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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

A Aranha - Lars Kepler [Opinião]

 

Título: A Aranha
Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora
Ano: 2022
N.º de Páginas: 536

Da dupla de sucesso que criou O Hipnotista, o regresso de Joona Linna e Saga Bauer, num thriller inquietante
Há três anos, Saga Bauer recebeu um postal com uma mensagem ameaçadora sobre uma arma com nove balas brancas – uma delas destinada a Joona Linna. Saga seria a única pessoa a poder salvá-lo. A inspetora-chefe mostrou o postal a Joona, mas com o tempo a ameaça desvaneceu-se como uma provocação sem sentido. Até agora.
Um saco com um corpo dissolvido quase por completo aparece amarrado a uma árvore em Kapellskär. Um cartucho branco-leitoso é encontrado na cena do crime. Através de vários enigmas complexos, um brutal criminoso aparenta dar à polícia a oportunidade de parar a série de assassinatos. Joona Linna e Saga Bauer lutam lado a lado para resolver o puzzle e salvar as vítimas escolhidas antes que seja tarde de mais. A caçada violenta torna-se cada vez mais desesperada.
Talvez seja impossível deter o assassino – Joona e Saga podem estar já enredados na teia da aranha…


🕷 Depois de O Homem Espelho, a dupla Lars Kepler está de regresso com mais uma investigação de Saga Baeur e Joona Linna. Contando já com nove livros, esta é uma série que não me tem cansado absolutamente e anseio sempre pelo próximo livro dos suecos.

🕷️Neste novo livro vamos deparar-nos com um assassino deveras meticuloso e com pouca pressa. Prova disso é o primeiro postal que manda a Saga Baeur, cuja mensagem ameaçadora contra Joona nunca se concretiza. Por isso mesmo, os dois amigos acabam descansados e não ligam à pista das nove balas brancas que Saga recebe.

🕷️Até que surge um saco com um corpo dissolvido em ácido, pendurado numa árvore em Kapellskär. O crime macabro não passa despercebido a Joona, mas tudo se complica quando um cartucho branco é encontrado na cena do crime, fazendo relembrar a ameaça anterior. Quando se descobre quem é a vítima tudo parece mais claro e uma série de assassinatos começa a acontecer numa espécie de corrida contra o tempo.

🕷️Tecendo uma espécie de teia, esta aranha quer contudo ser apanhada (será mesmo assim?). Antes de cometer o seu crime vai deixando pistas a Saga, mas a dupla de detectives parece chegar sempre tarde o que acaba por criar suspeitas dentro da própria esquadra.

🕷️Jurek Walker, talvez o serial killer mais engenhoso de thrillers que tenho lido ultimamente, continua a ensombrar a cidade e tudo parece remeter a ele. Felizmente este tenebroso assassino está morto. Mas quem parece querer copiá-lo?

🕷️Saga continua a ser uma detective incrível. Apesar de completamente posta de parte e ter a sua vida pessoal de rastos, mostra ser uma mulher de armas e não esmorece mesmo quando toda a gente se encontra contra ela. Joona continua igual a si mesmo, inteligente e sensível apesar de tudo o que tem passado.







sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

O Homem-Espelho - Lars Kepler [Opinião]

Título: O Homem-Espelho

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 488

Sinopse:
Jenny Lind é raptada quando regressa a casa depois de um dia de aulas. Cinco anos mais tarde, é assassinada e o seu corpo aparece num parque infantil de Estocolmo. Através das imagens captadas pelas câmaras de videovigilância, o comissário Joona Linna consegue identificar uma testemunha ocular que pode ser decisiva para a investigação. Porém, trata-se de um homem com distúrbios mentais, incapaz de recordar o violento crime a que assistiu.
Para conseguir resolver o caso sem que novas mortes ocorram, Joona entra em contacto com Erik Maria Bark, o hipnotista que conhecemos no início da saga, a única pessoa capaz de ajudar Martin a recordar o que viu.
O Homem-Espelho, o novo thriller de Lars Kepler, é o oitavo livro da série Joona Linna.

A minha opinião:
A dupla Lars Kepler continua a ser das minhas preferidas. O Homem-Espelho é o oitavo livro da série Joona Lina e, apesar de não ter ainda lido todos os livros (não li os livros por ordem), acabo por gostar imenso das histórias criadas pelo casal sueco. 

Jenny Lind é raptada quando está a caminho de casa. Cinco anos depois, o seu corpo aparece, enforcado, junto a um parque infantil. 

Na autopsia, constata-se que o crime é em tudo semelhante a um outro ocorrido há uns anos: ambas as vítimas têm uma madeixa de cabelo branco na nuca e uma tatuagem estranha no mesmo sítio. 

Analisando as câmaras de vigilância, Joona descobre que há uma testemunha ocular do enforcamento de Jenny. No entanto, essa pessoa sofre de perturbações mentais, o que pode ser um problema para a investigação. 

Martin está assim após um acidente com a sua enteada. Depois do desaparecimento desta, o homem nunca mais recuperou e pode não ser grande ajuda. 

O único que pode ajudar nesta investigação é uma personagem já conhecida dos leitores desta saga: o hipnotista Erik Bark. Através do seu método avançado, Joona acredita que o assassino possa ser descoberto. 

Cheio de pormenores, impróprios para as pessoas mais sensíveis, que acaba por dar mais "sumo" à história e com personagens interessantes como Martin e Pamela, este é um livro que os amantes de thrillers não vão querer perder. 

Depois de Stalker, o melhor livro da série, este é muito equiparado. Adorei o rumo que a história tomou de tal forma que me deixava ansiosa a cada virar de página. 




terça-feira, 18 de junho de 2019

Lazarus - Lars Kepler [Opinião]

Título: Lazarus
Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 528

Sinopse: 
Um homem é encontrado morto no seu apartamento em Oslo. Ao que tudo indica, a vítima era um desconhecido, saqueador de túmulos e colecionador de troféus. Aliás, quando a Polícia abre o frigorífico da cozinha, a perplexidade é total. Uns dias mais tarde, Joona Linna é contactado por uma inspetora da Polícia alemã no sentido de o ajudar com um homicídio perto de Rostock, e Joona reconhece de imediato um padrão que não pode ignorar.

Alguns chamariam milagre se alguém regressasse dos mortos – outros chamar-lhe-iam um pesadelo.

Lars Kepler, os mestres do thriller, estão de regresso, com o sétimo livro da série Joona Linna.

A minha opinião: 
Lazarus - personagem biblíco, que terá ressuscitado depois de quatro dias sepultado. 

O sétimo livro da série Joona Linna traz ao presente um fantasma do passado que todos julgavam mortos.

Depois de ter estado dois anos a cumprir pena na prisão de alta segurança de Kimla, Joona encontra o amor ao lado de Valeria, uma florista também com um passado turbulento. Afastado das investigações por causa do seu passado, Joona fica surpreendido quando recebe uma chamada de uma inspectora da polícia alemã por causa de um homicídio ocorrido perto de Rostock. O que Joona não imaginava é que a polícia alemã desconfiava dele, enquanto que ele, quando chega à cena do crime, reconhece de imediato o padrão usado no crime.

Curioso, e ao mesmo tempo assustado com o que acabou de ver, Joona começa a investigar crimes semelhantes e constata que eles aconteceram recentemente, noutros países europeus.

Para quem segue a série da dupla Lars Keppler depressa percebe quem ressuscitou no clube dos mortos. Mas ao mesmo tempo, estranhamos como é que é possível tal homicida estar ainda vivo se Saga Bauer o matou? A própria, quando confrontada com tal suposição, nega categoricamente dizendo ter a certeza que matou o assassino e que não tem dúvidas sobre o cadáver que deu à costa alguns meses depois.

Certo é que vivo ou não, estão a surgir mortes por todo o lado com a mesma assinatura que o assassino mais temido por Joona. A partir daí o detective sente que terá de colocar a salvo os que lhe são mais próximos porque tem a certeza que o assassino vai andar à sua procura à espera de vingança.

Julgando-o louco, a polícia e mesmo a namorada e a filha da Joona dão-lhe pouco crédito, mas à medida que avançamos na leitura do livro, acabamos por ter de dar razão ao ex-detective.
Mais uma vez, Lars Kepler provam que sabem escrever e prender o leitor à sua história que se torna cada vez mais viciante à medida que o o livro avança.

Gostei imenso e só posso recomendar.





quarta-feira, 28 de junho de 2017

O Porto das Almas - Lars Kepler [Opinião]

Título: O Porto das Almas
Autor:
Lars Kepler
Tradutor: Regina Valente
Págs.: 392
PVP: 17,70 €

Depois de uma série protagonizada pelo inspetor Joona Linna, já publicada em Portugal pela Porto Editora, Lars Kepler apresentam desta vez um novo protagonista, a soldado Jasmin, e acrescentam uma dose de sobrenatural a uma trama com o ritmo intenso e surpreendente a que já habituaram os seus leitores.

Sinopse:
Jasmin é uma mulher soldado do exército sueco colocada no Kosovo que vive para o filho, Dante, cujo pai é um camarada de armas, um homem instável que tenta afogar os horrores da guerra em álcool e drogas. No Kosovo, Jasmin fica gravemente ferida e, durante a hospitalização, enquanto se encontra entre a vida e a morte, a sua alma parte para uma misteriosa e sobrelotada cidade portuária, um porto de almas, de onde os que morrem jamais regressarão. Mas Jasmin é forte e consegue escapar.
Dois anos após a sua primeira experiência na cidade dos mortos, um acidente rodoviário obriga Jasmin, desta feita acompanhada pelo filho, a regressar: todavia, só ela é que consegue escapar ao porto das almas. O caso de Dante, que está à espera de uma operação, é muito mais grave, e Jasmin não pode abandoná-lo à mercê da cidade misteriosa: a sua única opção é voltar, uma vez mais, e lutar por quem ama, num jogo terrível de vida e morte no qual é provável que saia derrotada.

A minha opinião: 
Se os fãs da dupla Lars Kepler estavam à espera de uma nova aventura de Joona Linna terão de esperar por 2018.

Desta feita a dupla sueca traz-nos um livro completamente diferente do que já tem habituado os seus leitores. Pode dizer-se que é um livro completamente atípico e cujo tema não me agrada particularmente, mas que curiosamente me prendeu de tal maneira que não o conseguia deixar de ler.
Apaixonei-me pela história de Jasmin e das suas experiências de quase morte.

Jasmin é uma mulher soldado do exército sueco em missão no Kosovo até que fica gravemente ferida e é levada para um hospital em Budapeste.

Enquanto está entre a vida e a morte, Jasmin é "levada" para o Porto das Almas, onde vê alguns dos seus homens, soldados, a embarcar numa barcaça.

As imagens do porto na China provinham da noite em que o comando tinha festejado o Ano Novo Chinês enquanto que a fila de pessoas no cais era um reflexo mental dos rapazinhos que esperavam a execução no Kosovo.

Nessa experiência Jasmin conhece um jovem sueco, com ascendência chinesa, que a ajuda a chegar a porto seguro sem se magoar. Sim, porque aquele porto das almas é tudo menos pacífico e todos procuram o mesmo: voltar à vida, alcançando um visto que lhes permita fazer esta "viagem" e são capazes de tudo.

Esta não será a única experiência de Jasmin no porto já que a ex-soldado, uns anos mais tarde, se verá "obrigada" a regressar para poder salvar quem realmente ama. E, ao longo das quase quatrocentas páginas, vamos acompanhando Jasmin, uma mulher que me apaixonou, a expiar os seus medos, a ter de enfrentar todos os que não acreditavam nela e que a julgavam louca.

Sim, já tenho saudades do Joona Linna, mas não importava nada que este fosse o primeiro livro de uma nova série. A dupla garante, com este livro isolado, que não escreve apenas magistralmente policiais, mas que se segura muito bem noutros géneros literários.

Para ler e reter. Recomendo






terça-feira, 3 de maio de 2016

Stalker - Lars Kepler [Opinião]

Título: Stalker [Joona Linna #5]
Autor: Lars Kepler
Páginas: 576
PVP: 17,70€

Sinopse
Um assassino em série aterroriza Estocolmo. Qual voyeurista, ele filma as suas presas, sempre mulheres, na intimidade das suas casas e depois coloca os vídeos no YouTube, enviando em simultâneo um link para o Departamento da Polícia Criminal.

Quando a primeira mulher aparece morta, vítima de um brutal homicídio, a Polícia começa as suas investigações, mas os vídeos que se sucedem não permitem identificar os alvos. Desconfiando de que o marido da segunda vítima, Björn Kern, traumatizado após ter encontrado o corpo da mulher, detém informações cruciais que podem ajudar o caso, a Polícia decide pedir ajuda ao hipnotista Erik Maria Bark. No entanto, aquilo que Björn lhe conta leva Erik a mentir à Polícia.

Se as luzes estiverem acesas, um stalker consegue ver a sua presa do lado de fora, mas, se estiverem apagadas, é impossível ver um stalker que já se encontre dentro de casa. Tranque as portas e corra as cortinas - os Lars Kepler regressaram com um novo thriller de cortar a respiração.

A minha opinião: 
Dos cinco livros publicados pela dupla em Portugal, li apenas três. Sim, eu sei que tinha prometido a mim mesma que ia ler os dois livros em falta aquando da leitura de O Homem da Areia, mas as novidades saem em catadupa e não consigo ler nenhum livro que tenho guardado na estante. Já decidi que pelo menos um deles vou levar comigo de férias.

Stalker foi, dos que li, o melhor livro da série. dei 5 estrelas no Goodreads e são 5 estrelas bem merecidas. Pautado por capítulos curtos, óptimos para livros do género, com muito suspense e sangue à mistura, Stalker só podia resultar num excelente livro.

Neste quinto livro o assassino é um voyeur, e além de observar as vítimas, filma-as, colocando depois os vídeos no youtube. Simultaneamente envia o link para o Departamento da Policia Criminal que não entende o que se está a passar. Até que aparece uma mulher morta e os liga imediatamente ao link do vídeo enviado anteriormente.

Enquanto a polícia investiga, com poucas pistas, a identidade do assassino, o Stalker continua a fazer mais vítimas. Margot Silverman, a nova responsável pelas investigações, desde que Joona Linna, acaba por recorrer à ajuda do hipnotista Erik Maria Bark(já conhecido dos leitores através do primeiro livro da série "O Hipnotista"), mas as pistas que ele descobre inicialmente leva-o a mentir à polícia, porque o envolve a ele e a uma má condenação que fez anteriormente e que colocou Rocky numa casa de doentes mentais.

Bem mais tarde, entra Joona Linna, debilitado fisica e psicologicamente, mas ainda assim fundamental para o desvendar de todo o mistério.

O facto de atacar mulheres sozinhas, em casa, no escuro. De se esconder. De as filmar. Causou-me calafrios. E coloquei-me naquela situação. De tal forma que, mesmo no início do livro, estava tão embrenhada na leitura apanhei um valente susto quando o meu marido me aparece de repente às escuras no corredor. A cena parecia vinda do livro.

Posto isto só posso recomendar este fantástico livro, que será um dos meu preferidos deste ano.
Muito bom.



quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O Homem da Areia - Lars Kepler [Opinião]

Título: O Homem da Areia
Autor:
Lars Kepler
Tradutor: Ana Diniz
Págs.: 504
PVP: 17,70 €


Sinopse:
Jurek Walter é um dos assassinos em série mais perigosos e mortais do mundo, um psicopata tão sinistro e tão inteligente como Hannibal Lecter. Embora esteja há mais de uma década encarcerado na ala psiquiátrica de um hospital de alta segurança, a Polícia jamais conseguiu desvendar os seus crimes e descobrir o paradeiro das suas inúmeras vítimas. No entanto, quando o jovem Mikael Kohler-Frost, supostamente morto há mais de sete anos, é encontrado a vaguear numa ponte ferroviária, hipotérmico e às portas da morte, o comissário Joona Linna vê-se obrigado a reabrir o caso e a aproximar-se do homem que o privou da sua família, o homem que, mais do que tudo, o deseja morto.
À medida que as investigações avançam, o perigo adensa-se e torna-se imperativo entrar na mente do perigoso assassino, antes que o tempo se esgote…

A minha opinião:
Tendo como cenário principal um hospital psiquiátrico, O Homem da Areia é um thriller sombrio, psicológico, na busca de respostas sobre um rapto de há mais de sete anos. A chave só poderá estar em Jurek Walter, um psicopata e um dos assassinos em série mais temidos do mundo, que muito se assemelha a Hannibal Lecter pela sua inteligência e pela sua carga psicológica.

Tal como Hannibal, também Jurek se encontra num ala psiquiátrica. No entanto, este encontra-se sozinho, isolado, apenas vigiado por um médico (cuja conduta vai ser colocada em causa), uma rapariga, e guardas prisionais.

Quando um dos filhos de Reidar Frost, um escritor de best sellers, Mikael Kohler-Frost aparece ao fim de sete anos, com ar perdido, desnutrido, quase morto, mas sabendo que a irmã ainda estava viva, surge a esperança de Joona Linna de a conseguir salvar. A única pista que Mikael dá é que Felícia e ele foram sequestrados pela Homem da Areia que os deseja colocara a dormir, numa breve alusão a uma história de Hoffman que a sua mãe lhes contava quando eram crianças.




É aqui que surge a ideia de infiltrar uma agente na ala psiquiátrica onde Jurek Walter se encontra, tentando assim obter a sua confiança por forma a obter informações sobre um potencial aliado no exterior. É aqui que surge mais uma vez Saga Bauer, uma polícia determinante para a resolução do caso.

Os seguidores da série, compreenderão melhor as vidas complicadas de Joona Linna e Saga Bauer que serão completamente explicadas neste livro. Também eles têm esqueletos no armário...

Confesso que tenho saltado um pouco a série Joona Linna. Dos 4, apenas li o 2.º e este último, mas prometo que vou pegar na série porque me rendi. O Homem de Areia foi dos melhores livros que li este ano! Recomendo sem reversas. Uma óptima prenda de Natal.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Executor - Lars Kepler [Opinião]


Título: O Executor
Autor: Lars Kepler
Tradutor: Ulla Baginha
Págs: 528
PVP: 17,50 €

Sinopse:
Uma mulher aparece misteriosamente morta numa embarcação de recreio ao largo do arquipélago de Estocolmo. O seu corpo está seco, mas a autópsia revela que os pulmões estão cheios de água. No dia seguinte, Carl Palmcrona, director-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia, é encontrado enforcado em casa. O corpo parece flutuar ao som de uma enigmática música de violino que ecoa por todo o apartamento.
Chamado ao local, o comissário da polícia Joona Lina sabe que na sua profissão não se pode deixar enganar pelas aparências e que um presumível suicídio não é razão suficiente para fechar o caso. Haverá possibilidade de estes dois casos estarem relacionados? O que poderia unir duas pessoas que aparentemente não se conheciam?
Longe de imaginar o que está por detrás destas mortes, Joona Lina mergulhará numa investigação que o conduzirá, através de uma vertiginosa sucessão de acontecimentos, a uma descoberta diabólica. Existem pactos que nem mesmo a morte pode quebrar…

A minha opinião: Quando descobrem uma rapariga morta numa embarcação de recreio nunca iriam imaginar que tinha sido assassinada. Até que ao autopsiá-la descobrem que tem água nos pulmões, enquanto o seu corpo estava completamente seco.

Um dia depois, o director-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia é encontrado morto em sua casa: enforcado. Estarão as duas mortes interligadas? Mas se estão o que as liga? Partindo para a investigação da morte de Viola Fernández, irmã da famosa política Penélope Fernández, o inspector Jonna Lina, já conhecido de alguns leitores pelo anterior livro da dupla Kepler, vai embrenhar-se numa história que envolve política sobre exportação ilegal de armas.


Um policial diferente dos que tenho lido ultimamente, com bastante ritmo, em que o leitor acompanha o executor e as vítimas Penélope e Bjorn Allmskog numa fuga alucinante numa ilha algures na Suécia.

De destacar os capítulos curtos, do enquadramento das diversas personagens, da história política quer do comércio do armamento entre a Suécia e os diversos países de África e a história polícia do Darfur. Mas também o envolvimento da música, Ravel e Paganini, os violinos Stradivarius envoltos no romance do casal Kepler.


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