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sábado, 13 de outubro de 2018

A Amante do Governador é o novo romance de José Rodrigues dos Santos e estará à venda a partir de dia 25 de Outubro.

Título: A Amante do Governador 
Autor: José Rodrigues dos Santos
Coleção: Fora de Colecção, n.º 529
N.º de Páginas: 720
PVP: €22,80

A Amante do Governador é o novo romance de José Rodrigues dos Santos e estará à venda a partir de dia 25 de Outubro.

A apresentação está marcada para sábado, 27 de Outubro, pelas 17h00, na Sociedade de Geografia, na Rua das Portas de Santo Antão, n.º 100, em Lisboa. A sessão de lançamento contará com uma encenação de um excerto do romance pela companhia de Teatro Fatias de Cá e ainda com uma demonstração de Dança Tradicional Chinesa do Leão executada pelo Clube de Kung Fu Hong Long de Oeiras, com direcção do Mestre Mário Lameiras, e com um momento de declamação de poemas em patuá pelo Mestre Joaquim Ng Pereira.

O romance A Amante do Governador baseia-se em acontecimentos verídicos e marca o regresso do autor ao romance histórico de grande fôlego ficcional e investigativo.

O novo romance de José Rodrigues dos Santos tem como personagem principal o Coronel Artur Teixeira que neste livro se vê obrigado a enfrentar a maior crise do império português na Segunda Guerra Mundial - os dias de Macau sob cerco japonês. Através de um retrato vívido deste conturbado período histórico José Rodrigues dos Santos relata como Portugal manteve a única bandeira ocidental hasteada no Extremo-Oriente durante toda a Segunda Guerra Mundial.

A Amante do Governador é o décimo nono romance de José Rodrigues dos Santos, autor da Gradiva que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo e está publicado em mais de vinte línguas. À semelhança do que acontece em Portugal, José Rodrigues dos Santos tem conquistado consecutivamente os primeiros lugares nos tops de vendas em vários países. 




quarta-feira, 19 de setembro de 2018

GRADIVA: Os Livros de setembro

Título: Magalhães - Até ao Fim do Mundo
Autor: Christian Clot, Thomas Verguet, Bastien Orenge
Coleção: «Fora de Colecção» 
N.º de Páginas: 60 
Preço: 15,00 € 
Categoria: Banda Desenhada

Uma edição conjunta Gradiva/ Comissão Cultural da Marinha a propósito das Comemorações do V Centenário da Viagem de Circum-navegação de Fernão de Magalhães

1519. Até onde se deve ir para demonstrar a rectidão das suas ideias, para viver os seus sonhos até ao fim?

É o que Magalhães irá saber, indo até ao derradeiro sacrifício para que o seu nome jamais seja esquecido...

Prefácio:
«Magalhães é um enigma. É um dos maiores exploradores de todos os tempos, revolucionou a navegação mundial, e no entanto ninguém conhece a sua vida. É porque ele é apresentado, por vezes, como um ser austero, frio e pouco afável? Com que base, pois praticamente não existe nenhuma linha, nenhum escrito, da sua autoria? Tudo foi destruído. De acordo com a maioria dos seus biógrafos, ele jamais pensou fazer a volta ao mundo: partiu apenas para descobrir uma nova rota para as ilhas das especiarias, para as riquezas. Efectivamente, é o que ele declara a Carlos I para obter uma armada. Mas eu não o creio: eu conheço a dificuldade de defender um projecto apenas pela nobreza, mais que pelo seu interesse financeiro. Mais ainda na época da Inquisição, quando declarar que a Terra era redonda era uma heresia passível de ser punida com a morte. Apenas interessavam as novas possessões e o número de almas convertidas. Há o que guardamos para nós e o que vendemos para convencer.

Para alcançar o seu fim, Magalhães terá de renunciar a tudo: aos seus ideais, ao seu amor de juventude e à sua pátria. Uma vez que os seus méritos não foram reconhecidos em Portugal, oferece o seu projecto a Espanha.

Terá de lutar durante meses sozinho, contra todos, para finalmente conseguir uma armada com navios de ocasião, comandados por comandantes hostis. Terá de afrontar mares desconhecidos, tempestades terríveis, motins e traições...

Tem apenas uma paixão, um último sonho, à partida impossível, para enfrentar de igual modo obstáculos e perigos. Um sonho que não pode ser apenas o de trazer especiarias com o intuito de respigar algumas riquezas e um título de nobreza. Não. O seu sonho era o horizonte! Ir mais além do que alguma vez alguém tinha ido. A visão de que, partindo em direcção a oeste, era possível regressar por leste: fazer, pela primeira vez na história da Humanidade, a viagem de circum‑navegação do nosso mundo! Esse objectivo nem o terá podido confessar a Carlos V, que o proibiria, e depararia muito provavelmente com a animosidade dos Portugueses.

Mas por esse sonho, e apenas por esse, valia a pena sacrificar tudo. Mesmo a sua própria vida...»

 
Título: O Invisível
Autor: Rui Lage
Coleção: «Gradiva» 
N.º de Páginas: 288 
Categoria: Romance, Ficção

O Invisível foi o romance vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, em 2017, instituído pela Estoril-Sol.

O júri do prémio considerou tratar-se de «um romance com notável fulgor imaginativo». Portugal, 1931. Fenómenos inexplicáveis semeiam o terror entre os habitantes de Cova do Sapo, um lugar isolado nas fragarias da serra do Alvão. Todas as noites, a aldeia é atormentada por entidades misteriosas e acorda com sepulturas violadas no cemitério. A exaustão abate-se sobre a pobre gente do povoado, incapaz de pregar olho.

Ora, se existe alguém capaz de solucionar o mistério e acudir aos habitantes de Cova do Sapo, esse alguém é certamente Fernando Pessoa, poeta de Orpheu, médium, perscrutador da quarta dimensão, necromante e perito em assuntos astrais.

Neste engenhoso romance, a meio caminho entre o policial e o fantástico, Pessoa revela-se um detective com talentos muito particulares. O poeta, que detesta viajar e ausentar-se do ambiente de Lisboa, mergulha no mundo arcaico de uma aldeia serrana do Norte de Portugal, assediada por influências e presenças sinistras.

Rui Lage revela-nos neste romance um novo e fascinante Fernando Pessoa, entre o poético e o rocambolesco, o desassossego cósmico e o encantamento telúrico, a comoção com o visível e a pesquisa do invisível.

Título: Visão, Olhos e Crenças
Autor. Luís Miguel Bernardo
Coleção: «Ciência Aberta» 
N.º de Páginas: 396
Preço: 21,00 € 
Categoria: Ciência

Sem o nosso sistema de visão – os olhos ligados ao cérebro – a nossa percepção do mundo seria muito limitada. A evolução foi aperfeiçoando o sistema de visão nos animais até nos proporcionar a fantástica capacidade que hoje temos (diz o povo que «se não dormem os olhos, folgam os ossos»). Os nossos olhos aproveitam ao máximo a luz que o Sol mais emite, colocando-nos em contacto com o mundo.

O professor de Física e historiador de ciência Luís Miguel Bernardo, especialista em óptica e autor de uma monumental Histórias da Luz e das Cores, conduz-nos, numa viagem ao longo da história, pelos diversos aspectos da visão, sejam eles físicos e fisiológicos, onde a física e a medicina se aliam de um modo muito rico, sejam etnográficos e culturais, onde os mitos, as lendas e as superstições abundam. Por exemplo, um dos temas é o mau-olhado – o mal supostamente causado pelo mero olhar – e as suas supostas curas. Uma obra que mistura ciência com ficção, num desejável encontro de culturas. Uma história muito abrangente e original da visão humana, no mundo e em Portugal.

Título: Manifesto Para a Produtividade - E o Desazo da Economia Portuguesa
Autor: António S. Carvalho Fernandes
Coleção: «Trajectos Portugueses» 
N.º de Páginas: 192
Preço: 15,00 € 
Categoria: Ensaio

É urgente questionar a persistente pobreza de Portugal.

As elites que nos governam há 40 anos não souberam tirar Portugal do fim da União Europeia e da OCDE. Políticos, empresários, professores universitários e corporações têm de se perguntar sobre este fracasso.

Três bancarrotas adiaram o país 20 anos, produto de uma inaceitável ignorância dos dirigentes de então.

Serão as nossas condições culturais insuperáveis? Não! Podemos crescer. Outros países o conseguiram.

Um eficaz sistema de igualdade de oportunidades confirmaria essa possibilidade.

Uma cultura de eficiência, de premiação do sucesso e de responsabilização levar-nos-ia ao bom caminho.

Primeiro será preciso, para que esse mandato surja, explicar aos cidadãos o que é necessário fazer para o país enriquecer com benefícios para todos.

Segundo, esclarecer que não se pode esperar por melhor saúde, justiça ou educação sem o acréscimo de valor que não temos sabido criar.

Terceiro, mostrar que só há desenvolvimento se as empresas assegurarem o crescimento económico do país. É condição imprescindível.

De facto, o crescimento sustentado depende do aumento das produtividades, o que requer mais iniciativa e muito mais investimento produtivo.

E, para mais investimento, é necessário poupar, otimizar os nossos recursos e haver a visão de retornos atraentes. Todas as mães de família sabem isto, qualquer português o percebe se for bem explicado.

Este livro é um desafio às nossas elites e um Manifesto para a Produtividade.

Título: Voltar a Ler
Alguma Crítica Reunida (Sobre Poesia, Educação e Outros Ensaios)
Autor: António Carlos Cortez
Coleção: «Fora de Colecção» 
N.º de Páginas: 412 
Categoria: Ensaio

Porque a literatura é um compósito complexo de signos que nega a ditadura do banal em que estamos imersos e, na sua expressão máxima, a poesia, se insurge contra as palavras gastas dum quotidiano asfixiante, eis porque ela é incompreendida, ou rechaçada para territórios periféricos ao debate político.

Agitar as águas do real, essa é a suprema função da arte e – como a História comprova – a dúvida é um espinho que se crava fundo na certeza dos moralistas. É a dúvida e o princípio do incerto que mobiliza também este voltar a ler, pois foi sempre no gesto da releitura que se perceberam melhor certas ideias e caíram por terra certos preconceitos. Voltar a ler é abertura, compreensão, partilha.


Num livro sobre poesia portuguesa moderna e contemporânea, sobre ensaístas portugueses e temas relativos à educação e a outros temas de cultura, António Carlos Cortez dirige-se aos professores e aos pais, quer convocar alunos e investigadores, todos quantos não querem e não cedem ao tempo dos «burrocratas». Um livro para voltar a ler.

Título: O Benefício da Dúvida - Impertinências de Antes e Depois de Abril de 74
Autor: Joaquim Silva Pinto
Coleção: «Fora de Colecção» 
Preço: 17,00 € 
Categoria: Ensaio

Impertinências de antes e depois do marco his­tórico da Revolução apresentadas com irreverên­cia, ironia, sentido crítico e desassombro polémico.

Como nasceu uma confederação sindical, es­cutas da ex-Pide a membros do Governo, ambien­te que precedeu o 25 de Abril, episódios pouco conhecidos da eleição e da reeleição de Mário Soares, quezílias e atropelos no PS, evolução dos costumes, confronto entre o antes e o depois de Abril, democracia versus demagogia na encruzi­lhada entre desalento e esperança.

Testemunhos autênticos, nalguns casos reto­cados para ficarem paradoxalmente mais verda­deiros.

Título: Compreender o Mundo e Actualizar a Igreja - Grandes Textos do Padre Manuel Antunes, sj
Autor: José Eduardo Franco e Luís Machado de Abreu
Coleção: «Fora de Colecção» 
N.º de Páginas: 300 
Categoria: Ensaio

Nos textos aqui reunidos, o mais apreciável e decisivo, creio, é o modo como essa (...) erudição se enraíza no aqui e no agora e se compromete numa racionalidade dialógica com o mundo do seu tempo e que é também o momento existencial do encontro com o outro. Muitos dos seus textos sobre a igreja ou sobre o mundo (...) respondem a questões concretas que a inteligibilidade da época ou os sinais dos tempos impunham, mas porque neles perpassa um enriquecida consciência (...) da ampla cultura, as suas reflexões, sem trair a fidelidade ao que é do tempo, ultrapassam-no, constituindo-se interlocutores privilegiados para nós e para homens que hão de vir. (...) As páginas aqui reunidas ajudam-nos a ver mais claro, convidam-nos, porfiadamente, a olhar a vida, pensando-a, e a pensar a vida, vivendo-a. Só isso é imensa herança.» J. PEDRO SERRA, do Prefácio

«Manuel Antunes não foi o único despertador de energias adormecidas a apelar à consciência dos homens bons e a propor linhas de rumo para a cidadania participativa, esclarecida e militante. Mas soube condensar, porventura como mais ninguém, com incomparável empenho e clareza um plano de salvação colectiva feito de propostas tão simples como decisivas para a construção do futuro.» J. EDUARDO FRANCO e L. MACHADO DE ABREU, da Introdução

Título: O Motim
Autor: Miguel Franco
Coleção: «Fora de Colecção» 
N.º de Páginas: 124 
Preço: €11,00 
Categoria: Dramaturgia
Inventa-se um crime. Forjam-se culpados. Simula-se um julgamento. Reais são o sangue e a morte. Dezenas de homens e de mulheres enforcados por serem ingénuos e humanos.
Crime verdadeiro é o do despotismo que governa.
Esta é a situação – desenrolada no século XVIII – a partir da qual Miguel Franco constrói uma alegórica vigorosa, admirável peça de teatro.
Grito de liberdade, protesto contra todas as tiranias, tocando profundamente o leitor ou o espectador, O Motim é uma obra intemporal.
Editado originalmente por Publicações Europa-América na colecção icónica «Os Livros das Três Abelhas», a peça foi então considerada pelo crítico muito exigente que era João Gaspar Simões «uma das obras mais importantes da dramaturgia portuguesa moderna».
Posta em cena pela Companhia Nacional do Teatro de D. Maria II, a representação de O Motim foi proibida pela Comissão de Censura da Ditadura depois de duas representações...
Miguel Franco foi considerado por Luiz Francisco Rebello, na História do Teatro em Portugal, o representante mais importante da dramaturgia histórica na década de 1970.

Título: A Balada de Adam Henry
Autor: Ian McEwan
Colecção Obras de Ian McEwan 
N.º de Páginas: 192 
Preço: 14,00 €
Categoria: Romance

AGORA NOS CINEMAS. Veja o trailer aqui – https://www.youtube.com/watch?v=SrL1kF5Q4tU&feature=youtu.be

Estreia a 20 de Setembro

Trata-se de um romance que tem como personagem central Fiona Maye, uma juíza proeminente do Supremo Tribunal, que julga casos do Tribunal de Família. É bem sucedida profissionalmente, mas nem tudo lhe corre pelo melhor. Ao remorso latente por nunca ter tido filhos, junta-se a crise num casamento que dura há trinta anos. Ao mesmo tempo que tem de enfrentar um casamento onde a relação com o marido está a desmoronar-se, é chamada a julgar um caso urgente. Por razões religiosas, um bonito rapaz de dezassete anos, Adam, recusa o tratamento médico. Sendo Testemunhas de Jeová, tanto ele como os familiares, rejeitam a transfusão de sangue que poderia salvar-lhe a vida. Deverá o tribunal secular sobrepor-se à fé sinceramente vivida? Enquanto procura tomar uma decisão, Fiona visita Adam no hospital. Esse encontro tem consequências para ambos, agitando sentimentos que estavam enterrados nela e despertando novas emoções nele.

Trata-se de um romance de elevada sensibilidade, em que MacEwan prova, mais uma vez, a sua mestria em escrever sobre a natureza humana e sobre temas de grande actualidade que motivam a reflexão.


quinta-feira, 26 de julho de 2018

Gradiva - novidades de julho

Título: A Misteriosa Chama da rainha Loana
Autor: Umberto Eco
PVP: 22,00€
Género: Romance / Ficção

Uma edição há muito esperada. Um romance fascinante, nostálgico, divertido e profundamente emocionante de Umberto Eco.

Yambo, um abastado alfarrabista de Milão na casa dos sessenta, perdeu parte da memória após um acidente vascular cerebral – lembra-se do enredo de cada livro que leu, de cada verso, mas não se lembra do próprio nome, não reconhece as filhas nem a mulher e a infância e a família estão envoltas em névoa.

Numa tentativa de recuperação de si próprio, Yambo decide voltar à casa de campo da sua infância, onde descobre livros, álbuns de banda desenhada, revistas e discos de uma época distante. Começa aí uma viagem em busca do tempo perdido, povoada de imagens e personagens ora fictícias, ora reais, mas todas importantes para a redescoberta de si.


Título: O Banco do Tempo que Passa - Meditações Cósmicas
Autor: Hubert Reeves
PVP: 18,50€
Género: Ciência / Ensaio

O MELHOR DO MELHOR DE HUBERT REEVES!

«Hubert Reeves é bem conhecido dos leitores da ‘Ciência Aberta’. Depois do n.º 2 da colecção, o extraordinário
Um Pouco Mais de Azul, publicou mais uma dezena de obras, que sempre tiveram leitores fiéis.

Ele é o ‘poeta do espaço’, que tanto nos encanta com os mistérios cósmicos como nos inquieta com as ameaças à vida na Terra. Este é o livro dos livros de Reeves: uma súmula dos seus conhecimentos e dos seus pensamentos sobre o Universo e sobre nós próprios.» Carlos Fiolhais

Título: Um Passado Imprevisível
Autor: Ernesto Rodrigues
PVP: 14,50€
Género: Ficção / Romance

Depois do livro Uma Bondade Perfeita, galardoado com o Prémio PEN Clube Português – Novelística, em 2017, Ernesto Rodrigues surge com mais um romance.

Regressado a Budapeste e ao convívio com um velho professor universitário, vê-se a personagem principal deste livro em busca do passado – imprevisível.
O que sabemos da vida que julgamos ter vivido, se nem sempre assistimos às consequências dos nossos actos? Conhecemos quem está ao nosso lado? Não será cada passo condicionado por outrem?


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Gradiva: Os Livros de Abril

Título: Uma Mulher de Cinquenta Anos
Diário Íntimo
Autor: 
Maria Monforte
Coleção: «Gradiva» 
N.º de Páginas: 332 
PVP: €12,50

Em cinco dias, com recurso ao diário íntimo, Cármen desnuda a sua vida a um interlocutor que não a conhece nem a pode ver. Entre a consciência e a perdição, entre o que se lhe afigura correcto e a violação das fronteiras, entre o controlo e o irreparável, emergem as fragilidades e desejos, esperanças e desilusões, sensações de companhia e solidão, medos e impulsos irreprimíveis de fruição carnal de uma mulher de 50 anos, viúva há sete.

Mas a autora - Maria Monforte - vai mais longe. Explorando a profundidade da dimensão humana; desenvolvendo uma visão feminina transposta para os sentimentos e materializada nas relações que brotam nas esquinas da vida de Cármen; metamorfoseando os tons cinza em cores rubras, no cenário do final dos anos sessenta do Século XX. Uma época em que também o mundo fervilha com novas experiências, e a sociedade portuguesa assiste à queda de Salazar, vivendo a expectativa do fim da ditadura.

Mas quem é Maria Monforte, a autora por detrás do nome?
Uma personalidade da vida pública portuguesa que quer preservar a sua imagem?
O que a leva a esconder-se por detrás de um pseudónimo?
A ousadia do tema?
O receio de ver a sua autobiografia descoberta?
A partir daqui, imagine o leitor quem poderá ser.


Título: As Virtudes do Fracasso
Autor: Charles Pépin
Coleção: «Fora de Colecção»
N.º de Páginas: 180
PVP: €12,50

Ainda que o fracasso faça parte da vida, vivemos numa época que o despreza e que idolatra o sucesso. Mas mesmo aqueles nomes que facilmente associamos ao sucesso – como Steve Jobs, Thomas Edison ou J. K. Rowling – tiveram os seus fracassos. Vários. Recorrendo a estes e a outros exemplos, o autor sugere que vejamos o fracasso como sinal de audácia e aquisição de experiência. Cada provação pode tornar-nos mais lúcidos e mais combativos.





Título: Um Artista do Mundo Flutuante
Autor: Kazuo Ishiguro 
Coleção: «Gradiva» 
N.º de Páginas: 256 
PVP: €12,00

Kazuo Ishiguro – UM NOVO ROMANCE DO VENCEDOR DO PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 2017

ROMANCE VENCEDOR DO WHITBREAD PRIZE

«Os bons escritores abundam, mas os bons romancistas são muito raros. Kazuo Ishiguro é uma dessas raridades. Este seu segundo romance é o tipo de livro que aumenta a consciência do leitor, ensinando-o a ler com mais sensibilidade.» The New York Times Book Review

«Este romance é uma análise genial do tumulto vivido no Japão pós-guerra, um tempo em que as certezas haviam sido derrubadas, a hierarquia das gerações parecia invertida e mesmo a geografia das cidades fora alterada. Tudo isto é
pungentemente visto através do olhar de um homem que, sendo rejeitado pelo futuro, escolhe também rejeitar o seu próprio passado.» 
The Japan Times

1948. O Japão procura reconstruir-se após a hecatombe da II Guerra Mundial. O autor galardoado com o Nobel da Literatura 2017 apresenta-nos uma trama familiar, ao mesmo tempo intensa e delicada, retratando com perícia o Japão do pós-guerra. Nesse retrato, subtil e comovente, destaca-se Masuji Ono, artista agora retirado, constantemente assediado pelas memórias de uma vida e carreira marcadas pela ascensão do militarismo japonês. A culpa, o envelhecimento, a maleabilidade da memória e a solidão atravessam este romance, que se abre a leituras múltiplas. Uma obra literária fascinante! 
 
Título: Um Silêncio de Sombras
Autor: Silvério Manata
Coleção: «Gradiva» 
N.º de páginas: 164 
PVP: €15,50

Trama rica e historicamente documentada reúnem-se num romance de leitura cativante, com uma escrita original, sensível e talentosa. Obra vencedora do Prémio Literário Alves Redol 2017, a narrativa conduz sabiamente o leitor por uma história vivida entre palavras não ditas sobre um período sombrio das vidas das personagens e da região da Gândara, aqui retratada. O convívio entre um idoso, ligado à região, e um jovem, citadino, marca o ritmo de uma obra com diversos planos temporais e acontecimentos variados. No fim, uma revelação surpreendente.





sábado, 24 de março de 2018

Gradiva: Os Livros de Março

Título: Ada Byron Lovelace e a Máquina Pensadora
Autor: Laurie Wallmark e April Chu
Coleção: «Fora de Colecção», n.º 507
N.º de Páginas:  44 
PVP: € 11,00

Ada Byron Lovelace (filha de Lord Byron, homem «de Letras») contrariou as limitações impostas pela sociedade do seu tempo e deixou uma marca na História: não só previu que os computadores poderiam ser utilizados para inúmeros fins, como foi pioneira da era digital, construindo o primeiro programa de computação! Um verdadeiro exemplo de sucesso que revela que as mulheres também podem vencer no mundo da matemática e da ciência.

Título: Nanquim Não Chora
Autor: Hong Zheng
Coleção: «Gradiva», n.º 169
N.º de Páginas:  440
PVP: € 22,00

Neste enredo ficcional absorvente e magnífico, com personagens inesquecíveis, o autor reconstitui — com o realismo de quem conheceu e ouviu sobreviventes — o massacre do exército nazi japonês durante a invasão da China, em particular na ocupação de Nanquim. Narrando de forma impressionante a realidade desse período terrível, esta é uma obra iluminada pelas referências à essência da mundivisão chinesa, em que a ficção nos ajuda a perceber a história e o espírito chineses. Um livro arrebatador, com uma personagem feminina inesquecível e um inspirado desfecho.



Título: Os Direitos do Homem - Uma Ideologia Moderna
Autor: François De Smet e Thierry Bouüaert
Coleção: «Fora de Colecção», n.º 505
N.º de Páginas:  84
PVP: € 11,00

Há setenta anos, um comité propôs‑se redigir a primeira Declaração dos Direitos do Homem de alcance universal. Esse acontecimento daria lugar a um amplo diálogo, mas também a confrontações entre várias visões e sistemas políticos do mundo. Num tempo em que continuam a cometer‑se enormes atrocidades, este é um livro que lembra a importância de tornar o sonho de outrora — de criar um mundo no qual o Homem não voltasse a ser lobo do Homem — na realidade de hoje. De leitura essencial para todos.




Título: O Universo
Autor: Hubert Reeves e Daniel Casanave
Coleção: «Fora de Colecção», n.º 506
N.º de Páginas: 64
PVP: € 11,00

Hubert Reeves, astrofísico de renome mundial, divulgador de ciência e... um poeta que conquistou inúmeros leitores também em Portugal. E com um talento invulgar para tornar fácil o que é complexo. Este livro não é excepção: nesta banda desenhada, o autor explica o que sabemos hoje sobre a criação do Universo, com ideias claras e simples. Particularmente dirigido aos miúdos e jovens, leva, no entanto, a ciência a todos os leitores. Somam‑se ainda os deliciosos desenhos de Daniel Casanave.




Título: Poções e Paixões - Química e Ópera
Autor: João Paulo André
Coleção: «Ciência Aberta», n.º 226
N.º de Páginas: 456
PVP: € 19,00

A poção de amor de Tristão e Isolda, os voos das bruxas em vassouras e a mãe do imperador Nero têm mais em comum do que se pensa. A ópera é o fio que conduz o leitor numa viagem ao fantástico mundo das poções e das paixões, que a química explica. Juntando a química (que está em todo o lado) e a ópera (que tem sido designada «obra de arte total»), o autor traz‑nos uma ligação original e desafiante entre a ciência e a arte, num livro para apreciadores de ambos os mundos. Inédito encontro de culturas, pela mão de um profundo conhecedor.
Título: Uma Viagem pela Filosofa em 101 Episódios
Autor: Nicholas Rescher
Coleção: «Filosofia Aberta», n.º 33
N.º de Páginas:  364 
PVP: € 20,25

Aqui se contam episódios filosóficos para interessados em filosofia, e para quem gosta de enigmas e paradoxos. Ao longo dos tempos, os filósofos têm usado pequenas histórias que ajudam a estabelecer grandes conclusões: contribuem para aprender mais sobre as ideias dos pensadores e convidam a reflectirmos por nós mesmos sobre as questões. Percorrendo a história da filosofia, em 101 postais bem ilustrados, o autor mostra‑nos o lado sério mas divertido das ideias filosóficas.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Novidades Gradiva para novembro

Título: A Ciência e os Seus Inimigos
Autor: Carlos Fiolhais e David Marçal
Colecção «Ciência Aberta», n.º 224
N.º de Páginas: 288 
PVP: €13,00

A ciência tem inimigos? Sem dúvida, e os mais terríveis e difíceis de erradicar são a ignorância, a ideologia... e a falsa ciência, que começa logo, aliás em muita da actividade "científica" que se badala por aí. Impõe-se por isso a sua defesa. E defender a Ciência ē defender a democracia! Um livro que alia rigor e humor, actualidade e história. Vivo e mobilizador, como os Autores.

Carlos Fiolhais, Grande Prémio Ciência Vida 2017

Título: A Natureza Humana
Autor: Roger Scruton
Colecção «Filosofia Aberta», n.º 31
N.º de Pàginas: 152 
PVP: €15,00

Neste livro, Roger Scruton lança um olhar original sobre a natureza humana, sem deixar de ter em conta os mais sólidos resultados científicos — da biologia à ciência cognitiva e da psicologia à etologia — mas também o legado das artes e da cultura em geral. E consegue fazê-lo com elegância e concisão, sem tecnicismos nem referências gratuitas. Ao defender que o ser humano não é apenas um animal racional, Scruton procura, de forma corajosa mas tranquila, mostrar como se pode fazer uma leitura do que as ciências têm para nos contar muito diferente da que tem sido habitual. Nesse sentido, Scruton rejeita não só as perspectivas de muitos psicólogos evolucionistas, mas também as concepções morais utilitaristas e sobretudo as abordagens materialistas da natureza humana — como as de Daniel Dennett e Richard Dawkins —, argumentando que não encontraremos a verdadeira natureza humana em animais racionais despojados dos elos essenciais que, além da biologia e da racionalidade, nos definem como seres que partilham um mesmo universo de valor. De acordo com Scruton, é neste universo de fidelidades, obrigações, direitos e relações que se descobre o eu que cada um de nós é e se revela a nossa natureza singular: a de sermos pessoas. Isto, sustenta Scruton, é algo que nenhuma categoria biológica permite compreender. É no contexto dessa concepção da natureza humana decididamente personalista que Scruton nos fala do significado humano do riso, da sexualidade, do prazer, da culpa ou da moral, transferindo para quem o lê uma enorme bagagem literária e cultural que, mesmo quando defende pontos de vista não coincidentes com os do leitor, não deixa de ser intelectualmente gratificante.

«Este livro é uma proeza.» - Anthony O’Hear, Universidade de Buckingham


Título: Mimi e Rogério e o Cavaleiro Malvado
Autor: Valerie Thomas e Korky Paul
Colecção «Gradiva Júnior» 
N.º de Páginas: 28 
PVP: €13,00

Queres visitar um castelo com a Mimi e o Rogério? Prepara-te, então para a magia de recuares no tempo. Olha, parece que há torneios e tiro com arco. E competições e banquetes. Grande festa! Mas quem é aquele cavaleiro com ar malvado? Está visto que precisa de uma lição. Abracadabra…já está!!! É a magia boa da Amiga Mimi!



Título: O Canto do Signo
Autor: Eduardo Lourenço
Colecção «Obras de Eduardo Lourenço», n.º 25
N.º de Páginas: 496 
PVP: €17,00

«O signo diz menos e mais do que a palavra. Mais, seria símbolo. Menos, enigma. Só como signo-palavra, origem, substância e horizonte do texto, o signo ‘canta’.»
Eduardo Lourenço, no seu melhor... que nele é tudo o que escreve e continua a pensar. Neste 25.º livro das «Obras de Eduardo Lourenço» o tema é a crítica literária e a situação, o contexto, o universo da literatura portuguesa.


Título: Os Portugueses
De onde vimos, o que somos, para onde vamos
Autor: Manuel Sobrinho Simões
Colecção «Gradiva Breve», n.º 8
N.º de Páginas: 56 
PVP: €8,00

Breve, lapidar, oportuníssimo. "Somos todos primos uns dos outros", explica com toda a sua competência Sobrinho Simões, dando um golpe mortal em todas as manifestações de racismo (esse medo e ódio do outro herança reptiliana de nós). Nessa matéria a moral e os factos, o direito e a ciência, coincidem. 

 

terça-feira, 14 de novembro de 2017

O físico Carlos Fiolhais é o vencedor do Grande Prémio Ciência Viva Montepio 2017

O investigador Carlos Fiolhais é um dos vencedores dos Prémios Ciência Viva Montepio 2017.

O Grande Prémio Ciência Viva Montepio distingue Carlos Fiolhais pela sua acção notável na promoção da cultura científica enquanto docente, investigador, autor e editor da prestigiada colecção "Ciência Aberta", da Gradiva. Doutorado em Física Teórica, Carlos Fiolhais é professor catedrático da Universidade de Coimbra e director do RÓMULO Centro Ciência Viva.

A Gradiva publicará ainda este mês o seu mais recente livro A Ciência e os Seus Inimigos em co-autoria com o bioquímico David Marçal com quem já tinha escrito também os títulos Darwin aos Tiros e outras histórias de ciência e Pipocas com Telemóvel e outras histórias de falsa ciência.

Este seu novo livro incide sobre os principais inimigos da ciência desde logo os mais terríveis e difíceis de erradicar - a ignorância, a ideologia... e a falsa ciência que começa logo, aliás, em muita da actividade "científica".

A cerimónia de entrega de prémios terá lugar a 24 de Novembro, Dia Nacional da Cultura Científica, às 16.00, na Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva, situada na Casa Andresen, no Porto. Estará presente o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

Este evento, que marca a Semana da Ciência e da Tecnologia, será antecedido, às 14.30, pelo debate público "Ciência e pseudociência na Comunicação de Saúde".

Os Prémios Ciência Viva Montepio são atribuídos anualmente pela Ciência Viva e pelo Montepio e distinguem personalidades e instituições que se destacaram pelo seu mérito excepcional na promoção da cultura científica em Portugal. Os premiados foram seleccionados pelos representantes das instituições de investigação científica que constituem a Agência Ciência Viva.

Nos últimos cinco anos o Grande Prémio Ciência Viva Montepio distinguiu o editor Guilherme Valente, da Gradiva, o geólogo Galopim de Carvalho, o botânico Jorge Paiva, o físico Manuel Paiva e o patologista Sobrinho Simões.

A professora Isabel P. Martins e as jornalistas Filomena Naves e Teresa Firmino são outras três vencedoras dos Prémios Ciência Viva Montepio 2017.


domingo, 5 de novembro de 2017

Ernesto Rodrigues vence Prémio Pen Clube na categoria de Narrativa pelo romance Uma Bondade Perfeita publicado pela Gradiva

Ernesto Rodrigues foi o vencedor do Prémio Pen Clube na categoria de Narrativa pelo romance Uma Bondade Perfeita publicado pela Gradiva. Uma Bondade Perfeita, publicado em 2016, aborda um tema actual: os refugiados. A ideia que conduziu à elaboração deste romance foi a situação dos refugiados do Afeganistão em 2010.

O livro agora premiado é o segundo romance de Ernesto Rodrigues publicado pela Gradiva depois de O Romance do Gramático publicado em 2011. Com uma enorme qualidade narrativa e um enredo brilhante, no romance Uma Bondade Perfeita o autor semeia surpresa através de um conjunto de personagens inesquecíveis que vão crescendo ao longo das páginas, ganhando espessura e interesse. Um carrasco que tem por tarefa executar a mãe, um director de prisão que transpira maldade, um frade com passado de jornalista que assume um papel essencial nesta história.

No dia em que foi mãe, 1 de Março de 1990, Ágata jura dar a vida pela filha, Indira. Tem 18 anos. Quatro anos antes, no Verão, voluntariou-se para um infantário, no estrangeiro. Irma, a irmã, recomendou-a a uma senhora do bairro, Alcina, que dirigia uma organização não-governamental num país longínquo. Foi encontrar o filho da benfeitora, que nascera em 1984: Clemente tinha dois anos. Durante uma semana, não o arrancou do mutismo. Dividida entre dezenas de meninos, que a guerra fechara nos arrabaldes da capital, não houve tempo, quando invadiram o recreio. Não viu quem o raptava; encontrou-se sob um mascarado, que a violou.

Menigno, o bruto, forçou-a repetidamente; nos intervalos, alimentavam-na bem, perguntando-lhe, em língua retorcida, se sabia o paradeiro de Alcina, a mãe do menino. Ela acariciava uma medalha pobre no seio. Engravidou, mas não viu a filha que nascia: Indira.

Clemente, agora um carrasco de 26 anos, tem por tarefa executar a mãe, Alcina. Recorre a Filodemo, um frade cujo passado de jornalista ilumina existência crua e vingativa de Menigno, ex-marido e director da prisão.

Num universo turvo, desequilibrado, com sujeitos em perda de identidade, este romance de Ernesto Rodrigues enaltece «uma bondade perfeita, absoluta, tal que nenhuma violência ou imposição nos possa forçar a ser maus».

Sobre o Autor
Ernesto Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, dramaturgo, cronista, crítico, ensaísta, editor literário, tradutor de húngaro. Professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde dirige o Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, foi jornalista, leitor de Português na Universidade de Budapeste, docente na Escola Superior de Educação de Bragança e primeiro presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes. Celebrou 40 anos de vida literária em 2013.


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Edgar Morin em Lisboa

Edgar Morin vai estar em Lisboa para apresentar a obra: Lusofonia e Francofonia: a aliança da latinoesfera, de Isabelle de Oliveira, da Universidade da Sorbonne Nouvelle, Paris

27 de Outubro de 2017 pelas 18H30 na Fundação Gulbenkian.

O ensaio da Professora Doutora Isabelle de Oliveira, da Universidade Sorbonne-Nouvelle, será lançado em Lisboa pelo célebre sociólogo Edgar Morin. O intelectual francês estará às 18h30 de sexta-feira, 27 de Outubro, nas instalações da Gulbenkian, em Lisboa, onde, em companhia de várias personalidades, irá apresentar esta obra sobre lusofonia e francofonia. Morin deverá falar sobre a importância e o alcance do universo lusófono no século XXI e sobre as pontes a criar com a francofonia no âmbito da globalização.

Presentes estarão várias personalidades da área política, económica, cultural de Angola, Brasil, França e Portugal, tais como Maria de Belém Roseira, antiga ministra portuguesa da Saúde e da Igualdade, Loïc Depecker do Ministério da Cultura de França, o general Egidio dos Santos, de Angola, Aguinaldo Jaime, atual Vice Presidente e Administrador da África Re-African Reinsurance Corporation, e outras individualidades de países de língua portuguesa e francesa.








quarta-feira, 11 de outubro de 2017

José Rodrigues dos Santos lança novo romance com Tomás Noronha. Sinal de Vida é apresentado a 21 de outubro

Sinal de Vida é o novo romance de José Rodrigues dos Santos e estará à venda a partir de dia 19 de Outubro.

A apresentação está marcada para sábado, 21 de Outubro, pelas 17h00, no Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa, na Alameda dos Oceanos, n.º 45, no Parque das Nações, em Lisboa.
O novo romance do autor será apresentado pelo físico Fernando Carvalho Rodrigues, conhecido como o pai do satélite português. A sessão de lançamento contará ainda com uma projeção de imagens comentada com o título «À descoberta de outros mundos» assegurada por investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e com a participação da Companhia de Teatro Fatias de Cá.

Depois da publicação de O Reino do Meio, obra que encerra a Trilogia do Lótus lançado em Setembro deste ano, José Rodrigues surge com mais um novo e empolgante romance que tem como personagem principal o conhecido criptanalista português Tomás Noronha.

Esta nova aventura de Tomás Noronha inicia quando um observatório astronómico capta uma estranha emissão vinda do espaço na frequência dos 1,42 megahertz. Trata-se de um aparente sinal de vida. Face a evidência de que um objecto se dirige à Terra a NASA prepara uma missão espacial internacional urgente para ir ao encontro da nave desconhecida e Tomás Noronha é recrutado para a equipa de astronautas.

Sinal de Vida é a mais invulgar aventura em que Tomás Noronha se vê envolvido e que conduz o leitor ao coração do maior mistério do universo. Será a vida um acidente ou resultará de um desígnio? Estaremos sós ou seremos um entre milhões de mundos habitados?

A existência é um acaso ou tem um propósito?

José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN. Doutorado em Ciências da Comunicação, é actualmente jornalista da RTP.

No âmbito da sua carreira de escritor tem vindo a ser galardoado com diversos prémios literários dos quais se destacam o Grande Prémio do Clube Literário do Porto, o Prémio Melhor Romance do Ano do Portal Literatura, duas nomeações para o Prémio IMPAC Dublin tendo ainda sido eleito seis vezes Escritor de Confiança Reader’s Digest em Portugal e duas vezes Escritor Cinco Estrelas de Portugal.

Sinal de Vida é o décimo oitavo romance de José Rodrigues dos Santos, autor da Gradiva que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo e está publicado em mais de vinte línguas. À semelhança do que acontece em Portugal, José Rodrigues dos Santos tem conquistado consecutivamente os primeiros lugares nos tops de vendas em vários países.


terça-feira, 26 de setembro de 2017

Novidades Gradiva para setembro

Título: O Reino do Meio
Autor: José Rodrigues dos Santos
Coleção: Fora de Colecção
N.º de Páginas: 368 
PVP: €17,5

Depois dos romances As Flores de Lótus (2015) e o O Pavilhão Púrpura (2016), O Reino do Meio encerra a história inesquecível de quatro vidas que os totalitarismos do século XX moldaram irreversivelmente concluindo a polémica Trilogia do Lótus, uma das mais ambiciosas e controversas obras da literatura portuguesa contemporânea.

A guerra rebenta em Espanha e o Japão invade a China. Uma relação extraconjugal nos Açores, o atentado contra Salazar e as intrigas palacianas em Tóquio aproximam o coronel Artur Teixeira do cônsul Satake Fukui na mais imprevisível e perigosa das cidades – a Berlim de Adolf Hitler.

Lian-hua, a chinesa dos olhos azuis, está prometida a um desconhecido quando vê os japoneses entrarem em Pequim e a sua vida se transforma num inferno. O mesmo espetáculo é observado pela russa Nadezhda Skuratova em Xangai, onde se apaixona por um português que a forçará a uma escolha impossível.

Amor, dor e ódio no Reino do Meio

A Berlim do blackout, dos boatos e das anedotas, do Hotel Adlon, das suásticas que brilham à noite e das lojas vazias com vitrinas cheias; a Pequim das mei po casamenteiras, dos chi pao de seda, dos cules e dos riquexós; a Tóquio do Hotel Imperial, dos golpes no Kantei, do zen e dos códigos de honra giri e ôn; e a Xangai da Concessão Internacional, dos portugueses do Clube Lusitano, dos néones, do Bund, das taxi-girls russas e dos bordéis.

Senhor de uma prosa sem igual, José Rodrigues dos Santos está de regresso ao grande romance com a conclusão da história inesquecível das quatro vidas que o totalitarismo moldou. Lendo-se como um romance autónomo, O Reino do Meio encerra em grande estilo a polémica Trilogia do Lótus, uma das mais ambiciosas e controversas obras da literatura portuguesa contemporânea.


Título: Os Tempos e os Modos da Justiça
Uma Visão Europeia
Autor: Orlando Afonso

O Presidente da República Italiana, Pertini, em 23 de Julho de 1981, em tempo atribulado para a Justiça de Itália, afirmava, numa reunião do Conselho Superior da Magistratura a que presidia, «autonomia e independência da magistratura são bens preciosos, antes de mais, porque devem ser considerados como um dos pressupostos da execução de todos os outros princípios e preceitos da Constituição».

Em 1994, o director do jornal Le Monde começava o seu editorial dedicado às relações entre o poder político e a magistratura com um irónico incipit que ficou famoso: «Um espectro ronda a República, o do governo dos juízes.»

Este fantasma tem sido evocado, como ameaça contra a democracia, sempre que a Justiça atinge grupos ou personalidades marginalmente instaladas no mundo da política ou da economia.

A presente obra discorre sobre o papel, o lugar e o tempo da Justiça quer ao nível nacional quer no plano europeu enquanto pilar do Estado de direito e alicerce da democracia.

Nesse sentido são tecidas considerações doutrinárias sobre a independência, a legitimidade, a responsabilidade, a actuação do Poder Judicial e dos juízes em particular, numa época economicamente conturbada e socialmente ameaçada pelo terrorismo mundializado.

Torna público o trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, no seio do Conselho da Europa e muito particularmente num dos seus departamentos, o Conselho Consultivo de Juízes Europeus, em matérias tão importantes como a Justiça e a Sociedade, as novas Tecnologias de Informação, o papel dos Tribunais em situações de terrorismo.

Finalmente as novas procuras de Justiça e os desafios colocados pelo «neo-liberalismo» colocam interrogações sobre o futuro dos direitos humanos e do papel dos Tribunais nas sociedades contemporâneas.

Título: Tecnologia versus Humanidade - O confronto futuro entre a Máquina e o Homem
Autor: Gerd Leonhard

O futurólogo Gerd Leonhard abre novos caminhos juntando o desejo da Humanidade de melhorar e automatizar tudo à nossa busca intemporal de liberdade e felicidade. Antes que seja tarde, devemos parar e perguntar: como adoptar a tecnologia sem nos tornarmos nela? Quando ocorrer – primeiro de forma gradual, depois subitamente –, a era da máquina vai constituir o maior marco histórico da vida humana.

Inteligência artificial. Computação cognitiva. Comida impressa. A Internet das coisas. A morte da privacidade. O fim do trabalho, tal como o conhecemos. A longevidade radical. Que valores morais está preparado para defender – antes de o ser humano perder o seu significado para sempre?



Gerd Leonhard fornece visões enriquecedoras e uma sabedoria profunda a líderes empresariais, a profissionais e a todos os que tenham de tomar decisões na nova era.

Gerd Leonhard, Future Strategist e CEO da The Futures Agency, é um dos oradores convidados do Business Transformation Summit que decorrerá a 17 de Outubro de 2017 no Centro de Congressos Lagoas Park (mais informações aqui - https://www.btsummit-cegos.com/pt/) e o autor está disponível para entrevistas com a imprensa.



sábado, 9 de setembro de 2017

José Rodrigues dos Santos regressa ao grande romance com a conclusão da trilogia do Lótus «O Reino do Meio» é lançado a 23 de setembro

O Reino do Meio é o novo romance de José Rodrigues dos Santos e estará à venda a partir de dia 21 de Setembro.

A apresentação está marcada para sábado, 23 de Setembro, pelas 17h00, no Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa, na Alameda dos Oceanos, n.º 45, no Parque das Nações, em Lisboa.

O novo romance do autor será apresentado pelo escritor Fernando Dacosta. A sessão de lançamento contará com uma encenação pela companhia de Teatro Fatias de Cá, com uma demonstração de Tai Chi dinamizada pela Associação de Artes Marciais Yang - Portugal e com uma actuação musical pelo Coro Mo Li Hua que interpretará canções chinesas.

Depois dos romances As Flores de Lótus (2015) e o O Pavilhão Púrpura (2016), O Reino do Meio encerra a história inesquecível de quatro vidas que os totalitarismos do século XX moldaram irreversivelmente concluindo a polémica Trilogia do Lótus, uma das mais ambiciosas e controversas obras da literatura portuguesa contemporânea.

José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 em Moçambique. Abraçou o jornalismo em 1981, na Rádio Macau, tendo ainda trabalhado na BBC e sido colaborador permanente da CNN. Doutorado em Ciências da Comunicação, é actualmente jornalista da RTP.

No âmbito da sua carreira de escritor tem vindo a ser galardoado com diversos prémios literários dos quais se destacam o Grande Prémio do Clube Literário do Porto, o Prémio Melhor Romance do Ano do Portal Literatura, duas nomeações para o Prémio IMPAC Dublin tendo ainda sido eleito seis vezes Escritor de Confiança Reader’s Digest em Portugal e duas vezes Escritor Cinco Estrelas de Portugal.

O Reino do Meio é o décimo sétimo romance de José Rodrigues dos Santos, autor da Gradiva que já vendeu mais de três milhões de exemplares em todo o mundo e está publicado em mais de vinte línguas. À semelhança do que acontece em Portugal, José Rodrigues dos Santos tem conquistado consecutivamente os primeiros lugares nos tops de vendas em vários países.


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