Danilo Pereira está de volta às opções do Nuno Espírito Santo, depois de ter estado ausente nos últimos dois jogos por "lesão" - foi suturado com 9(!) pontos num joelho, resultado do "contacto" com um tal de Babanco, jogador do Feirense, punido com cartão amarelo - caso para dizer "o crime compensa".
Nem todos se recordarão, mas há uns bons anos atrás, em 1998, o jogador do FC Porto, Paulinho Santos, no auge de uma já longa e truculenta inimizade com João Vieira Pinto, do Clube do Regime, acabou suspenso por tempo indeterminado (e justamente, diga-se), depois de ter fracturado o maxilar do "menino d'ouro" em mais um episódio de batalha campal entre os dois. Para que fique claro: o jogador A lesionou o jogador B, e enquanto o jogador B estivesse impossibilitado de jogar, o jogador A também ficaria no "estaleiro".
Fica aqui o desafio para que relatem outro caso, em que semelhante castigo tenha alguma vez voltado a ser aplicado - para que não se possa dizer que só se fazem esse tipo de coisas ao Porto! Acrescento ainda outro desafio, que é explicarem essa justiça salomónica, numa altura em que o Pinto da Costa e FCP "mandavam no futebol".
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sexta-feira, 12 de maio de 2017
Do baú...
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sábado, 19 de março de 2011
JVP e o sorteio da Liga Europa
«Ao jogar com o Spartak no Estádio Luznikhi, os jogadores portistas vão reencontrar um problema extra: a relva artificial. O FC Porto revelou grandes dificuldades a adaptar-se à relva sintética no jogo com o CSKA em Moscovo, sobretudo na primeira parte. Alguns jogadores, de resto, assumiram isso mesmo e pode ser um problema grande. Em Moscovo, o FC Porto não conseguiu dinamizar o seu futebol nem desequilibrar nos duelos individuais porque a bola prendia. O terreno de jogo é um factor que pode desequilibrar uma eliminatória, uma vez que não há igualdade pois alguns jogadores passam anos sem pisar relva sintética. Nela, a bola prende mais e salta mais, tornando o futebol mais lento e de menor qualidade. Além disso, o FC Porto estará perante um adversário que provou estar forte nesta altura ao ganhar os dois jogos com o Ajax, pelo que terá dificuldades a dobrar: a relva sintética e o valor da equipa russa.
O Benfica é, das três equipas portuguesas, aquela que tem melhores hipóteses de seguir em frente. Ter o PSV como adversário deve ser encarado como positivo, sobretudo se o Benfica conseguir explorar tão bem como habitualmente as transições rápidas. As equipas holandesas, tradicionalmente, arriscam bastante e não são muito rigorosas em termos defensivos. Tornam-se adversários complicados quando se encaixam e têm a posse de bola mas desorganizam-se muito e costumam dar espaços no seu meio-campo. Ora este é o tipo de característica do adversário que melhor serve o futebol do Benfica. A maior prova de que o PSV não é uma equipa temível é ter ganho somente pela margem mínima ao Rangers, que não é um conjunto forte e teve muita sorte na eliminatória com o Sporting.»
Sem facciosismos despropositados e revelando um conhecimento muito grande acerca do que fala, João Vieira Pinto tem demonstrado ser um dos melhores comentadores do futebol português, isto sem precisar de recorrer a linguagem à la Freitas Lobo.
A sua análise completa ao sorteio da Liga Europa pode ser lida aqui.
Nota: Os destaques no texto a negrito são da minha responsabilidade.
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sábado, 13 de fevereiro de 2010
O Paulinho detestava o Benfica
Como era ver os jogos com o Benfica e assistir ao clássico Paulinho Santos-João Vieira Pinto?
Não era nada fácil. O Paulinho era um jogador muito violento, queria ganhar tudo. Eu ria-me com aquelas coisas. Não aceitava, mas pronto - os clássicos são uma guerra. O Paulinho detestava o João. Perdão. O Paulinho detestava o Benfica e detestava o João por este ser o melhor jogador do Benfica na altura. Ele ia para a guerra com o objectivo bem definido: dar no João Pinto. Transformava-se noutra pessoa. E ninguém lhe podia dizer nada para o tentar acalmar porque senão ele ainda ficava chateado connosco!
João Manuel Pinto, em entrevista publicada pelo jornal i, 13/02/2010
Não era nada fácil. O Paulinho era um jogador muito violento, queria ganhar tudo. Eu ria-me com aquelas coisas. Não aceitava, mas pronto - os clássicos são uma guerra. O Paulinho detestava o João. Perdão. O Paulinho detestava o Benfica e detestava o João por este ser o melhor jogador do Benfica na altura. Ele ia para a guerra com o objectivo bem definido: dar no João Pinto. Transformava-se noutra pessoa. E ninguém lhe podia dizer nada para o tentar acalmar porque senão ele ainda ficava chateado connosco!
João Manuel Pinto, em entrevista publicada pelo jornal i, 13/02/2010
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