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2017-03-10

Noite - Vasco de Lima Couto [na voz de Max]

Sou da noite um filho noite
Trago ruas nos meus dedos
De guardarem os segredos
Nas altas pontes do amor

E canto porque é preciso
Raiar a dor que me impele
E gravar na minha pele
As fontes da minha dor

Refrão:
Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Oh minha mãe de arvoredos
Que penteias a saudade
Com que vi a humanidade
A minha voz soluçar

Dei-te um corpo de segredos
Onde arrisquei minha mágoa
E onde bebi essa água
Que se prendia ao luar

Refrão:
Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Letra de Vasco Lima Couto, Música de Max

Vasco de Lima Couto (n. Porto, 26 de novembro de 1923 - m. Lisboa, 10 de março de 1980)

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2010-03-10

Noite - Vasco de Lima Couto, na passagem do 30º. aniversário da morte do poeta, declamador, actor, encenador e radialista português



Sou da noite um filho noite
Trago ruas nos meus dedos
De guardarem os segredos
Nas altas pontes do amor

E canto porque é preciso
Raiar a dor que me impele
E gravar na minha pele
As fontes da minha dor

Refrão:
Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Oh minha mãe de arvoredos
Que penteias a saudade
Com que vi a humanidade
A minha voz soluçar

Dei-te um corpo de segredos
Onde arrisquei minha mágoa
E onde bebi essa água
Que se prendia ao luar

Refrão:
Noite companheira dos meus gritos
Rio de sonhos aflitos
Das aves que abandonei
Noite céu dos meus casos perdidos
Vêm de longe os sentidos
Nas canções que eu entreguei

Letra de Vasco Lima Couto, Música de Max

Vasco de Lima Couto (n. Porto, 26 de Novembro de 1923 - m. Lisboa, 10 de Março de 1980)

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