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2010-09-07

A propósito da Independência do Brasil: Ao dia sete de setembro - Castro Alves

Mancebos, que sois a esperança
Do majestoso Brasil;
Mancebos, que inda tão tenros
Sabeis de louro gentil
Adornar o pátrio dia,
Nosso dia senhoril!

Eis que assomou sobre os montes
Além, sobre a antiga serra,
Entre mil nuvens de rosa,
O dia de nossa terra;
Aquele que para a Pátria
Milhões de glórias encerra.

Foi hoje que o Lusitano,
Que o filho de além do mar,
Despertou com forte brado
A Pátria que era a sonhar,
Que nem sequer escutava
A liberdade a expirar.

E o brado: — "Livres ou mortos"
Lá nos bosques retumbou;
E mais contente o Ipiranga
As suas águas rolou;
E o eco d'alta montanha
Todo o Brasil ecoou.

E as montanhas lá do Sul,
E as montanhas lá do Norte,
Repetiram em seus cumes:
Sempre ser livres ou morte...
E lá na luta renhida
Cada qual luta mais forte.

Sim, nos combates que, ousados,
Travaram cem contra mil,
O mancebo que nascera
Sob este azul céu de anil,
Forte como um Bonaparte,
Batia o forte fuzil.

E cada qual no combate
Ao ribombar do canhão
Queria à custa da vida
Dar à Pátria salvação,
Vingar a terra natal
D'aviltante servidão.

Eia, pois, flores da Pátria,
Esp'rançosa mocidade!
Que os Andradas e os Machados
Do alto da Eternidade
Contentes vos abençoam
No dia da Liberdade.

Bahia, Ginásio Baiano, 7 de setembro de 1861.

Antônio Frederico de Castro Alves (1847 — 1871).

Ler do mesmo autor, neste blog:
Mocidade e Morte
Boa-Noite
O Adeus de Teresa
Adormecida

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2010-04-22

Historical image of the day (II) - A Descoberta do Brasil foi há 510 anos

imagem extraída daqui

«A preparação da esquadra se fez rapidamente: apenas oito semanas após o retorno de Vasco da Gama a Portugal, os navios já estavam prontos para partir. Eram ao todo treze barcos de tipos diversos: oito naus, três caravelas (esses onze barcos eram armados), uma caravela mercante e um navio de mantimentos. Duas embarcações pertenciam a particulares (membros da nobreza de Portugal associados a mercadores italianos). Convém observar que as naus eram maiores que as caravelas e possuíam maior poder de fogo, além de comportar cargas mais volumosas.

Os onze navios oficiais pertenciam em sua maioria à Ordem de Cristo. Esta era uma ordem religiosa e militar portuguesa, derivada da antiga Ordem dos Templários, cujo grão-mestre (chefe supremo) era sempre um membro da família reinante em Portugal. Os recursos da Ordem de Cristo provinham das vastas propriedades que ela possuía, acrescidos dos lucros provenientes do comércio com a África. A célebre cruz vermelha e branca de extremidades alargadas, pintada nas velas das caravelas lusitanas, era o emblema dessa ordem.

O comando da frota foi confiado a Pedro Álvares de Gouveia, fidalgo português de 32 anos, descendente de uma família ilustre cujos antepassados haviam-se distinguido nas guerras de Portugal. Por ser filho segundogênito, Pedro Álvares possuía o sobrenome de sua mãe, Isabel de Gouveia, e não do pai, Fernão Cabral. Mais tarde, quando seu irmão mais velho faleceu sem descendentes, mudou seu nome para Pedro Álvares Cabral. Mas é dessa última forma que iremos designá-lo, para facilitar a leitura do presente texto.

Cabral não tinha nenhuma experiência de navegação, embora possuísse algum conhecimento de guerra terrestre. Mas a maioria dos comandantes de navio eram navegadores de grande reputação. Basta citar Bartolomeu Dias (o descobridor do Cabo das Tormentas), seu irmão Diogo Dias e Nicolau Coelho (que acompanhou Vasco da Gama em sua viagem às Índias). A expedição compreendia cerca de 1500 homens, entre tripulantes e soldados, além de 16 religiosos.

Controvérsias sobre o Descobrimento do Brasil

Quatro pontos acerca do Descobrimento têm sido objeto de debate:
1) a intencionalidade ou casualidade do evento;
2) o local onde a frota fundeou (ancorou);
3) a anterioridade de outros navegadores em relação a Cabral;
4) a origem do nome “Brasil”.
A discussão sobre a intencionalidade ou casualidade do Descobrimento resultou do notável desvio da esquadra para oeste (comparativamente com a rota seguida por Vasco da Gama). Hoje, porém, poucos defendem a tese da casualidade.

A ausência de tempestades durante o percurso, a não-influência de correntes marítimas no itinerário seguido, a grande experiência náutica dos comandantes, o interesse de Portugal em confirmar a existência de terras naquela área após a assinatura do Tratado de Tordesilhas, a “política de segredo” adotada por D. Manuel em relação às potências marítimas emergentes – França e Inglaterra – tudo aponta na direção da intencionalidade do Descobrimento.

Quanto à controvérsia sobre Cabral ter fundeado a sua frota diante da atual cidade de Porto Seguro, ou não, hoje é ponto pacífico que o local exato da ancoragem foi a Baía Cabrália, situada mais ao norte. Ademais, a dupla linha de recifes que se ergue à frente de Porto Seguro inviabiliza a outra hipótese.Sobre a anterioridade de Cabral em chegar ao Brasil, sabe-se com certeza que o espanhol Vicente Pinzón costeou o litoral entre o Ceará e o Pará, tendo descoberto a foz do Amazonas em janeiro de 1500. Mas esse fato é politicamente irrelevante, já que o Brasil (ou melhor, o terço oriental de seu território atual) fora atribuído à Coroa Portuguesa desde 1494, pelo Tratado de Tordesilhas. De vez em quando, volta também à baila o livro Esmeraldo de Situ Orbis, escrito por Duarte Pacheco Pereira em 1505, no qual o autor se atribui uma pretensa viagem ao Brasil em 1498; mas essa afirmação carece de qualquer base mais séria.

Finalmente, a questão do nome da terra descoberta. A expedição colonizadora de Gaspar de Lemos, da qual participou o piloto florentino Américo Vespúcio, concluiu acertadamente que um litoral tão extenso não podia pertencer a uma mera ilha. Daí a substituição do nome inicial por Terra de Santa Cruz. Quanto à denominação “Brasil”, já era encontrada, com grafias diversas, em muitos mapas medievais, que a atribuíam a uma ilha imaginária situada no Ocidente. Todavia, essa antiga referência não parece ter influenciado os colonizadores portugueses, mais diretamente impressionados com o vermelho ("cor de brasa") da madeira tintorial que aqui começaram a explorar: o pau-brasil. Esta, portanto, deve ser a origem verdadeira do nome...» (texto daqui)


A vinte e dois de Abril
Do ano mil e quinhentos
Foi descoberto o Brasil
Graças aos Descobrimentos

Pedro Álvares Cabral
Que a grande armada conduz
Descobre-o por Portugal
Chamando-lhe "Vera Cruz"

Na história relatada
Por Pêro Vaz de Caminha
Há beleza retratada
Que o Brasil então já tinha

E três séculos marcaram
A presença portuguesa
Onde muitos consumaram
Grande prestígio e riqueza

Mas D. Pedro seu regente
Em gesto heróico se zanga
E o decreta independente
No Grito do Ipiranga!...

Desde então os dois países
Pela paz deram as mãos
Mantendo as fortes raízes
Entre dois povos irmãos...

Euclides Cavaco (daqui Poema transcrito com autorização do autor)

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2009-10-13

Assim Brasigal (*) não vai longe, não... (sobre o vídeo de Maitê Proença)

(*) Império fictício que associa Brasil e Portugal e que mais século menos século (na prognose de Agostinho da Silva) irá dominar o Mundo (e arredores!)




-Nós estamos em Sintra que é uma vilazinha próximo de Lisboa! ...
- É? Sabe você Maité que Sintra é Património Mundial da Cultura da Unesco? Não sabe...

-O número da casa dele é o 3!
- Será? Olhe que pode não ser... pode ser um "epsilon". Sabe o que é um epsilon? Não sabe... não...

- Em Portugal também é assim o rio dá no mar....
- Dá para o mar sim... para todos os mares... até... Conhece Pedro Álvares Cabral? Não conhece...

- Salazar foi ditador aqui durante mais de vinte anos...
- Foi sim Maité... mais de 20, mais de 30, mais de 40... Só sabe contar até 20?

- Depois a gente fala de português que eles são esquisitos... mas é assim mesmo...

- Recebemos um emeio? Ela escreveu - dizia assim não estou conseguindo enviando emeios de Portugal...
- Ui espantoso! Milagre de Fátima não? Conseguiu enviar um email dizendo que não conseguia enviar emails? Será que carregavas no "Delete" em vez do "Enter"?

Afinal Portugal consegue enviar emails né? Será que foi o porteiro que resolveu o problema?
Terá sido os pastéis de Belém que te entupiram a inteligência?

Muito divertido!?... Foda-se... Fiquei indignado!

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2008-11-24

A vergonha que Carlos Queirós & Cª. nos faz passar!

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2008-11-20

Equipa de futebol ou grupo excursionista?


Brasil

6-2

Portugal






Vergonha nacional. Demita-se Sr. Carlos Queirós (o que já devia ter feito depois do empate com a Albânia)

Para quê comentar um jogo em que uma equipa ganha à outra por 6-2, durante boa parte do tempo se ouviu das bancadas olé... e em que o (suposto) melhor jogador do mundo só se viu em picardias? Perda de tempo...

Portugal aproveitou o facto de o Brasil ter dado cinco minutos de avanço e até inaugurou o marcador logo aos 4' mas bastava olhar para a constituição do onze (recuso-me a chamar equipa) para perceber que não podia funcionar bem. Não demorou muito tempo até que um brasileiro que joga no futebol espanhol e que é central da defesa portuguesa tenha oferecido o empate - os defesas do clube da minha terra tinham deitado a bola para fora em vez de querer fintar o avançado adversário - . Depois à medida que os minutos avançavam iam-se tornando nítidas e cada vez mais evidentes as diferenças. Uma «equipa» estruturada com bons jogadores , bom ritmo, contra um lote de jogadores dispersos, desorganizados e lentos (ou parados).

Mas que carga de água passou pela cabeça de Queirós em jogar sem avançado centro e com tantos avançados ? Com jogadores do meio campo em que nenhum defendia? Sem um trinco contra o Brasil? Será que uma casa só se faz com tijolos? Não precisa de cimento?

Absolutamente inacreditável, humilhante até... Os brasileiros chegavam à baliza portuguesa sem ninguém a estorvar, os remates-golo surgiam de qualquer sítio, ângulo e feitio. O guarda-redes português será que fez alguma defesa?

Um jogo que deixa o comum dos portugueses revoltado pela incompetência de quem ganha milhares de contos por mês, praticamente sem trabalhar... e que em poucos meses destruiu completamente uma das melhores selecções do Mundo (nos dias que correm nem em casa contra a Albânia com dez jogadores conseguiu ganhar e meteu o ponta de lança a dez minutos do fim!...).

Hoje ouvi na rádio uma paródia de que Portugal tinha um bom treinador adjunto (Carlos Queirós) mas que tinha de contratar um treinador principal... Isso foi antes do jogo. Eu diria que nem para meu adjunto queria Carlos Queirós perante tamanha cegueira tactica e estratégica.

Não tenho memória de Portugal ter sofrido cinco golos muito menos seis... o que significa que tal não ocorreu certamente nos últimos quarenta anos!

Dunga agradeceu. É claro que um jogo faz-se de duas equipas e o Brasil aproveitou com Luís Fabiano (3 golos - lembram-se dele no Porto em que «não dava uma para a caixa»?), Maicon e Elano a rubricarem grandes exibições. Mas a diferença valha-nos Deus não está nos jogadores porque todos jogam em grandes equipas mundiais. A diferença está na organização. E como sintoma disso deixo a pergunta. Portugal não tem um jogador com melhores características para ser capitão de equipa do que Cristiano Ronaldo? Basta olhar para a carruagem...

O árbitro até terminou o jogo ao minuto 90, sem dar descontos, apesar das substituições muitas na segunda parte e das interrupções de jogo por lesões e picardias...

Ficha do jogo:
Estádio Bezerrão, em Gama (Brasília)

Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)

BRASIL – Júlio César; Maicon, Luisão, Thiago Silva e Cléber (Marcelo, 81 m); Gilberto Silva, Elano (Mancini, 75 m), Anderson (Josué, 80 m) e Kaká; Robinho (Alex, 82 m) e Luís Fabiano (Adriano, 67 m).

PORTUGAL – Quim; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Paulo Ferreira; Maniche (João Moutinho, 66 m), Deco e Tiago (Raul Meireles, 46 m); Danny (Nani, 46 m), Cristiano Ronaldo e Simão (Hugo Almeida, 76 m).

Ao intervalo: 2-1

Golos: 0-1, Danny (4 m); 1-1, Luís Fabiano (9 m); 2-1, Luís Fabiano (25 m); 3-1, Maicon (55 m); 4-1, Luís Fabiano (58 m); 4-2, Simão (62 m); 5-2, Elano (65 m); 6-2, Adriano (90 m).

Cartão amarelo a Danny, Elano, Maniche, Cristiano Ronaldo e Marcelo.

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2008-11-17

Brasil - Portugal ou Dunga - Queirós ?


Brasil

-

Portugal





Um jogo entre o 5º. classificado do ranking mundial, Brasil, e o 10º, Portugal, tem de ser, naturalmente, um jogo de grande importância ainda que não pertença a nenhuma prova oficial. É por isso que o Brasil-Portugal de 4ª. feira vai ser acompanhado com grande expectativa pelos adeptos de ambos os países, situação ainda amplificada pelos jogadores do «escrete» que já passaram pelo futebol português (Luisão, Anderson) e pelos «portugueses» de origem brasileira a defender as cores lusas (Pepe e Deco).

Mas de tanta importância é para os adeptos como para os treinadores Dunga e Queiroz cuja performance à frente das suas selecções não tem sido feliz e por motivos bem fundamentados têm sido objecto de crítica. O Brasil ainda assim tem a qualificação para o Mundial da África do Sul, ao dispôr enquanto Portugal, pelo contrário, de modo imprevisto há pouco tempo tem uma tarefa árdua pela frente depois de impensáveis resultados em casa: derrota frente à Dinamarca e empate frente à Albânia. Os treinadores aparecem já na defensiva dizendo que se trata de um jogo particular e que importantes são os próximos jogos oficiais de apuramento para o Mundial. A verdade é que não acredito muito que os treinadores no seu íntimo pensem assim...

Por mim aposto no empate...

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2007-02-06

Sem Deco e sem Cristiano Ronaldo ... finalmente uma equipa

Portugal 2 - 0 Brasil

Vitória histórica ... já não somos coitadinhos !!!

Na primeira parte o Brasil foi superior. O meio campo defensivo português não travava o avanço dos brasileiros (pelo contrário chegou a dar algumas assistencias: maus passes de Quaresma e Petit), Petit teve muitas vezes de se juntar aos centrais e fez cortes decisivos, muito individualismo de Cristiano Ronaldo e o Brasil jogou muito mais colectivamente.

Aos 13' Sobis isolado descaído pela esquerda não consegui bater Ricardo na primeira oportunidade de golo do jogo.

Aos 20' Portugal consegue a primeira jogada de perigo com um passe de Tiago para trás da defesa brasileira para Hélder Postiga finalizar, mas Helton defendeu com segurança.

O Brasil apareceu com muito mais domínio ameçando a defesa portuguesa e aos 42' na sequência de um livre à entrada da área marcado por Elano, a bola bateu nas costas de um avançado brasileiro e sobrou para Lúcio que atirou à barra.

Na segunda parte Scolari emendou as coisas no balneário. Portugal passou a trocar mais a bola e as substituições operadas no Brasil (Sobis deu muito mais trabalho do que Adriano, um jogador menos dinâmico) pareceram facilitar a vida à equipa europeia. Também Paulo Ferreira esteve melhor do que Caneira. Por volta da hora de jogo os treinadores começam a rodar os jogadores; com o espectro do zero a zero o Brasil esboçou uma reacção mas foi Portugal que aproveitou os espaços dados na defesa brasileira para inaugurar o mmarcador aos 80'. Quaresma pela direita (com Nuno Gomes ao centro), fez um centro mais largo para na esquerda Simão Sabrosa desferir um remate de primeira, vitorioso.

Simão Sabrosa abriu o caminho da vitória

Com o Brasil a tentar evitar a derrota, Portugal também na direita beneficia de um livre junto à lateral e perante a passividade da defesa brasileira o livre foi marcado curto combinando Quaresma com Hugo Viana, o cruzamento de novo para o lado esquerdo da área foi finalizado com um remate cruzado milimétrico de Ricardo Carvalho fazendo entrar a bola junto ao poste contrário.

Foi o delírio nas hostes portuguesas mas um castigo severo para o Brasil que tendo estado melhor na primeira parte não soube concretizar enquanto Portugal demonstrou eficácia.

Da arbitragem não há muito a dizer, cedo percebeu que o jogo não seria muito amigável e teve que mostrar dois amarelos: a Edmilson aos 33' que não gostou do «baile» de Cristiano e quase logo a seguir a Tiago por cortar em falta um lance de Sobis que ameaçava perigo. Nas decisões de foras de jogo (e foram muitas) os auxiliares estiveram sempre certos.

Estádio: Emirates Stadium, em Londres

Árbitro: Martin Atkinson (Inglaterra)

PORTUGAL – Ricardo; Miguel, R. Carvalho (Fernando Meira, 90 m), Jorge Andrade e Caneira (Paulo Ferreira, 46 m); Tiago (João Moutinho, 67 m), Petit e Deco (Hugo Viana, 60 m); Cristiano Ronaldo (Simão, 62 m), Hélder Postiga (Nuno Gomes, 74 m) e Ricardo Quaresma.

BRASIL – Helton; Maicon (Daniel Alves, 63 m), Lúcio, Juan (Luisão, 46 m) e Gilberto; Kaká, Gilberto Silva, Edmilson (Tinga, 62 m) e Elano; Fred (Diego, 67 m) e Rafael Sóbis (Adriano, 46 m).

Golos: 1-0 por Simão (81 m); 2-0 por Ricardo Carvalho (88 m)
Acção Disciplinar:
33' Cartão amarelo para Edmilson (Brasil), por falta sobre Cristiano Ronaldo.
35' Cartão amarelo para Tiago (Portugal), por falta sobre Sobis.

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2007-02-05

Portugal - Brasil amanhã em Londres


Amanhã temos um sempre apetecível Portugal-Brasil em futebol. Estranha-se que o jogo seja em Londres, nem em Portugal nem no Brasil, portanto. No entanto, o jogo está a despertar grande interesse nos adeptos (nas «torcidas») de ambos os países e também nos próprios ingleses, já que são muitas as estrelas que nele participarão. Não admira, já que estarão em confronto os primeiros e os oitavos do ranking mundial (esta de Portugal estar atrás de Inglaterra e Holanda ... não me conformo, afinal eliminámos ambos no Europeu 2004 e no Mundial 2006). Consta que a lotação vai estar esgotada para ver Cristiano Ronaldo, Deco e Simão no lado dos portugueses, Kaká, Diego e Robinho do lado do Brasil e todos os outros, naturalmente. Quem não vão ver a jogar será o outro Ronaldo, o Ronaldinho gaúcho que está lesionado e não foi convocado.


É estranho que entre dois países amantes do futebol os confrontos sejam tão intercalados. É certo que fazendo parte de dois continentes diferentes, o confronto directo em provas oficiais praticamente só pode surgir em Campeonatos do Mundo ou Jogos Olímpicos... Mas mesmo assim...

A última vez que se defrontaram foi em Portugal na estreia de Deco pela selecção portuguesa, jogador que viria a marcar de livre o golo vitorioso da selecção europeia (2-1). Mas aí jogamos em casa. Agora será numa espécie de campo neutro.

No último Campeonato do Mundo as equipas defrontar-se-iam nas meias finais caso ultrapassassem os obstáculos, mas contra a corrente maioritária de opinião foram os brasileiros que faltaram ao confronto ao serem eliminados pela França, que carrascos habituais da selecção portuguesa voltaram a eliminar-nos. Com agrado de ambos os lados viriam a perder a final para a Itália.

As equipas respeitam-se (ver declarações de Dudu Cearense) e os encontros recíprocos vão ser interessantes: desde logo Felipão, o «nosso» treinador que foi Campeão do Mundo pelo Brasil, Deco, brasileiro de origem joga por Portugal, Helton e Luisão que jogam pelo Brasil, participam no campeonato português, Diego está na Alemanha mas já foi jogador do Porto, Tinga já foi jogador do Sporting.

Esperemos, uma vez que o jogo não conta para nenhuma competição, que haja fair-play as equipas não joguem em sistemas tácticos muito rígidos e que por isso seja um bom espectáculo...

Quanto ao resultado... bem... que os Ronaldos marquem dois golos cada um... (e como o do Brasil não joga... (esta é uma provocaçãozinha aos meus visitantes brasileiros)!

De qualquer modo seja qual for o resultado prometo comentar aqui o jogo amanhã.

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