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sábado, 20 de fevereiro de 2021

As mensageiras da esperança - Jojo Moyes [Opinião]

Título: As mensageiras da esperança
Autor: Jojo Moyes
Editor: Porto Editora
N.º de Páginas: 428

Sinopse:
Alice Wright casa-se com o belo americano Bennett Van Cleve na esperança de escapar a uma vida sufocante, em Inglaterra. Mas a pequena cidade de Kentucky rapidamente se revela igualmente claustrofóbica, sobretudo vivendo Alice com o sogro autoritário. É então que é feito um apelo para a participação das mulheres da cidade numa equipa para entregar livros; um projeto da nova biblioteca itinerante de Eleanor Roosevelt. Alice adere com entusiasmo.
Alice conhece assim Margery, a líder desta equipa, uma mulher autossuficiente e de discurso inteligente que nunca pediu permissão a um homem para nada. A elas juntar-se-ão três outras mulheres singulares que ficarão conhecidas como as Packhorse Librarians of Kentucky.
A aventura destas mulheres - e dos homens que amam - torna-se um drama inesquecível de lealdade, justiça, humanidade e paixão. Estas mulheres, autênticas heroínas, recusam-se a ser intimidadas pelos homens ou pelas convenções. E embora enfrentem todos os tipos de perigos, não desistem da missão que abraçaram: levar a sabedoria, a leitura e o mundo fantástico dos livros até aos mais pobres e desfavorecidos.
Mas quando a comunidade de Baileyville se voltar contra elas, será que a determinação - e o poder da palavra escrita - será suficiente para as salvar?

A minha opinião:
Nem tenho palavras para dizer o quanto gostei deste livro.
Só o facto de ser baseado numa história real já o eleva nas minhas leituras, mas aliado a isso é o facto de estar muito bem escrito e fugir ao cliché que Jojo Moyes foi conotada como contadora de histórias de amor.
As Mensageiras da Esperança fez-me lembrar uma Jojo Moyes que mais aprecio. Uma autora que escreveu O olhar de Sophie livro que também apreciei bastante.

Alice é uma jovem inglesa que casa com um americano e ruma ao Kentucky. Imaginando que vai ter uma vida plena de amor e cosmopolita rapidamente se apercebe que estava redondamente enganada.

Até que decide, num ato de rebeldia, aceitar participar num novo projecto: a biblioteca a cavalo, que consiste em levar todo o tipo de literatura à população que vive em locais mais recônditos.

Passado nos finais da década de 30, numa altura em que os Estados Unidos vêm da Grande Depressão de 1929, vamos deparamo-nos com uma taxa de desemprego elevada, uma economia bastante debilitada, e onde as grandes empresas detêm todo o poderio das pequenas localidades,

No entanto, esta é a altura em que Franklin Roosevelt cria as políticas públicas com o intuito de incentivar a leitura com a criação de bibliotecas itinerantes que levam os seus livros ao maior número de pessoas possível, por forma a elevar o nível de instrução. Obviamente que muitas dessas pessoas vivem isoladas, em locais completamente recônditos e cujo único transporte é o cavalo. E é a cavalo que os livros chegam.
 
As Pack Horse Library, assim se chamaram as bibliotecárias, funcionariam entre 1936 e 1943 e foram ideia da primeira dama Eleanor Roosevelt. Empregaram mais de 200 pessoas e tinham cerca de 100 mil subscritores.

Por diversas razões, os requisitos para se trabalhar na biblioteca era conhecerem e morarem na região para que as pessoas se sentissem familiarizadas com elas. 


Conhecemos assim mulheres resilientes, fortes, emancipada e que sabem muito bem o que querem e, sobretudo o que não querem.

O livro torna-se uma delícia de ler e uma óptima companhia.



Adorei.




quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Um mais Um - Jojo Moyes [Opinião]

Título: Um mais um – A Fórmula da Felicidade
Autor:
Jojo Moyes
Tradução: Ana Maria Chaves e Márcia Montenegro
Págs.: 424
Capa: mole com badanas
PVP: 17,70 €

Sinopse:
Uma mãe por conta própria Jess Thomas faz o seu melhor, dia após dia. É difícil lutar sozinha. E, por vezes, assume riscos que não devia. Apenas porque tem de ser…
Uma família caótica
Tanzie, a filha de Jess, é uma criança dotada e brilhante a lidar com números, mas sem apoio nunca terá oportunidade de se revelar. Nicky, enteado de Jess, é um adolescente reservado, que não consegue sozinho fazer frente às perseguições de que é alvo na escola.
Por vezes, Jess sente que os filhos se estão a afundar…
Um desconhecido atraente
Ed Nicholls entra nas suas vidas. Ele é um homem com um passado complicado que foge desesperado de um futuro incerto. Ed sabe o que é a solidão. E quer ajudá-los…
Uma história de amor inesperada
Um mais um – A fórmula da felicidade é um romance cativante e original sobre duas pessoas que se encontram em circunstâncias difíceis.

A minha opinião: 
Quem já leu alguns livros de Jojo Moyes, sobretudo os últimos, sabe que vai encontrar personagens peculiares. Personagens que acabam por nos apaixonar de uma maneira ou de outra. 

Jess é uma lutadora. Separada de um homem que abandonou por completo a família, Jess luta contra as contas que tendem a acumular-se na caixa do correio, ao mesmo tempo que cuida da Tanzie uma menina cuja aptidão para a matemática dá nas vistas, e Nicky um adolescente reservado e com gostos fora do comum. Obviamente que estas características vão criar inimizades e os filhos de Jess acabam por ser vítimas de bullying, sobretudo Nicky. 

A luta por proporcionar uma vida melhor aos seus filhos faz com Jess parta numa aventura inóspita, por todo o Reino Unido com um motorista também ele com os seus problemas. 

A história desenrola-se praticamente nessa viagem, onde cada personagem vai desvendado um pouco de si. A acompanhar está o cão da família, um animal mal cheiroso e que se baba constantemente, e que suja o carro tão limpinho de Ed. Tudo isto vai resultar numa viagem fantástica e emotiva, que faz com que a leitura flua e que a narrativa resulte tão bem.

Adorei Jess. Uma mulher que enfrenta sozinha uma família complicada, mas cujo lema é "quem pensar positivo alcança os seus objectivos". Nem todos os fins justificam os meios, é certo, mas esta empregada de limpeza faz tudo para ver a sua família feliz. 

Tanzie é aquela miúda esquisita, com óculos fundo de garrafa, que não se veste conforme os ditames da moda, mas que atrai pela sua meiguice e inteligência para os números. Nicky, enteado de Jess, é um adolescente retraído, que procura refúgio no seu quarto e se isola do mundo. E Ed um homem bem sucedido que por um erro impensável deita tudo a perder.

Jojo Moyes explora muito bem os diversos problemas das personagens. Os problemas financeiros inerentes aos adultos, a adolescência, nem sempre fácil para quem se diferencia do "rebanho" e a vontade de alcançar os sonhos de um filho. 

Apesar das minhas leituras se centrarem mais nos policiais, há aqueles autores que não prescindo ler, como já devem ter reparado. Jojo Moyes é uma delas. A leitura leve, descontraída, mas que ao mesmo tempo nos faz soltar uma lágrima, sabe tão bem, que o desejo, quando termino um livro dela, seja o de partir novamente à aventura doutro. 

Gostei. 



quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Viver sem ti - Jojo Moyes [Opinião]

Título: Viver Sem Ti
Autor:
Jojo Moyes
Tradução: Ana Maria Chaves e Márcia Montenegro
Págs.: 408
Capa: mole com badanas
PVP: 17,70 €

Sinopse:
Louisa Clark já não é uma jovem banal a viver uma vida banal. O tempo que passou com Will Traynor transformou-a, sendo agora uma pessoa diferente que tem de enfrentar a vida sem ele. Quando um insólito acidente obriga Lou a regressar a casa dos pais, é impossível não sentir que está de volta ao ponto de partida.
Lou sabe que precisa de um empurrão que a traga de novo à vida. E é assim que acaba por ir parar ao grupo de apoio Seguir em Frente, cujos membros partilham sentimentos, alegrias, frustrações e bolos intragáveis. Serão também eles que a levarão até Sam Fielding - um paramédico que trabalha entre a vida e a morte, e o único homem que talvez seja capaz de a compreender. Mas eis que uma personagem do passado de Will surge de repente e lhe altera todos os planos, lançando-a num futuro muito diferente…. Para Lou Clark, a vida depois de Will Traynor significa reaprender a apaixonar-se, com todos os riscos que isso implica.
Em Viver Sem Ti, Jojo Moyes traz-nos duas famílias, tão reais como a nossa, cujas alegrias e tristezas nos tocarão profundamente ao longo de uma história feita de surpresas.

A minha opinião: 
Viver sem ti é a sequela do famoso livro de Jojo Moyes, que já passou para o grande ecrã, Viver depois de ti. Para os fãs do primeiro livro como eu (dei 5 estrelas no Goodreads) a continuação era há muito esperada. A curiosidade em saber o que teria acontecido a Lou depois da morte de Will levou-me a pegar no livro logo que chegou pelo correio, e as minhas expectativas não foram defraudadas. Logicamente já esperava que Viver sem ti nunca poderia igualar ao seu congénere, pelo que não fiquei muito admirada deste livro ser menos intenso. Depois de toda a infelicidade que Lou passa é normal que a sua vida desse uma reviravolta e que esta tentasse encontrar paz, tal como prometera a Will.

Depois de sabermos que Lou ficou em Paris, é estranho saber que, apesar de todas as promessas feitas a Will, a jovem não conseguiu arcar com o peso da perda e tenha regressado a Londres. É ai que vive agora e que também trabalha, embora o emprego que arranjou para si não tenha nada a ver consigo. 

Numa noite de maior fragilidade, Lou bebe uns copos a mais e cai da varanda de um prédio. A queda de cinco andares leva-a ao hospital com múltiplas fraturas e os seus pais e restante equipa médica pensam que se tratou de uma tentativa de suicídio. 

Isso tudo faz com que a jovem vá recuperar para casa dos pais e regressar à sua terra natal, Storfold, dezoito meses depois de ter partido. Este é o local onde cuidou e foi feliz com Will, e o seu regresso vai fazê-la recordar desse tempo. 

Depois de regressar novamente a Londres Lou decide "ingressar" num grupo de apoio, Seguir em Frente, cujos membros têm algo em comum com ela: a partida de entes queridos. 

Apesar de estar reticente em relação ao grupo e lhe custar falar sobre os seus sentimentos, Lou acaba por gostar dos membros e isso leva-a a conhecer pessoas novas. 

Mas é fora do grupo que acaba por conhecer uma mais especial que as outras todas e isso vai ser a história principal dentro do próprio livro. 

Muito mais que uma sequela, Viver sem Ti é uma história de esperança, de recuperar a vida depois de se ter perdido uma pessoa tão importante. Penso que a autora não teve pretensões de fazer um livro tão ou melhor que o Viver depois de ti. Quis, isso sim, mostrar que a protagonista conseguiu "sobreviver" a todas as adversidades, mesmo que tenha custado um pouco. A infelicidade fez com que as suas roupas, imagem de marca de Lou, tivessem ficado em caixotes; e que a sua vivacidade tenha também ela ficado encerrada num qualquer lugar distante. 

Durante estes últimos dias, Jojo Moyes proporcionou-me mais uma excelente leitura, tornando-se, cada vez, uma das minhas escritoras preferidas. 






segunda-feira, 17 de março de 2014

O olhar de Sophie - Jojo Moyes [Opinião]

Título: O olhar de Sophie
Autor: Jojo Moyes
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 456
Editor: Porto Editora
PVP: 16,60€

Sinopse:
Somme, 1916. Sophie vive numa vila ocupada pelo Exército alemão, tentando sobreviver às privações e brutalidade impostas pelo invasor, enquanto aguarda notícias do marido, Édouard Lefèvre, um pintor impressionista, que se encontra a lutar na Frente. Quando o comandante alemão vê o retrato de Sophie pintado por Édouard, nasce uma perigosa obsessão que leva Sophie a arriscar tudo - a família, a reputação e a vida.

Quase um século depois, o retrato de Sophie encontra-se pendurado numa parede da casa de Liv Halston, em Londres. Entretanto, Liv conhece o homem que a faz recuperar a vontade de viver, após anos de profundo luto pela morte prematura do marido. Mas não tardará que Liv sofra uma nova desilusão - o quadro que possui é agora reclamado pelos herdeiros e Paul, o homem por quem se apaixonou, está encarregado de investigar o seu paradeiro…

Até onde estará disposta Liv a ir para salvar este quadro? Será o retrato de Sophie assim tão importante que justifique perder tudo de novo?

A minha opinião:
Sophie e Liv, duas mulheres separadas pelo tempo, são as protagonistas deste novo romance de Jojo Moyes. No entanto, o principal protagonista não seriam as personagens, mas o retrato de Sophie, pintado pelo seu marido, o pintor impressionista Édouard Lefèvre, enquanto ainda eram apenas conhecidos.

Este será o mote para a junção de duas histórias, que à partida teriam pouco em comum.

Sophie é uma mulher apaixonada. Apaixonada pelo seu marido, por Paris, pela arte. Mas agora a guerra eclodiu e Sophie vê-se sem o amor da sua vida, que teve de partir para uma guerra na qual não acredita, deixando-lhe apenas um quadro de si própria, um quadro lindo que vai impressionar um comandante alemão, a tal ponto que mais parece uma fixação.

Donas de um hotel numa pequena localidade francesa, Sophie e a irmã Heléne vivem momentos de fome, estando a braços com os comentários da população por estarem tão próximas dos alemães, uma vez que são elas que os servem ao jantar.

É nessas noites que o comandante alemão, a pretexto do seu quadro presente no salão se começa a aproximar dela. E uma decisão tomada por Sophie vai mudar para sempre a sua vida, e a do seu marido...

Na actualidade, conhecemos Liv, viúva há quatro anos, que procura refazer a sua vida profissional e sentimental. Completamente dependente do seu marido, Liv terá de começar a sua vida do zero, já que as contas começam a acumular-se. Num momento de depressão conhece Paul, o homem que irá mudar a sua vida e que a fará repensar no valor que um objecto pode ter para nós.

No seu quarto, Liv tem a presença do quadro que o seu marido lhe deu como prenda de aniversário, que coincidiu num passeio a Barcelona: o quadro de Sophie. Sem saber o passado desse quadro Liv ama-o mais do que qualquer outra coisa.

Quando Paul descobre que o quadro que procura para um cliente seu, se encontra nas mãos de Liv, a mulher pela qual está interessado, a vida de ambos vai dar uma reviravolta porque aí entra o conflito entre o amor por uma mulher, e o amor pela profissão.

A procura de obras pilhadas por parte dos nazis a famílias judias, vai desencadear uma luta de valores, de fixação pela obra, de quase perder tudo para salvar aquilo que tem de mais precioso, levando Liv a perder quase tudo pelo qual o seu marido lutou. No entanto, depressa nos apercebemos que na Primeira Guerra Mundial não havia ainda o nazismo, pelo que a procura da peça podia ser meramente comercial e não sentimental...

Um livro arrebatador, que me fez apaixonar ainda mais pela arte e por um objecto único cheio de história.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Viver depois de ti - Jojo Moyes [Opinião]

Título: Viver depois de ti
Autor:
Jojo Moyes
Tradução:
Ana Maria Chaves e Márcia Montenegro
Págs.:
424
Capa:
mole

Sinopse:
Lou Clark sabe muitas coisas. Sabe quantos passos deve dar entre a paragem do autocarro e a sua casa. Sabe que trabalha na casa de chá The Buttered Bun e sabe que não está apaixonada pelo namorado, Patrick. O que ela não sabe é que vai perder o emprego e que todas as suas certezas vão ser postas em causa.
Will Traynor sabe que o acidente de motociclo lhe tirou o desejo de viver. Sabe que agora tudo lhe parece triste e inútil e sabe como pôr fim a este sofrimento. O que não sabe é que Lou vai irromper na sua vida com toda a energia e vontade de viver. E nenhum deles sabe que as suas vidas vão mudar para sempre.
Em Viver depois de ti, Jojo Moyes aborda um tema difícil e controverso com sensibilidade e realismo, obrigando-nos a refletir sobre o direito à liberdade de escolha e as suas consequências. 

A minha opinião: 
Depois de terminado o livro a frase que se coloca para mim é: "viver a vida ao máximo, porque de repente tudo pode mudar."

Lou Clark fascinou-me logo desde o primeiro momento. Uma rapariga estouvada, cuja vida não tem grandes complicações, nem ambições. Depois de ter sido despedida do café onde trabalhava, Lou vê-se sem grandes alternativas de emprego. Sem habilitações e com um currículo pobre, nada mais lhe resta a não ser cuidar de um doente tetraplégico. Com algumas reservas em relação ao seu novo trabalho, Lou apenas o aceita porque a família a pressiona. Basicamente todos vivem do seu rendimento e do do seu pai, que corre o risco também ele de ser despedido.

Julgando ter de tratar de um idoso, Lou comparece na casa de Will e fica surpreendida por este ser tão jovem. Mas a falta de sensibilidade para com a sua pessoa, e ao mesmo tempo o tratamento rude que Will lhe vota, faz com que Lou pense, por várias vezes, desistir do emprego.

No entanto, a convivência entre os dois começa a ser cada vez maior, criando-se um laço forte de amizade... que colocará em causa o seu relacionamento de sete anos com o seu namorado Patrick.

Jojo Moyes cria assim duas personagens tão bonitas que se torna difícil ao leitor desligar-se do livro, mesmo depois de lido. De bem com a vida, aventureiro, Will passa a uma pessoa completamente apática para quem a vida não faz qualquer sentido. Lou é uma pessoa superdivertida. Apesar de não ter concordado com muitas das atitudes assumidas pela família de Lou, nomeadamente em relação à irmã, gostei da generalidade dos seus membros, todos unidos para o bem estar da família. Apesar de ricos, os pais e irmã de Will são pessoas mais frias, apenas de juntando pelo bem estar de Will.

Viver depois de ti, levanta uma questão pertinente: até que ponto a vida deve ser vivida numa cadeira de rodas por uma pessoa que não consegue fazer aquilo que mais gostava antes de ter ficado naquele estado. Lou vai dando milhares de razões para se querer viver, ao mesmo tempo que Will defende que não pretende viver assim.

Um livro para ser lido com um pacote de lenços ao lado.

De todos os livros que li da autora este foi, sem dúvida, o que mais gostei.

Descubra mais sobre o livro aqui
 

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um Violino na Noite - Jojo Moyes [Opinião]

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Título: Um Violino na Noite
Autor: Jojo Moyes
N.º Págs.: 416
P.V.P.: 16,50€

Sinopse:
Isabel Delancey, uma mulher frágil e ainda jovem, alheada das vicissitudes do dia-a-dia, vivia para a música: era violinista numa orquestra sinfónica. O que a prendia à realidade era o amor que sentia por Laurent, o seu marido. Quando este morre num brutal acidente, Isabel vê-se obrigada a confrontar-se com a terrível situação financeira em que o marido deixou a família e a assumir o papel de mãe que sempre tinha sido desempenhado por uma ama.
A Casa Espanhola, uma propriedade que herda inesperadamente, sendo uma fonte inesgotável de problemas, vai ser ao mesmo tempo um desafio à sua coragem e determinação, transformando Isabel numa mulher madura. Ali, vai encontrar uma solidariedade inesperada, um rancor visceral e o amor.

A minha opinião:

A casa espanhola é a cobiça de muita gente. Não pela estrutura da casa em si, que está decrépita, mas pela belíssima paisagem que a ela está inerente. A vista sobre o lago, pertencente ao terreno da casa, faz com que muita gente sonhe em puder adquiri-la.
No entanto, a casa espanhola foi o único refúgio de uma violista e dos seus dois filhos aquando da morte do marido. Isabel herdou a casa espanhola de um tio afastado e mudou-se de Londres para uma vida mais recatada uma vez que a morte do marido deixou-a sem quaisquer rendimentos. Numa localidade estranha, os filhos de Isabel demoraram a adaptar-se, ainda revoltados com a morte do pai, mas cedo fizeram amigos. Pior foi mesmo para Isabel que se viu a braços com a reconstrução da casa que lhe estava a levar, dia-a-dia, o único dinheiro que tinha.
Matt um empreiteiro ambicioso que sonhava há anos com a casa espanhola não lhe vai fazer a vida fácil. Engana-a facilmente nas obras e no dinheiro que elas estão a custar com o único propósito de ficar com a casa e pelo meio aparece o agente imobiliário Nicholas que pretende comprar a casa e os terrenos para dali fazer um empreendimento.
Um livro sobre mudanças de vida, de ambição, traição e amor. Os ingredientes essenciais a um bom romance. Apesar de ter gostado de ler o primeiro livro da autora editado em Portugal, “A Baía do Desejo”, “Um violino na noite” cativou-me ainda mais.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A baía do desejo – Jojo Moyes [Opinião]

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Sinopse
Mike Dormer chega a Silver Bay, uma pacata vila costeira da Austrália, com um único e secreto intuito que abalará por completo a vida dos seus habitantes.
Mas Silver Bay reserva-lhe um destino diferente.
Liza McCullen e a sua filha Hannah, de dez anos, residem no familiar Hotel Silver Bay - tão excêntrico como a sua proprietária Kathleen - onde Mike se hospeda. As suas personalidades enigmáticas exercerão um fascínio inexplicável sobre o pragmático executivo londrino, que se deixará envolver irremediavelmente pelos membros da pequena comunidade de Silver Bay e pela magia que descobre no seu modo de vida. Em pouco tempo, Mike sentir-se-á dividido entre a culpa e o desejo, a responsabilidade... e a paixão inesperada. Paralelamente, a vida de Liza sofrerá uma reviravolta inevitável.
Prisioneiros de uma perigosa teia de segredos e mentiras, estarão eles preparados para enfrentar os acontecimentos que se avizinham?

A minha crítica:
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Quando Mike decide viajar para Silver Bay nem imagina como a sua vida vai mudar. A partir do momento que se enraíza naquela localidade e faz amizades com os habitantes locais, a sua forma de ver as coisas, a vida, os animais, muda radicalmente e transforma-se completamente. Viaja com o intuito de analisar o pacato local que a empresa onde trabalha, e da qual é sócio, deseja que seja transformado num local preferido de férias, com desporto náuticos e as mais diversas atracções.
Mas eis senão quando conhece a pequena Hannah, jovem que adora a vida do mar e nutre uma paixão enorme pela vida dos golfinhos e das baleias; Kathleen, proprietária do Hotel Silver Bay, e antiga celebridade local por ter capturado, aos 17 anos, o maior tubarão visto em Nova Gales do Sul; Liza, mãe de Hannah e uma mulher misteriosa que carrega consigo um segredo que a deixa desconfiada de tudo e todos.
Mike começa a apaixonar-se pelos novos amigos e esse amor passa igualmente para Liza, que resulta no final do seu noivado com Vanessa, filha do dono da empresa para a qual trabalha.
Este livro arrebatou-me logo através da sinopse, que neste caso não me deixou desiludida. Uma obra com personagens marcadamente femininas, como Kathleen, mulher solteira que, apesar de o homem da sua vida a ter pedido por três vezes em casamento continua livre; Liza que teve dois desgostos de amor, do qual resultaram duas filhas; e Hannah que vive sem uma figura paterna, marca o leitor pela forma como a história é relatada e que se transforma com a chegada de um homem forte, que vai ajudar a descortinar todo o mistério que envolve a suposta morte da segunda filha de Liza, Letty. Lindo!
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