Mostrar mensagens com a etiqueta Donato Carrisi. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Donato Carrisi. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A Hipótese do Mal - Donato Carrisi [Opinião]

Título: A Hipótese do Mal
Autor:
Donato Carrisi
Tradução: Carlos Aboim de Brito
Págs.: 424
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Sinopse:
Todos nós já sentimos, em algum momento, o desejo de desaparecer. De deixar tudo para trás. Para alguns, isso transforma-se numa obsessão que os consome e engole, até que acabam por desaparecer na escuridão. Todos se esquecem deles. Todos, menos Mila Vasquez, investigadora no Gabinete das Pessoas Desaparecidas.
Sem que ninguém o conseguisse prever, indivíduos que se esfumaram no vazio há vários anos regressam com intenções obscuras. Uma série de crimes, sem relação aparente entre si, traz consigo uma descoberta surpreendente: os seus autores são pessoas que se pensava desaparecidas para sempre. Onde estiveram durante tanto tempo? E porque regressaram? Qual o plano maléfico a que obedecem? Mila percebe que para travar este exército das trevas não lhe bastam os indícios. Tem de dar à escuridão uma forma, um sentido, precisa de formular uma hipótese sólida, convincente, racional… A Hipótese do Mal.

A minha opinião:
Depois de O Tribunal das Almas não me ter ficado indiferente, A Hipótese do Mal, publicado recentemente pela Porto Editora, teria de ser de leitura imediata.

O Sopro do Mal, primeiro livro do autor, com muitas críticas positivas, ainda não chegou à minha estante, mas confesso que já esteve bem mais longe de chegar. Ainda para mais, sabendo agora que Carrisi traz para este novo livro a mesma protagonista do primeiro. É que gostei mesmo de Mila Vasquez e da sua vida obscura que, muito provavelmente, é melhor retratada no Sopro.

Mas voltando à A Hipótese do Mal onde o desaparecimento de pessoas está no centro de tudo. Mila, pertence ao Limbo, um departamento da polícia que tenta resolver casos de pessoas desaparecidas, sem deixar rasto. O trabalho é esgotante e, por vezes, incompreendido. Quantas dessas pessoas que desaparecem voltam a aparecer? E o que terá sido feito dessas mesmas pessoas? Terão morrido? Terão desaparecido de livre vontade e refeito a sua vida numa outra localidade, outro país? E o que é feito dos famíliares dos desaparecidos?

E quando alguns desses casos ressurgem 20 anos depois, deixa tudo em alvoroço. Os assassinatos que têm ocorrido com a assainatura de alguns dos desaperecidos do limbo deixam no ar duas questões: Será fruto de uma organização terrorista ou um grupo vingador?

Tantas perguntas para tão poucas respostas...

Carrisi pega num tema fantástico e, com muita psicologia à mistura, e leva Mila por terrenos tenebrosos e por assassinatos horrendos, mesmo do jeito que eu gosto. Pelo meio surge um agente posto de parte pelo resto dos colegas polícias, que fará uma dupla perfeita com a protagonista. Um par sombrio, cheio de problemas do passado, que enriquece ainda mais a trama.

Muito bom, melhor ainda que O Tribunal das Almas, e que nos deixa um gosto amargo no fim. Prenúncio de que queremos saber mais e qual será o desfecho da personagem principal.

Do mesmo autor: 
Pode ler a opinião aqui!



sábado, 9 de junho de 2012

O Tribunal das Almas - Donato Carrisi [Opinião]


Título: O Tribunal das Almas
Autor: Donato Carrisi
Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 424
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04394-8
Idioma: Português
PVP: 16,60€

Sinopse:

Estava à tua procura. Encontrei-te.
És a pessoa certa...
Agora, mata!

Marcus é um homem sem passado. A sua especialidade: analisar as cenas de crime para reconhecer o Mal nos pequenos detalhes e solucionar homicídios aparentemente perfeitos. Há um ano, foi gravemente ferido e perdeu a memória. Hoje, é o único que poderá salvar uma jovem desaparecida.
Este peculiar investigador enfrenta, porém, um desafio ainda maior: alguém está a usar o arquivo criminal da Igreja para revelar a verdade sobre crimes nunca oficialmente resolvidos. Assassinos são colocados perante os familiares das vítimas. Será, passado tanto tempo, saciado o desejo de vingança? Passarão os inocentes a culpados? Ou será, finalmente, feita justiça? 

A minha opinião: 

Apesar das excelentes críticas de O Sopro do Mal, editado pela Porto Editora, e não ter feito parte, ainda, das minhas leituras, não consegui resistir ao seu segundo livro O Tribunal das Almas. A sinopse e a capa magnifica cativaram-me num ápice.

O autor começa logo por nos colocar numa situação difícil ao “obrigar-nos” a reflectir sobre o que será o Bem ou o Mal e até que ponto seremos capaz de acabar com uma vida que nos fez tanto mal no passado. O livro começa com uma chamada de emergência que faz com que Mónica, uma jovem médica se depare com um homem em aparente paragem cardíaca. No peito tem escrito a palavra “mata-me” e no ambiente em que decorre a operação de salvamento encontra-se um patim. Depressa Mónica descobre que esse é o patim que faltava aquando da descoberta do corpo da sua irmã gémea há uns anos atrás.

Mas este é só início de uma intrincada teia de acontecimentos brutais. Se por um lado Carrisi nos coloca no papel da jovem médica, por outro apresenta-nos um estranho homem com uma cicatriz na têmpora que mais parece um vingador ao estilo de “Dexter”. Hábil na leitura de cenas de crimes Marcus é um homem misterioso a quem uma amnésia lhe tirou quaisquer lembranças do passado. E é em casa da desaparecida Lara que o vamos encontrar.

Por outro lado temos Sandra, fotógrafa das cenas dos crimes a trabalhar para o Departamento de Científica da Polícia, cujo marido morreu recentemente, mas que procura uma justificação para a sua morte em Roma.

Pelo meio vamos ainda descobrindo a força de uma ordem secreta pertencente ao Vaticano, os Penitenciários, e uma misteriosa doença criada em laboratório.

Constituído por variados espaços temporais como “Cinco dias antes”, “Um ano antes” e em várias localidades diferentes, O Tribunal das Almas transforma-se a cada página num thriller ainda mais especial e envolvente.

Excerto:
“Acabei com vidas, exatamente como tu. Mas isso é suficiente para fazer de nós assassinos? Por vezes, mata-se porque é necessário fazê-lo, para se proteger alguém, ou por medo.”




WOOK - www.wook.pt