Título: Teresa A Condessa Rainha
Autores: Luís Carlos Amaral e Mário Jorge Barroca
Género: História / História de Portugal
N.º de páginas: 424 + 16
PVP: € 19,90
«Teresa» é a biografia possível da condessa-rainha, assinada por Luís Carlos Amaral e Mário Jorge Barroca. Possível porque, como explicam os autores, existe um leque muito restrito de dados documentais sobre D. Teresa.
Renunciando a entrar no campo da especulação ou da imaginação sem fundamento, Amaral e Barroca investigaram as pouco mais de sete dezenas de documentos disponíveis para escreverem a história da vida desta rainha, a mulher que se manteve durante quase 33 anos — acompanhada e sozinha — à frente dos destinos do Condado Portucalense.
A obra, que chegará às livrarias na sexta-feira, dia 31 de janeiro, revela-nos, assim, a condessa-rainha como uma personagem política fascinante, dotada de características singulares, que viveu e influenciou os momentos mais decisivos da formação do reino de Portugal.
«O conde D. Henrique, em 1108, parece infringir um pouco o tradicional formalismo diplomático e deixa transparecer o que pode ser interpretado como o lado mais humano da relação que ambos mantinham, referindo-se a D. Teresa como ‘a minha mulher formosíssima’ e ‘dulcíssima’ ou tratando-a como ‘a minha dileta esposa’. A coincidência de estes pergaminhos distarem menos de ano e meio do nascimento do infante D. Afonso Henriques, e de serem mais ou menos contemporâneos da primeira maternidade da condessa, poderá deixar entrever o sentimento que unia o casal.»
Sinopse:
Filha do poderoso Afonso VI, rei de Leão e Castela, e de D. Ximena Moniz, e irmã da rainha D. Urraca, a infanta D. Teresa assistiu de muito perto e interveio, por vezes de forma enérgica, nas sucessivas e complexas conjunturas que moldaram o processo histórico peninsular, entre o derradeiro quartel do século XI e as primeiras décadas da centúria seguinte.
Tendo ficado viúva de D. Henrique de Borgonha em 1112, D. Teresa logo assumiu as tarefas governativas do condado, procurando dar continuidade ao essencial das políticas de seu marido. Neste contexto, não deixou também de cultivar ambições régias, muito provavelmente relacionadas com uma eventual restauração do antigo reino da Galiza.
A história posterior, em razão sobretudo da fundação da monarquia portuguesa, levou a que o seu governo fosse tradicionalmente interpretado como uma espécie de período intermédio entre dois tempos grandes, o de D. Henrique e, muito em particular, o de seu filho, D. Afonso Henriques.
Esta biografia revela-nos D. Teresa, a condessa-rainha, como uma personagem política fascinante, dotada de características singulares, que viveu e influenciou os momentos mais decisivos da formação do reino de Portugal.
Sobre os autores:
Luís Carlos Amaral é professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se doutorou em 2008 com a dissertação Formação e desenvolvimento do domínio da diocese de Braga no período da Reconquista (século IX-1137) (Porto, 2007). Especializou-se em História Medieval de Portugal, área em que é autor de mais de cinco dezenas de estudos, entre livros e artigos.
Mário Jorge Barroca é professor catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se doutorou em 1996 com a dissertação Epigrafia medieval portuguesa (862-1422) (Lisboa, FCG-FCT, 2000). Tem-se dedicado à arqueologia medieval, tendo publicado mais de uma centena de estudos, entre livros e artigos.
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sábado, 8 de fevereiro de 2020
terça-feira, 7 de maio de 2019
«Leonardo da Vinci e as Mulheres», de Kia Vahland: Um novo olhar sobre a vida e obra do grande génio no 500.º aniversário da sua morte
Título: Leonardo Da Vinci e as Mulheres
Autor: Kia Vahland
Género: Literatura / Biografia
Tradução: Pedro Garcia Rosado
N.º de páginas: 368
PVP: € 19,90
500.º aniversário da sua morte
Em Leonardo da Vinci e as Mulheres, que chegará amanhã às livrarias portuguesas, a autora e historiadora da arte Kia Vahland dá-nos a conhecer que, séculos antes dos movimentos de emancipação femininos, Leonardo da Vinci desenvolveu na sua pintura a imagem da mulher moderna.
Este génio universal, e criador da lendária Mona Lisa, celebra nos seus quadros e desenhos a persistência, o intelecto, as emoções e a sensualidade femininas – e, com os seus modelos, revela a mulher moderna como a contrapartida do homem, em plena igualdade. Na realidade, Leonardo retratou as mulheres como o mundo ainda não as conhecia, inventando a imagem da mulher autónoma com ideias próprias, a mulher bela e autoconfiante mas também vulnerável que encara diretamente o homem a partir da tela.
Segundo Nicola Kuhn, do Der Tagesspiegel, «A linguagem de Kia Vahland é clara e direta. Recusando perder-se em formulações egocêntricas, trata as coisas pelos nomes, amiúde com um toque de ironia.»
Já Niklas Maak, do Frankfurter Allgemeine Zeitung, diz que «Kia Vahland movimenta-se no mundo académico e jornalístico e escreve sobre a história da arte como se de um romance policial se tratasse. Trabalha com a linguagem como um pintor com as tintas.»
Um livro de leitura obrigatória que chega até nós no ano em que se assinala o 500.º aniversário da morte deste artista.
Sinopse:
Com as suas manifestações de inspiração, perspetivas visionárias, máquinas de sonho e estudos de anatomia, Leonardo da Vinci foi um espírito precursor dos tempos modernos. Mas o elemento mais importante que caracterizou o génio universal e criador da lendária Mona Lisa foi o estilo de pintura que dele fez o artista mais destacado da sua época. Kia Vahland demonstra, nesta abrangente biografia artística, como Leonardo o conseguiu: aliando-se às mulheres. Da jovem orgulhosa que é a Virgem Maria à sábia e circunspecta Mona Lisa, da dinâmica Cecilia Gallerani, pintada com o seu arminho, à benevolente Santa Ana, são as mulheres as personagens principais das suas pinturas. A feminilidade está no centro das suas ideias inovadoras sobre a história natural, a criação e as artes plásticas.
Com base na pintura e nos desenhos de Leonardo, e em textos e outras fontes históricas, Kia Vahland descreve a vida e a obra pictórica, na sua totalidade, deste artista intemporal. Conta também as histórias de importantes personalidades próximas de Leonardo, como Isabella d’Este e Lourenço de Médicis, e relata a via quotidiana e as interligações políticas do Renascimento.
Esta biografia explica como o artista quebrou convicções e, desse modo, desenvolveu uma nova visão da natureza e da arte, das mulheres e dos homens, da ciência, da religião e da política, transformando se numa celebridade cujo significado e importância perduram ainda nos nossos dias.
Sobre a autora:
A historiadora da arte Kia Vahland é especialista no Renascimento e editora de Cultura e Humanidades na secção de opinião do Süddeutsche Zeitung. É professora e autora de obras sobre Sebastiano del Piombo, Miguel Ângelo e Rafael, bem como de diversos ensaios no domínio da história da arte, publicados na revista Geo Epoche. Exerce funções docentes no Institut für Kunstgeschichte da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique e na Deutsche Journalistenschule. Recebeu diversos prémios pelos seus trabalhos, incluindo o Prémio da Crítica Michael Althen de 2016 do Frankfurter Allgemeinen Zeitung. Publicou em 2018 Ansichtssachen - Alter Bilder, neue Zeiten.
Autor: Kia Vahland
Género: Literatura / Biografia
Tradução: Pedro Garcia Rosado
N.º de páginas: 368
PVP: € 19,90
500.º aniversário da sua morte
Em Leonardo da Vinci e as Mulheres, que chegará amanhã às livrarias portuguesas, a autora e historiadora da arte Kia Vahland dá-nos a conhecer que, séculos antes dos movimentos de emancipação femininos, Leonardo da Vinci desenvolveu na sua pintura a imagem da mulher moderna.
Este génio universal, e criador da lendária Mona Lisa, celebra nos seus quadros e desenhos a persistência, o intelecto, as emoções e a sensualidade femininas – e, com os seus modelos, revela a mulher moderna como a contrapartida do homem, em plena igualdade. Na realidade, Leonardo retratou as mulheres como o mundo ainda não as conhecia, inventando a imagem da mulher autónoma com ideias próprias, a mulher bela e autoconfiante mas também vulnerável que encara diretamente o homem a partir da tela.
Segundo Nicola Kuhn, do Der Tagesspiegel, «A linguagem de Kia Vahland é clara e direta. Recusando perder-se em formulações egocêntricas, trata as coisas pelos nomes, amiúde com um toque de ironia.»
Já Niklas Maak, do Frankfurter Allgemeine Zeitung, diz que «Kia Vahland movimenta-se no mundo académico e jornalístico e escreve sobre a história da arte como se de um romance policial se tratasse. Trabalha com a linguagem como um pintor com as tintas.»
Um livro de leitura obrigatória que chega até nós no ano em que se assinala o 500.º aniversário da morte deste artista.
Sinopse:
Com as suas manifestações de inspiração, perspetivas visionárias, máquinas de sonho e estudos de anatomia, Leonardo da Vinci foi um espírito precursor dos tempos modernos. Mas o elemento mais importante que caracterizou o génio universal e criador da lendária Mona Lisa foi o estilo de pintura que dele fez o artista mais destacado da sua época. Kia Vahland demonstra, nesta abrangente biografia artística, como Leonardo o conseguiu: aliando-se às mulheres. Da jovem orgulhosa que é a Virgem Maria à sábia e circunspecta Mona Lisa, da dinâmica Cecilia Gallerani, pintada com o seu arminho, à benevolente Santa Ana, são as mulheres as personagens principais das suas pinturas. A feminilidade está no centro das suas ideias inovadoras sobre a história natural, a criação e as artes plásticas.
Com base na pintura e nos desenhos de Leonardo, e em textos e outras fontes históricas, Kia Vahland descreve a vida e a obra pictórica, na sua totalidade, deste artista intemporal. Conta também as histórias de importantes personalidades próximas de Leonardo, como Isabella d’Este e Lourenço de Médicis, e relata a via quotidiana e as interligações políticas do Renascimento.
Esta biografia explica como o artista quebrou convicções e, desse modo, desenvolveu uma nova visão da natureza e da arte, das mulheres e dos homens, da ciência, da religião e da política, transformando se numa celebridade cujo significado e importância perduram ainda nos nossos dias.
Sobre a autora:
A historiadora da arte Kia Vahland é especialista no Renascimento e editora de Cultura e Humanidades na secção de opinião do Süddeutsche Zeitung. É professora e autora de obras sobre Sebastiano del Piombo, Miguel Ângelo e Rafael, bem como de diversos ensaios no domínio da história da arte, publicados na revista Geo Epoche. Exerce funções docentes no Institut für Kunstgeschichte da Ludwig-Maximilians-Universität de Munique e na Deutsche Journalistenschule. Recebeu diversos prémios pelos seus trabalhos, incluindo o Prémio da Crítica Michael Althen de 2016 do Frankfurter Allgemeinen Zeitung. Publicou em 2018 Ansichtssachen - Alter Bilder, neue Zeiten.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
«Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo: Rainhas de Portugal no Novo Mundo» já nas livrarias
Título: Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo
Género: História / História em Geral
N.º de páginas: 420
PVP: € 18,80
O livro Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo chegará às livrarias amanhã, dia 18 de janeiro, inserido na coleção de biografias das rainhas de Portugal, que a Temas e Debates tem vindo a lançar.
O historiador português António Ventura assina a biografia de Carlota Joaquina enquanto a historiadora brasileira Maria de Lourdes Viana Lyra é autora da de Leopoldina de Habsburgo.
Este livro, enriquecido com 32 páginas de reproduções fotográficas, dá-nos, precisamente, a conhecer estas duas mulheres: Carlota Joaquina, uma personalidade complexa que suscitou tomadas de posição apaixonadas e parciais, que justifica o interesse que tem despertado nos últimos anos, materializado em diversas obras literárias e cinematográficas; e Leopoldina de Habsburgo, conhecida como “A Paladina da Independência”, pelo apoio e conselhos que dava ao marido para o conquistar para a causa da independência do Brasil, foi a primeira imperatriz do Novo Mundo.
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Sinopse:
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Carlota Joaquina (1775-1830) é talvez a mais controversa rainha de Portugal. A imagem negativa que dela ficou construiu-se em torno do seu aspeto físico, longe da harmonia e da beleza desejáveis numa princesa, e das suas características morais, sendo acusada de ambição política desmedida, de dissimulação e de traição. Carlota Joaquina manobrou habilmente nos meandros políticos peninsulares e americanos, sempre descontente com a sua situação de consorte. Acompanhou a corte na deslocação para o Brasil, onde foi motivo de embaraços diplomáticos, e, de regresso a Lisboa em 1821, assumiu posições polémicas ao rejeitar a Constituição, convertendo-se num polo aglutinador das forças antiliberais.
Leopoldina de Habsburgo nasceu em Viena, em 1797. Aos 20 anos atravessou o oceano para viver no Brasil, então sede do Reino Unido luso-brasileiro, consciente da missão que lhe cabia ao casar com o príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro, seguindo a estratégia traçada pelas casas de Bragança e de Habsburgo, com vista à consolidação do governo monárquico absolutista na América e o seu consequente revigoramento na Europa. Cultivadora das artes e do conhecimento científico, mulher erudita e apaixonada, agente expoente na criação do Império do Brasil, faleceu ainda jovem, aos 29 anos, deixando cinco filhos pequenos, entre eles: a rainha de Portugal, D. Maria II, e o segundo imperador do Brasil, D. Pedro II.
Sobre o autor:
António Ventura é doutor em História Contemporânea. Professor catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa e Académico de Número da Academia Portuguesa da História, é autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea. Colaborou em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras, fez conferências e participou em congressos científicos em vários países. Publicou, entre outros livros, Uma História da Maçonaria em Portugal, Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria e Grande Guerra por Quem a Viveu.
Sobre Maria de Lourdes Viana Lyra:
Maria de Lourdes Viana Lyra, mestre e doutora em História do Brasil, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sócia titular do Instituto Geográfico Brasileiro, autora de A Utopia do Poderoso Império (1994); O Império em Construção (2000); A Transferência da Corte, o Reino Unido e a Ruptura de 1822 (2007).
Género: História / História em Geral
N.º de páginas: 420
PVP: € 18,80
O livro Carlota Joaquina e Leopoldina de Habsburgo chegará às livrarias amanhã, dia 18 de janeiro, inserido na coleção de biografias das rainhas de Portugal, que a Temas e Debates tem vindo a lançar.
O historiador português António Ventura assina a biografia de Carlota Joaquina enquanto a historiadora brasileira Maria de Lourdes Viana Lyra é autora da de Leopoldina de Habsburgo.
Este livro, enriquecido com 32 páginas de reproduções fotográficas, dá-nos, precisamente, a conhecer estas duas mulheres: Carlota Joaquina, uma personalidade complexa que suscitou tomadas de posição apaixonadas e parciais, que justifica o interesse que tem despertado nos últimos anos, materializado em diversas obras literárias e cinematográficas; e Leopoldina de Habsburgo, conhecida como “A Paladina da Independência”, pelo apoio e conselhos que dava ao marido para o conquistar para a causa da independência do Brasil, foi a primeira imperatriz do Novo Mundo.
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Sinopse:
Em 1807, perante a invasão de Portugal pelas tropas napoleónicas, a corte transferiu-se para o Brasil. D. Carlota Joaquina, mulher do príncipe regente, o futuro D. João VI, tornar-se-ia rainha de Portugal já no Novo Mundo, destino que seria partilhado com a sua futura nora, D. Leopoldina de Habsburgo, mulher de D. Pedro IV, imperatriz do Brasil e rainha de Portugal.
Carlota Joaquina (1775-1830) é talvez a mais controversa rainha de Portugal. A imagem negativa que dela ficou construiu-se em torno do seu aspeto físico, longe da harmonia e da beleza desejáveis numa princesa, e das suas características morais, sendo acusada de ambição política desmedida, de dissimulação e de traição. Carlota Joaquina manobrou habilmente nos meandros políticos peninsulares e americanos, sempre descontente com a sua situação de consorte. Acompanhou a corte na deslocação para o Brasil, onde foi motivo de embaraços diplomáticos, e, de regresso a Lisboa em 1821, assumiu posições polémicas ao rejeitar a Constituição, convertendo-se num polo aglutinador das forças antiliberais.
Leopoldina de Habsburgo nasceu em Viena, em 1797. Aos 20 anos atravessou o oceano para viver no Brasil, então sede do Reino Unido luso-brasileiro, consciente da missão que lhe cabia ao casar com o príncipe herdeiro do trono português, D. Pedro, seguindo a estratégia traçada pelas casas de Bragança e de Habsburgo, com vista à consolidação do governo monárquico absolutista na América e o seu consequente revigoramento na Europa. Cultivadora das artes e do conhecimento científico, mulher erudita e apaixonada, agente expoente na criação do Império do Brasil, faleceu ainda jovem, aos 29 anos, deixando cinco filhos pequenos, entre eles: a rainha de Portugal, D. Maria II, e o segundo imperador do Brasil, D. Pedro II.
Sobre o autor:
António Ventura é doutor em História Contemporânea. Professor catedrático do Departamento de História da Faculdade de Letras de Lisboa e Académico de Número da Academia Portuguesa da História, é autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea. Colaborou em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras, fez conferências e participou em congressos científicos em vários países. Publicou, entre outros livros, Uma História da Maçonaria em Portugal, Os Constituintes de 1911 e a Maçonaria e Grande Guerra por Quem a Viveu.
Sobre Maria de Lourdes Viana Lyra:
Maria de Lourdes Viana Lyra, mestre e doutora em História do Brasil, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sócia titular do Instituto Geográfico Brasileiro, autora de A Utopia do Poderoso Império (1994); O Império em Construção (2000); A Transferência da Corte, o Reino Unido e a Ruptura de 1822 (2007).
quarta-feira, 11 de julho de 2018
«Mariana Vitória de Bourbon – A Rainha Discreta», de Paulo Drumond Braga, nas livrarias a 13 de julho
Título: Mariana Vitória de Bourbon
Autor: Paulo Drumond Braga
Género: Biografia
N.º de páginas: 384
Data de lançamento: 13 de julho
PVP: € 18,80
«Muito dedicada ao marido, às filhas e depois aos netos — como se esperava e desejava de uma rainha consorte do século XVIII —, foi, ao mesmo tempo, profundamente ligada à sua família de origem. Viu sempre os sucessivos reis de Espanha como os chefes de uma numerosa família de que fazia parte. Tal foi muito mais evidente com seu pai, Filipe V, e com seu irmão inteiro, Carlos III, do que com Fernando VI, seu meio-irmão, já que, em relação a este último, terá sido profundamente influenciada pela má vontade que Isabel Farnesio lhe votava. Aliás, sua mãe foi sempre uma figura tutelar na família, procurando manobrar filhos, enteados, noras, genros e netos. Mariana Vitória tentou sempre agradar ao pai, à mãe e ao irmão inteiro, nomeadamente no plano político, prestando-se a alguns papéis que lhe solicitaram, nomeadamente a luta diplomática em Roma pela extinção da Companhia de Jesus, que tanto mobilizou Carlos III e D. José I.»
Chegará às livrarias na próxima sexta-feira «Mariana Vitória de Bourbon – A Rainha Discreta», de Paulo Drumond Braga, a primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz.
Exemplarmente escrita e estruturada, esta nova obra de Paulo Drumond de Braga revela a vida desta Rainha que viveu entre Espanha e Portugal e que, ao longo do seu reinado, ajudou a evitar uma guerra entre as duas monarquias ibéricas e conseguiu a assinatura de um tratado de limites no continente americano muito favorável a Portugal. Desde o seu nascimento, ao casamento, maternidade e chegada ao trono, à governação, até aos últimos dos seus dias, esta biografia inédita conta a história singular de uma Rainha sem deixar de lado qualquer pormenor.
Sinopse:
A primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz
D. Mariana Vitória de Bourbon (1718-1781), mulher de D. José I, rainha consorte de Portugal, era filha de Filipe V de Espanha e de Isabel Farnesio. Viveu na corte de Versalhes, pois a sua mão esteve prometida a Luís XV, rei de França.
Casou aos 10 anos de idade por procuração em Madrid com o herdeiro da coroa portuguesa, futuro D. José I. O casamento foi consumado quatro anos depois, no dia em que completou 14 anos de idade. Foi mãe de quatro filhas, uma delas a futura D. Maria I.
Mulher decidida, prudente, sensata, devota, esmoler e culta, adorava divertir-se na caça, na equitação, nas touradas, na música e em jogos diversos ao uso do seu tempo. D. José I, que nela confiava plenamente, encarregou-a duas vezes do governo do reino. Conselheira de sua filha, a rainha D. Maria I, passou um ano em Espanha ajudando a selar a paz entre as duas monarquias ibéricas.
Sobre o autor:
Paulo Drumond Braga fez toda a sua formação académica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: licenciatura em História (1987), mestrado em História da Idade Média (1992), doutoramento em História (1997).
Lecionou durante duas décadas no ensino superior privado, sendo atualmente investigador da Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (CIDH)/Cátedra Convidada FCT/Universidade Aberta. É autor de mais de uma centena de artigos e comunicações a congressos, além de 22 livros, nomeadamente algumas biografias: D. João III (2002); D. Pedro II: Uma Biografia (2006); A Princesa na Sombra: D. Maria Francisca Benedita (1746-1829) (2007); O Príncipe D. Afonso, filho de D. João II: Uma Vida entre a Guerra e a Paz (2008); Duas Rainhas em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus: Maria Francisca Isabel de Saboia. Maria Sofia Isabel de Neuburg (em colaboração com Isabel M. R. Mendes Drumond Braga) (2011); D. Maria (1521-1577), Uma Infanta no Portugal de Quinhentos (2013); D. Pedro III, o Rei Esquecido (2013) e Nas teias de Salazar. D. Duarte Nuno de Bragança (1907-1976) entre a esperança e a desilusão (2017).
Autor: Paulo Drumond Braga
Género: Biografia
N.º de páginas: 384
Data de lançamento: 13 de julho
PVP: € 18,80
«Muito dedicada ao marido, às filhas e depois aos netos — como se esperava e desejava de uma rainha consorte do século XVIII —, foi, ao mesmo tempo, profundamente ligada à sua família de origem. Viu sempre os sucessivos reis de Espanha como os chefes de uma numerosa família de que fazia parte. Tal foi muito mais evidente com seu pai, Filipe V, e com seu irmão inteiro, Carlos III, do que com Fernando VI, seu meio-irmão, já que, em relação a este último, terá sido profundamente influenciada pela má vontade que Isabel Farnesio lhe votava. Aliás, sua mãe foi sempre uma figura tutelar na família, procurando manobrar filhos, enteados, noras, genros e netos. Mariana Vitória tentou sempre agradar ao pai, à mãe e ao irmão inteiro, nomeadamente no plano político, prestando-se a alguns papéis que lhe solicitaram, nomeadamente a luta diplomática em Roma pela extinção da Companhia de Jesus, que tanto mobilizou Carlos III e D. José I.»
Chegará às livrarias na próxima sexta-feira «Mariana Vitória de Bourbon – A Rainha Discreta», de Paulo Drumond Braga, a primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz.
Exemplarmente escrita e estruturada, esta nova obra de Paulo Drumond de Braga revela a vida desta Rainha que viveu entre Espanha e Portugal e que, ao longo do seu reinado, ajudou a evitar uma guerra entre as duas monarquias ibéricas e conseguiu a assinatura de um tratado de limites no continente americano muito favorável a Portugal. Desde o seu nascimento, ao casamento, maternidade e chegada ao trono, à governação, até aos últimos dos seus dias, esta biografia inédita conta a história singular de uma Rainha sem deixar de lado qualquer pormenor.
Sinopse:
A primeira a única biografia de uma rainha consorte que foi regente e promotora da paz
D. Mariana Vitória de Bourbon (1718-1781), mulher de D. José I, rainha consorte de Portugal, era filha de Filipe V de Espanha e de Isabel Farnesio. Viveu na corte de Versalhes, pois a sua mão esteve prometida a Luís XV, rei de França.
Casou aos 10 anos de idade por procuração em Madrid com o herdeiro da coroa portuguesa, futuro D. José I. O casamento foi consumado quatro anos depois, no dia em que completou 14 anos de idade. Foi mãe de quatro filhas, uma delas a futura D. Maria I.
Mulher decidida, prudente, sensata, devota, esmoler e culta, adorava divertir-se na caça, na equitação, nas touradas, na música e em jogos diversos ao uso do seu tempo. D. José I, que nela confiava plenamente, encarregou-a duas vezes do governo do reino. Conselheira de sua filha, a rainha D. Maria I, passou um ano em Espanha ajudando a selar a paz entre as duas monarquias ibéricas.
Sobre o autor:
Paulo Drumond Braga fez toda a sua formação académica na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa: licenciatura em História (1987), mestrado em História da Idade Média (1992), doutoramento em História (1997).
Lecionou durante duas décadas no ensino superior privado, sendo atualmente investigador da Cátedra Infante D. Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (CIDH)/Cátedra Convidada FCT/Universidade Aberta. É autor de mais de uma centena de artigos e comunicações a congressos, além de 22 livros, nomeadamente algumas biografias: D. João III (2002); D. Pedro II: Uma Biografia (2006); A Princesa na Sombra: D. Maria Francisca Benedita (1746-1829) (2007); O Príncipe D. Afonso, filho de D. João II: Uma Vida entre a Guerra e a Paz (2008); Duas Rainhas em Tempo de Novos Equilíbrios Europeus: Maria Francisca Isabel de Saboia. Maria Sofia Isabel de Neuburg (em colaboração com Isabel M. R. Mendes Drumond Braga) (2011); D. Maria (1521-1577), Uma Infanta no Portugal de Quinhentos (2013); D. Pedro III, o Rei Esquecido (2013) e Nas teias de Salazar. D. Duarte Nuno de Bragança (1907-1976) entre a esperança e a desilusão (2017).
sexta-feira, 20 de abril de 2018
«A História dos Judeus: Pertencer», o segundo volume de uma narrativa épica e apaixonante, chega às livrarias
Título: A História dos Judeus: Pertencer
Autor: Simon Schama
Género: História
N.º de páginas: 924
Data de lançamento: 20 de abril
PVP: € 27,70
Tradução: Pedro G. Rosado
Novo livro de Simon Schama continua a contar a história do povo judeu
«Em grande medida, esta obra é uma história sobre os Judeus a contar histórias e eu percebo, e não pela primeira vez, que o meu apetite por histórias foi uma primeira herança dos primeiros judeus praticantes que eu conheci, a minha mãe e o meu pai, que nunca deixaram de as contar (…)»
Rabis, filósofos, um pugilista, um general e um compositor de ópera; Kerala, Mântua, Lisboa, Galileia, Colômbia, China, Ucrânia e Califórnia, entre muito mais. História dos Judeus: Pertencer (1492-1900), a segunda parte de uma narrativa épica contada com paixão por Simon Schama, continua a revelar a história do povo judeu que é, em essência, a história de toda a humanidade.
Escrita por um dos maiores historiados do nosso tempo, esta obra é uma história cultural extraordinária, palpitante de energia e cor, que se estende por séculos e continentes: partindo da expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, navega por milagres e massacres, deambulações, discriminação, harmonia e tolerância até aos alvores do século XX, que parecia trazer uma esperança profunda para todos.
Disponível a partir da próxima sexta-feira, 20 de abril, História dos Judeus: Pertencer (1492-1900), este é o segundo volume de uma trilogia imperdível que é sobre, e para, toda a humanidade.
Críticas na Imprensa Internacional:
«Uma proeza magnífica […] um desfile de gente que exsuda vitalidade [...] pintada em cores luminosas […] Com o seu elenco de personagens vibrantes, Schama desafia várias asserções estabelecidas, e mesmo estereótipos, sobre a história judaica e os próprios Judeus […] Ainda que grande parte da história dos Judeus possa ser vista como uma caminhada mortal através de catástrofes, epidemias e pogrom, o livro de Schama palpita de vida.» Jonathan Freedland, The Guardian
NOTA DE IMPRENSA
«Magistral [...] a obra de um historiador de classe mundial no auge dos seus poderes criativos […] riquíssima, intensamente evocativa e sensorial. Com um alcance assombroso e um poder de síntese extraordinário, Schama capta o drama da história dos Judeus.» Financial Times
«Uma melodia rica faz-se ouvir acima do ruído do preconceito e da perseguição […] Schama tornou-se o maior divulgador da história do nosso tempo. Este segundo volume da trilogia é uma profissão de fé na narrativa grandiosa […] O seu tom familiar e informal evidencia a missão assumida por Schama: que o seu papel na história dos Judeus seja dar vida a essa mesma história […] Uma obra preciosa.» Daniel Johnson, The Times
«Simon Schama é um tesouro internacional [...] Como se fosse um pintor, transmite cor, textura, forma, contexto, luz e sombra, e estimula-nos os sentidos […] É imaginativo, mordaz e intrépido […] um cicerone efervescente que ensina e diverte em igual medida.» Bernard Wasserstein, Spectator
«Uma extraordinária viagem cultural, cheia de personagens coloridos e extravagantes […] Schama conduz-nos num périplo soberbo e cativante, tão inspirador como trágico.» Simon Sebag Montefiore, Mail on Sunday
«Rico, complexo e fascinante […] Schama capta a nossa atenção com a vivacidade da escrita e o talento para desencantar personagens cativantes, cheias de contradições humanas. E é graças a esta imersão impressionante nos dramas que o retrato de cada época se desenha lentamente perante os nossos olhos.» Andrew Anthony, Observer
Sinopse:
«A história dos Judeus é sobre, e para, toda a humanidade. E na nossa época de chegadas ansiosas e partidas forçadas, a memória da procura de um lar pelos Judeus tem uma importância sem precedentes.
Esta obra é uma história cultural extraordinária, palpitante de energia e cor, que se estende por séculos e continentes: partindo da expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, navega por milagres e massacres, deambulações, discriminação, harmonia e tolerância até aos alvores do século XX, que parecia trazer uma esperança profunda para todos.»
Sobre o autor:
Simon Schama é professor universitário de História da Arte e de História na Universidade de Columbia. As suas obras, várias vezes premiadas, estão publicadas em quinze línguas e incluem Citizens, Landscape and Memory, Rembrandt’s Eyes, A History of Britain, The Power of Art, Rough Crossings, O Futuro da América e História dos Judeus: Encontrar as Palavras (1000 a.C. – 1492 d.C.). As suas colunas sobre arte para a revista The New Yorker ganharam o National Magazine Award e os seus artigos sobre arte, política e ficção aparecem regularmente no jornal The Financial Times, onde é editor convidado. Simon Schama escreveu e apresentou quarenta filmes para a BBC2 sobre temas tão diversos como Tolstoi, a política americana e Shakespeare e ganhou um Emmy por The Power of Art. A História dos Judeus deu origem a uma
NOTA DE IMPRENSA
série televisiva da BBC, escrita e apresentada pelo autor. Simon Schama é coapresentador de uma nova série de referência sobre a história da arte no mundo, intitulada Civilisations.
Autor: Simon Schama
Género: História
N.º de páginas: 924
Data de lançamento: 20 de abril
PVP: € 27,70
Tradução: Pedro G. Rosado
Novo livro de Simon Schama continua a contar a história do povo judeu
«Em grande medida, esta obra é uma história sobre os Judeus a contar histórias e eu percebo, e não pela primeira vez, que o meu apetite por histórias foi uma primeira herança dos primeiros judeus praticantes que eu conheci, a minha mãe e o meu pai, que nunca deixaram de as contar (…)»
Rabis, filósofos, um pugilista, um general e um compositor de ópera; Kerala, Mântua, Lisboa, Galileia, Colômbia, China, Ucrânia e Califórnia, entre muito mais. História dos Judeus: Pertencer (1492-1900), a segunda parte de uma narrativa épica contada com paixão por Simon Schama, continua a revelar a história do povo judeu que é, em essência, a história de toda a humanidade.
Escrita por um dos maiores historiados do nosso tempo, esta obra é uma história cultural extraordinária, palpitante de energia e cor, que se estende por séculos e continentes: partindo da expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, navega por milagres e massacres, deambulações, discriminação, harmonia e tolerância até aos alvores do século XX, que parecia trazer uma esperança profunda para todos.
Disponível a partir da próxima sexta-feira, 20 de abril, História dos Judeus: Pertencer (1492-1900), este é o segundo volume de uma trilogia imperdível que é sobre, e para, toda a humanidade.
Críticas na Imprensa Internacional:
«Uma proeza magnífica […] um desfile de gente que exsuda vitalidade [...] pintada em cores luminosas […] Com o seu elenco de personagens vibrantes, Schama desafia várias asserções estabelecidas, e mesmo estereótipos, sobre a história judaica e os próprios Judeus […] Ainda que grande parte da história dos Judeus possa ser vista como uma caminhada mortal através de catástrofes, epidemias e pogrom, o livro de Schama palpita de vida.» Jonathan Freedland, The Guardian
NOTA DE IMPRENSA
«Magistral [...] a obra de um historiador de classe mundial no auge dos seus poderes criativos […] riquíssima, intensamente evocativa e sensorial. Com um alcance assombroso e um poder de síntese extraordinário, Schama capta o drama da história dos Judeus.» Financial Times
«Uma melodia rica faz-se ouvir acima do ruído do preconceito e da perseguição […] Schama tornou-se o maior divulgador da história do nosso tempo. Este segundo volume da trilogia é uma profissão de fé na narrativa grandiosa […] O seu tom familiar e informal evidencia a missão assumida por Schama: que o seu papel na história dos Judeus seja dar vida a essa mesma história […] Uma obra preciosa.» Daniel Johnson, The Times
«Simon Schama é um tesouro internacional [...] Como se fosse um pintor, transmite cor, textura, forma, contexto, luz e sombra, e estimula-nos os sentidos […] É imaginativo, mordaz e intrépido […] um cicerone efervescente que ensina e diverte em igual medida.» Bernard Wasserstein, Spectator
«Uma extraordinária viagem cultural, cheia de personagens coloridos e extravagantes […] Schama conduz-nos num périplo soberbo e cativante, tão inspirador como trágico.» Simon Sebag Montefiore, Mail on Sunday
«Rico, complexo e fascinante […] Schama capta a nossa atenção com a vivacidade da escrita e o talento para desencantar personagens cativantes, cheias de contradições humanas. E é graças a esta imersão impressionante nos dramas que o retrato de cada época se desenha lentamente perante os nossos olhos.» Andrew Anthony, Observer
Sinopse:
«A história dos Judeus é sobre, e para, toda a humanidade. E na nossa época de chegadas ansiosas e partidas forçadas, a memória da procura de um lar pelos Judeus tem uma importância sem precedentes.
Esta obra é uma história cultural extraordinária, palpitante de energia e cor, que se estende por séculos e continentes: partindo da expulsão dos Judeus de Espanha em 1492, navega por milagres e massacres, deambulações, discriminação, harmonia e tolerância até aos alvores do século XX, que parecia trazer uma esperança profunda para todos.»
Sobre o autor:
Simon Schama é professor universitário de História da Arte e de História na Universidade de Columbia. As suas obras, várias vezes premiadas, estão publicadas em quinze línguas e incluem Citizens, Landscape and Memory, Rembrandt’s Eyes, A History of Britain, The Power of Art, Rough Crossings, O Futuro da América e História dos Judeus: Encontrar as Palavras (1000 a.C. – 1492 d.C.). As suas colunas sobre arte para a revista The New Yorker ganharam o National Magazine Award e os seus artigos sobre arte, política e ficção aparecem regularmente no jornal The Financial Times, onde é editor convidado. Simon Schama escreveu e apresentou quarenta filmes para a BBC2 sobre temas tão diversos como Tolstoi, a política americana e Shakespeare e ganhou um Emmy por The Power of Art. A História dos Judeus deu origem a uma
NOTA DE IMPRENSA
série televisiva da BBC, escrita e apresentada pelo autor. Simon Schama é coapresentador de uma nova série de referência sobre a história da arte no mundo, intitulada Civilisations.
segunda-feira, 9 de abril de 2018
«Os Direitos Humanos depois de Hitler», de Dan Plesch, revela a história perdida da acusação dos crimes de guerra do Eixo
Título: Os Direitos Humanos depois de Hitler
Autor: Dan Plesch
Género: História
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 13 de abril
PVP: € 18,80
Tradução: Artur Lopes Cardoso
No próximo dia 13 de abril chegará às livrarias portuguesas o livro Os Direitos Humanos depois de Hitler, de Dan Plesch, no qual o autor conta a história da ascensão e queda da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra.
Fruto de uma profunda análise, o livro sublinha a importância desta comissão que deu início a ações penais contra os exterminadores de judeus e que foi pioneira no domínio das práticas de direito penal internacional relacionada com violência sexual, imunidade de chefes de Estado, entre outras.
Leitura indispensável para todos os que se interessam pela história da Segunda Guerra Mundial, com informações relevantes em primeira mão para historiadores e ativistas dos direitos humanos, Os Direitos Humanos depois de Hitler denúncia de forma clara e acessível os crimes perpetrados durante a Segunda Guerra Mundial, disponibilizando neste seu novo livro documentação e informações relevantes e inéditas.
Críticas na Imprensa Internacional:
«Este livro importante e revelador examina o trabalho de uma comissão de 17 nações aliadas, chamada oficialmente Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra (UNWCC), instituída no final de 1943, para preparar normas e procedimentos legais para que os perpetradores do Holocausto e das barbaridades do exército japonês respondessem perante a justiça. Os seus precedentes têm uma ressonância e relevância ainda hoje, quando se tenta perceber como lidar com os crimes do Daesh e de Assad. O livro está escrito de modo claro e compreensível para um público não especializado, mas tem valor profissional para historiadores e advogados envolvidos na atividade infelizmente crescente de punir os crimes contra a humanidade.» Geoffrey Robinson, autor de Crimes against Humanity: The Struggle for Global Justice
«Com tão poucos sobreviventes do Holocausto ainda entre nós para darem o seu testemunho, os relatos pormenorizados contidos no arquivo da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra merecem uma divulgação ampla, a fim de silenciarem os que ainda negam que os horrores do Holocausto existiram.» International Socialism
«O extraordinário conjunto de casos (mais de 35 000) que Plesch ajudou a desvendar revela uma tentativa verdadeiramente radical de promover os direitos humanos como um padrão para o pós guerra […] Reconheço também imensa coragem num livro que reafirma, opondo-se à literatura revisionista recente, que a formação das Nações Unidas marcou uma época e um momento digno de reavaliação.» G. Daniel Cohen, Universidade Rice
«Cheio de revelações […] Quem se interesse pelo desenvolvimento dos direitos humanos e da justiça tem nesta obra uma leitura essencial.» Choice
«O autor merece ser felicitado pelo esforço pessoal para conseguir a divulgação do arquivo da UNWCC, bem como por esta história de como um valioso recurso legal foi mantido indevidamente escondido do público durante décadas.» Irish Times
Sinopse:
Adolf Hitler e dezenas de milhares de nazis e seus aliados foram indiciados como criminosos de guerra pela comunidade internacional durante e após o fim da Segunda Guerra Mundial, o que teve com resultado mais de dois mil julgamentos, apoiados internacionalmente, de crimes em tribunais da Europa e Ásia. Apesar deste número elevado de ações intentadas, a memória histórica do mundo está limitada aos julgamentos das escassas dezenas de funcionários superiores que compareceram perante os tribunais internacionais de Nuremberga e Tóquio. Este livro conta a história da ascensão e queda da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra e das lições morais e práticas que podemos aprender com os heróis desse movimento pouco conhecido, em prol da justiça internacional.
Sobre o autor:
Dan Plesch dirige o Centre for International Studies and Diplomacy da School of Oriental and African Studies (SOAS), da Universidade de Londres. Autor de America, Hitler and the UN e coordenador de Wartime Origins and the Future United Nations, colaborou com frequência com o jornal The Guardian e outras publicações.
Autor: Dan Plesch
Género: História
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 13 de abril
PVP: € 18,80
Tradução: Artur Lopes Cardoso
No próximo dia 13 de abril chegará às livrarias portuguesas o livro Os Direitos Humanos depois de Hitler, de Dan Plesch, no qual o autor conta a história da ascensão e queda da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra.
Fruto de uma profunda análise, o livro sublinha a importância desta comissão que deu início a ações penais contra os exterminadores de judeus e que foi pioneira no domínio das práticas de direito penal internacional relacionada com violência sexual, imunidade de chefes de Estado, entre outras.
Leitura indispensável para todos os que se interessam pela história da Segunda Guerra Mundial, com informações relevantes em primeira mão para historiadores e ativistas dos direitos humanos, Os Direitos Humanos depois de Hitler denúncia de forma clara e acessível os crimes perpetrados durante a Segunda Guerra Mundial, disponibilizando neste seu novo livro documentação e informações relevantes e inéditas.
Críticas na Imprensa Internacional:
«Este livro importante e revelador examina o trabalho de uma comissão de 17 nações aliadas, chamada oficialmente Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra (UNWCC), instituída no final de 1943, para preparar normas e procedimentos legais para que os perpetradores do Holocausto e das barbaridades do exército japonês respondessem perante a justiça. Os seus precedentes têm uma ressonância e relevância ainda hoje, quando se tenta perceber como lidar com os crimes do Daesh e de Assad. O livro está escrito de modo claro e compreensível para um público não especializado, mas tem valor profissional para historiadores e advogados envolvidos na atividade infelizmente crescente de punir os crimes contra a humanidade.» Geoffrey Robinson, autor de Crimes against Humanity: The Struggle for Global Justice
«Com tão poucos sobreviventes do Holocausto ainda entre nós para darem o seu testemunho, os relatos pormenorizados contidos no arquivo da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra merecem uma divulgação ampla, a fim de silenciarem os que ainda negam que os horrores do Holocausto existiram.» International Socialism
«O extraordinário conjunto de casos (mais de 35 000) que Plesch ajudou a desvendar revela uma tentativa verdadeiramente radical de promover os direitos humanos como um padrão para o pós guerra […] Reconheço também imensa coragem num livro que reafirma, opondo-se à literatura revisionista recente, que a formação das Nações Unidas marcou uma época e um momento digno de reavaliação.» G. Daniel Cohen, Universidade Rice
«Cheio de revelações […] Quem se interesse pelo desenvolvimento dos direitos humanos e da justiça tem nesta obra uma leitura essencial.» Choice
«O autor merece ser felicitado pelo esforço pessoal para conseguir a divulgação do arquivo da UNWCC, bem como por esta história de como um valioso recurso legal foi mantido indevidamente escondido do público durante décadas.» Irish Times
Sinopse:
Adolf Hitler e dezenas de milhares de nazis e seus aliados foram indiciados como criminosos de guerra pela comunidade internacional durante e após o fim da Segunda Guerra Mundial, o que teve com resultado mais de dois mil julgamentos, apoiados internacionalmente, de crimes em tribunais da Europa e Ásia. Apesar deste número elevado de ações intentadas, a memória histórica do mundo está limitada aos julgamentos das escassas dezenas de funcionários superiores que compareceram perante os tribunais internacionais de Nuremberga e Tóquio. Este livro conta a história da ascensão e queda da Comissão das Nações Unidas para os Crimes de Guerra e das lições morais e práticas que podemos aprender com os heróis desse movimento pouco conhecido, em prol da justiça internacional.
Sobre o autor:
Dan Plesch dirige o Centre for International Studies and Diplomacy da School of Oriental and African Studies (SOAS), da Universidade de Londres. Autor de America, Hitler and the UN e coordenador de Wartime Origins and the Future United Nations, colaborou com frequência com o jornal The Guardian e outras publicações.
quinta-feira, 22 de março de 2018
«Portugal à Lei da Bala», de António Luís Marinho e Mário Carneiro: terrorismo e violência política no século XX - Somos mesmo um povo de brandos costumes?
Título: Portugal à Lei da Bala
Autores: António Luís Marinho e Mário Carneiro
Género: História / História de Portugal
N.º de páginas: 480
PVP: € 18,80
O livro Portugal à Lei da Bala, da autoria dos jornalistas António Luís Marinho e Mário Carneiro – que inclui uma “conversa à laia de prefácio” com Carlos Antunes – vem dar resposta à pergunta que muitas vezes se faz: são os portugueses um povo de brandos costumes?
Esta obra, que chega hoje às livrarias, consiste numa investigação original dos períodos de violência política em Portugal, desde o fim do Regime Monárquico, passando pela agitada e breve Primeira República e pelos 48 anos de Ditadura, até à violência pós-revolução de abril de 1974. Portugal à Lei da Bala está também enriquecido com ilustrações da época, recolhidas em periódicos como O Século, o Diário de Lisboa e A Capital.
«Do que falamos exatamente quando classificamos um ato violento de terrorismo?
Por definição, trata-se da dominação pelo terror. Uma forma violenta para pressionar ou coagir um governo, ou uma sociedade.
A violência terrorista foge, por isso, às “regras” da guerra tradicional, introduzindo meios como os assassinatos, sequestros, atentados bombistas ou raptos, usados por vezes indiscriminadamente, criando o ambiente propício à instalação do medo na sociedade.
A criação de um clima ou de uma sensação constante de insegurança é o objetivo fundamental do terrorismo.»
Sinopse:
Ao longo do século XX, Portugal conheceu períodos de grande violência política, incluindo várias ações terroristas, onde se destacam o regicídio, em fevereiro de 1908, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, em dezembro de 1918, e a denominada Noite Sangrenta, em outubro de 1921, que resultou na morte, entre outros, de um chefe do governo, António Granjo.
Os atentados bombistas foram uma constante, no período que antecedeu a revolução republicana e, com mais intensidade, durante a I República.
Os anos 60 conheceram também ações espetaculares, como o assalto ao paquete Santa Maria e o seu desvio durante 12 dias, de 22 de janeiro a 2 de fevereiro de 1961, ou o desvio de um avião da TAP, em novembro do mesmo ano.
Nos anos 70, movimentos políticos como a LUAR – Liga de Unidade e Ação Revolucionária, ou a ARA – Ação Revolucionária Armada, ligada ao PCP, optaram por ações violentas contra o regime. O período pós-25 de Abril, denominado Verão Quente, foi fértil em violência, com especial destaque para os atentados bombistas perpetrados por movimentos ligados à extrema-direita e de que resultaram vários mortos.
Nos anos 80, as denominadas FP-25 – Forças Populares 25 de Abril deixaram um rasto de 13 mortos, resultantes de atentados seletivos a tiro ou à bomba.
Somos mesmo um povo de «brandos costumes»?
Sobre os autores:
António Luís Marinho nasceu em Lisboa, em 1954. É jornalista desde 1981. Trabalhou em todos os géneros da Comunicação Social: imprensa, rádio e televisão. Foi diretor de Informação, em períodos diferentes, da Agência de Informação LUSA, da Rádio Pública, Antena 1 e da RTP. Foi coautor, com Joana Pontes, da série de 13 documentários televisivos intitulada Século XX português, emitida na SIC em 2001.
Autor de Operação Mar Verde – Um Documento para a História e 1961 – O Ano Horrível de Salazar, e coautor, com Mário Carneiro, de 1974 – O Ano que Começou em Abril e 1975 – O Ano que Terminou em Novembro, editados pela Temas e Debates e pelo Círculo de Leitores.
Concluiu o curso de especialização em História Contemporânea, na Universidade Nova de Lisboa. Frequenta o 3º ano do curso de doutoramento em Ciências da Comunicação, no ISCTE.
Mário Carneiro nasceu em Lisboa, em 1966. É jornalista desde 1992 e exerce atividade profissional em televisão desde esse ano. Atualmente, é autor e apresentador de programas de entrevistas exibidos em diversos canais da RTP. É licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, cidade onde vive. Tem dois filhos.
É coautor, com António Luís Marinho, de 1974 – O Ano que Começou em Abril e 1975 – O Ano que Terminou em Novembro, editados pela Temas e Debates e pelo Círculo de Leitores.
Autores: António Luís Marinho e Mário Carneiro
Género: História / História de Portugal
N.º de páginas: 480
PVP: € 18,80
O livro Portugal à Lei da Bala, da autoria dos jornalistas António Luís Marinho e Mário Carneiro – que inclui uma “conversa à laia de prefácio” com Carlos Antunes – vem dar resposta à pergunta que muitas vezes se faz: são os portugueses um povo de brandos costumes?
Esta obra, que chega hoje às livrarias, consiste numa investigação original dos períodos de violência política em Portugal, desde o fim do Regime Monárquico, passando pela agitada e breve Primeira República e pelos 48 anos de Ditadura, até à violência pós-revolução de abril de 1974. Portugal à Lei da Bala está também enriquecido com ilustrações da época, recolhidas em periódicos como O Século, o Diário de Lisboa e A Capital.
«Do que falamos exatamente quando classificamos um ato violento de terrorismo?
Por definição, trata-se da dominação pelo terror. Uma forma violenta para pressionar ou coagir um governo, ou uma sociedade.
A violência terrorista foge, por isso, às “regras” da guerra tradicional, introduzindo meios como os assassinatos, sequestros, atentados bombistas ou raptos, usados por vezes indiscriminadamente, criando o ambiente propício à instalação do medo na sociedade.
A criação de um clima ou de uma sensação constante de insegurança é o objetivo fundamental do terrorismo.»
Sinopse:
Ao longo do século XX, Portugal conheceu períodos de grande violência política, incluindo várias ações terroristas, onde se destacam o regicídio, em fevereiro de 1908, o assassinato do Presidente Sidónio Pais, em dezembro de 1918, e a denominada Noite Sangrenta, em outubro de 1921, que resultou na morte, entre outros, de um chefe do governo, António Granjo.
Os atentados bombistas foram uma constante, no período que antecedeu a revolução republicana e, com mais intensidade, durante a I República.
Os anos 60 conheceram também ações espetaculares, como o assalto ao paquete Santa Maria e o seu desvio durante 12 dias, de 22 de janeiro a 2 de fevereiro de 1961, ou o desvio de um avião da TAP, em novembro do mesmo ano.
Nos anos 70, movimentos políticos como a LUAR – Liga de Unidade e Ação Revolucionária, ou a ARA – Ação Revolucionária Armada, ligada ao PCP, optaram por ações violentas contra o regime. O período pós-25 de Abril, denominado Verão Quente, foi fértil em violência, com especial destaque para os atentados bombistas perpetrados por movimentos ligados à extrema-direita e de que resultaram vários mortos.
Nos anos 80, as denominadas FP-25 – Forças Populares 25 de Abril deixaram um rasto de 13 mortos, resultantes de atentados seletivos a tiro ou à bomba.
Somos mesmo um povo de «brandos costumes»?
Sobre os autores:
António Luís Marinho nasceu em Lisboa, em 1954. É jornalista desde 1981. Trabalhou em todos os géneros da Comunicação Social: imprensa, rádio e televisão. Foi diretor de Informação, em períodos diferentes, da Agência de Informação LUSA, da Rádio Pública, Antena 1 e da RTP. Foi coautor, com Joana Pontes, da série de 13 documentários televisivos intitulada Século XX português, emitida na SIC em 2001.
Autor de Operação Mar Verde – Um Documento para a História e 1961 – O Ano Horrível de Salazar, e coautor, com Mário Carneiro, de 1974 – O Ano que Começou em Abril e 1975 – O Ano que Terminou em Novembro, editados pela Temas e Debates e pelo Círculo de Leitores.
Concluiu o curso de especialização em História Contemporânea, na Universidade Nova de Lisboa. Frequenta o 3º ano do curso de doutoramento em Ciências da Comunicação, no ISCTE.
Mário Carneiro nasceu em Lisboa, em 1966. É jornalista desde 1992 e exerce atividade profissional em televisão desde esse ano. Atualmente, é autor e apresentador de programas de entrevistas exibidos em diversos canais da RTP. É licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, cidade onde vive. Tem dois filhos.
É coautor, com António Luís Marinho, de 1974 – O Ano que Começou em Abril e 1975 – O Ano que Terminou em Novembro, editados pela Temas e Debates e pelo Círculo de Leitores.
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
«Luísa de Gusmão», de Monique Vallance: o livro que faltava sobre a Rainha Restauradora

Título: Luísa de Gusmão - A Rainha Restauradora
Autor: Monique Vallance
Género: Biografia
Tradução: Maria de Fátima Andrade/João Quina Edições
N.º de páginas: 312
Data de lançamento: 19 de janeiro
PVP: € 17,70
Luísa de Gusmão, da autoria da luso-americana Monique Vallance, é a biografia de, possivelmente, uma das mais importantes rainhas de Portugal.
Este livro, que chegará às livrarias na sexta-feira, dia 19 de janeiro, é o primeiro e único no mercado sobre esta rainha, que tanto contribuiu para o nosso país.
«Antes morrer reinando do que acabar servindo». Reza a lenda que, com esta frase, D. Luísa de Gusmão terá convencido o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração dos nobres portugueses contra o governo de Madrid em 1640 e a tornar-se o primeiro rei da dinastia de Bragança.
Mesmo que não tenha proferido tal frase, D. Luísa foi uma força por trás do trono. Também enquanto serviu como regente, conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra.
Monique Vallance, historiadora, defende que a ação da rainha D. Luísa de Gusmão tem sido negligenciada, ofuscada pelos protagonistas masculinos.
Sinopse:
D. Luísa de Gusmão (1613-1666) é possivelmente uma das mais importantes rainhas de Portugal. Nascida em 1613, era filha do duque de Medina Sidónia e ninguém poderia imaginar que viria a contribuir para mudar a história de Portugal para sempre.
Quando um grupo de nobres portugueses se revoltou contra o governo de Madrid em dezembro de 1640, consta que D. Luísa terá dito: «Antes morrer reinando do que acabar servindo.» Segundo reza a lenda, esta frase convenceu o seu marido, o futuro rei D. João IV, a juntar-se à conspiração e a tornar-se o primeiro rei da dinastia de Bragança. Quer tenha ou não proferido aquela frase, D. Luísa foi sem dúvida uma força por trás do trono, uma força que perduraria até à sua regência, em 1656, após a morte de D. João IV e enquanto o seu filho D. Afonso VI não assumia o controlo do governo. Durante os seis anos em que serviu como regente, D. Luísa conseguiu alcançar algumas vitórias na guerra com Espanha, controlou os nobres que lutavam entre si na corte e negociou um importante tratado com Carlos II de Inglaterra. Embora se tenha afastado em 1662, o seu contributo nestes domínios ajudou Portugal a assegurar a sua independência para sempre. Como tal, merece um maior reconhecimento do que o que tem tido, sendo uma das mais relevantes rainhas consortes da história de Portugal.
Sobre a autora:
Monique Vallance obteve o grau de mestre em 2006 e terminou o doutoramento em 2011 em História de Portugal pela Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.
A sua investigação de doutoramento incidiu sobre D. Luísa de Gusmão e os papéis de género na corte durante o século XVII. Leciona História na University of the Pacific, na Califórnia.
Tem participado como colaboradora e como editora assistente em várias enciclopédias. Para além da sua atividade académica, está muito ligada à comunidade luso-americana da Califórnia, orgulhando-se do seu legado português.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Novidade Temas e Debates: «Lenine no Comboio» de Catherine Merridale
Título: Lenine no Comboio
Autor: Catherine Merridale
Género: História
N.º de páginas: 344
PVP: 19,90€
Em livraria: 3 fevereiro 2017
Em plena Primeira Guerra Mundial, o relato empolgante de como o maior revolucionário russo foi levado num comboio selado através da Europa para mudar a história do mundo.
Em 1917, a guerra na Europa parecia ser eterna. Os dois contendores procuravam armas, táticas e ideias novas para quebrar o impasse. No governo alemão, um pequeno grupo de homens teve uma ideia brilhante: porque não semear a confusão numa Rússia cada vez mais caótica? E se se arranjasse uma maneira de Vladimir Ilitch Lenine, o mais célebre extremista revolucionário, que se encontrava então retido na Suíça neutra, voltar a casa?
Este livro recria a extraordinária viagem de Lenine a partir do exílio em Zurique, cruzando uma Alemanha a desmoronar-se devido às privações da guerra, em direção ao norte até à orla da Lapónia, até à extática receção final, pelas multidões de revolucionários, na Estação Finlândia de Petrogrado.
«Catherine Merridale é uma das principais especialistas na história da Rússia, combinando visões irónicas com uma simpatia profunda pelos seres humanos vítimas das tragédias sobre as quais escreve.» The Economist
«Uma história preciosa, que parte de um episódio do penúltimo ano da Grande Guerra para lançar luz sobre um continente, uma revolução e uma série de personagens num período de cataclismo e consegue-o com argúcia, equilíbrio e sensibilidade [...]. Catherine Merridale é uma historiadora cuja obra nos permite compreender sempre algo mais sobre o mundo que habitamos.» The Times
Sobre a autora:
Catherine Merridale, historiadora, publicou títulos como Night of Stone: Death and Memory in Russia (Heinemann Prize of Literature, selecionado para o Samuel Johnson Prize), Ivan’s War: The Red Army, 1939-45 e Fortaleza Vermelha: O Coração Secreto da História da Rússia publicado pela Temas e Debates/ Círculo de Leitores e distinguido com o Wolfson Prize for History e o Russian Book Prize da Pushkin House.
Autor: Catherine Merridale
Género: História
N.º de páginas: 344
PVP: 19,90€
Em livraria: 3 fevereiro 2017
Em plena Primeira Guerra Mundial, o relato empolgante de como o maior revolucionário russo foi levado num comboio selado através da Europa para mudar a história do mundo.
Em 1917, a guerra na Europa parecia ser eterna. Os dois contendores procuravam armas, táticas e ideias novas para quebrar o impasse. No governo alemão, um pequeno grupo de homens teve uma ideia brilhante: porque não semear a confusão numa Rússia cada vez mais caótica? E se se arranjasse uma maneira de Vladimir Ilitch Lenine, o mais célebre extremista revolucionário, que se encontrava então retido na Suíça neutra, voltar a casa?
Este livro recria a extraordinária viagem de Lenine a partir do exílio em Zurique, cruzando uma Alemanha a desmoronar-se devido às privações da guerra, em direção ao norte até à orla da Lapónia, até à extática receção final, pelas multidões de revolucionários, na Estação Finlândia de Petrogrado.
«Catherine Merridale é uma das principais especialistas na história da Rússia, combinando visões irónicas com uma simpatia profunda pelos seres humanos vítimas das tragédias sobre as quais escreve.» The Economist
«Uma história preciosa, que parte de um episódio do penúltimo ano da Grande Guerra para lançar luz sobre um continente, uma revolução e uma série de personagens num período de cataclismo e consegue-o com argúcia, equilíbrio e sensibilidade [...]. Catherine Merridale é uma historiadora cuja obra nos permite compreender sempre algo mais sobre o mundo que habitamos.» The Times
Sobre a autora:
Catherine Merridale, historiadora, publicou títulos como Night of Stone: Death and Memory in Russia (Heinemann Prize of Literature, selecionado para o Samuel Johnson Prize), Ivan’s War: The Red Army, 1939-45 e Fortaleza Vermelha: O Coração Secreto da História da Rússia publicado pela Temas e Debates/ Círculo de Leitores e distinguido com o Wolfson Prize for History e o Russian Book Prize da Pushkin House.
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