% do passe do jogador], esteve em destaque neste domingo. O jovem internacional português foi titular frente aos dragões, sofreu uma grande penalidade na reta final do encontro e converteu-a com eficácia. A equipa de Julen Lopetegui perdeu dois pontos na Amoreira (2-2).
O jogador não festejou o golo e pediu desculpa aos adeptos do FC Porto, clube que representa desde 2005
in Maisfutebol, 10-11-2014


O Porto é o clube do meu coração e foi difícil para mim, mas tentei ser profissional e ajudar o Estoril
Tozé, no final do Estoril x FC Porto, em declarações à SportTv


O jogador [Tozé] estava sereno, embora toda a situação tenha mexido com ele, pela história que tem com o FC Porto e que possivelmente ainda não acabou. Se o FC Porto o quiser de volta vai contar com um profissional de alto gabarito.
Ele é profissional e demonstrou isso, acima das paixões clubísticas ou do histórico da formação.”
Tiago Ribeiro, presidente do Estoril, em declarações ao Maisfutebol



«Eterno adepto do Benfica, o “Pantera Negra” revelou, numa entrevista a ser transmitida esta quarta-feira pela RTP, que na sua carreira chegou a fazer “birra” para não marcar um golo contra o clube do coração.
Eusébio interrompeu um período de 14 anos de ligação ao Benfica, dois meses depois da “Revolução dos Cravos”, para passagens curtas pelos Estados Unidos da América, México e Canadá. Um ano depois de ter abandonado Lisboa, Eusébio regressou a Portugal, em 1976, para jogar no Beira-Mar. Mas avisou o seu treinador que jamais marcaria um golo ao Benfica.
Não me peçam para marcar um penálti, nem um livre. Se for para marcar um penálti eu mando um pontapé para fora”, revelou o ex-futebolista, que acabou por não ter feito um único remate quando defrontou o Benfica, que viria a sagrar-se campeão na mesma temporada.
Eusébio contou ainda que, a 15 minutos do início da partida, foi ao balneário do Benfica “tranquilizar” os ex-companheiros. “Malta, eu vou jogar mas estejam tranquilos porque não vai haver golos”, disse o então avançado do Beira-Mar.»


Que história exemplar!

É caso para dizer, principalmente aos benfiquistas, descubra as diferenças entre estes dois casos…

Mais. Enquanto o Tozé está emprestado, tem contrato com o FC Porto e a maior parte do seu passe pertence à SAD portista, no caso do Eusébio, quando, em 5 de Janeiro de 1977, defrontou o “seu clube do coração” ao serviço do Beira Mar, já há mais de dois anos que não tinha qualquer tipo de vínculo ao SL Benfica.

Mas o pior de tudo é saber que a generalidade dos benfiquistas – adeptos, comentadores, jornalistas, ex-jogadores, etc. – em vez de vergonha, têm orgulho nesta história.
Isto é que é (foi) amor ao “glorioso”, dizem eles.

domingo, 9 de novembro de 2014

Lopetegui voltou a inventar

Onze inicial do FC Porto em San Mamés

Na passada quarta-feira, o FC Porto foi a Bilbao disputar um importante jogo da Liga dos Campeões e apresentou-se no habitual 4-3-3, com o seguinte onze:
Fabiano
Danilo, Maicon, Martins Indi, Alex Sandro
Casemiro, Herrera, Óliver
Brahimi, Jackson, Tello

Ou seja, em San Mamés, Lopetegui optou pelo habitual modelo de jogo, com um onze inicial constituído pelos jogadores que mais vezes foram chamados a interpretar este modelo.

A muito boa exibição do FC Porto em Bilbao (uma das melhores, senão a melhor exibição da época) foi alicerçada em vários aspectos mas, indiscutivelmente, um dos pontos mais fortes esteve no trio do meio-campo, constituído por Casemiro (na posição 6), Herrera (como médio de transição) e Óliver (como médio mais ofensivo, a jogar entre linhas).
Este trio, para além de três boas exibições individuais, jogou muitíssimo bem em conjunto, ao ponto do Athletic ter parecido uma equipa menor (nota: hoje, o "fraquinho" Athletic Bilbao foi ao Mestalla impor um empate a zero ao Valência).

Ora, depois do jogo da passada quarta-feira, quando se pensava que, finalmente, mais até do que estabilizar um onze, havia um modelo de jogo consolidado, Lopetegui decidiu voltar a inventar.

De facto, com a excepção do Tello (que foi o pior jogador do FC Porto contra o Athletic e, além disso, devido a problemas físicos, ficou fora dos 18 convocados), contra o Estoril, Lopetegui poderia ter repetido o onze de Bilbao (eventualmente com Quaresma em vez de Tello).

Mas não, Lopetegui decidiu mudar o que estava bem e apostar num meio-campo com apenas dois jogadores - Casemiro e Herrera - pedindo ao médio mexicano para fazer parte do papel que foi de Óliver em Bilbao.

Obviamente, não sei o que pensou a generalidade dos adeptos portistas, mas eu, quando olhei para o onze inicial que o FC Porto apresentou na Amoreira (com apenas dois médios), fiquei perplexo ao ver três médios ofensivos - Óliver, Quintero e Evandro - como suplentes (e já nem falo no Rúben Neves, um 4º médio que também foi suplente).

Por que razão Óliver (que fez um enorme jogo em Bilbao) não repetiu hoje a presença no onze inicial?
Estava em condições para estar no banco de suplentes, mas não para jogar de início?

E Quintero, também não estava em condições de jogar mais de 30 minutos contra o Estoril?

Na eventualidade de quer Óliver, quer Quintero não estarem em condições de jogar de início, poderia, perfeitamente, ter jogado Evandro (no lugar que foi de Óliver em Bilbao), mantendo-se um meio-campo a três, com Casemiro e Herrera nas suas posições habituais, mantendo-se as rotinas (dentro do possível) e mantendo-se o modelo de jogo habitual (que já deu provas).

Ao colocar Adrian Lopez de início e ao alterar o habitual modelo de jogo, Lopetegui deu um enorme tiro (de canhão!) nos pés porque, para além de ter mexido no modelo e rotinas da equipa, voltou a apostar num jogador - Adrian Lopez - que está numa forma péssima e, nos looooooongos minutos que esteve em campo (pareceram-me uma eternidade), foi uma absoluta nulidade.

Lopetegui no Estoril x FC Porto
Mais. Se as coisas não estavam a correr bem (e não estavam), por que razão Lopetegui não aproveitou o intervalo para substituir Adrian Lopez por Quintero ou Óliver, pondo, na 2ª parte, a equipa a jogar no modelo habitual?

Contudo, Lopetegui deve ter gostado do que viu na 1ª parte (devemos ter visto um jogo diferente...) e apenas mexeu aos 60 minutos, não para reconstruir o modelo habitual, mas para inventar ainda mais, passando o meio-campo a ser constituído por Herrera e... Quintero!
O coitado do Herrera passou a ter de correr por três e, ainda por cima, sem poder fazer faltas, porque já tinha um cartão amarelo.

Como seria de esperar, a "equipa" azul-e-branca ficou completamente partida e, por exemplo, Jackson passou a jogar não sei muito bem aonde (cheguei a vê-lo junto à linha... lateral).
Aliás, mais do que uma EQUIPA, o FC Porto transformou-se numa anarquia colectiva e, tendo o Estoril vários jogadores rápidos, correu o enorme risco de ser derrotado, algo que esteve quase para acontecer, não fosse um golo marcado por um dos jogadores (Óliver) que "não estavam em condições" de jogar de início...

As invenções de Lopetegui custaram ao FC Porto mais dois pontos e eu estou farto.
Farto das invenções de Lopetegui.
Farto de um treinador que parece ser incapaz de apreender com os erros.
Farto de um treinador que, depois de fazer o mais difícil (ver jogo de Bilbao), consegue estragar tudo no jogo seguinte.
Farto de perder pontos de forma estúpida.


P.S. Sobre a arbitragem de Artur Soares Dias, direi o que penso noutro artigo.

sábado, 8 de novembro de 2014

O jogo com o “2º classificado”

Na passada quinta-feira, ao fim da tarde, quando ia a caminho de casa, sintonizei a Antena 1 e ouvi a parte final do relato do Dinamo Moscovo x Estoril (jogo para a fase de grupos da Liga Europa).

O Estoril perdeu por 0-1 mas, de acordo com o jornalista e o comentador da Antena 1, o resultado mais justo seria o empate, ou mesmo a vitória do Estoril, que terá feito uma exibição personalizada e teve mais oportunidades de golo que o próprio Dinamo.

Contudo, mais do que destacar a (boa) exibição do Estoril, na casa de uma equipa russa cujo orçamento ronda os 150 milhões de euros, no final do jogo, o que mais preocupava o comentador da Antena 1 – José Nunes –, era o desgaste dos jogadores do Estoril e a longa viagem de regresso que teriam de fazer porque, domingo (amanhã) à noite, teriam de voltar a jogar contra o… 2º classificado do campeonato português.

Discorrendo vários minutos sobre o assunto, o comentador da Antena 1 questionou, de forma implícita, a opção de José Couceiro em ter feito alinhar em Moscovo aquele que, teoricamente, seria o melhor onze do Estoril (fiquei sem perceber se, para José Nunes, o treinador do Estoril deveria ter poupado alguns jogadores para o embate contra o FC Porto… perdão, contra o 2º classificado do campeonato português).

E também questionou o facto do Estoril ter, apenas, um intervalo de três dias entre o final do jogo da Liga Europa e o jogo do campeonato contra o FC Porto, como se isso fosse inédito (por acaso, é algo que ocorre com todas as equipas europeias que disputam a Liga Europa… ) e esquecendo-se de dizer, que três dias de intervalo entre dois jogos é, precisamente, o prazo regulamentar.

Vendo (ouvindo) este tipo de “preocupações”, eu imagino o que José Nunes (que também participa em programas de debate na RTP Informação) diria, se o Estoril fosse um clube que tivesse uns 10-12 jogadores internacionais, os quais, após serem convocados pelas respectivas seleções, regressassem ao clube na véspera de jogos importantes.

Mas eu percebo, ó se percebo, que os “Josés Nunes” deste país estejam mais preocupados com o Estoril x FC Porto do que com a campanha europeia do Estoril.

sexta-feira, 7 de março de 2014

O ciclo de Paulo Fonseca

É um ciclo que se fecha. As coisas não correram da melhor forma, mas saio com a consciência de que dei sempre o meu melhor, de forma séria, dedicada e honesta. O futebol é mesmo isto e nem sempre as coisas correm como queremos ou idealizamos. O mais importante é o futuro do FC Porto e as partes chegaram à conclusão, de forma natural, que o melhor seria a minha saída.
Paulo Fonseca, em declarações ao www.fcporto.pt e Porto Canal


Não tenho qualquer dúvida que Paulo Fonseca deu o seu melhor e fez tudo o que estava o seu alcance para ter sucesso no FC Porto. Contudo, é inegável que as coisas correram mal, particularmente nas competições que são (eram) prioritárias: o campeonato nacional e a liga dos campeões.

Há várias formas de analisar os 248 dias de Paulo Fonseca no comando técnico do FC Porto. Uma delas, quiçá a mais relevante, é olhar para os resultados obtidos pela equipa por si orientada. Naturalmente, em todas as épocas há sempre alguns resultados negativos mas, infelizmente para Paulo Fonseca e para os adeptos portistas, a época 2013/2014 já está marcada por diversos números negros, alguns dos quais recordes negativos do historial do FC Porto.

O JOGO, 04-03-2014

00 vitórias em 4 jogos disputados no Estádio do Dragão para as competições europeias (3 jogos da fase de grupos da Liga dos Campeões e 1 jogo para os 1/16 avos da Liga Europa).

4 – 4 derrotas em apenas 21 jogos disputados para o campeonato nacional.

5 – 5 pontos conquistados em 18 possíveis na fase de grupos da Liga dos Campeões.

7 – 7 jogos consecutivos para as competições europeias (os sete mais recentes) sem uma única vitória (D-D-E-E-D-E-E) e sempre a sofrer golos (2, 1, 1, 1, 2, 2, 3).

7 – 7 situações de vantagens no marcador desperdiçadas pela equipa do FC Porto.

9 – 9 pontos de atraso para a liderança do campeonato à 21ª jornada.

22 – Ao 22º jogo, do histórico de confrontos para o campeonato entre o FC Porto e o Estoril (jogos disputados no Porto), os dragões perderam pela primeira vez na recepção aos canarinhos.

31 – 31 golos sofridos em 37 jogos oficiais disputados (16 em 21 jogos do Campeonato; 1 em 4 jogos da Taça Portugal; 2 em 3 jogos da Taça da Liga; 0 na Supertaça; 7 em 6 jogos da Liga dos Campeões; 5 em 2 jogos da Liga Europa).


54 – 54 jogos após um célebre Gil Vicente x FC Porto (17ª jornada da época 2011/2012), em que os dragões foram derrotados com a “preciosa ajuda” de uma arbitragem escandalosa de Bruno Paixão, o FC Porto voltou a ser derrotado para o campeonato, no dia 30 de Novembro de 2013.

68 – 68% de pontos conquistados em 21 jogos disputados para o campeonato nacional (43 pontos em 63 possíveis).

82 – 82 jogos depois (correspondentes a um período de 5 anos e quatro meses), no dia 23 de Fevereiro de 2014, o FC Porto voltou a perder um desafio para o campeonato no Estádio do Dragão.

O JOGO, 02-03-2014

Se é certo que o ciclo de Paulo Fonseca se fechou, importa agora olhar para o futuro, porque a época 2013/2014 ainda não terminou. De facto, até ao final desta época o FC Porto ainda terá de disputar, pelo menos, 14 jogos (9 para o campeonato, 2 para a Liga Europa, 2 para a Taça de Portugal e 1 para a Taça da Liga). São jogos para ganhar e, se não for possível ganhar, pelo menos que os jogadores honrem a camisola azul-e-branca e sejam uma equipa, uma equipa à Porto!

Ao longo de quase 40 anos a ver futebol, habituei-me a valorizar a qualidade, a competência e o trabalho (sim, no FC Porto a “sorte” deu sempre muito trabalho). Por isso, e embora não espere “milagres” por parte do novo treinador – Luís Castro –, importa salientar que o balanço final da época portista far-se-á em meados de Maio.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O CM é que sabe...

Lançar o rumor que o Marco Silva, vai mudar de ares, em vésperas do Estoril ir jogar a Carnide?

domingo, 23 de fevereiro de 2014

O Pesadelo Fonseca continua

Últimos 20 jogos FC Porto x Estoril para o campeonato (fonte: zerozero.pt)

No histórico de confrontos para o campeonato entre o FC Porto e o Estoril, que foram disputados no Porto, o saldo, altamente favorável aos dragões, é de 16 vitórias, 5 empates e 1 derrota.
A derrota foi hoje.

Em termos de golos, a diferença entre as duas equipas, neste conjunto de 22 jogos, é abismal - 63 golos marcados e apenas 19 sofridos -, com o FC Porto a marcar golos em 20 dos 22 jogos.
Hoje voltou a ficar em branco.

A última derrota do FC Porto em casa para o campeonato tinha sido há 5 anos e quatro meses, no dia 25 de Outubro de 2008.

FC Porto x Leixões, época 2008/2009 (fonte: zerozero.pt)

Desde esse jogo, o FC Porto disputou 82 jogos em casa para o campeonato.
Hoje voltou a ser derrotado.

Esta época, em 20 jogos para o campeonato e 7 para as competições europeias, o saldo é de 14 vitórias, 6 empates e 7 derrotas! Ou seja, a percentagem de vitórias nas competições prioritárias é de apenas 52%.

À 20ª jornada, após 2/3 do campeonato, o FC Porto já perdeu 18 pontos (!), está a 2 pontos do 2º classificado e, potencialmente, a 7 pontos da liderança.

São estes os factos. São estes alguns dos números da desilusão portista.

É perfeitamente normal haver, entre os adeptos, opiniões diferentes sobre jogadores, treinadores, equipas, planteis, etc.

Também é normal que, pontualmente, se use como justificação para um mau resultado explicações do tipo “foi azar”, “a equipa jogou bem, mas foi infeliz”, “o resultado é uma injustiça tremenda”, “fomos penalizados por erros individuais”, ou outras desculpas do género.

Agora, justificar uma avalanche de maus resultados (já nem falo das exibições) e de recordes negativos recorrendo, sucessivamente, a este tipo de argumentos, só de quem não sabe, ou já se esqueceu, do que é ser portista.
Felizmente, a esmagadora maioria dos adeptos portistas tem outra cultura e o seu nível de exigência não se compadece com este tipo de desculpas.

E Paulo Fonseca, ao fim de quase 8 meses, já sabe o que é ser Porto?
Paulo Fonseca tem brio profissional? Eu acredito que sim e que ele, mais do que ninguém, gostaria de triunfar no FC Porto.
Mas, após os maus resultados, vai continuar com o mesmo discurso? Não tem vergonha na cara?

Senhor Presidente, todos sabemos que não se pode ganhar sempre, mas não lhe parece que, com este plantel, a equipa podia (devia!) jogar muito mais?

Até quando vai durar este pesadelo?


P.S. Da época passada para esta, o treinador do Estoril viu sair Steven Vitória, Jefferson, Carlos Eduardo e Licá. Já esta época, no período de transferências de Janeiro, ficou sem Luís Leal (que era o melhor marcador da equipa) e, para o jogo no Dragão, também não pôde contar com Gonçalo Santos e Sebá (devido a lesões). Só de pensar que houve, entre os adeptos portistas, quem usasse a saída de UM jogador - João Moutinho - como justificação para os maus desempenhos desta época…

P.S.2 Hoje, no Continente do Dolce Vita Porto, quem comprasse uma caixa de cervejas Super Bock de 33 cl, tinha direito a um bilhete para o FC Porto x Estoril. Não sei se foram vendidas muitas caixas mas, de acordo com o número oficial da assistência (25.807), estiveram cerca de 25 mil cadeiras vazias…

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

“Será que estamos a ser Porto?”


Não há muito a dizer do FC Porto x Estoril de ontem à noite, para os quartos-de-final da Taça de Portugal.
Globalmente, a exibição dos “andrades” foi na linha do que se tem visto nas últimas semanas/meses e isso já diz quase tudo.

Deste jogo tirei alguns apontamentos curtos.

Quaresma é craque, tem lances geniais, mas está sem intensidade de jogo e continua a perder N bolas por displicência.

Pelo contrário, a Herrera não falta intensidade e amplitude de jogo. Estou convencido que um dia/semana/mês/ano destes, quando o FC Porto voltar a ter uma Equipa organizada, o médio mexicano vai brilhar no meio-campo portista (para desgosto de comentadores como Carlos Daniel).

O outro internacional mexicano, Diego Reyes, tem pinta, mas fartou-se de meter água, principalmente na 1ª parte. Fez-me lembrar um outro defesa central, um tal de Ricardo Carvalho, quando (em 1998/99) fez a sua estreia com a camisola azul e branca, no Estádio das Antas, num jogo contra o Salgueiros.

Ghilas voltou a mostrar que pode ser muito útil e ajudar a resolver um problema crónico que o onze portista evidencia esta época: o isolamento de Jackson na frente de ataque e na área adversária. O problema é que Paulo Fonseca parece não arranjar maneira de encaixar Ghilas no trio de ataque, a não ser nos últimos minutos de alguns jogos e, normalmente, em desespero de causa.

Mas, na minha opinião, a grande novidade deste jogo foi a enorme tarja que os Super Dragões ergueram no topo sul, após o golo do Estoril.

A contestação nas redes sociais é perfeitamente inócua.
Assobios vindos das bancadas (ontem foram poucos, até porque as cadeiras vazias não sabem assobiar…) são esporádicos e, por vezes, alternam com algumas palmas.
Agora, a principal claque do FC Porto, que acompanha a equipa de futebol para todo o lado, que apoiam quando os outros estão calados, ter preparado uma tarja antes do jogo, com uma mensagem destas, isso já me parece que pode fazer tocar algumas campaínhas.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

A diferença esteve em “pormaiores”


Ganhámos onde um dos rivais empatou
Jorge Jesus, 06-10-2013


É verdade. Jorge Jesus pode encher o peito e dizer que a sua equipa ganhou na Amoreira (2-1), enquanto que o FC Porto não foi além de um empate (2-2). Faltou é dizer que as incidências dos dois jogos foram um “bocadinho” diferentes…

No Estoril x FC Porto, Otamendi, Mangala, Alex Sandro e Fernando (todos jogadores com missões defensivas) foram "cirurgicamente" amarelados, alguns em lances que nem sequer eram falta (!), ficando condicionados para o resto do desafio;
no Estoril x Benfica, a partir dos 55 minutos, os encarnados passaram a jogar contra uma equipa reduzida a 10 elementos, devido à expulsão de um jogador canarinho.

A ganhar por 1-0, o FC Porto sofreu o golo do empate através de um dos penalties mais escandalosos dos últimos anos (não havia um único jogador azul-e-branco dentro da área);
a ganhar por 1-0, o slb beneficiou de um penalty mentiroso para poder fazer o 2-0, mas Lima foi incompetente e falhou.

A ganhar por 2-1, o FC Porto viu o Estoril empatar perto do final do desafio, com um golo marcado por um jogador em posição de fora-de-jogo;
a ganhar por 2-1, o slb viu um Estoril reduzido a 10 jogadores a conquistar cantos atrás de cantos (em cantos o Estoril ganhou por 10-0!), mas exausto e incapaz de chegar à igualdade.

Nos jogos contra o Estoril, toda a gente viu que quer o FC Porto, quer o slb, jogaram bastante abaixo daquilo que é a sua obrigação. A diferença nos resultados que os dois principais candidatos ao título alcançaram na Amoreira esteve em “pormaiores” que, evidentemente, a comunicação social do regime nunca irá destacar e fará por esquecer rapidamente.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Os erros e os “roubos de igreja”

No Estoril x FC Porto de ontem, após um lançamento em profundidade, Luís Leal correu atrás de uma bola que Otamendi tentou cortar.


A intervenção de Otamendi foi suficiente para derrubar Luís Leal?
O árbitro devia ter advertido o defesa-central do FC Porto com um cartão? De que cor?

Lendo as opiniões dos três ex-árbitros que constituem o ‘Tribunal de O JOGO’, verifica-se que têm leituras substancialmente diferentes sobre este lance e, consequentemente, sobre qual devia ter sido a ação do árbitro Rui Silva.
De facto, não é um lance de fácil análise e a única coisa que parece certa é que Otamendi não acertou nas pernas de Luís Leal (conforme se pode ver na imagem anterior).

Perto do final deste mesmo Estoril x FC Porto, há um outro lance que também deixou dúvidas.
O 2º golo do Estoril é ou não precedido de fora de jogo de Luís Leal?
Neste caso, os especialistas em arbitragem de O JOGO são unânimes, mas eu, mesmo tendendo a concordar que este golo de Luís Leal foi irregular, considero que é um lance onde o erro é compreensível.

Estoril x FC Porto, Tribunal de O JOGO

Se nestes dois lances (por coincidência, ambos envolvendo o estorilista Luís Leal) considero que os eventuais erros do trio de arbitragem são admissíveis, o mesmo não se pode dizer do penalty assinalado contra o FC Porto.

Como é possível que os árbitros tenham visto algo que nunca aconteceu? Isto é, como é possível alguém ver o Otamendi a cortar a bola com mão dentro da área, se o jogador do FC Porto está todo ele fora da área?


Já li e ouvi alguns anti-portistas a compararem este penalty com o lance do James Rodriguez no Paços Ferreira x FC Porto da época passada, mas só por desonestidade, ou estupidez, se pode dizer que estes dois lances são idênticos.
É verdade que o James sofreu o toque que o desequilibrou fora da área mas, devido à velocidade do lance, caiu bem dentro da área pacense, o que iludiu o árbitro do encontro (já agora, tal como Chalana, no Portugal x URSS de 1983).

No caso do jogo de ontem, seria bom que o senhor Rui Silva pudesse explicar o que viu porque, sinceramente, não consigo encontrar uma justificação minimamente aceitável para o árbitro de Vila Real ter assinalado este penalty contra o FC Porto.
Mais. Conforme se pode comprovar pela imagem anterior, o árbitro auxiliar que, na 1ª parte, acompanhou o ataque do Estoril, estava em posição perfeita para auxiliar o árbitro principal e, estando a olhar para o lance, é impossível não ter visto que Otamendi se encontrava fora da grande área.

Já na semana passada, no FC Porto x Gil Vicente, tínhamos assistido a outro lance inexplicável, quando Varela foi abalroado (com contacto físico evidente!) por um defesa dos galos de Barcelos e o árbitro, em vez de assinalar penalty a favor do FC Porto, mostrou um cartão amarelo a Silvestre Varela por… simulação!

É evidente que custa sempre a engolir quando os árbitros erram contra a nossa equipa, mas há erros que, vistos friamente, são compreensíveis e aceitáveis.
Contudo, nas últimas duas jornadas, o FC Porto foi vitima de dois erros inexplicáveis cometidos pelos árbitros e, no caso do jogo da Amoreira, com indiscutível influência no resultado final.
E, por isso, não os considero erros normais. Foram, citando o saudoso José Maria Pedroto, autênticos “roubos de igreja”.

domingo, 22 de setembro de 2013

O passador azul-e-branco

Honestamente, algum portista que tenha visto os últimos jogos do FC Porto ficou surpreendido com a perda destes dois pontos na Amoreira?
Penso que não.

Hoje, frente a um Estoril que tinha jogado a meio da semana (nem sequer houve 72 horas de intervalo entre o final do Estoril x Sevilha e o início deste jogo), viu-se, novamente, a face B deste FC Porto. Foi mais uma exibição fraca, sem a chama do Dragão, com os jogadores da equipa canarinha a ganharem a maior parte das bolas divididas e a acelerarem em direcção à baliza do FC Porto como se o meio-campo portista fosse uma autoestrada.

Hoje, houve tanta coisa má na exibição portista e havia tanto a dizer deste jogo, que é melhor esperar algum tempo para fazer uma análise mais fria, mas há um aspecto que tenho de referir já: o que se passa com a defesa do FC Porto e, particularmente, com o Otamendi? O que se passa com este defesa-central argentino que, tal como já tinha acontecido em Viena, voltou a ter intervenções de principiante e que só não enterraram mais a equipa porque não calhou.

Mas, evidentemente, o problema não se cinge ao Otamendi. A defesa do FC Porto está um autêntico passador. Ou melhor, a equipa do FC Porto, a defender ou, como se diz agora, na transição defensiva, está um autêntico passador.
É inacreditável a quantidade de ataques, cantos, livres, remates e oportunidades de golo que a equipa do FC Porto está a permitir a equipas como o Austria Viena ou este Estoril.
Se contra adversários deste nível sofremos a bom sofrer, eu quero ver quando jogarmos em São Petersburgo ou Madrid. Se continuarmos a jogar desta maneira contra adversários melhores, ninguém duvide, o FC Porto será cilindrado.

Uma das críticas que uma parte dos adeptos portistas fazia na época passada era o facto de, na opinião desses adeptos, a equipa ter muita posse de bola mas essa posse de bola ser inconsequente.
Que saudades que eu tive hoje dessa "posse de bola inconsequente", em que os jogadores das equipas adversárias andavam a "cheirar a bola" e em que o FC Porto, após estar em vantagem no marcador, raramente se deixava surpreender.
Hoje, o FC Porto esteve duas vezes em vantagem no marcador (1-0 e 2-1), mas eu nunca senti que o jogo estava ganho, bem pelo contrário.

Paulo Fonseca tem muito para reflectir porque, se continuar por este caminho, não vai lá.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O fanatismo cego e doentio da benfica TV

«Estive a ver no YouTube o que se disse na Benfica TV sobre, por exemplo, o lance do Benfica-Estoril em que há um claro penálti de Artur sobre Luís Leal. Para quem não sabe, o que faz a Benfica TV durante os jogos do seu clube é filmar dois comentadores/relatadores, vendo-se ao lado um pequeno monitor de televisão que está a passar o jogo. Neste caso, a primeira exclamação é: “O árbitro tem que mostrar cartão amarelo a Luís Leal”; a segunda é: “O árbitro Paulo Baptista aproxima-se e fica-se pela reprimenda”; a terceira é, vendo-se o lance através do monitor e o pé do guarda-redes em cima do pé do avançado: “Não há absolutamente nada, nem sequer há protestos”.
O mesmo foi defendido por Rui Gomes da Silva, no programa da SIC ‘O dia seguinte’. Mas, neste caso eu desculpo, porque Rui Gomes da Silva não é jornalista, nem tem que responder perante um código deontológico que pede verdade. Está lá como comentador do Benfica, para defender o Benfica. Que o faça de forma a que se torne ridículo, porque desonesto, só diz respeito a ele e, eventualmente, a quem o lá pôs.
Mas na Benfica TV é diferente. É um órgão de comunicação social e quem está a relatar, creio, tem carteira de jornalista. E, nesse caso, não pode fazer isto de forma sistemática. O Sindicato, a comissão da carteira, não têm nada a dizer sobre esta deontologia?
Não acho que se possa proibir uma televisão de ter os direitos de jogos, mas acho que aquilo que é agressão ao espectador, aquilo que é lavagem ao cérebro, aquilo que é desonestidade pura deve ser denunciado e a Entidade Reguladora da Comunicação deve ser chamada a pronunciar-se.
A democracia também se faz da sanidade mental do nosso sistema audiovisual. A Benfica TV não contribui para isso. Pelo contrário. Já lá ouvi dizer: “Este árbitro devia ter um acidente quando sair daqui”.
Há coisas inadmissiveis!
Felizmente o Porto Canal tem outra génese. E outra prática! Espero que continue assim.»
Manuel Queiroz
semanário 'Grande Porto', 10-05-2013


A benfica TV é um canal de televisão dominado por um fanatismo cego, associado a um tal ódio ao Porto, que chegam ao ponto de convidar para comentadores dos seus programas indivíduos com o “perfil” de António Pragal Colaço e Sérgio Luís Bordalo.

Aliás, a propósito de umas tristemente célebres declarações de Sérgio Luís Bordalo feitas na benfica TV, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), emitiu uma Deliberação em que chamou à atenção que “a natureza do serviço de programas não o isenta, ao contrário do que a Benfica TV parece indicar na defesa, do cumprimento das normas aplicáveis à actividade de comunicação social” e que “a Benfica TV não está desonerada de zelar pela conformidade dos conteúdos transmitidos”.

Só que, tal como na história do escorpião e do sapo, a natureza da benfica TV é o que é e as recomendações e deliberações da ERC caíram sempre em saco roto.

É neste contexto e sabendo-se que, a partir da época 2013/14, a benfica TV vai passar a transmitir os jogos que o slb vai disputar em casa, não é difícil prever o que vai acontecer.

A propósito, em 29 de Outubro de 2012, num artigo de opinião publicado no site Maisfutebol, Luís Sobral escrevia o seguinte:

«A hipótese de passar jogos na Benfica TV, a concretizar-se, obrigará também a rever a utilização que é feita das imagens televisivas em diferentes instâncias do futebol, da disciplina à arbitragem. Digo eu.
O Maisfutebol levantou o tema na última sexta-feira. Do meu ponto de vista, a Liga e a Federação estão obrigadas a olhar com lupa para os regulamentos de competições e disciplinar. Deixará de ser legítimo utilizar as imagens de jogos para tomar decisões, pelo simples facto de que o olhar deixará de ser neutro, distante, frio, igual para todos.
Eu sei que a minha opinião não será partilhada por muitos leitores. Mas também sei que já fiz mais transmissões de futebol do que a esmagadora maioria de quem me lê. E sei como se faz e conheço quem faz. Também sei que nada na prática atual dos clubes portugueses me leva a acreditar que algum dia poderão ser fontes justas e isentas. É contra a sua natureza, viciados em colocar o emblema antes do futebol. Valia a pena começar a pensar sobre isto. É impensável que uma televisão de clube transmita jogos de uma liga profissional e os regulamentos e práticas não se alterem


Aparentemente, a Liga de Clubes não está minimamente preocupada, mas gostava de saber o que tem a dizer o seu presidente (Mário Figueiredo), ele que, ainda por cima, faz da centralização dos direitos televisivos uma espécie de cruzada (contra Joaquim Oliveira).

E também gostava de ouvir a opinião do responsável do sector de arbitragem (Vítor Pereira) porque, segundo julgo saber, uma das componentes da avaliação dos árbitros e dos observadores é baseada nas imagens televisivas.

Já quanto à ERC, não tenho qualquer tipo de expectativa. Todas as recomendações e deliberações dirigidas à "Ódio TV" continuarão a ser ignoradas e a irem direitinhas para o caixote do lixo.

Nota: Os destaques no texto a negrito são da minha responsabilidade.


P.S. Conforme referiu o jornalista Manuel Queiroz, o Porto Canal tem outra génese e outra prática. Ora, o Porto Canal vai ser o tema do Painel 1 do II Encontro da Bluegosfera e, após três interessantes apresentações, questões como “qual a utilidade para o FC Porto e para os seus adeptos do clube ser dono do Porto Canal?” ou “por que razão é que a programação desportiva do Porto Canal não é mais agressiva?”, poderão ser debatidas durante 45 minutos à Porto, na presença do Diretor-Geral do Porto Canal, Júlio Magalhães.