Título: A Rapariga Inglesa (Gabriel Allon #13)
Autor: Daniel Silva
Género: Literatura / Thriller
Tradução: Vasco Teles de Menezes
N.º de páginas: 469
PVP: 17,70 €
Madeline Hart é uma estrela ascendente no partido britânico no poder: bonita, inteligente, motivada para o sucesso por uma infância pobre. Mas Madeleine tem também um segredo sombrio: é amante do primeiro-ministro, Jonathan Lancaster. Os seus raptores descobriram o romance e decidiram que Lancaster deve pagar pelos seus pecados. Receoso de um escândalo que lhe destrua a carreira, ele decide lidar com o caso em privado, sem o envolvimento da polícia britânica. Trata-se de uma decisão arriscada, não só para si próprio, como para o agente que conduzirá as buscas.
Entra em cena Gabriel Allon — assassino implacável, restaurador de arte e espião —, para quem as missões perigosas e a intriga política não são novidade. Com o relógio a contar, Gabriel tenta desesperadamente trazer Madeleine de volta a casa em segurança. A sua missão leva-o do mundo criminoso de Marselha a um vale isolado nas montanhas da Provença, depois aos bastidores do poder londrino e, finalmente, a um clímax em Moscovo, uma cidade de espiões e violência, onde há uma longa lista de homens que desejam ver Gabriel morto.
Desde as páginas de abertura até ao chocante final, em que se revelam os verdadeiros motivos por detrás do desaparecimento de Madeleine, A Rapariga Inglesa irá deixar os leitores completamente mergulhados na história.
A minha opinião:
Madeline Hart, futura jovem estrela no partido britânico, desaparece na Córsega e não deixa qualquer rasto. Linda, inteligente, e com grandes relações no partido do poder, Madeline desaparece quando estava a passar férias com os amigos. Um jantar com um desconhecido poderá estar na resolução do caso, mas quando chega uma carta ao departamento do MI5 com o ultimato: "Tem sete dias ou a rapariga morre" Seymour, só vê uma forma de a encontrar com vida: contactar o seu velho amigo de Gabriel Allon.
Numa aventura pela Córsega, Marselha, Londres e Moscovo, Gabriel conta com a preciosa ajuda de um amigo Keller, um ex-militar, agora assassino a soldo, que já entrou numa outra aventura de Allon. Isto porque além de desejarem encontrar a rapariga, o objectivo principal é tentar evitar um escândalo. É que além da carta do ultimato, Seymour mostrou um vídeo onde Madeline é obrigada a confessar o seu envolvimento sexual com o primeiro-ministro britânico.
Tudo leva a crer que o rapto não está apenas relacionado com o resgate avultado, mas com algo mais, o que leva Allon a uma investigação profunda nos meandros da política inglesa e russa.
Décimo terceiro livro da série Gabriel Allon, Daniel Silva traz-nos com A Rapariga Inglesa uma história com desfecho um tanto ou quanto previsível, mas que leva o leitor a viajar com o protagonista em mais uma aventura de espionagem. Allon prova mais uma vez que continua a ser uma escolha acertada no que toca a este género de crimes, com alguma violência à mistura, perpretada sobretudo pelo comparsa Keller, mas confesso que gostava de ter visto mais um pouco da vida pessoal de Gabriel, tanto com a sua esposa Chiara como com a restauração de obras de arte, no qual ele é exímio.
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O Anjo Caído - Daniel Silva [Opinião]
Título: O Anjo Caído
Autor: Daniel Silva
Género: Romance
Tradutor: Vasco Teles de Menezes
N.º de páginas: 400
Data de lançamento: 4 de outubro
PVP: 17,70 €
Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais recente missão, Gabriel Allon, o herói dos serviços secretos israelitas, refugiou-se por detrás dos muros do Vaticano, onde se encontra a restaurar uma das obras-primas de Caravaggio. Mas certa manhã, bem cedo, é chamado à Basílica de São Pedro por monsenhor Luigi Donati, o influente secretário privado de Sua Santidade o Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver de uma bela mulher debaixo da magnífica abóbada de Miguel Ângelo. A polícia do Vaticano suspeita de suicídio, mas Gabriel não concorda. E, segundo parece, o mesmo se passa com Donati, que receia que uma investigação pública possa vir provocar no seio da Igreja e, por isso, chama Gabriel para que ele descubra discretamente a verdade. Com uma advertência: «Regra número um no Vaticano», diz Donati. «Não faça demasiadas perguntas.»
Gabriel descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma organização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los a quem oferecer mais dinheiro. Mas não se trata apenas de ganância. Um agente misterioso planeia uma sabotagem que irá mergulhar o mundo num conflito de proporções apocalípticas…
A minha opinião:
"Peço desculpa, Signor Allon, mas a verdade é que as pessoas têm o hábito de morrer sempre que o senhor aparece no Vaticano."
Usando a mesmo fórmula que os livros anteriores (este é o 12.º da série Allon), Daniel Silva consegue novamente prender-me com esta leitura, que conta com muita espionagem e muito mistério. Quem nunca leu nenhum livro da série Allon e esteja curioso com este não desespere. Silva, ao longo da história, vai contando também um pouco da vida do seu protagonista, do que foi fazendo ao longo dos 11 livros anteriores, para que ninguém se sinta perdido. Aliás, o primeiro livro publicado da série em Portugal foi o número 3 e muito rapidamente se entra na história do restaurador de arte.
Este livro parece que vaticina o fim próximo da série Allon, que demonstra que deseja aposentar-se, namorar e viajar com Chiara e, quem sabe, terem um filho. Mas pelo que tenho visto, há pelo menos mais um livro da série, que já foi publicado nos EUA com o título The English Girl
No entanto, há sempre algo que surge, como um misterioso assassinato, que impede a Allon o descanso justo de um guerreiro. Quando uma curadora da divisão de antiguidades do Vaticano aparece morta, Gabriel é chamado mais uma vez, pelo Papa Paulo VII para tomar conta da investigação do caso por suspeitar de assassinato. As suspeitas tornam-se cada vez mais uma verdade quando Gabriel toma conhecimento que Claudia Andreatti, a curadora, estava a trabalhar num projecto há 6 meses que investigava corrupção e comércio ilícito internacional de antiguidades. "A coleção do Vaticano é uma das maiores e mais antigas do mundo. E grande parte dela não tem qualquer provenicência conhecida."
Com o decorrer da investigação Allon estabelece ligações com o Hezbollah. Mais uma vez vem à baila o conflito Israel-Palestina. É aqui se torna ainda mais interessante que culmina na visita do Papa a Jerusalém.
Sabendo que poderá sofrer um atentado e não conseguindo demovê-lo de visitar a Terra Santa, Gabriel é eleito "segurança" n.º 1 de Paulo VII e descobre que o inimigo tem planos muito fortes para o destruir...
Viajando por Roma, Jerusálem, Viena... o leitor percorre e toma conhecimento ainda mais aprofundado da história do conflito israelo-árabe, passando pelo roubo de obras de arte, até às vítimas do Holocausto.
Uma lição de história contada ao jeito de Daniel Silva com algum fundo de verdade que é desvendada no final do livro. Muito bom
Excertos:
"O monselhor escolheu para seu investigador um homem muito parecido consigo. Um anjo caído vestido de negro. Um pecador na cidade dos santos."
"As mulheres mortas são como as caixas-fortes dos bancos. Contêm quase sempre segredos desagradáveis."
Autor: Daniel Silva
Género: Romance
Tradutor: Vasco Teles de Menezes
N.º de páginas: 400
Data de lançamento: 4 de outubro
PVP: 17,70 €
Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais recente missão, Gabriel Allon, o herói dos serviços secretos israelitas, refugiou-se por detrás dos muros do Vaticano, onde se encontra a restaurar uma das obras-primas de Caravaggio. Mas certa manhã, bem cedo, é chamado à Basílica de São Pedro por monsenhor Luigi Donati, o influente secretário privado de Sua Santidade o Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver de uma bela mulher debaixo da magnífica abóbada de Miguel Ângelo. A polícia do Vaticano suspeita de suicídio, mas Gabriel não concorda. E, segundo parece, o mesmo se passa com Donati, que receia que uma investigação pública possa vir provocar no seio da Igreja e, por isso, chama Gabriel para que ele descubra discretamente a verdade. Com uma advertência: «Regra número um no Vaticano», diz Donati. «Não faça demasiadas perguntas.»
Gabriel descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma organização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los a quem oferecer mais dinheiro. Mas não se trata apenas de ganância. Um agente misterioso planeia uma sabotagem que irá mergulhar o mundo num conflito de proporções apocalípticas…
A minha opinião:
"Peço desculpa, Signor Allon, mas a verdade é que as pessoas têm o hábito de morrer sempre que o senhor aparece no Vaticano."
Usando a mesmo fórmula que os livros anteriores (este é o 12.º da série Allon), Daniel Silva consegue novamente prender-me com esta leitura, que conta com muita espionagem e muito mistério. Quem nunca leu nenhum livro da série Allon e esteja curioso com este não desespere. Silva, ao longo da história, vai contando também um pouco da vida do seu protagonista, do que foi fazendo ao longo dos 11 livros anteriores, para que ninguém se sinta perdido. Aliás, o primeiro livro publicado da série em Portugal foi o número 3 e muito rapidamente se entra na história do restaurador de arte.
Este livro parece que vaticina o fim próximo da série Allon, que demonstra que deseja aposentar-se, namorar e viajar com Chiara e, quem sabe, terem um filho. Mas pelo que tenho visto, há pelo menos mais um livro da série, que já foi publicado nos EUA com o título The English Girl
No entanto, há sempre algo que surge, como um misterioso assassinato, que impede a Allon o descanso justo de um guerreiro. Quando uma curadora da divisão de antiguidades do Vaticano aparece morta, Gabriel é chamado mais uma vez, pelo Papa Paulo VII para tomar conta da investigação do caso por suspeitar de assassinato. As suspeitas tornam-se cada vez mais uma verdade quando Gabriel toma conhecimento que Claudia Andreatti, a curadora, estava a trabalhar num projecto há 6 meses que investigava corrupção e comércio ilícito internacional de antiguidades. "A coleção do Vaticano é uma das maiores e mais antigas do mundo. E grande parte dela não tem qualquer provenicência conhecida."
Com o decorrer da investigação Allon estabelece ligações com o Hezbollah. Mais uma vez vem à baila o conflito Israel-Palestina. É aqui se torna ainda mais interessante que culmina na visita do Papa a Jerusalém.
Sabendo que poderá sofrer um atentado e não conseguindo demovê-lo de visitar a Terra Santa, Gabriel é eleito "segurança" n.º 1 de Paulo VII e descobre que o inimigo tem planos muito fortes para o destruir...
Viajando por Roma, Jerusálem, Viena... o leitor percorre e toma conhecimento ainda mais aprofundado da história do conflito israelo-árabe, passando pelo roubo de obras de arte, até às vítimas do Holocausto.
Uma lição de história contada ao jeito de Daniel Silva com algum fundo de verdade que é desvendada no final do livro. Muito bom
Excertos:
"O monselhor escolheu para seu investigador um homem muito parecido consigo. Um anjo caído vestido de negro. Um pecador na cidade dos santos."
"As mulheres mortas são como as caixas-fortes dos bancos. Contêm quase sempre segredos desagradáveis."
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O Caso Rembrandt - Daniel Silva [Opinião]

Autor: Daniel Silva
PVP: 17,76€
Editora: Bertrand Editora
Data de Lançamento: Outubro 2011
ISBN: 9789722523585
Dimensões: 15 x 23,5 cm
Nº Páginas: 448
Encadernação: Capa mole
Sinopse:
Decidido a cortar os laços com o Departamento, Gabriel Allon refugiou-se nos penhascos da Cornualha com a sua bela mulher, Chiara. Mas, uma vez mais, esse isolamento é interrompido por alguém vindo do seu complexo passado: Julian Isherwood, o sedutor e excêntrico negociante de arte londrino. Como de costume, Isherwood tem um problema. E apenas Gabriel o pode resolver. Em Glastonbury, um restaurador de arte é brutalmente assassinado e um quadro de Rembrandt, há muito desaparecido, é misteriosamente roubado. Apesar da sua relutância, Gabriel é persuadido a utilizar os seus talentos singulares para encontrar o quadro e os responsáveis pelo crime. Mas, ao seguir meticulosamente um rasto de pistas com início em Amesterdão, passagem por Buenos Aires e fim numa villa nas margens graciosas do Lago Genebra, Gabriel descobre que há segredos mortíferos associados ao quadro. E homens malévolos por trás deles. Uma vez mais, Gabriel vai ser atraído para um mundo que pensava ter deixado para sempre e deparar-se-á com um elenco extraordinário: uma deslumbrante jornalista londrina, determinada a desfazer o pior erro da carreira, um esquivo ladrão de arte, atormentado pela sua consciência, e um influente multimilionário suíço, conhecido pelas suas boas ações mas bem capaz de estar por trás de uma das maiores ameaças que o mundo enfrenta.
A minha opinião:
Mais uma vez Daniel Silva brinda-nos com um excelente romance policial tendo como protagonista Daniel Allon, o restaurador de arte que, apesar de querer afastar-se do departamento é sempre chamado para investigar o caso. Penso que aí, Daniel Silva peca pela repetição do início de cada livro seu, o que pode começar a deixar os seus leitores da saga Allon aborrecidos com a óbvio início de cada aventura.
Refugiado nos penhascos da Cornualha com a sua bela mulher e a chorar o ter perdido o filho que Chiara carregava no ventre fruto da sua última investigação, Gabriel quer tudo menos ser chamado para uma nova investigação. Mas “O retrato de uma jovem” de Rembrandt há muito dado como desaparecido é misteriosamente roubado de casa de uma crítico de arte, que é barbaramente assassinado convence o restaurador de arte a investigar o crime e a voltar a trabalhar para o departamento.
Quando a investigação se aprofunda, Allon descobre o desaparecimento do quadro esteve relacionado com os crimes da 2.ª Guerra Mundial, envolvendo uma família judia e um nazi que se apoderou dele, contas na Suíça, e o abastecimento de armamento nuclear no Irão.
Com muita acção à mistura, os amantes de policiais e do autor não ficarão desiludidos com mais este volume, como eu também não fiquei. Venha o próximo.
Excerto:
“Às vezes, a melhor maneira de encontrar um quadro é descobrir onde é que ele esteve.”
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Desertor - Daniel Silva [Opinião]

Título: O Desertor
Autor: Daniel Silva
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 448
PVP: 17, 95€
Seis meses após o dramático final de As Regras de Moscovo, Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera. De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo. Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então. E nunca mais será o mesmo. Com um enredo surpreendente e um conjunto de personagens inesquecíveis, O Desertor é o thriller mais explosivo do ano e o melhor livro de Daniel Silva até à data.
Autor: Daniel Silva
Chancela: Bertrand Editora
N.º de Páginas: 448
PVP: 17, 95€
Seis meses após o dramático final de As Regras de Moscovo, Gabriel Allon regressa à lua-de-mel com Chiara e ao restauro de uma peça setecentista do Vaticano. Mas a sua paz é efémera. De Londres chega a notícia de que Grigori Bulganov, espião e desertor russo que lhe salvou a vida em Moscovo, desapareceu sem deixar rasto. Nos dias que se seguem, Gabriel e a sua equipa travarão um duelo mortal com Ivan Kharkov, um dos homens mais perigosos do mundo. Confrontado com a possibilidade de perder a coisa mais importante da sua vida, Gabriel será posto à prova de maneiras inconcebíveis até então. E nunca mais será o mesmo. Com um enredo surpreendente e um conjunto de personagens inesquecíveis, O Desertor é o thriller mais explosivo do ano e o melhor livro de Daniel Silva até à data.
A minha opinião:
Para quem leu As Regras de Moscovo, publicado pela Bertrand no início deste ano, facilmente entra na estória de O Desertor. Quando Grigori Bulganov é dado como desaparecido, Alon não acredita que o russo tenha desertado e voltado para a sua terra natal. Com uma pequena investigação descobre que este foi raptado por Ivan Kharkov, um homem maléfico que também se cruzou com Gabriel nas Regras de Moscovo e de que tem um ódio absoluto por este lhe ter tirado a mulher e os dois filhos. E é precisamente por isso que Ivan rapta Grigori e mais tarde Chiara, mulher de Alon. Ivan quer uma troca: Chiara pelos filhos.
Contrariando a promessa de nunca voltar à Rússia, Gabriel Alon arquitecta um plano para resgatar Chiara e Grigori e não entregar os filhos a Ivan. Ao mesmo tempo decide aniquilar todos os inimigos que lhe surjam no caminho.
Mais uma vez Daniel Silva envolve-nos numa narrativa emocionante denegrindo a imagem dos russos, sobretudo os russos que ainda seguem as máximas de Estaline, um déspota que terá morto milhares de russos que não iam de encontro às suas ideologias.
Apesar de ter gostado mais do livro anterior As regras de Moscovo, este é um livro que aconselho a sua leitura, sobretudo para quem quer continuar com as aventuras de Alon na Rússia.
sábado, 20 de março de 2010
As Regras de Moscovo - Daniel Silva [Opinião]

Autor: Daniel Silva
As ligações do KGB à Al-Qaeda poderão destruir o mundo? Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 448
Editor: Bertrand Editora
Colecção: Grandes Romances
PVP: 17,96€
Sinopse:
A morte de um jornalista leva Allon à Rússia, onde descobre que, em termos das artes do ofício da espionagem, até mesmo ele tem alguma coisa a aprender. Agora, está a jogar segundo as regras de Moscovo. E na cidade existe uma nova geração de estalinistas que conspiram para reivindicar um império perdido e desafiar o domínio global de um velho inimigo: os Estados Unidos da América. Um desses homens é Ivan Kharkov, um antigo coronel do KGB que construiu um império de investimento global sobre os escombros da União Soviética. No entanto, escondido no interior desse império, está um negócio lucrativo e mortífero. Kharkov é um negociante de armas - e está prestes a entregar as armas mais sofisticadas da Rússia à al-Qaeda. A não ser que Allon consiga descobrir a hora e o local da entrega, o mundo irá assistir aos ataques terroristas mais mortais desde o 11 de Setembro - e o tempo está a passar muito depressa. Cheio de prosa rica e de reviravoltas na trama de cortar a respiração, o livro As Regras de Moscovo é simultaneamente um entretenimento superior, uma cáustica história exemplar sobre as novas ameaças que estão a aparecer no Leste - e o melhor romance de Silva até ao momento.
A minha opinião:
Sob o disfarce de ter de participar numa conferência da UNESCO em Sampetersburgo, Gabriel Alon, o protagonista de todos os romances de Daniel Silva, parte para a Rússia com o intuito de conhecer Olga Sukhova, directora editorial interina do Moskovsky Gazeta. Olga Sukhova poderá ser a chave para que se descubra o que esteve por trás dos assassinatos de dois jornalistas, seus colegas, recentemente. De facto, a jornalista russa transporta consigo um segredo que pode levar à morte de qualquer um, até mesmo do forte e experiente Gabriel Alon. As regras de Moscovo são mais resistentes do que o Alon está à espera e esta nova missão torna-se difícil de se realizar. Através de Olga, Alon acaba por conhecer uma pessoa próxima de Ivan Kharkov, que promete desvendar tudo o que sabe acerca dos seus negócios mais obscuros. Kharkov não é negociante de armas normal. O antigo comandante do KGB, além de vender armas para a maior parte dos países do Terceiro Mundo, apoiando guerrilheiros e governos totalitários, está prestes a vender armamento para o pior inimigo do mundo ocidental: a Al-Qaeda. As regras de Moscovo, apesar de ser um livro de ficção, podia muito bem ser um romance histórico, tal é a veracidade da maior parte das histórias contadas por Daniel Silva. Desde as pressões com que os jornalistas vivem diariamente até aos próprios assassinatos de alguns deles mandados pelo próprio Governo, até à venda de armamento a países mais pobres tudo isso é comprovado pelo autor no final do livro. Uma obra que recomendo a qualquer amante dos livros de Gabriel Silva, talvez uma das melhores do autor que tem uma costela bem portuguesa. Para quem gosta de acção e de temas da actualidade não pode perder esta deliciosa leitura.
Excertos:
“Na Rússia, tem de ser tudo o maior, o mais alto, o mais rápido ou o mais valioso. Nós não conseguimos viver como pessoas normais.”
“…finjo ser jornalista num país onde já não existe verdadeiro jornalismo. Porque eu quero democracia num país que nunca a conheceu…”
domingo, 30 de agosto de 2009
O Assassino Inglês - Daniel Silva [Opinião]

Autor: Daniel Silva
Editora: Bertrand Editora
P.V.P. 17,96€
Sinopse:
Espião ocasional e restaurador de arte, Gabriel Allon chega a Zurique para restaurar a obra de um Velho Mestre, a pedido de um banqueiro milionário. Em vez disso, dá por si no meio do sangue do cliente e injustamente acusado do seu homicídio. Allon vê-se inesperadamente a braços com uma voraz cadeia de acontecimentos, incluindo roubos de arte pelos nazis, um suicídio com várias décadas e um trilho sangrento de assassínios - alguns da sua autoria. O mundo da espionagem que Allon pensava ter colocado de parte vai envolvê-lo uma vez mais. E ele vai ter de lutar pela vida com o assassino que ajudou a treinar.
A minha opinião
Em O Assassino Inglês, Gabriel Allon é chamado a desvendar o misterioso assassinato de Augustus Rolfe. Nesta nova aventura, Gabriel é contactado pelo próprio Augustus, sobre o pretexto do restauro de um quadro de Rafael. No entanto, quando Allon chega a casa de Augustus em Zurique descobre que este foi morto com um tiro no olho e, ao mesmo tempo, toma conhecimento de que Rolfe lhe queria contar algo importante, e que esse mistério pode estar na causa da sua morte. Na tentativa da descoberta do porquê do assassinato de Rolfe, Gabriel descobre que o banqueiro suíço, além de coleccionador de arte, pode ter sido um aliado de Hitler e Himler. Será que a colecção de arte desaparecida de casa de Rolfe, no momento da sua morte, é tão legítima quanto isso? Será que esses quadros não seriam provenientes de diversos saques a que se viram sujeitos os judeus pelos nazis? Um livro muito interessante que revela muitas das crueldades impostas aos judeus por parte de Hitler e seus aliados.
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