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2007-11-15

Fish - Marianne Moore

wade
through black jade.
Of the crow-blue mussel-shells, one keeps
adjusting the ash-heaps;
opening and shutting itself like

an
injured fan.
The barnacles which encrust the side
of the wave, cannot hide
there for the submerged shafts of the

sun,
split like spun
glass, move themselves with spotlight swiftness
into the crevices—
in and out, illuminating

the
turquoise sea
of bodies. The water drives a wedge
of iron throught the iron edge
of the cliff; whereupon the stars,

pink
rice-grains, ink-
bespattered jelly fish, crabs like green
lilies, and submarine
toadstools, slide each on the other.

All
external
marks of abuse are present on this
defiant edifice—
all the physical features of

ac-
cident—lack
of cornice, dynamite grooves, burns, and
hatchet strokes, these things stand
out on it; the chasm-side is

dead.
Repeated
pevidence ahs proved that it can live
on what can not revive
its youth. The sea grows old in it.
Marianne Moore (b. in Kirkwood, Missouri, on Nov. 15, 1887; d. on Feb. 5, 1972)

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Poetry /Poesia

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O Peixe - Marianne Moore

Peixe

Nad-
ando em negro jade.
Conchas azul-marinhas, uma

sobre montes de pó
a abrir e fechar como

que-brado leque.
Mariscos incrustados na
crista
da onda, agora à vista,
pois as setas submersas do

sol,
vidrilhos, sol-
tam reflexos, rápidas
rectas
por entre as gretas -
acebndendo a turquesa do

mar
crepuscular
de corpos. A água estende um
braço
de aço na aresta de aço
do penhasco, e então estrelas,

ros-
ados grãos de arroz,
medusas, caranguejos - lírios
verdes -
algas a escorrer, des-
lizam uns sobre os outros.

Os
sinais todos
do abuso estão presentes no
vazio
deste edifício-desafio
todos os traços físicos do

ac-
idente - lascas,
marvas de fogo ou dinamite,
cortes
de machado, tudo res-
iste nele, que como morto

jaz,
Pertinaz
evidência comprova que ele
vive
do que não lhe revive
a juventude. O mar envelhece nele.

Trad. Augusto de Campos

Marianne Moore (b. in Kirkwood, Missouri, on Nov. 15, 1887; d. on Feb. 5, 1972)

in Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro - Assírio & Alvim

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2007-02-05

Poetry - Marianne Moore

I, too, dislike it.
Reading it, however, with a perfect contempt

[ for it, one discovers in

it, after all, a place for the genuine.


(Em português)
Poesia

Também não gosto.

Lendo-a, no entanto, com total desprezo, a

[ gente acaba descobrindo

nela, afinal de contas, um lugar para o genuíno.


Marianne Moore (b. in Kirkwood, Missouri, on Nov. 15, 1887; d. on Feb. 5, 1972)

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