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quinta-feira, 31 de março de 2022

Eu sei o que vocês fizeram - Dorothy Koomson [Opinião]

 

Título: Eu sei o que vocês fizeram
Autor: Dorothy Koomson
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 360

Sinopse: 
E se os segredos dos seus vizinhos lhe caíssem nas mãos, na forma de um diário?
E se a mulher que o deixou fosse assassinada por uma das pessoas de que fala esse diário?
E se a polícia lhe perguntasse se sabia alguma coisa?
Entregaria o diário?
Ou tentaria descobrir os segredos de cada um?
Eu sei o que fizeram é o thriller viciante da Rainha das Revelações.


Eu sei o que vocês fizeram é o 17.º livro de Dorothy Koomson, e mais um thriller, género literário que já começa a habituar os seus leitores.

Conheci a escrita de Koomson quando ainda escrevia romances onde debatia a desigualdade, violação, xenofobia, mas a partir de uma certa altura a escritora britânica decidiu mudar para o género thriller o que não me agradou ainda mais.

Este seu novo livro coloca em causa a coscuvilhice, os segredos que cada um guarda dentro de quatro paredes, e o facto de uma suspeita poder gerar uma tentativa de assassinato.

Dentro de uma comunidade há sempre alguém que parece saber sempre o que se passa com a vizinha do lado. Todos já experienciamos isso. Mas há alturas em que a coscuvilhice ou curiosidade alheia podem ultrapassar os limites. E é o caso de uma vizinha dondoca e altiva que decide colocar para papel, na forma de um diário, o dia-a-dia dos seus vizinhos e as suspeitas que tem sobre a vida de cada um deles. Com base em algumas vivências e imagens que vai vendo, a mulher tira ilações, que poderão não ser as mais certas, mas leva a um mau estar na comunidade e com avançar da investigação, faz perceber que todos têm algo na sua vida que não querem que seja revelado.

Este vai ser sempre o mote para a história, levando-nos a suspeitar de toda a gente, embora haja sempre uma personagem que levanta mais suspeitas que outra. Koomson não deixa de evidenciar as suas preocupações no romance, como o voyeurismo, a violência doméstica, que vão enriquecer mais este thriller.

Gostei das personagens, da forma como elas nos foram apresentadas, sob o número de cada casa e da maneira como foi desenvolvida a investigação.






terça-feira, 3 de novembro de 2020

Vidas Adiadas - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Vidas Adiadas
Autor: Dorothy Koomson
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 504

Sinopse: 
Verity mente...
E é por isso que está prestes a ser detida por tentativa de homicídio.

Serena mente desde sempre...
E talvez por isso a sua filha se veja obrigada a fazer o impensável...

Poppy vive assombrada pelas mentiras...
Irá a sua busca pela verdade acabar por ferir todos os que ama?

Todos mentimos.
Mas quais mentiras acabarão em tragédia?

Da autora bestseller de A filha da minha melhor amiga e Conta-me o teu segredo, chega-nos a arrebatadora continuação de Um erro inocente.

A minha opinião: 
Vidas Adiadas é o último livro de Dorothy Koomsone que já andava há algum tempo para o ler. Entretanto, houve outras leituras pelo meio, aliadas ao imenso trabalho que tive durante os meses de julho, agosto e setembro, o que fez com que relegasse esta leitura para segundo plano. 

Mas eis que surgiu uma leitura conjunta dos membros do Clube Manta de Histórias, o que me fez, finalmente, pegar na sequela do livro Um Erro Inocente, publicado por cá em 2010. 

Passaram-se alguns anos. Serena e Poppy refizeram as suas vidas. Sabemos que uma foi presa, acusada de ter matado Marcus, embora continue a pairar no ar a dúvida de quem tenha matado o professor pedófilo. 
Mais personagens entram, o que vai roubar o protagonismo das "meninas do gelado". Mas é através delas que vamos percebendo o que se foi passando ao longo destes anos. 

Após tantos anos Serena refez completamente a sua vida. Casada e mãe de dois filhos que não sonham o que se passou coma mãe quando era adolescente. 

Já a vida de Poppy é um bocadinho mais complicada. Apesar de ter tido um relacionamento do qual resultou uma filha, a relação com os seus pais continua a não ser a melhor. 

O abuso nas relações vai ser, novamente, o tema fulcral do livro. O abuso de forma simulada, por forma a vítima fazer tudo o que o abusador quer sem que disso perceba, a violência de mulheres contra homens, tudo isso é retratado (e bem retratado) por Koomson. 

Apesar de não me ter arrebatado tanto com um Erro Inocente, esta foi uma boa leitura. 

Opinião do livro aqui













terça-feira, 26 de novembro de 2019

Conta-me o teu segredo - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Conta-me o teu segredo
Autor: Dorothy Koomson
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 432

Sinopse:
Pieta tem um segredo.
Há 10 anos, Pieta foi raptada por um homem que se autointitulava "O Assassino da Venda", e que prometeu não a matar se mantivesse os olhos fechados por 48 horas. Pieta nunca contou a ninguém o que lhe aconteceu, decidindo seguir com a sua vida como se nada se tivesse passado. Mas quando "O Assassino da Venda" começa a perseguir as vítimas sobreviventes, Pieta percebe que terá de revelar o seu segredo para salvar a própria vida...

Jody tem um segredo
Há 15 anos, Jody, polícia, cometeu um erro terrível que permitiu que o criminoso em série conhecido como "O Assassino da Venda" escapasse em liberdade. Ao descobrir que a jornalista Pieta sobreviveu a um ataque desse mesmo homem, Jody percebe que talvez tenha encontrado uma forma de o apanhar. Mas essa decisão poderá colocar a vida de duas pessoas inocentes em risco...
Pieta e Jody mantiveram o silêncio para se protegerem. Se o revelarem agora, estarão a salvar ou a sacrificar alguém?
O novo e emocionante thriller da autora de a filha da minha melhor amiga. 

A minha opinião: 
Quando me pedem para sugerir um autor, não hesito na escolha: Dorothy Koomson, porque nunca desilude. Embora a categoria/temática dos seus livros tenha mudado nos últimos tempos (Koomson mudou do romance para o policial) sente-se sempre o punho da escritora inglesa em tudo aquilo que tem feito. 

Neste último livro, publicado recentemente pela Porto Editora, Koomson elege, mais uma vez, como protagonistas mulheres. Pieta, jornalista, que se vê a braços com o trabalho da sua vida: uma matéria com uma vítima do chamado "Assassino da Venda", uma das poucas que lhe conseguiu sobreviver. E Jody Foster (não, não é a atriz), uma polícia que vive com um desgosto passado. A sua inexperiência e o facto de não ter acreditado na sua irmã gémea, fez com que "O Assassino da Venda" lhe escapasse. 

Fugidas de Londres, a vida de ambas vai encontrar-se quando o corpo da sexta vítima do Serial Killer é encontrado. Esse facto faz surgir os fantasmas do passado a ambas, e tudo se acentua quando uma mulher contacta a polícia local, assim como vários meios de comunicação, onde pretende contar o que se passou quando esteve prisioneira. 

Quanto ao assassino, o seu modus operandi é sempre o mesmo. Rapta mulheres à porta de discotecas e mantém-nas cativas durante 48 horas, onde são submetidas a um.sem número de atrocidades. Nesse tempo, a vítima não pode abrir os olhos por nenhum momento, sob pena de morrer nas suas mãos. 

A história desenvolve a um bom ritmo e, ao mesmo tempo, que vamos conhecendo melhor o assassino e as suas vítimas, Koosmon não esquece a abordagem de temas que lhe são comuns: o aborto, o racismo e a violação. 

O facto de ter sido uma história contada a duas vozes torna o livro ainda mais interessante uma vez que a vemos perante duas perspectivas totalmente diferentes: a da jornalista e vítima e o da polícia. 



segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A Sereia de Brighton - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: A Sereia de Brighton
Autor: Dorothy Koomson
Editor: Porto Editora, S.A.
Páginas: 512

Sinopse:
Praia de Brighton, 1993

As adolescentes Nell e Jude descobrem o corpo de uma jovem na praia e, quando ninguém o reclama, a vítima passa a ser conhecida como A Sereia de Brighton. Três semanas mais tarde, Jude desaparece e Nell, ainda chocada com os acontecimentos na praia, fica completamente desamparada.

Passados 25 anos, Nell vive atormentada pelo passado, abandonando o emprego para descobrir a verdadeira identidade da jovem assassinada – e o que aconteceu à amiga naquele verão inesquecível.

Quanto mais perto fica da verdade, maior é o perigo. Alguém parece estar a seguir cada passo de Nell, que já não sabe em quem confiar.

Da autora bestseller de a filha da minha melhor amiga, chega-nos uma intrigante história sobre irmãs, segredos e crime.

A minha opinião: 
Dorothy Koomson é conhecida pelos seus romances apaixonantes, mas, os seus últimos livros têm sido enriquecidos com histórias com um toque de mistério que me agradam ainda mais. O racismo e os problemas sociais continuam a ser retratados com mestria, mas Koomson elevou-os para outro patamar, podendo assim abarcar muitos mais leitores. E, claro, mais uma vez, a personagem principal do livro é negra, como todas as que figuram nos seus livros. 

A história é passada em dois espaços temporais, o passado de há 25 anos e o presente. 

Corria o ano de 1993 quando Nell e Jude, melhores amigas, são confrontadas com um corpo de uma jovem negra morto na praia. Além de ficarem traumatizadas com o que presenciam, são exaustivamente interrogadas pela polícia que desconfia que elas estejam relacionadas com o homicídio. Três semanas depois Jude desaparece sem deixar rasto e Nell acaba por ficar obcecada com estes casos. 

Vamos acompanhando a vida de Nell através do seu dia a dia, da sua constante investigação sobre o crime da Sereia de Brighton, apelidada assim pelas duas amigas por causa de uma tatuagem que a jovem vítima tinha. Mas a vida de Nell é também desvendada através dos testemunhos da sua irmã Macy, uma rapariga cheia de problemas, que vive completamente dependente da presença da irmã e cuja vida foi igualmente afectada pelo crime da sereia. 

"Estou sempre a esquecer-me de que as pessoas raramente são apenas uma coisa. Nem totalmente boas nem totalmente más. Têm diferentes facetas."

O livro vai oscilando entre a vida das duas irmãs, e a investigação de Nell, que se dedica inteiramente à procura da verdade que há 25 anos a persegue. Através de Nell, Koomson vai levantando algumas questões que são recorrentes nos seus livros, como já referi atrás. O facto de serem duas raparigas, jovens, negras a ter descoberto o corpo faz com que a polícia desconfie delas e as ache umas pervertidas por andarem sozinhas à noite. Não sabem, nem querem saber, que as miúdas, como muitos jovens na idade delas, mentem aos pais para saírem sozinhas, quebrando um pouco os limites estabelecidos pela família. Facto normal naquela idade, mas que as vai marcar por causa dos acontecimentos daquela noite. 

Depois há ainda o facto de a polícia não se ter empenhado fortemente na descoberta de quem estava por detrás do assassinato, talvez por a vítima ter sido uma jovem negra e desconhecida. Há ainda a personagem de um polícia absolutamente desprezível que permanecerá na vida de Nell durante estes anos todos. 

Apesar de muito bem escrito, como é apanágio nos livros todos da autora, daí ser uma das minhas preferidas, o seu desfecho foi bastante previsível. Talvez por já ler muitos livros do género, suspeitei desde o primeiro momento do assassino. No entanto, tal facto não me fez deixar de dar cinco estrelas ao mesmo no Goodreads porque tem uma história viciante. Daí só posso recomendar a sua leitura a todos os amantes de romances, mas também de thrillers


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A amiga - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: A amiga
Autor:
Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 496
Capa: mole com badanas
PVP: 17,70 €

Sinopse:
Quando o marido é promovido, Cece Solarin muda-se para Brighton com os três filhos, animada com a possibilidade de um recomeço. No entanto, o ambiente do bairro que a acolhe parece-lhe ansioso e os vizinhos sobressaltados.
Cece descobre que, três semanas antes, Yvonne, uma das mães mais populares da zona, foi deixada às portas da morte, no pátio da escola dos filhos - a mesma onde se vê obrigada a inscrever os seus.
No primeiro dia de aulas, Cece conhece três mães muito diferentes que parecem querer ajudá-la neste novo começo. Mas Maxie, Anaya e Hazel são também amigas de Yvonne, e a polícia desconfia que uma delas poderá estar envolvida no crime. Preocupada com a segurança dos filhos, Cece está decidida a descobrir a verdade…

A minha opinião: 
Qualquer semelhança entre o novo livro de Dorothy Koomson, "A Amiga", e o "Pequenas Grandes Mentiras" de Liane Moriarty que tanto gostei de ler, é pura coincidência. Se este podia ser um senão por esperar mais do que uma história muito semelhante, fez o efeito contrário. Se já tinha adorado o livro de Moriarty, fiquei igualmente rendida ao de Koomson.

O mesmo cenário, o mesmo género de mães, os filhos em contexto escolar, tudo isto é explorado, e bem explorado pela autora britânica.

A chegada de Cece à pequena localidade de Brighton  é um tanto ou quanto peculiar. Mãe de três filhos, Cece muda a sua residência de Londres, onde tem o seu emprego, para passar a morar com o marido, que tinha sido destacado para ali trabalhar já há algum tempo. Cece deixa tudo em prol do bem estar familiar. Mas a pacata localidade tem algo a esconder.

No primeiro dia de aulas dos seus filhos, Cece descobre que algo de muito grave se passou durante as férias escolares. Yvonne, uma mãe, muito popular no seio escolar, apareceu gravemente ferida na escola e ninguém sabe como tal aconteceu.

Apesar de nova naquele sítio, Cece vai fazer amizades com algumas das mães, e a relação que tem com cada uma vai fazer com que descubra todo o mistério em torno da mulher ferida. A cada capítulo vamos também descobrindo que todas as personagens ocultam segredos do seu passado praticamente desconhecidos de toda a gente. Cece mostra ser uma boa amiga, mas também uma excelente investigadora. E é precisamente isso que nos deixa agarrados à história.

A narrativa ganha ainda mais intensidade porque é realizada sob o ponto de vista das três amigas e de Cece, e viaja entre diversos pontos do passado. Vamos conhecendo com mais profundidade, a vida de cada uma das personagens, assim como a sua personalidade, que é bem diferente entre elas.
  
Desde o início descobrimos que as mães que se tornam amigas de Cece eram também grandes amigas de Yvonne e, logicamente, as principais suspeitas da polícia, já que as lesões de Yvonne não coincidem com uma queda acidental.

De facto, Anaya, Hazel e Maxie, mostram que escondem algo, sobretudo acerca da noite em que a amiga se feriu.

Mais do que a investigação em curso, o mais interessante no livro é a descoberta do segredo de cada uma das amigas, incluindo o de Cece, que também se mostra fugidia em relação ao seu passado.
Rico em personagens e com uma narrativa bastante apelativa que concilia uma boa dose de mistério com romance, este foi um dos melhores livros que li este ano.



quarta-feira, 22 de junho de 2016

Um novo amanhã - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Um novo amanhã
Autor: Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 472
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Sinopse:
No final dos anos 80, em Londres, duas meninas de oito anos partilham o mesmo nome e a mesma paixão pelo ballet. Nada as poderá afastar uma da outra, nem do sonho de, um dia, se tornarem bailarinas profissionais mundialmente famosas.
Mas um ato de maldade de um homem destrói todos os sonhos de infância e promete derrubar de vez o mundo das duas amigas. E, assim, Veronika e Veronica seguem caminhos diferentes e invisíveis, desprovidos de fantasia ou esperança.
Vinte anos depois, as memórias da amizade e a necessidade de mudar de vida vingam, forçando um novo cruzar de caminhos e a busca de um novo rumo, juntas.

A minha opinião: 
A escrita de Dorothy Koomson tende a ficar mais apurada a cada livro que passa e os temas estão cada vez melhor. A autora inglesa, um pouco à semelhança de Jodi Picoult, tem abordado temas mais interessantes para mim, enquanto leitora, como a questão do racismo, do álcool, drogas, violência doméstica, violação...

Ao mesmo tempo, retrata como ninguém, em muitos dos seus livros, o que é a verdadeira amizade. Já o fez no "A Filha da Minha Melhor Amiga", único livro que me falta da autora, mas que já li, e fá-lo agora em "Um Novo Amanhã". Veronika e Veronica têm em comum o mesmo nome e apelido, e partilham igualmente o mesmo gosto pelo ballett. Ambas desejam ser bailarinas profissionais.

Mas tudo é destruído por um ato de maldade por parte de uma pessoa em quem elas confiam totalmente. Perante tal acontecimento a amizade desvanece e as amigas acabam por separar-se levando vidas completamente diferentes uma da outra.

Como é habitual nos seus livros, estilo que muito me agrada, a autora intercala o presente e o passado das duas personagens, contando, pouco a pouco, o que foi acontecendo com as suas vidas, desde os anos 80 até aos dias de hoje.

Roni e Nika vão tornar-se pessoas com vidas surpreendentes e muito diferentes daquilo que imaginavam quando tinham 9 anos. E acho bem mais adequado o título original When I Was Invisible, porque, de uma maneira ou de outra, tanto Roni como Nika fizeram vidas completamente à margem, vidas em que facilmente não daríamos por elas.

Subitamente decidem voltar a ser elas próprias, Veronika e Veronica, e resolver o problema que tanto as afectou no passado e reatar, quiçá, a amizade perdida.

"Por muito que amemos alguém, essa pessoa nunca será nossa. Podemos apenas conquistar o direito de passar algum tempo com ela."

Um Novo Amanhã é um romance profundo, de amizade, de sonhos perdidos, que me arrebatou. Adorei as personagens, fortes e determinadas e a história que as envolve é simplesmente surpreende. E o final é muito bom.
Recomendo.




quinta-feira, 9 de julho de 2015

os muitos nomes do amor - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Os muitos nomes do amor
Coleção: 
Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 472
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Sinopse:
Clemency Smittson foi adotada em bebé, e a única ligação à mãe biológica é um berço de cartão com borboletas pintadas à mão. Agora adulta, e em constante conflito com sentimentos de perda e rejeição, decide mudar drasticamente de vida e voltar a Brighton, a cidade onde nasceu.
Mas Clem não sonha que é lá que vai encontrar alguém que sabe tudo sobre a sua caixa das borboletas e a verdadeira história dos seus pais biológicos.
E quando Clemency percebe que nem tudo é o que parece, e que talvez tenha sido injusta com aqueles que mais a amam, haverá tempo para recuperar o que foi perdido?

A minha opinião:
A única coisa que a liga à sua mãe biológica é o berço de cartão com borboletas pintadas à mão, uma tradição finlandesa, apesar de o tom de pele de Clemency Smittson (Smitty) não denotar que tenha origem naquele país. 
É naquela berço que guarda as suas memórias, todas as fotografias polaroids que lhe tiraram e que posteriormente foi tirando e, que de certa forma, marcaram aspectos da sua vida, e que transporta consigo para todo o lado. 
Depois de uma traição e de uma perda enorme, Smitty, decide mudar de casa, cortando assim relações com o passado, e consigo também parte a sua mãe adoptiva. No entanto, sem quem saiba, a cidade onde escolheu para viver é a cidade que a viu nascer e Smitty acabará, por um acaso, por conhecer a sua família biológica, depois de 37 anos de abandono.


Com um início de leitura um pouco lenta, mas que depressa me prendeu à história da brilhante Smitty, Dorothy Koomson escreve mais uma brilhante livro onde aborda questões como o racismo (como não podia deixar de ser), o abandono, a doença em fase terminal, a eutanásia, a traição, tudo questões que nos deixam a questionar sobre o sentido da vida. 

"É muito bonito amarmos alguém, mas será que interessa senão passa de um substituto? Será que conta para alguma coisa ser a segunda escolha e não aquilo que realmente desejávamos?"

Smitty mostra-se uma personagem extremamente forte, mesmo depois do que aconteceu no passado e mediante o que está a descobrir a cada dia que passa. Os segredos da sua família biológica abalam-na bastante, mas o que traz com ela acaba por ser sempre mais compensador.
De destacar também a força da mãe adoptiva de Smitty. São compreensíveis todos os ciúmes e inseguranças em relação à filha adoptiva... o medo de perdê-la é mais forte. 

"São mais as coisas que temos em comum do que as que nos separam."

E o toque de mistério no final do livro acaba por apimentar ainda mais a narrativa o que, uma amante de suspense e policiais como eu, agradece. 
Um destaque para a capa que está soberba. 
Adorei! 





terça-feira, 27 de maio de 2014

Os Aromas do Amor - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: Os aromas do amor
Autor:
Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 472
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Sinopse:
Procuro a combinação perfeita de aromas; o sabor que eras tu. Se o encontrar, sei que voltarás para mim. Há 18 meses atrás, Joel, o marido de Saffron, foi assassinado, e o culpado nunca foi descoberto. Agora, fazendo os possíveis para lidar com a perda, Saffron decide terminar Os aromas do amor, o livro de receitas que Joel tinha começado a escrever antes da sua trágica morte.
Quando, finalmente, tudo parece ter voltado à normalidade, a filha de 14 anos de Saffron faz uma revelação chocante que abala a relação entre ambas. E, ao mesmo tempo, o assassino de Joel começa a enviar cartas afirmando a sua inocência.
Será um grande amor capaz de sobreviver à maior das perdas?


A minha opinião:
Quando pego num livro de Dorothy Koomson estou sempre à espera que este me proporcione uma excelente leitura. Os aromas do amor não foi excepção, mas depois de ter lido A Praia das Pétalas de Rosa no ano passado, era muito difícil encontrar um livro melhor.

Koomson pega na solidão de uma mulher, que sem que nada faça prever perde o marido de uma forma atroz: é assassinado!

Dezoito meses depois ainda não se descobriu o assassino e Saffron Mackleroy terá de assumir várias provações na sua vida. A sua filha mais velha, de 14 anos, tem uma revelação a fazer e como se não bastasse a tia do seu falecido marido é expulsa do lar da terceira idade onde estava, e terá de viver com eles.

Saffron sente-se cada vez mais sozinha. Ter de lidar com a gravidez indesejada da sua filha Phoebe, e não poder tomar decisões por ela; ser olhada de lado por grande parte da comunidade escolar e vizinhos por não ter evitado que tal acontecesse, faz com que a protagonista se sinta incapaz. Vê no melhor amigo do marido, Fynn, o seu ponto de apoio, mas uma acção mais precipitada também vai colocar tudo a perder.

Como se não bastasse, a tia excêntrica de Joel, é apanhada a ter relações sexuais num local público do lar e acaba por ser expulsa.

A par disso, Saffron começa a receber cartas anónimas da assassina do seu marido!

Com uma história que prende desde as primeiras páginas do livro, com enredos a que já habituou os seus leitores, Dorothy Koomson não desilude.

Ao longo das páginas vamos acompanhando a vida de todas as personagens e vamos revivendo o que se passou durante toda a vida da protagonista, os momentos antes e depois do crime, os momentos em que Saffron e Joel se conheceram, se apaixonaram, o momento em que foram pais, e muitas coisas se vão desvendando ao longo da trama. As cartas anónimas ajudam ao evoluir da história, fazendo que a sua leitura seja ainda mais interessante.

A parte emotiva, as fragilidades de cada uma das personagens, faz com que o livro evolua e se torne numa leitura viciante.

Recomendo.

Excerto:
"Por vezes, uma mentira é a única forma de evitar um desastre."




quarta-feira, 10 de abril de 2013

A praia das pétalas de rosa - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: A praia das pétalas de rosa
Autor:
Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
Págs.: 544
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Desde que, em 2006, deu a conhecer às leitoras portuguesas A filha da minha melhor amiga – um enorme sucesso, já na 14.ª edição –, a Porto Editora tem vindo a publicar com regularidade a obra da escritora Dorothy Koomson. Em 2012, lançou O outro amor da vida dele; um ano depois, prepara-se para publicar, a 8 de abril, o novíssimo A praia das pétalas de rosa, oitavo livro da autora editado em Portugal.
A mestria com que aborda as relações amorosas é um dos trunfos desta autora inglesa de origem ganesa. A praia das pétalas de rosa deixa uma interrogação no ar: «seria capaz de magoar alguém por amor?».
O sucesso em Portugal é apenas parte do crescente prestígio internacional de Dorothy Koomson, que assinalou, no último mês, dez anos de carreira literária.

Sinopse:
Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável. De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva. Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosa ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas...
O que estaria disposta a fazer para salvar a sua família? 

A minha opinião:
Dorothy Koomson é mestre no romance. Criadora de personagens fortes e marcantes, Koomson foi ainda mais além neste "a praia das pétalas de rosa", porque introduziu o suspense, com a suspeita de vários crimes que me fascinaram ainda mais.

Tudo levava a crer que essa seria uma noite perfeitamente normal na vida de Tamia. Casada com um homem exemplar e com duas filhas, Tamia nem imagina o quanto a sua vida vai mudar quando batem à porta. Na entrada estão dois polícias que acusam o seu marido de um crime horrível, deixando a vida de Tamia completamente do avesso.

É aqui que entra também o poder da amizade, da traição, da desconfiança, mas também o poder do amor e do perdão.

Koomson mostra mais uma vez que as suas personagens podiam muito bem fazer parte da realidade. Isto porque nem tudo o que parece é, e por detrás da capa de cada um, existe sempre alguma coisa escondida.
E nomalmente são coisas do passado, da infância, que vão estar directamente relacionadas com certas atitudes, porque apesar da mudança, os genes continuam lá.

Tami é uma mulher que, apesar das "facadas" que a vida lhe dá é um grande exemplo de vida; Scott, oriundo de uma família disfuncional e completamente à margem da sociedade, torna-se num homem de sucesso; Beatrix, a melhor amiga de Tamia, que está sempre presente nos bons e nos maus momentos, e Mirabelle, a vizinha e também melhor amiga de Tamia, cheia de mistérios e com um passado por resolver, torna-se, para mim, a personagem mais importante da história.

Em suma, este foi o melhor livro, sem qualquer dúvida que li de Koomson. Sabem aquela sensação que desejam que o dia dure mais que 24 horas, e que esse tempo seja apenas para nos debruçarmos sobre a sua leitura? Foi isso que senti.


Mais informações aqui

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Amor e chocolate - Dorothy Koomson [Opinião]

Título: amor e chocolate 
Autor: Dorothy Koomson
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 416
Editor: Porto Editora
PVP: 16,60€

Sinopse:


UMA HISTÓRIA DELICIOSA DE AMOR, LUXÚRIA E CHOCOLATE.

Amber Salpone não queria sentir-se atraída pelo amigo Greg Walterson, mas não consegue evitar. E, de cada vez que a atracção se concretiza em algo mais, a aventura secreta fica mais perto de se tornar numa relação séria, o que, sendo ele um mulherengo e tendo ela fobia ao compromisso, constitui um grande problema.

Enquanto Amber luta para aceitar o que passou a sentir por Greg, apercebe-se também de que ela e Jen, a sua melhor amiga, estão cada vez mais afastadas. Pouco a pouco, à medida que as duras verdades das vidas de todos vão sendo reveladas, Amber tem de enfrentar o facto de o chocolate não curar tudo e, por vezes, fugir não é opção…

A minha opinião:

Priviligiando o papel da amizade em todos os livros que escreve, Dorothy Koomson brinda os seus leitores com um livro divertido e de muito agradável leitura.

Amber é directora executiva do Festival de Cinema de Leeds e partilha uma enorme amizade entre Jen e Greg.

Jen é uma amiga da faculdade. Contam tudo uma à outra e partilham momentos inesquecíveis... até Jen passar a morar com o seu namorado de há três anos Max e Amber começar a namorar Greg.

Insegura em relação ao relacionamentos com homens, talvez pelo ambiente familiar que vivenciou durante a infância, Amber faz Greg prometer falar apenas da relação de ambos quando ultrapassarem a barreira dos seis meses. Até lá, Max e Jen não podem saber de nada. Amigos há três anos, precisamente quando Jen conhece Max, Amber e Greg sempre se deram bem. Greg, um inveterado Casa Nova, acaba por se apaixonar pela amiga que esteve presente para o livrar de diversas enrascadas com mulheres.

Mas enquanto este amor começa a ganhar força a amizade de Jen e Amber começa a deteriorar-se.

Regado com grandes doses de bom amor, e sempre com um sabor a chocolate a acompanhar, este livro deliciou-me durante os poucos dias em que o li. Apesar de não ser grande amante de chocolate. No entanto, divido a minha paixão por dois: Malteseres (os favoritos de Amber) e Bounty (os preferidos de um realizador de cinema que Amber encontra num supermercado).

Excertos:


“A verdadeira força interior reside em ser capaz de comer uma tablete de chocolate inteira sem sentir o peso da culpa.”

“O amor? Não passa de chocolate sem as calorias.”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um erro inocente - Dorothy Koomson [Opinião]


Título: Um erro inocente
Autor: Dorothy Koomson
Tradução: Irene Ramalho
N.º de Págs.: 448
Capa: mole
PVP: 16,50 €

Sinopse:
O primeiro amor pode matar...
Durante a adolescência, Poppy Carlisle e Serena Gorringe foram as únicas testemunhas de um trágico acontecimento. Entre aceso debate público, as duas glamorosas adolescentes viram-se a braços com os tribunais e foram apelidadas pela imprensa de "As Meninas do Gelado". Anos mais tarde, tendo seguido percursos de vida muito diferentes, Poppy está decidida a trazer ao de cima a verdade sobre o que realmente sucedeu, enquanto Serena, esposa e mãe de dois filhos, não pretende que ninguém do presente desvende o seu passado. Mas é impossível enterrar alguns segredos - e se o seu for revelado, a vida de ambas voltará a transformar-se num inferno... Emocionante e enternecedora, esta história fará com que nos perguntemos se alguma vez poderemos conhecer verdadeiramente aqueles que amamos.
A minha opinião:
Este foi, sem qualquer dúvida, o melhor livro que li de Dorothy Koomson. Com uma estória cativante desde o início, “Um erro inocente” conta como duas jovens de 15 anos foram ludibriadas por um homem sem escrúpulos, pelo qual se apaixonaram e se entregaram avassaladoramente. Por detrás de um disfarce de professor de história bem comportado, Marcus leva uma vida de pedófilo sem que ninguém se aperceba. Consegue atrair a sua aluna Serena para aulas extracurriculares e daí até esta se apaixonar por ele ao ponto de se entregar totalmente, perdendo a virgindade com ele e sofrendo maus tratos físicos, foi um passo.
Pelo meio surge ainda Poppy uma outra jovem de 15 anos que Marcus encontra num parque a comer gelado. Desde logo fica fascinado e tal como acontece com Serena, também esta jovem insegura cai nos braços de Marcus que, inventando desculpas atrás de desculpas acaba por andar com as duas ao mesmo tempo.
O problema é quando Marcus aparece esfaqueado e as jovens são acusadas de assassínio. Uma delas é condenada, mas jura que está inocente. A outra é ilibada e jura também que está inocente.
É a vida destas duas jovens, passado praticamente 30 anos que vivemos neste “um erro inocente”. O que este tempo as transformou, como modificou as suas vidas e como a tentativa de uma delas de provar que, apesar de ter sido presa, é inocente, vai causar no seu futuro.
Este livro fala sobretudo de relações. Na relação de Marcus com as duas jovens, na relação de Serena com o seu marido e os dois filhos, na de Poppy com os pais, na das irmãs de Serena que vivem relações conturbadas.
Um livro a não perder apesar do final previsível.
Excerto:
“É tudo tão frágil quando se é como eu. Quase nada é permanente. Vivo à beira do precipício do meu passado, em risco constante de cair, de que descubram aquilo de que fui acusada, o rótulo que o público me atribuiu, e de que voltem a querer julgar-me pelo mesmo crime.”

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O Amor está no Ar - Dorothy Koomson [Opinião]

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Título: O Amor está no Ar
Autora: Dorothy Koomson
N.º de Págs.: 336
Capa: mole
PVP: 16,50 €

Sinopse
Depois de sair de Londres para seguir o seu desejo de mudar de vida, Ceri D'Altroy jura abandonar definitivamente as suas manias de casamenteira. Isto porque parece que a sua simples presença acaba por incentivar as pessoas que encontra pelo caminho a mudar de vida.
No seu novo emprego, conhece Ed que decidiu declarar o seu amor por uma mulher que o enlouquece; Mel e Claudine, dois amigos de longa data que resolvem iniciar um romance ilícito; e Gwen, a chefe de departamento que é uma fumadora compulsiva e esconde um segredo profundo e sombrio que só quer partilhar com a sua nova funcionária.
Quem entra em contacto com Ceri, nunca mais volta a ser o mesmo. Será ela o Cupido dos tempos modernos?

A minha opinião:
Sem que se aperceba Ceri faz mudar tudo à sua volta. Quando decide mudar de frenética Londres para a pacata Leeds nem imagina que vai transformar tudo à sua volta, ou melhor, as pessoas que com ela convivem. As pessoas começam a descobrir e a compreender o amor, a gostar mais delas próprias ou a abarcar novos projectos de vida. Tudo isto com a ajuda da jovem professora da psicologia Ceri. Após o fim do seu casamento Mel descobre uma forma de diálogo com a sua ex-mulher. Claudine, que teve uma noite de amor com Mel, decide continuar com o seu companheiro Kevin, Ed encontra o amor ao lado de uma mulher que pensa inalcançável e muda completamente a sua vida. Mas será que ela própria vai descobrir o amor? Será que o seu coração vai ter uma oportunidade de saber o que é amar? Dorothy Koomson aborda uma temática diferente do que o que li num seu livro anterior, A filha da minha melhor amiga, e das sinopses que li dos restantes livros da autora, que é a temática do amor entre dois adultos. Um livro diferente mas que vai agradar, como me agradou a mim, os seguidores da autora inglesa, que começou precisamente na escrita com este O Amor está no Ar, em 2001.

Excertos:
“Não tinha, de modo nenhum, começado de novo. Tinha-me envolvido tanto na vida dos outros que nem me lembrava de que tinha vida própria. Aliás, será que tinha? … Tinha-me perdido na vida dos outros.”

“Dá-me a ideia de que vides a vida dos outros com o volume no máximo, mas a tua própria vida é bastante estéril.”

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A Filha da Minha Melhor Amiga - Dorothy Koomson [Opinião]

A forte relação de amizade entre Kamryn Matika e Adele Brannon, companheiras desde os tempos de faculdade, é destruída num instante de traição que marcará as suas vidas para sempre. Anos depois desse incidente, Kamryn é uma mulher com uma carreira de sucesso, que vive sem ligações pessoais complexas, protegendo-se de todas as desilusões. Mas eis que, no dia do seu aniversário, Adele a contacta...
A amiga de Kamryn está a morrer e implora-lhe que adopte a sua filha, Tegan, fruto da sua ilícita relação de uma noite com Nate. Terá ela outra escolha? Será o perdão possível? O que estará Kamryn disposta a fazer pela amiga que lhe partiu o coração? Uma viagem dolorosa e comovente de auto-conhecimento, uma leitura de cortar a respiração. Mais de 330 000 exemplares vendidos. "Best-seller" no Reino Unido.
A minha opinião
Um livro bastante impolgante, que me prendeu desde a primeira página. A relação comovente entre Ryn e Tega, filha da traição da sua melhor amiga com o seu noivo, cujo casamento estava marcado já marcado, faz com que pensemos que o perdão é sempre possível. Apesar de não ter tido tempo de dizer à sua amiga que a tinha perdoado a traição que lhe tinha feito, Ryn sente que Adele sabe que no fundo, ao adoptar a sua filha, já foi perdoada. Para uma pessoa como Ryn que nunca desejou ter filhos, a lufada de ar fresco que Tega colocou quando veio viver com ela, fez com que mudasse a sua vida para sempre.
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